quarta-feira, 8 de setembro de 2021

A DIFERENÇA ENTRE O CRENTE E O DISCÍPULO

 




A DIFERENÇA ENTRE O CRENTE E O DISCÍPULO 
Todo discípulo é um crente, mas nem todo crente é um discípulo. Sabe porquê?

O crente espera pães e peixes; o discípulo é um pescador.

O crente luta por crescer; o discípulo luta para reproduzir-se.

O crente se ganha; o discípulo se faz.

O crente depende dos afagos de seu pastor; o discípulo está determinado a servir a Deus.

O crente gosta de elogios; o discípulo do sacrifício vivo.

O crente entrega parte de suas finanças; o discípulo entrega toda a sua vida.

O crente cai facilmente na rotina; o discípulo é um revolucionário.

O crente precisa ser sempre estimulado; o discípulo procura estimular os outros.

O crente espera que alguém lhe diga o que fazer; o discípulo é solícito em assumir responsabilidades.

O crente reclama e murmura; o discípulo obedece e nega-se a si mesmo.

O crente é condicionado pelas circunstâncias; o discípulo as aproveita para exercer a sua fé.

O crente exige que os outros o visitem; o discípulo visita.

O crente busca na palavra promessas para a sua vida; o discípulo busca vida para receber as promessas da Palavra.

O crente pensa em si mesmo; o discípulo pensa nos outros.

O crente se senta para adorar; o discípulo anda adorando.

O crente pertence a uma instituição; o discípulo é uma instituição em si mesmo.

Para o crente, a habitação do Espírito Santo em si é sua meta; para o discípulo, é meio para alcançar a meta de ser testemunha viva de Cristo a toda criatura.

O crente vale porque soma; o discípulo vale porque multiplica.

Os crentes aumentam a comunidade; os discípulos aumentam as comunidades.

Os crentes foram transformados pelo mundo; os discípulos transformaram, transformam e transformarão o mundo.

Os crentes esperam milagres; os discípulos os fazem.

O crente velho é problema para a igreja; o discípulo idoso é problema para o reino das trevas.

Os crentes se destacam construindo templos; os discípulos se fazem para conquistar o mundo.

Os crentes são fortes soldados defensores; os discípulos são invencíveis soldados invasores.

O crente cuida das estacas de sua tenda; o discípulo desbrava e aumenta o seu território.

O crente se habitua; o discípulo rompe com os velhos moldes.

O crente sonha com a igreja ideal; o discípulo se entrega para fazer uma igreja real.

A meta do crente é ir para o Céu; a meta do discípulo é ganhar almas para povoar o Céu.

O crente maduro finalmente é um discípulo; o discípulo maduro assume os ministérios para o Corpo.

O crente necessita de festas para estar alegre; o discípulo vive em festa porque é alegre.

O crente espera um avivamento; O discípulo é parte dele.

O crente agoniza sem nunca morrer; o discípulo morre e ressuscita para dar vida a outros.

O crente longe de sua congregação lamenta por não estar em seu ambiente; o discípulo cria um ambiente para formar uma congregação.

Ao crente se promete uma almofada; ao discípulo se entrega uma cruz.

O crente é sócio; o discípulo é servo;

O crente cai nas ciladas do diabo; o discípulo as supera e não se deixa confundir.

O crente é espiga murcha; o discípulo é grão que gera espigas saudáveis.

O crente responde talvez... o discípulo responde eis-me aqui.

O crente preocupa-se só em pregar o evangelho; o discípulo prega e faz outros discípulos.

O crente espera recompensa para dar; o discípulo é recompensado porque dá.

O crente é pastoreado como ovelha. O discípulo apascenta os cordeiros.

O crente se retira quando incomodado; o discípulo expulsa quem realmente quer incomodá-lo os demônios.

O crente pede que os outros orem por ele; o discípulo ora pelos outros.

Os crentes se reúnem para buscar a presença do Senhor; o discípulo carrega a Sua presença através do Espírito Santo.

Ao crente é pregada somente a salvação pelo Sangue de Jesus; O discípulo toma a Santa Ceia e anuncia às potestades do ar a vitória de Cristo sobre elas, para a Glória de Deus.

O crente segue tentando limpar-se para ser digno de Deus; o discípulo não se olha mais e faz a obra na fé de que Cristo já o limpou.

O crente espera que alguém lhe interprete as escrituras; o discípulo conhece a voz de seu Senhor e testemunha dEle.

O crente não se relaciona com membros de outras igrejas; o discípulo ama a todos pois isto é uma ordem de Deus, e só assim o mundo o reconhecerá como discípulo de Jesus.

O crente procura conselhos dos outros para tomar uma decisão; o discípulo ora a Deus, lê a Palavra e em fé toma a decisão.

O crente espera que o mundo melhore; o discípulo sabe que não é deste mundo e espera o encontro com seu Senhor.

VINHO NOVO EM ODRES VELHOS

 

Vinho novo em odres velhos


Quando Jesus disse ter vindo para "lançar fogo sobre a terra" Lucas 12:49) e não para "trazer paz, mas espada" (Mateus 10:34), como falou verdadeiramente! Ele não se ajustava aos modos familiares do mundo ao qual veio. Mesmo o mais revolucionário pensamento de seu tempo não poderia contê-lo. Suas palavras e modos eram transcendentemente diferentes, inquietantes, ameaçadores. Não poderia haver uma síntese calada do velho e do novo, somente uma colisão descomprometida que conduziria inevitavelmente a rebelião ou rendição. Alguns viriam a gostar do novo, outros a odiá-lo.

                    Em suas três analogias, em Mateus 9:14-17 (Marcos 2:18-22; Lucas 5:33-39), Jesus responde aos seus críticos gentilmente, mas ilustra o inevitável do conflito: como pode pano novo ser usado para remendar roupa velha? Como pode o explosivo vinho novo ser contido em velhos e inflexíveis odres?

