quinta-feira, 20 de outubro de 2022

EMOÇÕES E EXPERIÊNCIAS

 EMOÇÕES E EXPERIÊNCIAS

Aquilo que não prova que nossas emoções vêm de uma verdadeira experiência de salvação
Emoções religiosas podem ser naturais ou espirituais na sua origem. Podem existir em pessoas que não são salvas, assim como naquelas que são verdadeiramente convertidas.
Nesta mensagem, vou examinar experiências que não provam que nossas emoções sejam espirituais nem que não sejam espirituais em sua natureza. Noutras palavras, quero que examinemos experiências que nada nos dizem quanto à espiritualidade ou não de nossas emoções.

1. EXPERIÊNCIAS FORTES E VIVAS NÃO PROVAM QUE NOSSAS EMOÇÕES SEJAM ESPIRITUAIS OU NÃO

Algumas pessoas condenam todas as emoções fortes. Têm preconceito contra qualquer um com sentimentos poderosos relacionados a Deus e coisas espirituais. Instantaneamente pressupõem que tais pessoas estão iludidas.
Mas se a verdadeira religião reside em nossas emoções, como provei, segue-se que grandes porções da verdadeira religião na vida de alguém produzirá grandes emoções.
Amor é uma emoção: acaso algum cristão diria que não devemos amar a Deus e a Jesus Cristo em grande medida? Ou ainda, alguém diria que não deveríamos sentir enorme ódio e tristeza em relação ao pecado? Ou que não deveríamos ter grande gratidão a Deus por Sua misericórdia? Ou ainda, que não deveríamos desejar muito a Deus e à santidade? Porventura algum cristão poderia dizer: “Estou totalmente satisfeito com a medida do amor e gratidão que sinto para com Deus, e com o ódio e tristeza que sinto quanto ao pecado? Não haveria necessidade de orar para ter uma experiência mais profunda dessas coisas?"
Em I Ped. 1:8 fala-se de emoções fortes e intensas quando diz: "exaltais com alegria indizível e cheia de glória". De fato, as Escrituras requerem, muitas vezes, sentimentos fortes.
No primeiro e grande mandamento, as Escrituras exaurem os recursos da linguagem para expressar o grau em que deveríamos amar a Deus: "Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força" (Mar. 12:30).
As Escrituras também nos ordenam que sintamos grande alegria: "Os justos, porém, se regozijam, exultam na presença de Deus e folgam de alegria" (Sal. 68:3). Freqüentemente nos chamam a sentir grande gratidão pelas misericórdias de Deus.
Os crentes mais notáveis, cujas experiências são registradas nas Escrituras, muitas vezes expressam emoções intensas. Tomemos como exemplo o salmista. Ele menciona seu amor como sendo indizível: "Quanto amo a tua lei!" (Sal. 119:97).
Ele descreve altos graus de anseio espiritual: "Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma" (Sal. 42:1). Fala de grande dor pelos seus próprios pecados e pelos pecados dos outros: "Pois já se elevam acima de minha cabeça as minhas iniqüidades; como fardos pesados excedem as minhas forças" (Sal. 38:4). "Torrentes de água nascem dos meus olhos, porque os homens não guardam a tua lei" (Sal. 119:136).
Ele expressa fervorosa alegria e louvor espiritual: "Porque a tua graça é melhor do que a vida; os meus lábios te louvam. Assim cumpre-me bendizer-te enquanto eu viver; em teu nome levanto as mãos... à sombra das tuas asas eu canto jubiloso" (Sal. 63:3-4,7).
Isto prova que a existência de emoções religiosas em altíssimo grau não é necessariamente um sinal de fanatismo. Estamos seriamente errados se condenamos as pessoas como fanáticas somente porque suas emoções são fortes e vivas.
Por outro lado, o fato de nossas emoções serem fortes e vivas não prova que sejam verdadeiramente espirituais em sua natureza. As Escrituras nos mostram que as pessoas podem se tornar excitadas sobre religião, sem serem verdadeiramente salvas.
No Velho Testamento, por exemplo, a misericórdia de Deus para com os israelitas no êxodo moveu grandemente suas emoções, e cantaram Seus louvores, Ex. 15:1-21. Todavia, esqueceram Suas obras rapidamente. A dádiva da lei do Sinai os comoveu mais uma vez; pareciam cheios de entusiasmo santo, e bradaram: "Tudo o que o Senhor falou, faremos" (Ex.l9:8). Não obstante, logo depois estavam adorando o bezerro de ouro!
No Novo Testamento, as multidões em Jerusalém professaram grande admiração por Cristo, e louvaram-nO grandemente. "Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!" (Mar. 21:9). Contudo, quão poucos daqueles eram verdadeiros discípulos de Cristo. Logo as mesmas multidões gritariam, "Crucifica-O!... Crucifica-O!" (Mar. 15:13-14).
Todos os teólogos ortodoxos concordam que sentimentos sobre o cristianismo podem ser muito vigorosos sem nenhuma experiência autêntica da salvação.

