quarta-feira, 23 de setembro de 2020

A FÉ PRÁTICA

 

A Fé Prática

 

Texto base: Tiago 1:19-27;2:14-25

 

Vivemos num tempo em que há uma grande distância entre o dizer e o fazer,pregar e praticar,falar e dar exemplo.Que Deus nos ajude a viver na prática de sua palavra.

 

Fé prática na vida pessoal

 

1.Prontos para ouvir(v.19b)

A bíblia da mais valor a quem sabe ouvir do que a quem sabe falar.Ela manda o filho ouvir a instrução do pai (Pv 1:8),ouvir as palavras do sábio (Pv 22:17) e diz que ´melhor a repreensão dos sábios do que a canção dos tolos (Ec 7:5).

É importante também saber ouvir a palavra de Deus (Jô 8:47).Ouvir não é escutar, mas ouvir tem relação com atenção, obediência e prática.Quem assim o faz é considerado prudente (Mt 7:24) e sábio (Pv 8:33).

 

2.Tardios para falar (v.19c)

O ditado popular afirma:”Quem muito fala,muito erra”.E a bíblia assevera solenemente:’...o homem de entendimento cala-se.” (Pv 17:28).E mais:”Até o tolo,quando se cala será reputado por sábio” (Pv 17:28)

 

3.Tardio em irar-se (v.19c)

A ira traz muitos males e perdas.A bíblia, no seu realismo sábio,ensina:”Irai-vos e não pequeis,não se ponha o sol sobre a vossa ira.” (Ef 4:26).Jesus, no templo, virou mesas e expulsou cambistas, mas não pecou.Moisés,ao ver a idolatria do povo com o bezerro de ouro, quebrou as tábuas da lei e puniu os idólatras, mas não pecou.

 

4.Rejeitando toda imundícia (v.21)

Aqui imundícia é sinônimo de pecado,iniqüidade, pensamentos maus, mentiras, adultérios etc.Devemos evitar  as portas por onde essa imundícia entra na nossa vida, como TV, más companhias e leituras não construtivas, e atentar para o que diz Sl 101:3.

 

5.Recebendo a palavra com mansidão (v.21)

É comum ouvirmos falar de tristeza, ira ou mesmo mudança de igreja por causa de uma palavra dita ou pregada que não agradou.Devemos receber a palavra com mansidão, ainda que seja uma exortação que não queríamos ouvir.

 

6.Atentando para a lei perfeita da liberdade (v. 25)

Paulo nos exorta a não usarmos a liberdade em Cristo para dar ocasião à carne (Gl 5:13).É assim que devemos cumprir a vontade de Deus, com liberdade para fazer o que lhe agrada, e não o que agrada a homens ou a nos mesmos.

 

7. Sendo fazedor da obra de Deus (v.25)

É a prática da palavra como testemunho, seja no lar, no trato com os pais,irmãos ou vizinhos, seja na igreja no trato com os irmãos- é indispensável lembrar que Deus sonda os corações.Portanto, “cara de santo” e atitudes hipócritas não movem o coração de Deus. Sendo assim, é bom que guardemos o nosso pé ao entrarmos na casa do Senhor (Ec 5:1).

 

Fé prática na vida social

 

A prática da Palavra na vida pessoal certamente modificará a vida social.Mas Tiago ressalta alguns pontos, como fé e obras e religião pura.

 

1.Fé e obras

A fé sem obras pode salvar? Tiago faz uma pergunta incisiva (2:14).Após exemplificar o caso de um irmão ou irmã necessitados e despedidos sem ter suas necessidades satisfeitas, Tiago afirma categoricamente que a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma.”Ele desafia alguém a mostrar a fé sem obras e garante que pode mostrar a fé pelas obras. Após citar o exemplo de Abraão, Tiago ensina que a fé coopera com as obras e que pelas obras temos nossa fé aperfeiçoada,moldada pelo Senhor”.

