segunda-feira, 1 de junho de 2015

O POR QUÊ DO FRACASSO



NÃO SEJA SERVO MAU E NEGLIGENTE
Evite o fracasso, não tenha medo de tentar quantas vezes forem possíveis. Na vida só vence quem não desiste nunca
O problema sempre será o fracasso, oportunidades surgem pra todos - O que fazer para evitar o fracasso?
Porque algumas pessoas fracassam por medo de tentar. Fracassado é aquele que nem tentou fazer alguma coisa com seus talentos, dons ou habilidades
Quem desperta seu potencial tem mais chances de vencer na vida e multiplicar seus recursos
Como desenvolver nossos talentos para vencer na vida, o sol nasce pra todos.
Deus não deixa ninguém sem talentos, recursos, dons e habilidades neste mundo
E quais são as nossas atitudes e ações que desagradam a Deus na hora de tentar vencer na vida?
Jesus contou a seguinte parábola sobre esse assunto:
"E também será como um homem que, ao sair de viagem, chamou seus servos e confiou-lhes os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um; a cada um de acordo com a sua capa­cidade. Em seguida partiu de viagem" (Mateus 25.14, 15).
O que Jesus estava querendo ensinar com essa história? O Senhor nos dá, nessa história, um exem­plo claro de um fracasso, de acordo com sua própria definição.
Dos três homens na parábo­la, dois deles foram vistos como bem-sucedidos, e o terceiro foi duramente repreendido.
O servo número um recebeu cinco talentos. A parábola disse que ele "foi imediatamente ne­gociar com eles". Se você já investiu dinheiro antes, dá para imaginar o que aconteceu.
Tal­vez ele tenha comprado verduras e frutas nas fazendas perto da cidade, montado em um ca­valo na avenida principal e ganhado seu lucro assim.
Ou talvez tenha comprado camelos, con­tratado ajudantes e viajado de cidade em cida­de vendendo vários produtos. O que importa mesmo é que ele se esforçou, arriscou e, no fi­nal, conseguiu dobrar o seu capital.
O homem com os dois talentos agiu da mes­ma maneira. Talvez ele tenha tomado seus dois talentos, comprado lona, contratado costurei­ras e montado uma fábrica de tendas para ven­der ao exército romano. Mas ele também teve um lucro de cem por cento em cima do dinhei­ro que lhe foi confiado.
terceiro servo agiu de maneira bem dife­rente. A parábola nos conta que ele pegou seu talento, fez um buraco no chão e o enterrou.
Ele tinha medo, falou Jesus; medo de que, se investisse o dinheiro em algum negócio, pode­ria vir uma recessão ou depressão econômica e ele perderia tudo.
Ou, talvez, de que se fosse viajar de cidade em cidade, comprando e ven­dendo coisas, poderia ser assaltado por ladrões que roubassem tudo; ou, ainda, medo de que alguém viesse a enganá-lo ou tapeá-lo.
Quem sabe ele tivesse receio de tomar decisões erra­das. Então, preso pelo seu medo, ele preservou o dinheiro do seu senhor, ao escondê-lo num lugar seguro.
Depois de muito tempo, o senhor voltou de viagem e chamou seus servos para prestar con­tas. "Digam-me", disse o senhor, "como é que se saíram com meu dinheiro?"
O primeiro servo respondeu rapidinho: "Mes­tre, tomei os cinco talentos que o senhor me con­fiou; negociei com eles e até me arrisquei. Aqui estão os cinco talentos e mais cinco que ganhei". Deu para ele cobrir todas as despesas do negó­cio e ainda dobrou seu capital.
O senhor se agradou e disse: "Muito bem, ser­vo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o sobre o muito. Venha e participe da alegria do teu senhor!''
O próximo servo se aproximou e relatou: "Se­nhor, tomei os seus dois talentos e comecei a trabalhar. Montei um comércio e tive que assu­mir alguns riscos, mas ganhei dinheiro. Além dos seus dois talentos iniciais, tenho mais dois". O senhor respondeu para ele da mesma forma que para o primeiro servo.