                    O provérbio de Jesus sobre o remendo novo na roupa velha saiu facilmente de sua própria vida. Aquele que "não tinha lugar para repousar sua cabeça" não deveria desconhecer vestes remendadas. E todos sabiam que uma tentativa de remendar uma roupa gasta com pano novo levaria a dois desastres, um estrutural e outro estético. O pano novo encolheria com a primeira lavagem e aplicaria tal tensão sobre o pano velho que faria um rasgo maior do que antes (Marcos 2:21); e, por sua própria novidade, o remendo novo faria com que a roupa velha parecesse ainda mais desbotada e velha (Lucas 9:36). Às vezes, o velho é irreparável e tem simplesmente que ceder lugar ao novo.

                    O judaísmo rabínico, com suas corrupções farisaicas, estava além da recuperação. Sua atitude estava totalmente tão afastada do espírito da lei e dos profetas que o único meio de ir além dela era saindo dela. E ainda que a mensagem de arrependimento e de abatida contrição de João fosse de Deus e vital para o seu tempo, ela era preparatória, e não permanente (Atos 18:25-26; 19:1-5). O novo caminho de Jesus era um pano inteiro e não uma colcha de retalhos. Ele não tinha vindo para enxertar suas novas verdades no esfarrapado tecido religioso das tradições humanas e ímpias atitudes, ou para sentar-se imóvel a uma das paradas da estrada do propósito eterno de Deus. Tivesse feito isso e teria destruído tudo. Em Cristo, todas as coisas teriam que ser novas (2 Coríntios 5:17).

                    A incredulidade judaica vigente recusou-se a renunciar aos seus caminhos tradicionais para receber a palavra de Deus, e crucificou Jesus. Os judaizantes da igreja primitiva relutavam em deixar a lei pelo evangelho e, em seu esforço para acomodar o evangelho à lei, manobraram para rasgar e destruir tudo (Gálatas 1:6-9; 5:3-4). A mesma disposição mental vive hoje. Velhos e ímpios caminhos, recusando a entregar a alma, nos desafiarão a acomodar o evangelho a eles ou a sair. Nesses momentos precisamos correr, e não andar, para a saída mais próxima.

                    O terceiro destes provérbios que Jesus usa para responder a seus críticos simplesmente reforça a mensagem dos dois primeiros: certas coisas não se ajustam. Os homens, ele disse, não colocam vinho novo, ainda fermentando e expandindo, em velhos e ressecados odres porque eles se rasgariam e seriam destruídos e o vinho novo escorreria e se perderia (Mateus 9:17). O Senhor está advertindo que mentalidades rígidas custarão aos homens a incomparável qualidade especial do evangelho. Porque ela é imprevisivelmente nova e inimaginável (1 Coríntios 2:9) e não se ajusta confortavelmente nos trilhos familiares, estamos demasiado dispostos a tentar forçá-la, através de nossas categorias congeladas, até que ela saia parecendo mais com o que esperávamos e desejávamos que fosse. Não há meio melhor do que este para simplesmente derramar no chão o precioso vinho novo do reino eterno de Deus.

                    Precisamos estar atentos a um conservadorismo tão insensato que pensemos que o melhor modo de permanecer firmes na fé seja manter as coisas como estão. Que tudo está bem e bom se o modo como as coisas estão é como o Senhor quer que estejam; mas se não, precisamos juntar armas a bagagem e ficar prontos para uma longa jornada naqueles novos lugares onde o Senhor pretende que estejamos. O vinho novo do evangelho não é destinado a nos deixar confortáveis, mas a nos fazer novos.

                   Alguns fizeram um uso infeliz da afirmação de Jesus a propósito do vinho novo e dos odres velhos. Para eles, os odres velhos freqüentemente representam aqueles modos pelos quais, no Novo Testamento, os discípulos então fizeram as coisas, e o vinho novo simboliza idéias modernas que são mais atraentes para os homens e as mulheres da geração corrente. Eles precisam ser lembrados que todos os modos dos cristãos primitivos que não foram simplesmente um reflexo das condições do seu tempo (a lavagem dos pés como um ato de hospitalidade, um beijo para saudação, etc.) eram o produto da vontade radical de Cristo e os imutáveis princípios eternos do seu reino. Todos nós faríamos bem em seguir o exemplo deles (Atos 2:42). Pois se o fizermos, certamente não estaremos sentados imóveis, mas estaremos empenhados na experiência mais radicalmente transformadora da história humana. Beber o vinho do reino de Deus não é um passo de moderação. Obedecer à voz do Filho de Deus não é um ato conservador!

A FIDELIDADE DO CRISTÃO

 

A FIDELIDADE DO CRISTÃO


A FIDELIDADE DO CRISTÃO

Deus está procurando entre Homens e Mulheres, principalmente entre os crentes, aqueles que produzam o fruto da fé, amor, fidelidade, mansidão, temperança, longaminidade, benignidade, bondade, paz, gozo; principalmente a fidelidade. Texto: (Salmos 101:6) – Os meus olhos estarão sobre os fiéis da terra, para que se assentem comigo; o que anda num caminho reto, esse me servirá.
I-PRINCÍPIO DA FIDELIDADE

a) A fidelidade é um ato de fé [Hb 11:6] Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoa dor dos que o buscam.
b) A fidelidade é um ato de obediência [Gn 22:2-3]"2 E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi. 3 Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque seu filho; e cortou lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera. "

c) A fidelidade é um ato de lealdade [1Sm 18:3-4]"3 E Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma. 4 E Jônatas se despojou da capa que trazia sobre si, e a deu a Davi, como também as suas vestes, até a sua espada, e o seu arco, e o seu cinto. " [Sm 20:1-40]

II-FIDELIDADE BÍBLICA

1. Abraão - não negou seu único filho pedido por seu amigo [Gn 22:2-3]"2 E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi. 3 Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque seu filho; e cortou lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera. "