 

2.Religião pura    

Dentre outros pontos, o autor diz que a religião pura é visitar órfãos e viúvas, que representam, também, todos os necessitados, os famintos, os carentes físicos e emocionais. A igreja que quer praticar a religião pura precisa cuidar do corpo tanto quanto da alma e do espírito.Jesus pregou a maior mensagem, mas multiplicou o pão duas vezes, alimentando os famintos.Além disso,a ordem que ele deu aos discípulos foi “...dai-lhe vos de comer.” (Mt 14:16).

 

Conclusão

A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO

 

A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO

 A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO

Esta parábola se inicia em Lucas 10:25 - "E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o, e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
Está parábola ensinada por JESUS, a um doutor da lei, tem muitos ensinamentos para o nosso tempo e podemos aplica-la em nossa vida com CRISTO.
Primeiro, o doutor da lei é um homem que entendia em detalhes da religião judaica, estudou o antigo testamento, as leis, os Salmos e os profetas, e também as tradições judaicas; portanto estava perguntando a JESUS como ele herdaria a vida eterna.
Não que seja uma pergunta hostil, mas ele estava mesmo querendo saber.
JESUS pergunta : Que esta escrito na lei? Como lês?
O doutor da lei responde: Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e ao teu próximo como a ti mesmo.
JESUS lhe disse: Respondeste bem; faze isso e viverás.
E uma resposta simples e muito difícil de ser aplicada para as nossas vidas. Amar ao teu próximo? Como assim?
Então JESUS começa a contar a parábola. Ler lucas 10.25.
O homem que foi espancado, roubado, machucado, ferido e quase morto, esse homem podemos comparar como Eu e Você, que fomos uma dia, Como assim?
Quando nós andamos e somos influenciados, afetados pelas coisas ruíns deste mundo através da luxuria, do prazer desenfreado, vaidade, orgulho, corrupção, fornicação, mentira, adultério, roubos, idolatria e muitas outras coisas, nós estamos mortos espiritualmente!!!!
O pecado nos leva a morte espiritual, e a destruição do nosso corpo, e também ficar longe de DEUS eternamente.
"Estando vós mortos em ofensas e pecados, em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência; Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. Efésios 2:1-3
"Porque o salário do pecado é a morte." Romanos 6:23
"Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos."
2 Coríntios 4:4
Bom, continuando com a parábola, JESUS ressalta que um sacerdote e um levita passaram a largo do homem quase morto, e não prestaram nenhuma ajuda.
Sabemos que os sacerdotes e levitas conforme a Lei, não podiam tocar em corpos mortos para não se contaminarem, estava na lei, eles agiram certos, pois pensaram que o homem estava morto.
Mas como JESUS falou, o homem estava quase morto.
Sabemos que JESUS e o sumo sacerdote; ( Chamado por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.) Hebreus 5:10.
"E JESUS nunca deixou de operar seus milagres e maravilhas por motivo algum, mesmo que seria um leproso, um cego, um mendigo, um capitão um amigo, uma mulher, uma criança e nem mesmo no sábado que para os judeus era proibido trabalhar."
Podemos ver que, JESUS quebrou todas as barreiras de preconceitos e tradições humanista, de orgulho, amor, compaixão, misericórdia e deu a sua vida por mim e para você.
Vemos também que JESUS sempre cumpriu com a Lei, e sempre acrescentou um ponto a mais, no sentido de ter mais amor pelas vidas e pelas almas.
Testificamos nas passagens abaixo.
"Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei". Hb 7.12
"Porque ele assim testifica: Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque. Hb 7.17."
Agora vem o samaritano, que JESUS coloca na parábola, os samaritanos não se davam com os judeus, e foi logo um samaritano que ajudou o homem quase morto, ele limpou as feridas e o levou para um lugar confortável e pagou toda a dívida. Interessante como JESUS e mestre em nos ensinar!
O samaritano agiu como um missionário, um pastor, um homem de DEUS, um homem cheio de compaixão de amor pelas almas, sem interesse algum de retribuição enfim um homem cheio do ESPIRITO SANTO. Que vendo um desconhecido vai ajudar sem medir esforços.
Quanto de nós escutamos sempre as mesmas desculpas, não tenho tempo, sou tímido, não falo inglês ou português bem, eu tenho um cargo na igreja, sou pastor, sou presbítero, sou diácono, sou líder de departamento, sou tesoureiro, canto no louvor, sou zelador da igreja, enfim mil desculpas que encontramos para não evangelizar, para servir na igreja, para ir a igreja, falar do amor de DEUS, da salvação eterna, vida eterna, que JESUS está voltando para buscar a sua igreja, falar das boas novas e fora da igreja não se faz nada aos outros.
O que estamos esperando???
JESUS citou a parábola, não interessa se é sacerdote, levita, pastor, presbítero, diácono ou qualquer outra função, temos que amar o próximo e ter a compaixão das almas que estão quase morrendo aqui neste mundo, almas sedentas de amor, sedentas da palavra de DEUS e de SALVAÇÃO.
Temos que acabar com essa idéia, que esse trabalho é do irmão do meu lado, ou da igreja da esquina, ou do missionário no campo.
JESUS, disse: IDE.
"Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue?
E como pregarão, se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas.
Mas nem todos têm obedecido ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem creu na nossa pregação?
De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus."
Romanos 10:13-17
Espero que a palavra tenha falado ao seu coração e que venhamos a amar o nosso próximo e dividir as boas novas do Evangelho, que Deus vos abençoe.
escrito por Marcelo Bossolani
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O QUE DEUS PREPAROU PARA OS QUE O AMAM