2. O FATO DE NOSSAS EMOÇÕES PRODUZIREM GRANDES CONSEQÜÊNCIAS NO CORPO NÃO PROVA QUE SEJAM ESPIRITUAIS OU NÃO

Todas as nossas emoções afetam nosso corpo. Isso resulta da íntima união entre corpo e alma, carne e espírito. Não surpreende, então, que fortes emoções tenham grande efeito no corpo.
Entretanto, emoções fortes podem ser de origem natural ou espiritual. A presença de conseqüências corporais não prova que as experiências sejam simplesmente naturais ou verdadeiramente espirituais.
Emoções espirituais, quando poderosas e profundas, certamente podem produzir grandes efeitos físicos. O salmista diz: "Meu coração e minha carne exultam pelo Deus vivo" (Sal. 84:2).
Aqui encontramos uma clara diferença entre coração e corpo; sua experiência espiritual afetou a ambos. Diz ele, mais uma vez, "a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja" (Sal. 63:1). De novo, há uma clara diferença entre alma e corpo.
O profeta Habacuque fala de sua sensação da majestade de Deus dominando seu corpo: "Ouvi-o, e o meu íntimo se comoveu, à sua voz tremeram os meus lábios, entrou a podridão nos meus ossos, e os joelhos me vacilaram" (Hab. 3:16). Encontramos a mesma coisa no salmista: "arrepia-se-me a carne com temor de ti" (Sal. 119:120).
As Escrituras nos falam de revelações da glória de Deus que tiveram poderosos efeitos corporais naqueles que as viram. Por exemplo, Daniel: "não restou força em mim; o meu rosto mudou de cor e se desfigurou, e não retive força alguma" (Dan. 10:8).
Eis como o apóstolo João reagiu a uma visão de Cristo: "Quando o vi, caí a seus pés como morto" (Apoc. 1:17). Não adianta protestar dizendo que estas foram revelações aparentes e não espirituais, da glória de Deus. A glória exteriorizada foi um sinal da glória espiritual de Deus. Daniel e João teriam entendido isto.
A glória aparente não os dominou somente por seu esplendor físico, mas precisamente por ter sido um sinal da infinita glória espiritual de Deus. Seria presunçoso dizer que em nossos dias Deus jamais dá ao crente visões espirituais de Sua beleza e majestade que produzem efeitos físicos semelhantes.
Por outro lado, efeitos físicos não provam que as emoções que os produziram sejam espirituais. Fortes emoções que não são verdadeiramente espirituais em sua origem podem produzir grandes efeitos físicos.
Portanto, não podemos indicar o simples efeito físico como prova de que nossa experiência venha de Deus. Precisamos de outra maneira para testar a natureza das nossas emoções.

3. O FATO DE NOSSAS EMOÇÕES PRODUZIREM GRANDE CALOR E DISPOSIÇÃO PARA FALAR SOBRE O CRISTIANISMO NÃO PROVA QUE SEJAM ESPIRITUAIS OU NÃO

Muitas pessoas têm fortes preconceitos contra aqueles que falam calorosa e prontamente de coisas espirituais. Condenam-nos como sendo hipócritas vaidosos. Por outro lado, muitos supõem por ignorância que os conversadores desembaraçados devem ser verdadeiros filhos de Deus.
Dizem: "Deus abriu-lhe a boca! Costumava ser moroso ao falar, porém agora está pleno e desinibido na expressividade. Abriu seu coração, fala de suas experiências e dá glórias a Deus". Se essa abundância de fala religiosa parece calorosa e séria, convence a muitos de modo especial que deve ser um sinal de conversão.
Contudo, não é necessariamente um sinal de conversão. Aqueles que pensam assim estão confiando em suas próprias idéias e não submetendo-se às Escrituras Sagradas como seu guia.
Não há, nas Escrituras, lugar que afirme que a linguagem espiritual seja um verdadeiro sinal de conversão. Pode ser simplesmente a religião da boca, que é simbolizada nas Escrituras pelas folhas de uma árvore. Nenhuma árvore deveria estar sem folhas, no entanto estas não provam que a árvore seja boa.
A prontidão em falar sobre coisas espirituais pode vir por bom motivo, ou por motivo mau. Talvez seja porque a pessoa está com o coração pleno de emoções santas - "porque a boca fala do que está cheio o coração" (Mat. 12:34).
Por outro lado, pode ser resultado de seu coração estar cheio de emoções que não sejam santas. É da natureza de todas as emoções fortes que as pessoas tenham prontidão em falar sobre aquilo que as afetou.
Tal conversa será, de fato, tão séria quanto calorosa. Assim, as pessoas que falam livre e calorosamente sobre coisas espirituais estão, obviamente, excitadas sobre o cristianismo; mas já mostrei que o entusiasmo religioso pode existir sem haver uma experiência de salvação verdadeira.
Algumas pessoas transbordam de conversa sobre suas experiências; falam sobre elas em todos os lugares e com todos. Isso é mau sinal. Uma árvore muito cheia de folhas normalmente não dá muito fruto. Emoções falsas, se fortes, são mais rápidas para se declarar do que as verdadeiras emoções.
É da natureza da religião falsa amar sua própria ostentação, como faziam os fariseus.
Jonathan Edwards