2. José - preferiu ir para cadeia do que trair o seu Deus, [Gn 39:8] Porém ele recusou, e disse à mulher do seu SENHOR: Eis que o meu senhor não sabe do que há em casa comigo, e entregou em minha mão tudo o que tem; [Gn 39:12] E ela lhe pegou pela sua roupa, dizendo: Deita-te comigo. E ele deixou a sua roupa na mão dela, e fugiu, e saiu para fora. [Gn 39:19] E aconteceu que, ouvindo o seu senhor as palavras de sua mulher, que lhe falava, dizendo: Conforme a estas mesmas palavras me fez teu servo, a sua ira se acendeu. [Gn 39:20] E o senhor de José o tomou, e o entregou na casa do cárcere, no lugar onde os presos do rei estavam encarcerados; assim esteve ali na casa do cárcere.
3. Moisés - Recusou ser chamado "Filho da filha de Faraó", [Hb 11:24] Pela fé Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó,

4. Os Hérois de Davi - Homens que arriscaram suas vidas por Davi, [2Sm 23:8-9]"8 Estes são os nomes dos poderosos que Davi teve: Josebe-Bassebete, filho de Taquemoni, o principal dos capitães; este era Adino, o eznita, que se opusera a oitocentos, e os feriu de uma vez. 9 E depois dele Eleazar, filho de Dodó, filho de Aoí, entre os três valentes que estavam com Davi quando provocaram os filisteus que ali se ajuntaram à peleja, e quando se retiraram os homens de Israel. "

5. Daniel - Não cedeu diante da pressão dos filhos de Belial, [Dn 6:7-10]"7 Todos os presidentes do reino, os capitães e príncipes, conselheiros e governadores, concordaram em promulgar um edito real e confirmar a proibição que qualquer que, por espaço de trinta dias, fizer uma petição a qualquer deus, ou a qualquer homem, e não a ti, ó rei, seja lançado na cova dos leões. 8 Agora, pois, ó rei, confirma a proibição, e assina o edito, para que não seja mudado, conforme a lei dos medos e dos persas, que não se pode revogar. 9 Por esta razão o rei Dario assinou o edito e a proibição. 10 Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer. "

III-QUEM PRATICA A FIDELIDADE RECEBE A RECOMPENSA.

A- Não serão esquecidos,[2Sm 9:1-7]"1 E DISSE Davi: Há ainda alguém que tenha ficado da casa de Saul, para que lhe faça benevolência por amor de Jônatas? 2 E havia um servo na casa de Saul cujo nome era Ziba; e o chamaram à presença de Davi. Disse-lhe o rei: És tu Ziba? E ele disse: Servo teu. 3 E disse o rei: Não há ainda alguém da casa de Saul para que eu use com ele da benevolência de Deus? Então disse Ziba ao rei: Ainda há um filho de Jônatas, aleijado de ambos os pés. 4 E disse-lhe o rei: Onde está? E disse Ziba ao rei: Eis que está em casa de Maquir, filho de Amiel, em Lo-Debar. 

5 Então mandou o rei Davi, e o tomou da casa de Maquir, filho de Amiel, de Lo-Debar. 6 E Mefibosete, filho de Jônatas, o filho de Saul, veio a Davi, e se prostrou com o rosto por terra e inclinou-se; e disse Davi: Mefibosete! E ele disse: Eis aqui teu servo. 7 E disse-lhe Davi: Não temas, porque decerto usarei contigo de benevolência por amor de Jônatas, teu pai, e te restituirei todas as terras de Saul, teu pai, e tu sempre comerás pão à minha mesa. " [Ap 3:12] A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.

B- No dia da adversidade será atendido. [2Rs 20:3-6]"

3 Ah, SENHOR! Suplico-te lembrar de que andei diante de ti em verdade, com o coração perfeito, e fiz o que era bom aos teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo. 4 Sucedeu, pois, que, não havendo Isaías ainda saído do meio do pátio, veio a ele a palavra do SENHOR dizendo: 5 Volta, e dize a Ezequias, capitão do meu povo: Assim diz o SENHOR, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração, e vi as tuas lágrimas; eis que eu te sararei; ao terceiro dia subirás à casa do SENHOR. 6 E acrescentarei aos teus dias quinze anos, e das mãos do rei da Assíria te livrarei, a ti e a esta cidade; e ampararei esta cidade por amor de mim, e por amor de Davi, meu servo. "

C- Vida Abundante [Mt 25:21] E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.

D- Privilégio de participar do governo de Deus.[Ap 2:26-27]"26 E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações, 27 E com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai. "

Conclusão

Fidelidade é a Característica do relacionamento contínuo de Deus com o mundo e do relacionamento desejado de um crente para com Deus e com os outros. O Antigo e o Novo Testamento louvam a Deus por sua Fidelidade e desafiam o povo de Deus a desenvolver a fidelidade em sua vida. A lealdade firma inabalável são consideradas virtudes essenciais para o

Autor: Ediel Matos

O FRUTO DO ESPÍRITO NA VIDA DO CRISTÃO

 

O FRUTO DO ESPÍRITO NA VIDA DO CRISTÃO

 

O fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. (Gálatas 5:22)

 

Por meio do fruto do espírito as virtudes de Cristo aparecem na vida do cristão desejoso de fazer a vontade de Deus

 

Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome,
Para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior;
Para que Cristo habite pela fé nos vossos corações; a fim de, estando arraigados e fundados em amor, Poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, E conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus.
(
Efésios 3:14-19) 

 

Paulo faz uma oração aos crentes de Éfeso pedindo a Deus que conceda a eles um poder que vem do alto, para eles compreenderem o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais cheios do Espírito Santo 

 

Amar a Cristo é colocar em prática os seus ensinamentos, e colocando em prática desenvolvemos o fruto do espírito

 

Pra desenvolver o fruto do espírito em nós, precisamos morrer para nós mesmos e vivermos para Cristo, assim a vida abundante de Jesus passa a estar dentro da gente

 

Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos;
E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal.
(
2 Coríntios 4:10,11) 

 