 

O QUE DEUS PREPAROU PARA OS QUE O AMAM

 AINDA TEM MAIS DO QUE DEUS PREPAROU PARA OS QUE O AMAM

"Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam."
(1 Coríntios 2:9)
Um texto bíblico muito bonito que é utilizado por muita gente, tanto em músicas, quanto em pregações está aí nesta 1ª carta aos Coríntios 2:9
“nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.”
Geralmente, a interpretação desse versículo é direcionada ao céu, às bênçãos vindouras na eternidade.
Alguns neopentecostais adeptos da teologia da prosperidade conseguem ir mais além, afirmando com base nesse versículo que devemos “sonhar” com coisas materiais que jamais sonhamos, pois seria o que Deus preparou para aqueles que o amam.
Embora sabemos que, de fato, Deus preparou a eternidade como algo indescritivelmente maravilhoso para os eleitos, informo àqueles que utilizam este versículo bíblico para compor as suas músicas e pregações que, não é isso que o texto afirma!
Ao analisar o contexto, descobrimos alguns pontos importantes, dos quais nos levarão ao verdadeiro sentido do versículo 9.
Em primeiro lugar, o versículo imediato indica que “o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” já foi relevado!
“Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus” (vs 10).
Através do Espírito Santo, temos conhecimento de algo que outrora estava oculto e que agora fora revelado, o que refuta a ideia de ser algo referente ao céu ou algo material que virá a existência.
O que é então este conhecimento revelado?
Para chegar a resposta, devemos analisar todo o contexto da passagem para entender o que o autor do texto, o Apóstolo Paulo, quis dizer. Portanto, vamos voltar até o verso 1º e analisar até o 8º:
“Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado. E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós.
A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus.
Entretanto, expomos sabedoria entre os experimentados; não, porém, a sabedoria deste século, nem a dos poderosos desta época, que se reduzem a nada; mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, outrora oculta, a qual Deus preordenou desde a eternidade para a nossa glória; sabedoria essa que nenhum dos poderosos deste século conheceu; porque, se a tivessem conhecido, jamais teriam crucificado o Senhor da glória.” (1Co 2:1-8, negrito meu)
Lendo atentamente o contexto, notamos que Paulo está fazendo um contraste entre duas sabedorias: a humana e a de Deus.
Quando Paulo pregou o evangelho aos coríntios pessoalmente, ele sabia de um grave problema que estava acontecendo nessa igreja. Havia divisões causadas por conta do culto a personalidades (1Co 1:10-13).
Os membros da igreja em Corinto antes de se converterem eram pagãos e amavam a filosofia da época. Eles seguiam a tradição da cidade em ouvir os grandes mestres filósofos que ficavam em praça pública fazendo discursos bonitos, usando frases bem construídas e retóricas elaboradas com bastante eloquência para emocionar a população.
Em troca, eles recebiam dinheiro dos ouvintes. Os habitantes de Corinto tinham um interesse doentio em adquirir sabedoria e estavam acostumados a valorizar as pessoas pela capacidade intelectual.
Quando eles vieram para a igreja, trouxeram essa prática mundana e as pessoas estavam transferindo aos pregadores cristãos a mesma admiração que eles tinham pelos grandes filósofos da época, ou seja, um verdadeiro culto a personalidade, algo que na igreja é inadmissível e incompatível com a mensagem da Cruz.
Consciente de que a base da fé cristã não se baseia em argumentos filosóficos, Paulo não utilizou a sabedoria humana (leia-se filosofia da época, retórica com o objetivo de impressionar), mas sim o poder de Deus através do evangelho. Apesar de o Apóstolo ter sido uma pessoa culta, com três cidadanias e grande conhecedor da literatura e filosofia da época (At 17:17 e 28, 19:8, Tt 1:12 etc.), ele sabia que se usasse a sua sabedoria para persuadi-los sobre o evangelho, com certeza os coríntios se apoiariam nisso e fariam também um grande "fã-clube" paulino.
