quarta-feira, 10 de junho de 2015

O ACENDEDOR DE LAMPIÕES





O ACENDEDOR DE LAMPIÕES

Antigamente, as ruas eram de terras, não tinha asfalto e os postes eram de madeira.

Muitas crianças gos­tavam de acompanhar o acendedor de lampiões. (Na verda­de, em 1927, os lampiões já tinham sido substituídos por lâmpadas, mas o nome do funcionário continuou, acende­dor de lampiões.)

Hoje, as modernas lâmpadas de mercúrio, ou as lâmpa­das comuns, se acendem automaticamente ao cair da tar­de e se apagam de manhã com o clarear do dia. 

Mas anti­gamente não era assim. Os automóveis funcionavam com luz a carbureto, bruxuleante, e a iluminação pública era muito deficiente. 

Os postes precisavam ser acesos, um a um, ao cair da tarde, com operação inversa todas as ma­nhãs.

A criançada acompanhava o funcionário da prefeitura. Ele, com uma vara comprida, suspendia a chave de cada poste, clareando um pedaço de rua. 

As crianças acostumadas com isso, corria para o pos­te seguinte. Mais um jorro de luz. Mais outro... mais outro.

Quando as crianças ficavam muito distante das suas casas e não tinha permissão dos pais de irem além, já não se divisava mais o acendedor de lampiões. 

A sua imagem era engolida pelas sombras, e, de repente, mais um jato de luz, e ia ficando um rastro lu­minoso por onde ele passava.

Muitos cristãos são exatamanete como um acendedor de lampiões: Vão deixando um rasto luminoso por onde passam. Mas outros nem tanto...


"Vós sois a luz do mundo: não se pode esconder uma ci­dade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus" 

(Mateus 5.14-16).



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