OS MISTÉRIOS DE DEUS E AS SUAS MARAVILHAS

 AS MARAVILHAS E OS MISTÉRIOS DE DEUS

Coisas profundas são intrigantes. Selvas pro­fundas. Águas profundas. Cavernas profun­das, desfiladeiros profundos. Pensamentos profun­dos e conversas profundas.
Não há nada como a profundidade para nos tor­nar insatisfeitos com as coisas superficiais, rasas.
Uma vez que tenhamos cavado abaixo da superfí­cie, e experimentado as maravilhas e os mistérios que há na profundidade, percebemos o valor de in­vestirmos o tempo necessário e enfrentarmos todo obstáculo para alcançarmos essas profundezas.
Isso é particularmente verdadeiro no reino espi­ritual. Deus nos convida a irmos mais a fundo, e não ficarmos satisfeitos com os aspectos superficiais.
Lemos nas Escrituras que o Espírito de Deus "a todas as cousas perscruta, até mesmo as profunde­zas de Deus" (1Co 2:10).
A profundidade de sua sabedoria e de seus caminhos é definida como "insondável" e "inescrutável", de acordo com Roma­nos 11:33:
Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!
Próximo ao fim de suas tribulações, Jó refere-se aos propósitos profundos, misteriosos e inexplicá­veis do Senhor como sendo "cousas maravilhosas demais para mim, cousas que eu não conhecia" (Jó 42:3).
O profeta Daniel afirmou que Deus "revela o profundo e o escondido" e que "conhece o que está em trevas" (Dn 2:22).
Certamente nosso Senhor opera em domínios muito além da nossa capacidade de compreender, mas ele espera que nós exploremos e experimente­mos aquilo que está além do que é óbvio.
Extraído do Livro Intimidade com o Todo Poderoso de Charles R. Swindoll

O GRANDE EU SOU

 O GRANDE EU SOU

Jesus não pode ser comparado a nada, nem a ninguém! Ele é o Cristo, o Filho do Deus vivo – e por isso vale a pena segui-lO e ser cristão!
Jesus "é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis...
Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele tudo subsiste" (Colos 1.15-17).
"Pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.
Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai" (Filip 2.6-11).
No Evangelho de João encontramos uma série de testemunhos de Jesus sobre Si mesmo, por exemplo:
"Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede" (João 6.35).
"Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida" (João 8.12).
"Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem" (João 10.9).
"Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas" (João 10.11).
"Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá" (João 11.25).
"Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14.6).
"Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor" (João 15.1).
Jesus é “o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas” (João 10.11).
Quando a samaritana disse a Jesus: "Eu sei... que há de vir o Messias, chamado Cristo; quando ele vier, nos anunciará todas as coisas" (João 4.25-26), o Senhor lhe respondeu: "Eu o sou, eu que falo contigo" (vs 25-26).
Quando Pilatos perguntou: "Logo, tu és rei?", Jesus respondeu: "Tu dizes que sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz" (João 18.37).
Os discípulos ouviram todos esses testemunhos de Jesus sobre si mesmo e viram Suas obras e Seus milagres.