Por isso, sua mensagem aos coríntios foi exclusivamente a pregação do evangelho da Cruz.
Essa sabedoria de Deus que é Jesus Cristo só pode ser compreendida através da iluminação do Espírito Santo. Ela não pode ser percebida pelo mundo, caso contrário, não teriam crucificado a Cristo (vs 8).
Por isso, quem provoca divisões por cultuar personalidades é porque não é espiritual, mas carnal, considerado criança em Cristo (1Co 3:1-9), pois não compreendeu o mistério do evangelho da Cruz. A palavra "mistério" no N.T. grego (mysterion) traz o sentido de algo que está sendo revelado.
Deus se revela aos que d'Ele se aproximam em Cristo. O conhecimento de Deus é misterioso no sentido de que o homem natural, agindo por suas próprias faculdades, não pode recebê-lo.[1] Somente os eleitos de Deus possuem esse entendimento (Mc 4:11, Rm 11:25, Cl 1:26), quem tem o Espírito, tem este mistério revelado em seu coração!
É este o raciocínio de Paulo dentro do contexto. A sabedoria de Deus em mistério que o apóstolo está falando (vs 7) é exatamente o evangelho que estava oculto desde a eternidade e fora revelado através do Espírito Santo.
No verso 9, "o que Deus preparou para aqueles que o amam" é a obra da salvação através de Jesus Cristo, são as riquezas do evangelho. No contexto amplo sobre o assunto, encontramos em Efésios 3:8-9 outra afirmação do apóstolo Paulo sobre essa verdade: “A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo e manifestar qual seja a dispensação do mistério, desde os séculos, oculto em Deus, que criou todas as coisas”.
Após esta análise, percebemos o perigo de interpretar a Bíblia de forma alegórica, extrair algo que o texto em si não diz é um erro grave!
Não podemos ir além do que está escrito e devemos sempre condicionar a leitura da Bíblia dentro do contexto da passagem, é o texto bíblico que deve nos dar o sentido da leitura e não o contrário.
Somente assim, compreenderemos corretamente o que o autor quis dizer, podendo então aplicar a passagem bíblica para nós em sua exata significância.
Caro leitor, quando você ouvir novamente alguém cantar ou pregar que “nem olhos viram, nem ouvidos ouviram”, procure analisar se tal citação está dentro do contexto bíblico correto.
Aos compositores musicais, vale ressaltar a importância da análise teológica de suas letras.
Da mesma forma, os pregadores devem ter o mesmo cuidado.
Para estes, é altamente recomendável a pregação da Palavra de Deus de forma expositiva, pois a mesma não permite que o pregador vá além do que está escrito, protegendo o texto bíblico de alegorias isoladas, além de expor a mensagem bíblica de forma correta e literal.[2] Como Calvino afirmou certa vez: "O verdadeiro significado das Escrituras é aquele que é natural e óbvio".[3]
Pra mim esta é a palavra mais perfeita e mais maravilhosa !!! É incrivel pensar que já vimos tanto da bondade de Deus, como a criação do mundo, a natureza com tantas coisas lindas, o amor de Deus revelado por nós através de Cristo Jesus, os milagres, e tantas outras coisas.
Mas mesmo assim, esta palavra nos diz, que nem sequer tudo isso que já testemunhamos, se compara com o que Deus ainda têm para mostrar aos que o amam. Que coisa tremenda é imaginar que vamos poder provar de tudo isso que Deus tem preparado pra nós.
Obrigado Senhor, sabes minha paixão para com essa palavra, sei que o céu e a vida eterna, estão muito além da minha capacidade de pensamento, e que será muito melhor do que tudo que sou capaz de imaginar. Esta esperança de viver no céu com o Senhor é o meu maior motivo de alegria nesta vida, a alegria da salvação não tem explicação. Obrigado Deus. Eu oro em nome de Jesus. Amém.
***