E Deus vendo o nosso comportamento e nossa vontade de viver para Cristo nos santifica em tudo, e seremos irrepreensíveis nesta geração corrupta e perversa

 

E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. (1 Tessalonicenses 5:23)

 

O fruto do espírito tem 9 gomos, são nove diferentes virtudes: Amor, alegria, paz, longanimidade, benigdade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio  

 

Estas virtudes eram facilmente encontradas em Jesus Cristo, quando ele esteve presente entre nós na terra e ele passou este padrão de comportamento aos seus discípulos

Hoje, o Espírito Santo ajuda o crente a desenvolver o fruto do espírito se ele permitir  

Amor: 1 João 4:8 – Amar as pessoas como elas são, amar e mudar as coisas que precisam mais, fazer o bem sem esperar nada em troca (Romanos 5:5 / 1 Corintios 13 / Efésios 5:2 / Colossences 3:14)

Alegria: João 15:11 – A sensação de alegria é baseada no amor, na presença e na graça de Deus (Salmos 119:16 / 2 Corintios 6:10 / 2 Corintios 12-9 / 1 Pedro 1:8 / Filipenses 1:14)

Paz: Marcos 4:39 – Paz é ter a quietude do coração e da mente, tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus (Romanos 15:33 / Filipenses 4:7 / 1 Tessalonicenses 5:23 / Hebreus 13:20)

Longanimidade: Tiago 1:19 – Com paciência, perseverança e ânimo, o cristão se torna ativo, sem desespero, sem preocupação (Efésios 4:2, 2 Timóteo 3:10 / Hebreus 12:1)

Benigdade: Romanos 12:15 – Fazer o bem é não querer magoar ninguém, desejar o bem pra todos (Efésios 4:32 / Colossences 3:12 / 1 Pedro 2:3)

Bondade: Romanos 12:15 – Zelo pela verdade e pela retidão com atos de bondade, sempre desejando corrigir um ato de maldade (Lucas 7:37-50 / Mateus 21:12-13)

Fidelidade: Provérbios 20:6 – Lealdade constante, compromisso e confiança (Mateus 23:23 / Romanos 3:3 / 1 Timóteo 6:12 / Tito 2:10 / 2 Timóteo 2:2)

Mansidão : Tito 3:2 – Moderação, prudência, calma, auto controle (2 Timóteo 2:25 / 1 Pedro 3:15 / Mateus 11:29 / Marcos 3:5 / 2 Corintios 10:1 / 2 Corintios10:4-6 / Numeros 12:3 / Exodo 32:19-20)

Dominio Próprio: Atos 24:25 – Temperança – Controle das emoções, boa administração dos desejos, das paixões e das vontades (1 Corintios 7:9 / Tito 1:8 / Tito 2:5)

Resumindo: O cristão deve praticar a palavra de Deus , a fim de desenvolver o fruto do espírito, são virtudes que diariamente podem ser criadas, sem restrições, porque as oportunidades são muitas

Postado por Paulo cezar gomes de Souza  

COMPROMISSOS DE UM HOMEM DE DEUS

 

Compromissos de um homem de Deus 

Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão. Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas. Mando-te diante de Deus, que todas as coisas vivifica, e de Cristo Jesus, que diante de Pôncio Pilatos deu o testemunho de boa confissão, Que guardes este mandamento sem mácula e repreensão, até à aparição de nosso Senhor Jesus Cristo; A qual a seu tempo mostrará o bem-aventurado, e único poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores;
Aquele que tem, ele só, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver, ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém. (
1 Timóteo 6:11-16)

O que é um homem de Deus? Como podemos conhecê-lo? Quais são suas marcas? O que rege a sua vida?

O apóstolo Paulo escrevendo sua primeira carta a Timóteo, nos versículos 11 a 16, acentua quatro importantes compromissos de um homem de Deus.

O homem de Deus é conhecido por aquilo de que ele foge, segue, combate e guarda. Vamos examinar esses pontos.

1.     O homem de Deus é conhecido por aquilo de que ele foge

(1 Timóteo 6.11)

 

– Paulo diz: “Tu, porém, ó homem de Deus , foge dessas coisas…”. De que coisas um homem de Deus deve fugir? Deve fugir da inveja, da difamação, das suspeitas malignas, das contendas e brigas sem fim e, sobretudo, da ganância, ou seja, do amor ao dinheiro, que é a raiz de todos os males (1 Timóteo 6.3-10).

 

Aqueles que se entregam à maldade e à avareza atormentam-se a si mesmos e caem no laço do diabo. Um homem de Deus não é apegado às coisas materiais. Ele não ama o dinheiro, mas o Senhor. Ele busca uma vida santa e sabe que a piedade, com contentamento, é grande fonte de lucro. Muitas pessoas são escravas de Mamom. Prostram-se diante desse ídolo, chamado dinheiro, e são ávidas pelo lucro, mesmo que para obtê-lo tenham que se envenenar de inveja, ódio e cobiça.

 

2.     O homem de Deus é conhecido por aquilo que ele segue (1Tm 6.11) – O apóstolo Paulo continua: “… segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão”. Um homem de Deus foge do pecado e segue a virtude.

 

Ele abomina o mal e anseia pelo bem. Ele foge da injustiça, mas busca o que é justo mais do que o ouro e a prata. Ele foge da vida promíscua e impura e segue a piedade. Seu prazer não está no dinheiro, mas em Deus.    Ele foge de toda aparência do mal

 

Ele foge da incredulidade e segue a fé. Ele se deleita na Palavra e crê de todo o seu coração nas promessas do Eterno. Ele foge das altercações sem fim, das brigas empapuçadas de mágoa e segue o amor.

 

Ele foge do estilo de vida inconstante daqueles que correm atrás do vento e segue a constância. Ele foge do destempero emocional e segue a mansidão.

 

3.     O homem de Deus é conhecido por aquilo que ele combate (1Tm 6.12) – O apóstolo ainda escreve: “Combate o bom combate da fé, toma posse da vida eterna…”.