segunda-feira, 3 de outubro de 2022

A Raposinha da Instrumentalidade

 A Raposinha da Instrumentalidade

Vamos ler Êxodo 20:25-26 “Se me levantares um altar de pedras, não o farás de pedras lavradas; pois, se sobre ele manejares a tua ferramenta, profaná-lo-ás. Nem subirás por degrau ao meu altar, para que a tua nudez não seja ali exposta”.
Às vezes chegamos num ‘grau’ tão grande de ‘santidade’, e achamos que somos os únicos instrumentos de Deus, então nos tornamos arrogantes e indisponíveis para Deus.
Temos um claro exemplo na Bíblia da síndrome do ‘só sobrou eu’, ‘só eu sou santo’, ‘só eu faço a obra’, veja do que eu estou lhe falando, é um texto longo, mas vale a pena conferirmos isso na vida do profeta Elias, 1ª Reis 18:21 à 19:18 “Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu. Então, disse Elias ao povo: Só eu fiquei dos profetas do SENHOR, e os profetas de Baal são quatrocentos e cinqüenta homens. Dêem-se-nos, pois, dois novilhos; escolham eles para si um dos novilhos e, dividindo-o em pedaços, o ponham sobre a lenha, porém não lhe metam fogo; eu prepararei o outro novilho, e o porei sobre a lenha, e não lhe meterei fogo. Então, invocai o nome de vosso deus, e eu invocarei o nome do SENHOR; e há de ser que o deus que responder por fogo esse é que é Deus. E todo o povo respondeu e disse: É boa esta palavra. Disse Elias aos profetas de Baal: Escolhei para vós outros um dos novilhos, e preparai-o primeiro, porque sois muitos, e invocai o nome de vosso deus; e não lhe metais fogo. Tomaram o novilho que lhes fora dado, prepararam-no e invocaram o nome de Baal, desde a manhã até ao meio-dia, dizendo: Ah! Baal, responde-nos! Porém não havia uma voz que respondesse; e, manquejando, se movimentavam ao redor do altar que tinham feito. Ao meio- dia, Elias zombava deles, dizendo: Clamai em altas vozes, porque ele é deus; pode ser que esteja meditando, ou atendendo a necessidades, ou de viagem, ou a dormir e despertará. E eles clamavam em altas vozes e se retalhavam com facas e com lancetas, segundo o seu costume, até derramarem sangue. Passado o meio-dia, profetizaram eles, até que a oferta de manjares se oferecesse; porém não houve voz, nem resposta, nem atenção alguma. Então, Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele;
Elias restaurou o altar do SENHOR, que estava em ruínas. Tomou doze pedras, segundo o número das tribos dos filhos de Jacó, ao qual viera a palavra do SENHOR, dizendo: Israel será o teu nome. Com aquelas pedras edificou o altar em nome do SENHOR; depois, fez um rego em redor do altar tão grande como para semear duas medidas de sementes. Então, armou a lenha, dividiu o novilho em pedaços, pô-lo sobre a lenha e disse: Enchei de água quatro cântaros e derramai-a sobre o holocausto e sobre a lenha. Disse ainda: Fazei-o segunda vez; e o fizeram. Disse mais: Fazei-o terceira vez; e o fizeram terceira vez. De maneira que a água corria ao redor do altar; ele encheu também de água o rego. No devido tempo, para se apresentar a oferta de manjares, aproximou-se o profeta Elias e disse: Ó SENHOR, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, fique, hoje, sabido que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo e que, segundo a tua palavra, fiz todas estas coisas. Responde-me, SENHOR, responde-me, para que este povo saiba que tu, SENHOR, és Deus e que a ti fizeste retroceder o coração deles. Então, caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e a terra, e ainda lambeu a água que estava no rego. O que vendo todo o povo, caiu de rosto em terra e disse: O SENHOR é Deus! O SENHOR é Deus! Disse-lhes Elias: Lançai mão dos profetas de Baal, que nem um deles escape. Lançaram mão deles; e Elias os fez descer ao ribeiro de Quisom e ali os matou. Então, disse Elias a Acabe: Sobe, come e bebe, porque já se ouve ruído de abundante chuva. Subiu Acabe a comer e a beber; Elias, porém, subiu ao cimo do Carmelo, e, encurvado para a terra, meteu o rosto entre os joelhos, e disse ao seu moço: Sobe e olha para o lado do mar. Ele subiu, olhou e disse: Não há nada. Então, lhe disse Elias: Volta. E assim por sete vezes. À sétima vez disse: Eis que se levanta do mar uma nuvem pequena como a palma da mão do homem. Então, disse ele: Sobe e dize a Acabe: Aparelha o teu carro e desce, para que a chuva