DELE POR ELE E PARA ELE SÃO TODAS AS COISAS

 


DELE POR ELE E PARA ELE SÃO TODAS AS COISAS

 DELE POR ELE E PARA ELE SÃO TODAS AS COISAS

"Se você cristão depender do sucesso do seu ministério está enrolado, se depender do reconhecimento dos outros pior - Elias no auge da carreira de profeta, derrotou todos os profetas de Baal, eram muitos, foi aclamado, exaltado, todo mundo viu, todo mundo aplaudiu, ele ficou mais famoso...
Mas, no decorrer dos dias seguinte uma pessoa só, Jezabel, abafou seu ministério só com uma ameaça de morte, e ele foi pra caverna, sozinho, depressivo, sem ninguém pra bater palmas e com muito medo.
Aí sim, só ele e DEUS, quanto ele dependeu exclusivamente de Deus, com olhos voltados só pra ELE, foi renovado, justificado, mais ungido e voltou para prosseguir com seu ministério pessoal"
Nunca dependa dos seus dons, dos seus títulos religiosos, das suas habilidades para anunciar o evangelho, não fique admirado com elogios
Se a gente tirar os olhos de Deus estaremos a mercê da má sorte e as adversidades vão nos abater
Jesabel estava decidida a acabar com a vida do profeta poderoso em obras e palavras.
Disse Jesabel: Assim me façam os deuses, e outros tantos, se até amanhã há estas horas eu não fizer a tua vida como a de um deles. ( I Reis 19:2).
Elias teve medo de Jesabel, ele nem teve tempo de consultar a Deus, fugiu, foi habitar em uma CAVERNA. Versículo 9 – Ali entrou numa caverna, onde passou a noite. E eis que lhe veio à palavra do Senhor dizendo: Que fazes aqui, Elias?
Para Elias não se exaltar com seu ministério poderoso, cheio de sinais e maravilhas, Deus permitiu uma situação de medo imaginário, onde a fragilidade do homem aparece e sem Deus ele não pode fazer mais nada
Deus nos pergunta: "o que fazes pra fugir da realidade, venha me ouve e me segue novamente"
Não fique sonhando com um ministério só de glória e ascensão, prepare-se para a perseguição e oposição, persevere em Deus que dá o livramento, a proteção, provisão e direção...
escrito por PAULO CEZAR GOMES DE SOUZA
***

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

COMPRADOS POR PREÇO

 COMPRADOS POR PREÇO

 

Na época em que havia escravidão nos Estados Unidos, certo
homem chegou a uma rua movimentada onde estava ocorrendo
um leilão de escravos. Parou por uns instantes na periferia do grupo
e ficou assistindo à cena. Viu cada escravo ser levado a um
palanque, com braços e pernas amarrados por cordas, como se fosse
animal.