 

Havia aquele tempo, como ainda hoje, muitos falsos mestres espalhando suas heresias. Timóteo devia entender que a vida cristã é uma luta sem trégua e sem pausa contra o erro e na promoção da verdade.

 

Ele deveria como soldado de Cristo, combater o combate certo, com a motivação certa. Há muitas pessoas que entram na luta errada, com as armas erradas e com a motivação errada.

 

Timóteo não devia brigar por causa de dinheiro, mas combater em defesa da fé verdadeira.  Timóteo deveria nessa batalha em favor da fé, tomar posse da vida eterna. Ele deveria estar convicto e seguro daquilo que Cristo tinha feito por ele e nele, e então, sair bravamente em defesa da verdade.

 

4.     O homem de Deus é conhecido por aquilo que ele guarda

(1 Timóteo 6.14) – Finalmente, Paulo diz: “que guardes o mandamento imaculado, irrepreensível, até a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo”.

 

Muitos obreiros haviam se desviado do caminho, como Demas. Outros haviam se intoxicado de soberba como Diótrefes. Ainda outros haviam sido seduzidos pelas heresias dos falsos mestres.

 

Mas, um homem de Deus deve guardar o mandamento, a Palavra de Deus, vivendo de maneira irrepreensível até a volta do Senhor Jesus. Um homem de Deus não negocia a verdade nem transige com seus absolutos.

 

Um homem de Deus não se rende à tentação do lucro em nome da fé nem abastece seu coração com as ilusões de doutrinas estranhas às Escrituras. Um homem de Deus ama a Palavra, guarda a Palavra, vive a Palavra e prega a Palavra.

Que vejamos nesta geração o surgimento de muitos homens de Deus, gente disposta a fugir do pecado, a seguir a justiça, a combater o bom combate da fé e a guardar a Palavra, vivendo uma vida imaculada e irrepreensível.

CASAMENTO É ALIANÇA

 

Casamento é aliança

Não temos todos o mesmo Pai? Não fomos todos criados pelo mesmo Deus? Por que será então que quebramos a aliança dos nossos antepassados sendo infiéis uns com os outros? Judá tem sido infiel. Uma coisa repugnante foi cometida em Israel e em Jerusalém; Judá desonrou o santuário que o Senhor ama; homens casaram-se com mulheres que adoram deuses estrangeiros.

 

Que o Senhor lance fora das tendas de Jacó o homem que faz isso, seja ele quem for, mesmo que esteja trazendo ofertas ao Senhor dos Exércitos. Há outra coisa que vocês fazem: Enchem de lágrimas o altar do Senhor; choram e gemem porque ele já não dá atenção às suas ofertas nem as aceita com prazer.

 

E vocês ainda perguntam: "Por quê? " É porque o Senhor é testemunha entre você e a mulher da sua mocidade, pois você não cumpriu a sua promessa de fidelidade, embora ela fosse a sua companheira, a mulher do seu acordo matrimonial. Não foi o Senhor que os fez um só? Em corpo e em espírito eles lhe pertencem. E por que um só? Porque ele desejava uma descendência consagrada.

 

Portanto, tenham cuidado: Ninguém seja infiel à mulher da sua mocidade. "Eu odeio o divórcio", diz o Senhor, o Deus de Israel, e "o homem que se cobre de violência como se cobre de roupas", diz o Senhor dos Exércitos. Por isso tenham bom senso; não sejam infiéis.
(
Malaquias 2:10-16)

 

Introdução

O casamento é um relacionamento pactual estabelecido por Deus e seus votos são feitos a Deus. O casamento cristão é, por mandado do Criador, espiritual. Sua finalidade não é apenas fazer os seres humanos felizes.

Seu propósito é glorificar a Deus e fazer com que a geração seguinte conheça a glória de Deus. É preciso lembrar, entretanto, que o casamento une duas criaturas caídas, dois filhos pecadores de Adão.

 

 

I.           Casamento é unidade

 

Na Bíblia, casamento é sinônimo de unidade, tornar-se um. Nessa síntese, nenhum dos dois torna-se mais fraco, ou menor do que o outro. Nenhum dos dois perde nada de valor, mas essa fusão não é fácil. O inimigo dessa união é o orgulho, a busca do interesse próprio. Autonomia nunca produz unidade.

Quando Josué declarou, “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15), fez isso no contexto da renovação do pacto. Josué desafiou o povo a servir ao Deus da aliança; caso contrário, acabariam servindo a deuses estranhos, mas não caberia nenhuma mistura. E a decisão era assunto de família, assunto de comunidade.

Ao afirmar ao povo que eles não poderiam servir ao Senhor, porquanto é Deus santo e zeloso (Js 24.19), Josué estava pressionando o povo a compreender que não podemos satisfazer as exigências da santidade de Deus. Da mesma forma, o casamento é a união de duas criaturas caídas que não têm capacidade de servir ao Senhor. Não temos poder em nós mesmos para vencer o orgulho e alcançar a união que ilustra o amor de Jesus. O orgulho não é biodegradável. Só a cruz é morte certa para nosso orgulho. Nosso único direito à misericórdia do Pai é o sacrifício do Salvador. O orgulho divide, mas a cruz une. Para nosso lar ser um seguro abrigo da graça, onde o Rei Jesus é honrado e servido, é preciso haver união no casamento.

Divisão no casamento é evidência de mistura com deuses estranhos. Seja esse deus um vício, paixão mundana, ganância, egoísmo, ou expectativas exageradas, em última análise é a soberba da vida e corrói a união.

II.       Casamento é pacto

III.     

O casamento é uma aliança, um pacto. O casamento cristão deve existir dentro da esfera do pacto, de acordo com a rubrica do pacto e sujeito às regras do pacto.

“O casamento é uma aliança estabelecida por Deus e vivida diante dele, para expressar simbolicamente a união de Deus e o seu povo por meio de um amor real. Deus nos colocou nesse vínculo quando nos criou à sua imagem.