Chegou a vez do terceiro falar. "Diga-me, o que você fez com meu dinheiro enquanto estive fora?", perguntou o mestre. "Senhor, sei que és um homem duro, que ceifa onde não semeou, e recolhe onde não plantou; tive medo e achei melhor não arriscar nada. Então, eu embrulhei direitinho o seu talento e o escondi. Aqui está; não perdi nada."
Atualmente, a maioria das pessoas pode sim­patizar com o terceiro homem.
Afinal, se a você for entregue o dinheiro dos outros, tem que to­mar o maior cuidado para não perdê-lo. Não pode se arriscar. Ainda mais num mundo tão instável economicamente como é o nosso. Mas o que o senhor disse nessa ilustração?
"Servo mau e negligente! Você sabia que eu co­lho onde não plantei e junto onde não semeei? En­tão você devia ter confiado o meu dinheiro aos ban­queiros, para que, quando eu voltasse, o recebesse de volta com juros. Tirem o talento dele e entre­guem-no ao que tem dez... E lancem fora o servo inútil, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes" (Mateus 25.26-30 - NVI).
O homem foi considerado como homem mau - isto é, pecaminoso, iníquo - porque ele se re­cusou a usar o que o seu senhor lhe tinha dado; ele não trabalhou com o que tinha.
A diferença entre o terceiro homem e os ou­tros não era que ele tinha recebido somente um talento, um valor bem inferior ao que os outros receberam. A quantidade de talentos que ele ti­nha não fazia diferença para o seu senhor.
Os primeiros, mesmo com um número diferente de talentos, foram elogiados da mesma forma, por­que trabalharam com o que receberam.
O problema do homem com um só talento foi ele ter ficado com muito medo para usar o que tinha nas mãos. Ao invés de arriscar a pos­sibilidade de perder o que tinha e ser visto como um fracassado, ele enterrou o talento.
É irônico pensarmos que o que ele fez por causa do seu medo de fracassar foi exatamente o que o tornou um fracassado. A pessoa que Deus olha como um fracasso não é a pessoa que tem menos talentos ou habilidades, mas, sim, aquela que não usa o que tem.
O mais importante para Deus não é que você seja um gênio, ou super-dotado, mas que esteja pronto a ser usado por Ele, pronto a agir com o que Ele lhe tem dado, seja muito ou pouco.
Quando Jesus escolheu seus discípulos, ele não procurou homens muito habilidosos, in­telectuais ou líderes religiosos. Ele chamou ho­mens comuns, simples, que, pelo padrão mun­dano da época, provavelmente seriam vistos como fracassados.
A começar pela maneira como os chamou, Jesus mostrou que queria homens de ação, pron­tos para arriscar o que tinham. Queria pessoas prontas para arriscar suas vidas por causa do Evangelho.
Jesus não aceitava que alguém inventasse des­culpas, se quisesse deixar para segui-lo depois. Como no caso do homem que afirmou desejar segui-lo, mas primeiro queria voltar e enterrar o pai.
Jesus lhe disse: "Siga-me, e deixe os mortos enterrarem seus próprios mortos". Prestando aten­ção a esse princípio, reparei que quando Jesus chamou seus discípulos, todos deixaram imedi­atamente o que estavam fazendo para segui-lo.
A quantidade dos nossos talentos e de nossas habilidades não nos fazem ser grande ou pequeno diante de Deus, mas, sim, a nossa prontidão em segui-lo, entregando a nossa vida nas mãos dele.
O Diabo gosta de sussurrar mentiras, enfa­tizando a nossa falta de talento e de dons. Mas Deus tem dado dons a cada um de nós, como está escrito em 1 Coríntios 12.7: "A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso".
Com Deus jamais seremos homens fra­cassados. Enquanto estivermos prontos a usar o que temos, ser quem somos e aceitar o risco de andar onde Deus nos leva, nunca seremos um fracasso.
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