Exibidos perante a multidão ruidosa, eles eram leiloados um
a um. Alguns dos presentes examinavam a “mercadoria”, pegando
nas mulheres de forma desrespeitosa, e estudando os braços musculosos
dos homens.

Depois aquele senhor se pôs a estudar atentamente os outros
escravos que, ali perto, aguardavam sua vez de serem negociados.
Seus olhos se detiveram sobre uma jovem que se achava mais ao
fundo. A moça tinha no olhar uma expressão de medo; parecia
apavorada. O homem pensou um pouco, e em seguida saiu.
Regressou daí a alguns minutos, exatamente no momento em que
leiloeiro começava a pedir lances para a jovem que ele observara antes.

Assim que o leiloeiro solicitou lances para a jovem, aquele senhor
ofereceu o dobro de todos os outros preços pagos naquele
dia. Por alguns instantes, reinou profundo silêncio no local. Em
seguida, o leiloeiro bateu o martelo e disse:

“Vendida para o cavalheiro.”

O homem dirigiu-se ao palanque, abrindo caminho entre a
multidão. Parou ao pé da escadinha e ficou aguardando a moça que
descia para ser entregue a seu novo dono. O oficial entregou-lhe
a ponta da corda a que a escrava se achava amarrada, e ele a pegou
sem dizer palavra.

Até então a jovem mantivera os olhos baixos.
Mas de repente, ergueu a cabeça e cuspiu-lhe no rosto.
Sem dizer nada, o homem pegou um lenço e limpou-o.
A seguir, sorriu para a jovem e disse-lhe:

– Siga-me.

Relutante, ela se pôs a acompanhá-lo, Saindo do meio da multidão,
ele encaminhou-se para a mesa onde eram ultimados os aspectos
legais da transação. Sempre que um escravo era liberto,
recebia um documento denominado “carta de alforria”.

O homem pagou o preço da compra da escrava e assinou os
papéis necessários. Assim que o negócio foi concluído, ele se virou
para a jovem e estendeu-lhe os documentos. Grandemente admirada,
ela fitou-o sem saber o que pensar. Em seu olhar, estampava-se uma indagação:

“O que o senhor está fazendo?”

E o homem respondeu a pergunta que ela fazia com os olhos.

–Tome, disse ele; pegue esses documentos. Eu a comprei
para libertá-la. E enquanto você estiver de posse desses papéis,
ninguém poderá escravizá-la.

A moça olhava-o diretamente no rosto. O que estava acontecendo?
Houve um profundo silêncio. Afinal, falando lentamente a jovem indagou:

– O senhor me comprou para libertar-me? O senhor me comprou para libertar-me?

E ficou repetindo e repetindo a frase. Por fim, a verdade
começou a penetrar em sua mente

O senhor me comprou para libertar-me?

Seria possível que um desconhecido lhe estivesse concedendo
liberdade e que nunca mais ela viesse a ser escrava de
homem? Assim que a moça compreendeu o significado dos
documentos que tinha em mãos, pôs-se a chorar e caiu de joelhos
aos pés do cavalheiro

Em meio a lágrimas de alegria e gratidão, disse:

– O senhor me comprou para libertar-me?... De hoje em diante,
irei servi-lo para sempre.

Nós todos nos achávamos escravizados ao pecado. Mas quando
o Senhor Jesus derramou seu sangue na cruz do Calvário, estava
pagando o preço de nossa libertação. É a esse fato que a Bíblia
chama de redenção.

“No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça.” (Ef 1.7,)

Era a isso que Paulo se referia quando afirmou:

“Porque fostes comprados por preço, agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” (1 Co 6.20.)