Ele manteve essa ligação entre ele mesmo e nós, enriqueceu-a e abençoou no princípio e vai abençoá-la por todos os tempos.”

O profeta Malaquias falou a um povo que duvidava do amor de Deus e que, por isso, tinha relaxado na obediência. Então o relacionamento se corrompeu.

 A missão de Malaquias era lembrar a esse povo o amor pactual de Deus e as obrigações pactuais do povo. Malaquias começa com uma advertência, em que o Senhor declara ao povo que o tem amado, mas o povo pergunta em quê (Ml 1.1,2). Deus responde fazendo Israel lembrar-se do pacto e aponta a raiz do problema: sacerdotes infiéis e falta de conhecimento da Palavra de Deus (Ml 2.7,8).

Essa corrupção se espalhou pelo povo. Ao quebrarem o pacto com Deus, seus relacionamentos humanos também sofreram (Ml 2.10-16). Os homens quebraram a fidelidade a Deus, casando-se com mulheres pagãs. Deus chamou-os ao arrependimento e reafirmou a promessa do pacto (Ml 3.17,18; 4.1-6). Josué tinha razão. Nós não somos capazes de servir ao Senhor, mas Deus volta os corações dos pais aos filhos e os corações dos filhos aos pais. O evangelho da graça realiza por nós e em nós o que nós não podemos fazer por nossa própria força. O resultado é solidariedade em família.

Malaquias avisou que a integridade da comunidade pactual fica ameaçada quando as alianças matrimoniais são quebradas. A comunidade da aliança tem um investimento no casamento e o casamento precisa da instrução e sustentação da comunidade. Quando o povo de Deus não segue os princípios e a regras pactuais, todos sofrem. Não é sem razão que Paulo ensinou Tito a exortar as mulheres mais velhas, piedosas, para que instruíssem as jovens recém-casadas a amarem seus maridos e filhos (Tt 2.3-5).

O casamento cristão deve existir dentro da esfera da comunidade pactual. O compromisso é com o Senhor (Ml 2.14,15). A rubrica é o princípio da graça: “Transbordou, porém, a graça de nosso Senhor” (1Tm 1.14,15). A regra é a lei soberana do amor (Tg 2.8).

III. As condições do pacto

O exemplo de Rute e Boaz ilustra o ensino básico de um casamento pactual. Quando os israelitas conquistaram a terra prometida, cada família ganhou uma propriedade.

A terra fazia parte da promessa e a esperança do povo era que seus filhos vivessem na terra até a chegada do Messias. A terra era sua garantia de compartilhar a glória do Messias.

O livro de Rute começa com uma notícia de fome em Israel (Rt 1.1,2). Elimeleque foi buscar alívio em Moabe, mas aparentemente morreu ao chegar ali. Sua esposa e seus dois filhos continuaram em Moabe, os filhos se casaram as moabitas Orfa e Rute (v.4). Malom e Quilion também morreram, “ficando, assim, a mulher desamparada de seus dois filhos e de seu marido” (v.5). Noemi decidiu então voltar a Israel.

Noemi faz lembrar as mulheres citadas em Tito 2, exortadas a ensinarem as jovens recém-casadas a amarem seus maridos e filhos. Quando Noemi incentivou as noras a ficarem em Moabe, Orfa voltou, mas Rute se apegou a Noemi e ao Deus de Noemi (Rt 1.16,17).

Foi o Deus da fidelidade pactual que Rute abraçou. De algum modo, através do complexo relacionamento de sogra e das dificuldades da viuvez, Noemi refletiu a bondade de Deus para Rute. Ir com Noemi significava, para Rute, identificar-se com o povo do pacto.

Quando as duas viúvas chegaram a Belém, Rute foi pedir permissão para apanhar espigas dos ceifeiros. Deus soberanamente dirigiu Rute ao campo de um homem que honrou a exigência pactual de cuidar dos estrangeiros, órfãos e viúvas (Dt 24.19,22).

O dono do campo perguntou pela identidade de Rute e se emocionou com a escolha dela, oferecendo-lhe suprimentos e provisão nos campos dele. No diálogo que tiveram nessa ocasião, refletiram a graça do pacto um ao outro: “O Senhor retribua o teu feito, e seja cumprida a tua recompensa do Senhor, Deus de Israel, sob cujas asas vieste buscar refúgio” (para o diálogo todo, ver Rt 2.8-13).

Noemi ficou muito alegre quando soube das notícias. É preciso observar a natureza corporativa do pacto para entender a alegria de Noemi. No povo de Deus um tinha responsabilidade para com o outro. Eram guardadores de seus irmãos e havia dispositivos para reaver a propriedade perdida e para o cuidado das viúvas (Lv 25.14,15; Dt 25.5,6).

Noemi treinou Rute nas maneiras do pacto. Rute seguiu as instruções de Noemi (Rt 3.8-11) e o resultado foi que Boaz resgatou a terra a casou-se com Rute (Rt 4.9-11). Rute e Boaz foram os bisavós de Davi e estão na lista da genealogia de Jesus (Mt 1.5).

Essa história tem elementos pactuais importantes:

1) pessoas com os requisitos de uma comunidade pactual: os vínculos com lugar, outras pessoas e princípios;

2) uma mulher mais velha exercendo seu chamado para ser mãe espiritual de mulheres mais novas;

3) uma mulher mais jovem que aprendeu a se apegar ao Deus da fidelidade pactual;

4) um homem compassivo que protegeu uma estrangeira e proveu suas necessidades;

5) um casamento pactual que trouxe bênção à comunidade, porque foi em Belém que nosso Resgatador-Parente nasceu.

O elemento essencial dessa história é que Rute e Boaz abraçaram o pacto porque eles foram abraçados pelo Deus do pacto. Jesus estendeu o canto de sua capa de justiça sobre nós e agora podemos decidir como Josué (Js 24.15), porque o Senhor nos cobriu de vestes de salvação e nos envolveu com o manto de justiça (Is 61.10).

