SENSUALIDADE
A Raposinha da Sensualidade
Oséias 4:11 “A sensualidade, o vinho e o mosto tiram o entendimento”.
Efésios 5:18 “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito”.
Existem muitos que estão sem ‘entendimento’, porque estão envolvidos, embriagados e entorpecidos por ênfases, modismos, tendências e pelo espírito deste tempo.
Muitos têm desprezado a simplicidade e a pureza que são devidas a Cristo e tem caído no abismo negro da sensualidade, essa raposa terrível tem destruído silenciosamente ministros de Deus, igrejas, famílias, relacionamentos, vidas e comunidades inteiras.
Somos chamados a desafiar as pessoas com todo o desígnio de Deus, a Palavra de Deus é sempre a mesma. Ela não muda. O padrão de Deus é sempre o mesmo ele não muda.
‘Paulo começa o capítulo cinco de Efésios falando aos efésios que eles precisavam ser imitadores de Deus, isto é, imitar e seguir o seu exemplo, como crianças ou filhos que imitam a seu pai. Ele diz ao mesmo tempo em que eles necessitam praticar a vida em amor, adotando o exemplo de Cristo.
Lendo o resto dos versículos até o versículo dezoito, notamos que Paulo está ponderando sobre como devemos e não devemos viver e nos comportar. Ele menciona e combate à imoralidade, a impureza, a ganância, a conduta infame, as palavras e anedotas sujas, as brincadeiras podres e piadas grossas que não são convenientes. No verso oito, Paulo diz que devemos caminhar como filhos da luz.
Ora o fruto ou conseqüência da luz, ou melhor, o resultado da vida na luz pode ser visto, conforme Paulo diz: “em toda forma de bondade, retidão e sinceridade”. O nosso andar e relacionar com Cristo resulta em tudo o que é sadio, bom, puro e verdadeiro. Isto é totalmente oposto à vida que o apóstolo acabou mencionando.
Até mesmo, no versículo onze ele descreve que eles não necessitavam abraçar ou tomar parte nenhuma ou ser cúmplices de ações infrutuosas ou empreendimentos das trevas. Ele diz no versículo quinze, assim*: "Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim, como sábios". *
Em vista do que Paulo nos tem instruído nos versículos anteriores, ele diz: "Portanto, olhem cuidadosamente como devem andar". Devemos tomar cuidado com o nosso viver, devemos ter um devido discernimento e um acurado senso de responsabilidade, vivendo intencional, digna, precisa e corretamente, aproveitando ao máximo todas as oportunidades (verso 16). recordando tudo o que o apóstolo tem discorrido nestes dezessete versículos, agora ele diz: “*E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito”. *(Ef 5.18).
Em primeiro lugar, temos que perceber que, o que temos aqui são duas ordens, a segunda ordem é um dos princípios chave para o viver cristão vitorioso. Pelo contexto em vista, podemos ver este versículo está relacionado com o reto viver, com o caráter do cristão.
Em segundo lugar, há aqui no verso dezoito, um contraste apresentado pelo apóstolo, por um lado, não devemos ficar bêbados com o vinho, que conduz a deboche ou dissolução, e, por outro lado, devemos ser cheios do Espírito Santo. “Ë não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução”. Paulo fala para não ficarem ou se tornarem bêbados com vinho. É um exemplo concreto da falta de bom senso a que se refere o versículo dezessete.
Naquela época, durante certas festas, em honra a um deus pagão (o deus Dionísio ou Baco), homens e mulheres consideravam como um ato aceitável de adoração, embriagar-se, e com cânticos, corriam nas ruas, nos campos e nos vinhedos. No culto pagão a Dionísio, a embriaguez era considerada um meio para se obter a inspiração. Não é de se admirar que Paulo diz: “E não vos embriagueis com vinho no qual há dissolução”.
Isto é, no processo de se tornar bêbado há deboche e dissipação ou ruína; é o tipo de dissolução, inclusive que não tolera restrições, que contesta todos os esforços para reformá-la, e que se afunda mais e mais na desesperança e na ruína.
Temos um exemplo dessa devassidão em Lucas 15, onde fala do filho pródigo que pediu ao pai parte da propriedade, vendeu-a, saiu para uma terra distante, e a Bíblia diz: “e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente”*. *(Lc 15.13).
Alguém embriagado é alguém que é abandonado à sensualidade e dissolução; ele se torna influenciado, governado ou controlado pela bebida, e como resultado, age de maneira vergonhosa, veja o que diz Provérbios 28:7, “O que guarda a lei é filho prudente, mas o companheiro de libertinos envergonha a seu pai”. As pessoas que estão bêbadas, então, entregam-se a ações desenfreadas, dissolutas e descontroladas. (Álcool é um depressivo, e não um estimulante.)
Mas a ênfase do texto em Efésios 5:18 está na prescrição positiva e no contraste: “mas enchei-vos do Espírito”. Não se fala aqui de um tipo de embriaguez espiritual em que perdemos o controle de nós mesmos. Inclusive, um fruto do Espírito é domínio próprio ou autocontrole’.
Gálatas 5:22-23 nos diz “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei”.
E é isso que devemos buscar o fruto do Espírito para nossas vidas e para vencermos a raposa da sensualidade que anda solta e devastando vidas.
PAULO BUENO
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