A morte de Jesus não foi um acidente. Ele verteu seu sangue deliberadamente.
Tomou a decisão consciente de morrer em nosso lugar, derramando seu
precioso sangue em nosso favor. Ele afirmou o seguinte a respeito de si mesmo;

“Tal como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” (Mt 20.28.)

Para que foi que Cristo nos redimiu? “Para que o corpo do pecado seja
destruído, e não sirvamos o pecado como escravos,” (Rm 6.6.) E essa
é a razão por que podemos estar “mortos para o pecado, mas vivos
para Deus em Cristo Jesus” (Rm 6.11).

Portanto vamos alegrar-nos não somente pelos erros de que fomos
remidos, mas também pela vida para que fomos remidos. Fomos
libertos da escravidão ao pecado e a Satanás. E fomos remidos
para viver libertos do pecado e para ter uma nova vida em Cristo
(2 Co 3.17,18).

Quem já foi remido pelo sangue de Jesus pode dizer o seguinte:

Estou crucificado com Cristo - logo já não sou eu quem vive mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.” (Gl 2.19,20.)

 

A FAMÍLIA CRISTÃ

 

A importancia da familia no ministério

 

 

 

Texto base: Ec. 4.9-12; I Tm. 5.8

Introdução: A família é de suma importância no exercício do ministério que Deus nos confiou, cabe a nós darmos a devida importância à mesma, para que tenhamos um ministério não censurado (manchado).

1.   Uma familia bem sucedida fortalece muito nosso ministério

•    Casamento e ministério se completam mutuamente
•    Um líder sem um casamento sólido nunca poderá exercer o cargo com a segurança que a função lhe exige
•    Nenhum sucesso na vida compensa o fracasso no lar.

2.   A importância de ter uma declaração de missão familiar e viver de acordo com ela
Mirem-se nos exemplos de:
2.1.    Josué - Eu e minha casa serviremos ao Senhor – Js. 24.14-16
2.2.    Zacarias – um lar dentro dos padrões bíblicos – Lc. 1.76 ss
2.3.    Timóteo – um lar inspirado na fé – II Tm. 1.5,6
A missão de nossa família deve ser:
a) amar um ao outro...
b) ajudar um ao outro...
c) acreditar um no outro...
d) amar a Deus juntos e sempre

3.    A família é importante no ministério, pois ela nos ajuda a manter nosso nivel de resistência contra os ataques do maligno.

3.1.    Nossa resistência depende de quão perto ou distante de Deus e de nossa família estamos – Tg. 4.1ss; I João 5.8; Ec. 4.9-12; Gn. 2.24-26; Sl. 128.1ss
3.2.    Se você valoriza sua família e está próximo a ela, você se torna forte e resistente.
3.3.    Lembre-se a Bíblia diz: Onde estiver teu tesouro, aí está teu coração. Se tua família é teu tesouro, teu coração estará nela, sendo assim vc terá um ministério forte e vc será forte também.
4.    A família é importante no nosso ministério, pois ela é a maior faculdade de ensino do mundo.

4.1.    Na família eu aprendo o significado do amor
4.2.    Na família eu aprendo o significado do perdão
4.3.    Na família eu aprendo o significado da adoração
4.4.    Na família eu aprendo a construir o altar
4.5.    Na família eu aprendo que ela é a coisa mais bela do mundo.


5.    Aprenda a valorizar sua familia, dando a ela a devida importância.

5.1.    Nunca é tarde para recomeçar
5.2.    Deus desejar restituir valores perdidos e destruídos na sua família
5.3.    Jesus deseja estar presente na tua família – Mc. 2.5, quando Jesus está na nossa família acontece:
5.3.1.    perdão e libertação
5.3.2.    Ele nos inspira fé – Mc. 2.5
5.3.3.    Ele coloca em pé, quem está deitado – Mc. 2.11


Você está dando a devida importância a sua família???

Sua família é importante no seu ministério???