Se entendermos que, apesar de nossa condição miserável, fomos abraçados pela graça, abraçaremos nosso cônjuge em graça. A humildade substituirá a arrogância e passaremos a servir, em vez de esperarmos ser servidos. Os dois começarão a crescer em unidade. Nossos casamentos começarão a refletir a magnificência da graça, em lugar da mediocridade do egoísmo.

O começo desse caminho é o quebrantamento. Precisamos fazer a oração de confissão de Davi (Sl 51). Davi teve de arcar com as consequências do seu pecado. A criança morreu. Davi se arrependeu, prestou culto ao Senhor e depois consolou sua esposa. Uma evidência visível do arrependimento verdadeiro é a percepção das necessidades do outro e o entendimento de como tocar essas necessidades com o graça. O arrependimento nos desprende do orgulho e nos liberta para a unidade.

IV.      O caminho para a unidade

 

Autoridade e submissão são os dois meios ordenados por Deus para se alcançar unidade no casamento. “… enchei-vos do Espírito … sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo. As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido… Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.17-25). O único dragão a ser morto é o orgulho. A jornada nos leva à cruz.

A autoridade está implícita na declaração de Josué: “… escolhei, hoje, a quem sirvais … Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15). A autoridade bíblica é a humildade em ação. É colocar o bem da outra pessoa acima do seu próprio.

Submissão nada tem a ver com posição ou opressão. Homens e mulheres são iguais. A submissão tem a ver com função – a maneira como Deus diz que o casamento tem de funcionar. A fonte da submissão é a humildade perante Deus e um coração que aceita a ordem familiar por amor à glória de Deus.

Em última análise, essas atitudes dizem respeito à nossa fé em um Deus soberano, que nos ama além de qualquer coisa que possamos sondar.

Conclusão

 

A única coisa que pode unir duas criaturas pecaminosas é a paixão pela glória de Deus. A graça acende essa paixão, que é abastecida à medida que vivemos na esfera da comunidade da graça, pela rubrica da graça, e sob o governo do amor pactual (Fp 2.12-16).

O fato do casamento ser uma união instituída por Deus e ser a base e referência do pacto que Deus instituiu com o seu povo, não retira nem impede o esplendor e ardor que deve temperar o casamento; afinal, foi o Senhor mesmo quem ordenou que homem e mulher fossem dois numa só carne, e isto só se constrói no vínculo da paixão. E dentro de um ambiente de mútua fidelidade e amoroso respeito pelo outro, esse ardor também é benção de Deus.

O SACRIFÍCIO PELAS ALMAS

 

O sacrifício pelas almas

 

O seguidor do Senhor Jesus Cristo tem que responder a si mesmo a seguinte

pergunta: “Onde é que eu quero servir a Deus: no átrio ou no altar?”. Se no mais

íntimo do coração ele deseja servir a Deus no átrio, e no entanto, na mente ele

toma a decisão por servi-Lo no altar, então, mais cedo ou mais tarde, o coração

dele vai se manifestar contra e gritará com toda a sua força, para que todo o

mudo saiba, que é um enganador, porque nunca quis estar no altar, e sim no

átrio.

Esta é a verdadeira razão pela qual existem “malas” na Igreja. Pois no fundo do

coração querem viver no átrio, mas, na mente, talvez porque tenham medo de

enfrentar o mundo sozinhos, ou porque preferem ter as regalias da segurança de

estarem no altar de uma igreja, vivem como parasitas, à custa dos sacrifícios

dos outros companheiros. O fato é que estão no altar, mas o coração deles está

no átrio.

Desta forma, nem eles nem o povo são abençoados! E a obra de Deus fica amarrada

por esse motivo. O único que ganha com isso é o inferno. E o pior é que os seus

filhos estão sendo testemunhas do seu fracasso espiritual no altar e

provavelmente, serão vacinados contra tudo o que diz respeito à Palavra de Deus.

Porque o seu pai prega uma coisa que não vive e não acontece na sua própria

vida!

Mas se ele é sincero e no seu coração quer mesmo servir a Deus no átrio, então,

ele precisa assumir essa postura e lutar até alcançar seu objetivo. E Deus será

com ele por onde for, cumprindo a Palavra que diz: “E todos os povos da terra

verão que és chamado pelo nome do Senhor, e terão temor de ti.” (Deuteronômio

28.10).

Entretanto, se o cristão, sinceramente, deseja servi-Lo no altar custe o que

custar, então precisa depositar tudo o que tem, tudo o que é, tudo o que

pretende ser, tudo que pretende ter, no altar de Deus. Do contrário deve

esquecer o altar e ficar no átrio! Mas se ele já está no altar, ele tem de

perguntar a si mesmo, dia após dia, se realmente ele tem se sacrificado pelas

almas.

Porque quem serve no altar é como uma mulher que dá a luz a filhos. Cada filho

que nasce requer gritos de dor no parto. Se o homem de Deus quer gerar filhos

espirituais, ele precisa se conscientizar que isso requer choro, pranto e

sacrifício.

Muitos dos que servem hoje, no altar, têm confiado nos meios disponíveis de

comunicação, emissoras de rádio e TV, jornais, revistas, folhetos etc. Com isso,

ficam acomodados e descansados, confiantes de que a propaganda substituirá o

sacrifício das orações e jejuns no sentido de trazer o povo à Igreja. Isso é

errado! Esta é a razão do atual fracasso da Igreja do Senhor Jesus diante das

lutas contra satanás: ela tem estado acomodada, esperando que os veículos de

comunicação façam o seu trabalho.

Nós podemos e até devemos usar todos os meios possíveis para trazer o povo à

igreja, porém, nunca e jamais poderemos contar com isso para gerar filhos de

Deus. Muitos homens de Deus, no passado, foram verdadeiros expoentes nas mãos do

Espírito Santo, tiveram grande êxito no altar por terem confiado apenas na ação

do Espírito de Deus para ganhar as almas. Eles não tiveram outro “meio de

comunicação” senão as suas súplicas, com choro e jejuns no altar.