não te detenha. Dentro em pouco, os céus se enegreceram, com nuvens e vento, e caiu grande chuva. Acabe subiu ao carro e foi para Jezreel. A mão do SENHOR veio sobre Elias, o qual cingiu os lombos e correu adiante de Acabe, até à entrada de Jezreel. Acabe fez saber a Jezabel tudo quanto Elias havia feito e como matara todos os profetas à espada. Então, Jezabel mandou um mensageiro a Elias a dizer-lhe: Façam-me os deuses como lhes aprouver se amanhã a estas horas não fizer eu à tua vida como fizeste a cada um deles. Temendo, pois, Elias, levantou-se, e, para salvar sua vida, se foi, e chegou a Berseba, que pertence a Judá; e ali deixou o seu moço. Ele mesmo, porém, se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte e disse: Basta;
Toma agora, ó SENHOR, a minha alma, pois não sou melhor do que meus pais. Deitou-se e dormiu debaixo do zimbro; eis que um anjo o tocou e lhe disse: Levanta-te e come. Olhou ele e viu, junto à cabeceira, um pão cozido sobre pedras em brasa e uma botija de água. Comeu, bebeu e tornou a dormir. Voltou segunda vez o anjo do SENHOR, tocou-o e lhe disse: Levanta- te e come, porque o caminho te será sobremodo longo. Levantou-se, pois, comeu e bebeu; e, com a força daquela comida, caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus. Ali, entrou numa caverna, onde passou a noite; e eis que lhe veio a palavra do SENHOR e lhe disse: Que fazes aqui, Elias? Ele respondeu: Tenho sido zeloso pelo SENHOR, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e procuram tirar-me a vida. Disse-lhe Deus: Sai e põe-te neste monte perante o SENHOR. Eis que passava o SENHOR; e um grande e forte vento fendia os montes e despedaçava as penhas diante do SENHOR, porém o SENHOR não estava no vento; depois do vento, um terremoto, mas o SENHOR não estava no terremoto; depois do terremoto, um fogo, mas o SENHOR não estava no fogo; e, depois do fogo, um cicio tranqüilo e suave. Ouvindo-o Elias, envolveu o rosto no seu manto e, saindo, pôs-se à entrada da caverna. Eis que lhe veio uma voz e lhe disse: Que fazes aqui, Elias? Ele respondeu: Tenho sido em extremo zeloso pelo SENHOR, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e procuram tirar-me a vida. Disse-lhe o SENHOR: Vai, volta ao teu caminho para o deserto de Damasco e, em chegando lá, unge a Hazael rei sobre a Síria. A Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei sobre Israel e também Eliseu, filho de Safate, de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar. Quem escapar à espada de Hazael, Jeú o matará; quem escapar à espada de Jeú, Eliseu o matará.Também conservei em Israel sete mil, todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda boca que o não beijou”.
Veja aqui que em três ocasiões distintas Elias sucumbe de pena de si mesmo, depressivo com a síndrome do ‘só sobrou eu’.
Meus queridos, muitos líderes, ministros, homens e mulheres têm caído nessa falácia de acharem que só eles tem o poder de tal coisa, o dom disso, a virtude daquilo e que sem eles a obra não será feita, é puro engano do diabo nessas mentes.
Dinheiro nenhum, nem ninguém, nada podem comprar a glória de Deus. Em muitos lugares a fama tem substituído o conteúdo, o talento tem substituído a piedade e o estrelismo humano tem substituído o caráter.
Quem olha só para as aparências se engana redondamente no Reino de Deus, Samuel mandado por Deus viu Eliabe, moço bonito e disse é esse o homem!
E estava absolutamente enganado, porque o homem vê o exterior e Deus vê o interior e o oculto.
Não desprezes o dia das pequenas coisas, Zacarias 4:10 “Pois quem despreza o dia dos humildes começos, esse alegrar- se-á vendo o prumo na mão de Zorobabel. Aqueles sete olhos são os olhos do SENHOR, que percorrem toda a terra”. Não devemos desprezar a ninguém, pois o nosso desprezado pode ser o nosso substituto no futuro.
Somos apenas servos inúteis e devemos continuar sempre assim, embora cresçamos ministerialmente, financeiramente ou profissionalmente.
Às vezes pensamos que somos prioritários, insubstituíveis, irremovíveis, vitalícios, antes somos, descartáveis, substituíveis e removíveis, o único vitalício nesse Reino é o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.
Lutemos contra esse algoz e sutil inimigo que tenta roubar a cena todos os dias em nossas igrejas.