Que Deus abençoe teu lar hoje e sempre!!!

 

 

MULHER VIRTUOSA

                                Mulher Virtuosa

 Lc.14:28-30; Mt.12:25

 - Uma casa dividida contra si mesma não pode subsistir; é necessário que a base da unidade seja estabelecida.

- Qual seria esta base da unidade? resp: Submissão à Autoridade (Temor do Senhor).

  

Pv.31:10-31

             O texto de Provérbios propõe alguns aspectos e características de uma mulher que seria virtuosa e estivesse comprometida com a edificação de sua casa. Obviamente, o alvo é a mulher, e o escritor não poderia falar do outro gênero que não o feminino, pois o assunto é: mulher virtuosa. Mas, o texto revela, em pano de fundo, alguns aspectos,  expectativas, características que, na verdade, fazem parte de ambos no casamento: marido e mulher. Tais aspectos são, na verdade, características que um espera encontrar no outro, expectativas estas que devem ser bem expressas, e jamais escondidas um do outro, e, se houver algum conflito n’alguma delas, deve ser solvido.

            Fala-se muito em submissão da mulher, mas pouco se investe em se definir o que seria esta submissão. Na verdade, a submissão é bastante confundida com a subserviência, algo que não prevê a participação equiparativa de ambos num relacionamento; tal relacionamento não prevê o tratamento de alguém que foi posto ao lado de outrem para gozar da mesma graça de vida, mas, sim, abaixo da outra, exclusivamente  para servir.

 

- O que é submissão:

 SOB A MESMA MISSÃO => UNIDADE no caminhar:

 

·       Economico-financeiramente ( v.11,16,18,24);

·       Profissionalmente (v.13,19);

·       Educacionalmente (v.26);

·       Funcionalmente no lar (como mãe, esposa, dona-de-casa... - v.14,15,21,22,27,28);

·       Fisicamente (v.17,25);

·       Socialmente (v.20,23,31);

·       Emocional-afetivamente (v.10,11,12,28,29);

·       Espiritualmente (v.30; comp. Ec.12:13).

 

            O interesse e a preocupação nestes assuntos deve ser mútuo, e a participação efetiva. Se apenas uma das partes se envolve com um ou mais destes itens, a tendência é que ela venha a se frustrar e se desanimar, uma vez que é esperado o envolvimento efetivo de ambas as partes; esta é a origem da maioria dos términos de casamento.

            A mulher, por sua natureza, tem a tendência de buscar realizar-se apenas com coisas de seu interesse, buscando seu próprio caminho, tentando enquadrar seu companheiro em sua forma de pensar (Gn.3:6; 2Co.11:3; 1Tm.2:13,14); o homem, por sua vez, tem tentado impor, por sua força, que seus desejos e caprichos sejam satisfeitos. Por isso Deus estabeleceu uma ordem de autoridade e submissão (Gn.3:16). É por isso que a palavra alerta que a mulher sábia edifica sua casa, pois com sabedoria a casa é edificada (Pv.14:1;24:3), e o princípio (regimento e início) da sabedoria é o temor do Senhor (submissão à autoridade), uma vez que, sem isto, nem mesmo o universo se mantém em harmonia (Pv.8:22-31).

            Faz-se necessário, portanto, que ambos, marido e esposa, conversem entre si, a sós, e discutam o que cada um espera do outro nas áreas acima apontadas, para que possam traçar metas e caminhos para viabilizá-las e atingi-las (estarem sob a mesma missão).

            Obviamente, o homem também tem sua participação neste edificar mútuo, destacando-se que, cabe a ele, para ajudar a esposa a ser submissa o amar, exercer sua responsabilidade como autoridade no lar, bem como e exercer disciplina quando necessário, porém, sempre com amor, compreensão, tratando sua mulher como o vaso mais frágil, como a própria Palavra de Deus ensina (1Pd.3:7). Assim, ambos fazem sua parte nesta obra de edificação do lar.

 



Fontes de Sabedoria

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