Conclusão

Apanhai-nos as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas; pois as nossas vinhas estão em flor.
Precisamos reconhecer que estas raposinhas estão atacando nossas vidas, ministérios, famílias e igrejas, precisamos discernir sempre os locais onde estão se dando esses ataques e precisamos em uma grande força tarefa nos unir em oração e espírito de equipe, para vencermos esses inimigos e destruirmos suas obras no nosso meio.
As sete raposas: instantâneidade, superficialidade, complexidade, superioridade, sensualidade, vulgaridade e instrumentalidade, são vencidas pelo sangue do Cordeiro e Pela Palavra do Testemunho.
Apocalipse 12:11 “Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida”. E ainda em Apocalipse 22:14 “Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas”.
PAULO BUENO

VULGARIDADE

 VULGARIDADE

A Raposinha da Vulgaridade
Existe um vento avassalador de vulgaridade no seio da igreja em nossos dias, a igreja em muitos lugares tem perdido sua condição e autoridade de sal e luz, tem perdido a sua voz profética.
Pecado, arrependimento, pureza e santificação, cruz, sangue e abnegação, não são mais assuntos cotidianos em muitos púlpitos.
Que preferem ou louros da fama e as vicissitudes da moda.
Precisamos entender algumas coisas que são profundamente espirituais: santidade e coerência são irmãs e unção e bom senso também.
Muitos querem santidade, mas não tem coerência, assim como muitos querem unção, mas sem bom senso.
Existem muitas pessoas por aí buscando alegria somente, alegria nem sempre é sinônimo de poder.
Os discípulos em Lucas 24:52 já estavam alegres, mas ainda eles não tinham o poder do Espírito Santo.
Perdemos a noção da Santidade e da Glória de Deus.
Quero ler com você um texto agora em Êxodo 39:4, 24-26 “Tinha duas ombreiras que se ajuntavam às suas duas extremidades, e assim se uniam... Em toda a orla da sobrepeliz, fizeram romãs de estofo azul, carmesim e linho retorcido. Fizeram campainhas de ouro puro e as colocaram no meio das romãs em toda a orla da sobrepeliz; uma campainha e uma romã, outra campainha e outra romã, em toda a orla da sobrepeliz, para se usar ao ministrar, segundo o SENHOR ordenara a Moisés”.
Aqui nesse texto podemos entender em primeiro lugar que, as vestes do sacerdote, versículo quatro, possuía duas ombreiras, uma era símbolo da santidade, outra símbolo da coerência, nos versículos vinte e quatro até o vinte e seis, vemos que as vestes do sacerdote possuíam nas abas da sobrepeliz franjas, na ponta dessas franjas uma campanhia e uma romã, uma campanhia e uma romã, e assim sucessivamente, fechando o circulo completo.
A campanhia é símbolo do dom do Espírito santo e o a romã do fruto do Espírito Santo, essas duas coisas tem que andar juntas em nossas vidas, se tivermos e manifestarmos somente dons então somos como o címbalo que retine,1 Coríntios 13:1 “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine”.
Barulho sem estética é mera vulgaridade, por isso esse mal tem assolado muitas igrejas e destruído muito ministério por aí. Deus não aceita fazermos somente barulho em sua presença, ele mesmo diz, Isaías 1:13 “Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniqüidade associada ao ajuntamento solene”.
Ele quer um culto racional e coerente de nossa parte, Romanos 12:1 “*Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional *”.
Eu devo buscar o dom mas também o fruto, para que haja um barulho santo e harmônico quando eu estiver ministrando na presença de Deus.
PAULO BUENO

SENSUALIDADE

 SENSUALIDADE

A Raposinha da Sensualidade
Oséias 4:11 “A sensualidade, o vinho e o mosto tiram o entendimento”.
Efésios 5:18 “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito”.
Existem muitos que estão sem ‘entendimento’, porque estão envolvidos, embriagados e entorpecidos por ênfases, modismos, tendências e pelo espírito deste tempo.
Muitos têm desprezado a simplicidade e a pureza que são devidas a Cristo e tem caído no abismo negro da sensualidade, essa raposa terrível tem destruído silenciosamente ministros de Deus, igrejas, famílias, relacionamentos, vidas e comunidades inteiras.
Somos chamados a desafiar as pessoas com todo o desígnio de Deus, a Palavra de Deus é sempre a mesma. Ela não muda. O padrão de Deus é sempre o mesmo ele não muda.
‘Paulo começa o capítulo cinco de Efésios falando aos efésios que eles precisavam ser imitadores de Deus, isto é, imitar e seguir o seu exemplo, como crianças ou filhos que imitam a seu pai. Ele diz ao mesmo tempo em que eles necessitam praticar a vida em amor, adotando o exemplo de Cristo.
Lendo o resto dos versículos até o versículo dezoito, notamos que Paulo está ponderando sobre como devemos e não devemos viver e nos comportar. Ele menciona e combate à imoralidade, a impureza, a ganância, a conduta infame, as palavras e anedotas sujas, as brincadeiras podres e piadas grossas que não são convenientes. No verso oito, Paulo diz que devemos caminhar como filhos da luz.
Ora o fruto ou conseqüência da luz, ou melhor, o resultado da vida na luz pode ser visto, conforme Paulo diz: “em toda forma de bondade, retidão e sinceridade”. O nosso andar e relacionar com Cristo resulta em tudo o que é sadio, bom, puro e verdadeiro. Isto é totalmente oposto à vida que o apóstolo acabou mencionando.
Até mesmo, no versículo onze ele descreve que eles não necessitavam abraçar ou tomar parte nenhuma ou ser cúmplices de ações infrutuosas ou empreendimentos das trevas. Ele diz no versículo quinze, assim*: "Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim, como sábios". *
Em vista do que Paulo nos tem instruído nos versículos anteriores, ele diz: "Portanto, olhem cuidadosamente como devem andar". Devemos tomar cuidado com o nosso viver, devemos ter um devido discernimento e um acurado senso de responsabilidade, vivendo intencional, digna, precisa e corretamente, aproveitando ao máximo todas as oportunidades (verso 16). recordando tudo o que o apóstolo tem discorrido nestes dezessete versículos, agora ele diz: “*E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito”. *(Ef 5.18).
Em primeiro lugar, temos que perceber que, o que temos aqui são duas ordens, a segunda ordem é um dos princípios chave para o viver cristão vitorioso. Pelo contexto em vista, podemos ver este versículo está relacionado com o reto viver, com o caráter do cristão.
Em segundo lugar, há aqui no verso dezoito, um contraste apresentado pelo apóstolo, por um lado, não devemos ficar bêbados com o vinho, que conduz a deboche ou dissolução, e, por outro lado, devemos ser cheios do Espírito Santo. “Ë não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução”. Paulo fala para não ficarem ou se tornarem bêbados com vinho. É um exemplo concreto da falta de bom senso a que se refere o versículo dezessete.
Naquela época, durante certas festas, em honra a um deus pagão (o deus Dionísio ou Baco), homens e mulheres consideravam como um ato aceitável de adoração, embriagar-se, e com cânticos, corriam nas ruas, nos campos e nos vinhedos. No culto pagão a Dionísio, a embriaguez era considerada um meio para se obter a inspiração. Não é de se admirar que Paulo diz: “E não vos embriagueis com vinho no qual há dissolução”.
Isto é, no processo de se tornar bêbado há deboche e dissipação ou ruína; é o tipo de dissolução, inclusive que não tolera restrições, que contesta todos os esforços para reformá-la, e que se afunda mais e mais na desesperança e na ruína.
Temos um exemplo dessa devassidão em Lucas 15, onde fala do filho pródigo que pediu ao pai parte da propriedade, vendeu-a, saiu para uma terra distante, e a Bíblia diz: “e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente”*. *(Lc 15.13).
Alguém embriagado é alguém que é abandonado à sensualidade e dissolução; ele se torna influenciado, governado ou controlado pela bebida, e como resultado, age de maneira vergonhosa, veja o que diz Provérbios 28:7, “O que guarda a lei é filho prudente, mas o companheiro de libertinos envergonha a seu pai”. As pessoas que estão bêbadas, então, entregam-se a ações desenfreadas, dissolutas e descontroladas. (Álcool é um depressivo, e não um estimulante.)
Mas a ênfase do texto em Efésios 5:18 está na prescrição positiva e no contraste: “mas enchei-vos do Espírito”. Não se fala aqui de um tipo de embriaguez espiritual em que perdemos o controle de nós mesmos. Inclusive, um fruto do Espírito é domínio próprio ou autocontrole’.
Gálatas 5:22-23 nos diz “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei”.
E é isso que devemos buscar o fruto do Espírito para nossas vidas e para vencermos a raposa da sensualidade que anda solta e devastando vidas.
PAULO BUENO

A RAPOSINHA DA COMPLEXIDADE

 

A RAPOSINHA DA COMPLEXIDADE

Hoje tem sido criado um ambiente de salvação tão complexo que muitos incrédulos olham para dentro da igreja e ficam desesperados e aterrorizados, porque não conseguirão preencher todos os requisitos e nuances para adquiri-la.
Por outro lado entendemos que a vida moderna trouxe complexidade para se viver, o ritmo de hoje é extremamente mais veloz.
Nas nossas igrejas atuais vemos refletida a complexidade da vida hodierna.
O aumento das grandes cidades, o desenvolvimento das igrejas em dimensão e número, a pluralidade das organizações eclesiásticas, bem como as vastas filantropias que as igrejas almejam oferecer ao povo. Tudo isso determinam novos métodos de trabalho, organizações modernas e de crescente pujança.
Num mundo como este em que vivemos, mui facilmente confundimo-nos no que respeita ao que devemos fazer e não fazer para sermos eficazes como igreja. Por outro lado devemos cuidar para não nos afastarmos da simplicidade e pureza, como diz Paulo em 2 Coríntios 11:3 “Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo”, em outras palavras não devemos sair por aí inventando métodos, temos que sim é obedecermos aquilo que já foi planejado pelo Senhor Jesus.
Muitos têm se perdido em como conduzir sua vida espiritual ou seu ministério, sem cair em extremos grotescos e paradoxos.
Imagine a complexidade e infinitude introduzidas no relacionamento com o Deus transcendente criador, em questões vitais como o milagre da conversão.
“O próprio mundo já está pragmaticamente chegando à conclusão de que não dá para matematizar tudo, mas alguns grupos evangélicos, na contramão, passam a adotar tardiamente, do campo secular, idéias que descaracterizam não apenas a revelação da Palavra de Deus, mas o próprio bom senso.
Como exemplo disso quero citar a idéia que circula em muitos meios de pastores e líderes de que a ‘Igreja não deixa de ser um negócio, como qualquer outro’, um destes é o Movimento de Crescimento de Igrejas, que coloca essa proposição com as seguintes palavras: O pastor ‘ao assumir a direção de uma igreja, está sendo chamado a administrar um negócio’.
Sabemos que falta ao pastor muito preparo em vários aspectos da vida eclesiástica, quer no âmbito administrativo, quer no aspecto de aconselhamento e até na esfera expositiva da Palavra.
Mas a verdade bíblica é que a Igreja não é um negócio, nem no âmbito genérico, nem no âmbito local. Na realidade, ela funciona de forma contrária a um negócio humano.
Um negócio é motivado pelos resultados. Todas as ações concorrem para um determinado resultado esperado e se este resultado não se concretiza, abandonam-se as ações de imediato.
Por exemplo, se uma determinada linha fabricada está dando prejuízo ela é rapidamente abandonada e substituída por uma que garanta lucratividade.
Se uma loja, ou filial, não dá lucro, fecha-se a loja. Deveríamos, por analogia, fechar igrejas que não têm futuro, sob nossa perspectiva humana?”
Deus nos chamou para sermos distribuidores de sua glória e não fabricantes dela. Deus nos chamou para sermos proclamadores de seu Evangelho salvador e não fabricantes dele.
A raposa da superficialidade tem destruído muitas vidas e muitas igrejas, pastores decepcionados com seus métodos de crescimento de igreja, tem caído em ciladas e buscado no mundo padrões para seus ministérios, com isso tem levado fogo estranho e anátema para a vida da igreja.
É mais fácil para nós copiarmos algo de alguém do que fazer o que deve ser feito, ou seja, imitarmos a Cristo nos mínimos detalhes de seu caráter.
Temos que penetrar nossas raízes no juízo de que, temos um negócio sim, mas é com Deus, qual é afinal esse negócio?
Nossa tarefa ela é doméstica, ou seja é feita em família. Ela está explicitada em Mateus 28:18- 20, nosso negócio tem a ver com gente, pessoas, seres humanos.
É muito mais difícil dirigirmos uma igreja de 100 pessoas do que uma empresa de 1000 funcionários e a multiplicação aritmética também é verdadeira.
Jesus disse que teríamos de alcançarmos pessoas de todas as nações, nosso negócio tem envolvimento com ‘nações’, raças, etnias, povos, aldeias, comunidades.
Esse negócio é comprometido com a promoção de fidelidade ao dono do negócio, o Senhor Jesus, não ao nosso sistema religioso, ao nosso jeito de fazer, a nossa forma de pensar, ‘devemos fazer discípulos’, devemos cuidar de promovermos lealdade ao nosso Senhor e chefe e não as nossas idéias pessoais, sem construir nosso próprio reino, com os nossos próprios súditos.
Essa tarefa é realizada através do comunicar a Palavra de Deus, não as nossas doutrinas pessoais, nossas filosofias humanas, porque é ‘ensinando-os a guardar todas as coisas que Ele nos tem ordenado’; queridos essa tarefa não é uma produção em série, como que uma fabrica, uma linha de montagem, não!
É antes de tudo uma arte artesanal e que exige paciência e detalhamento caprichado.
Exige sacrifício de quem está lapidando e de quem está sendo lapidado. E por fim essa tarefa exige de nós espírito de aventura, pois é um grande desafio e só os que aceitam grandes desafios conseguem concluí-lo com êxito.
Muitos têm raízes pouco profundas e não sentem fascinação pelo projeto de Deus.
Deus quer despertar você para poder usá-lo (a) em seu Reino, quer aprofundar suas raízes para poder usá-lo (a), Ele não perdeu as esperanças de usar você , ele disse: ‘estarei convosco todos os dias até o final de tudo’.
Vale apena aprofundar nossas raízes na Sua Palavra e nos alimentarmos das águas sagradas que vertem dEle.
PAULO BUENO

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