Toda propaganda que estiver disponível para proclamar as virtudes de Nosso

Senhor é tremendamente importante, mas o ministério do homem de Deus não pode

ser medido pelo grande número de pessoas que está freqüentando sua igreja. É

justamente isso que tem causado ilusão a muitos servos, pois vendo o templo

repleto, obviamente acham também que Deus está aprovando o seu ministério.

Na verdade, essa é a mais diabólica ilusão porque a força de uma igreja está nos

seus discípulos serem cheios do Espírito Santo, e nunca no número de

freqüentadores.

Os veículos de comunicação produzem freqüentadores, porém o homem de Deus produz

discípulos. Para que o trabalho do homem de Deus seja proveitoso, ele precisa

juntar o seu pranto no altar pelas almas com os meios de comunicação

disponíveis. Isso fará o seu trabalho desenvolver-se mais rapidamente e,

sobretudo, com qualidade. Mas, se ele confiar apenas no seu trabalho de

comunicação para que a sua igreja se desenvolva, o seu fracasso será inevitável,

tendo em vista que o espírito de acomodação se apossará dele. Bispo Macedo

 

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quarta-feira, 1 de setembro de 2021

O BATISMO NAS ÁGUAS

 

O BATISMO NAS ÁGUAS

 

1) SIGNIFICADO DO BATISMO

É uma ordenança para a Igreja, instituída por Cristo e pelos apóstolos.

O Batismo é a identificação com Cristo em :

a- Sua Morte Timóteo 6:3-5, 11

b- Seu sepultamento Col 2:12

c- Sua ressurreição Col 3:1 e Rom 6:4,5

2) QUAL É O SIGNIFICADO DA PALAVRA ‘BATISMO’ ?

Significa “ mergulhar, submergir, imergir” Marcos 1:5, Jo 1:33, Atos 8:36-39

3) QUAL É O OBJETIVO DO BATISMO ?

Dar testemunho público perante a Igreja e o mundo, de nosso caráter cristão, o que nos identifica com Cristo, mediante a conversão, II Cor 5:17, Rom 6:4 , Cl 2:12, Rom 10:9

4) A IMPORTÂNCIA DO BATISMO NAS ÁGUAS :

a) Jesus ordenou – Mc 16:16

b) Jesus foi batizado – Mt 3:13-17, Mc 1:9, Lc 3:21( JESUS não precisava ser batizado, mas o fez para o nosso exemplo.

c) Os apóstolos o ordenaram, At 2:38,39,41 , At 8:36,38

d) Se a Jesus amamos guardamos o Seus mandamentos – Jo 14:15

e) Validamos nossa fé pela obediência – Tg 2:17,18 ; Jr 7:23 ; Jo 3:5 ; Lc 8:21

5) O BATISMO SALVA ?

O batismo em águas NÃO salva ninguém, visto que essa ordenança bíblica é para os salvos, veja :

“ Quem CRÊR e for batizado será salvo” Mc 16:16 , Jesus não disse o inverso :

“ Quem for batizado e crer será salvo” , sendo assim o Batismo é para quem CRÊ no Senhor Jesus.

6) QUEM PODE SER BATIZADO ?

Todo crente pode e deve ser batizado. O batismo nas águas é uma parte essencial da obediência, NÃO é uma opção !

Aqueles que recusam o batismo estão vivendo em desobediência à Palavra revelada de Deus.

7) QUANDO SE BATIZAR ?

A Igreja no livro de Atos, batizava as pessoas logo após a conversão das pessoas, pois a condição básica é ter nascido de novo, ou seja ter Jesus no coração, ser salvo em Cristo Jesus ! Atualmente, por prudência, as Igrejas preparam os novos convertidos com estudos bíblicos, afim de estarem firmes nas ‘razões da sua fé’ At 2:38 ; 8:36,39.

Os pré-requisitos do batismo são : ARREPENDIMENTO – FÉ – CONFISSÃO

8) QUEM PODE CONDUZIR O BATISMO ?

Normalmente é dever do pastor , entretanto na falta dele, um oficial ou até um servo de Deus poderá fazê-lo, desde que saiba corretamente o modo bíblico do Batismo.

9) O BATISMO DE CRIANCINHAS É BÍBLICO ?

NÃO É BÍBLICO ! Porque é necessário crer, arrepender-se dos seus pecados e decidir-se por Cristo Jesus , Mt 28:19, e Jesus mesmo ensinou : “ Deixai vir a mim as criancinhas porque delas é o reino de Deus” , se o reino de Deus é delas , significa que não precisam do batismo para entrar nele. Outro ponto importante é o arrependimento, como uma criança quem nem sabe o que é pecado poderá se arrepender dele ?. Sigamos o exemplo de Jesus, pois quando criança foi apresentado no templo conforme Lc 2:21,22.

10) A PESSOA QUE FOI BATIZADA NA IGREJA CATÓLICA, OU MÓRMONS, OU TESTEMUNHAS DE JEOVÁ, PRECISAM BATIZAR-SE ?

SIM ! Pois estas religiões deturparam a Bíblia Sagrada, e perante Deus o batismo efetuado por elas não é válido !

11) EM QUE NOME É BATIZADO O CRENTE ?

No nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo, Mt 28:19

12) A CERIMÔNIA DO BATISMO É ACOMPANHADA DAS EXPRESSÕES EXTERIORES :

a) Profissão de Fé – Atos 8:37

b) Oração – Atos 22:16

c) Voto de Consagração – I Ped 3:21

13) QUAL É O MÉTODO ACEITÁVEL DE BATIZAR ?

O Pastor e o candidato ao batismo descem as águas juntos. A Igreja estarão louvando e orando a Deus . As vezes o pastor solicita do candidato ao batismo um testemunho público, e o pastor ora seguindo então batizando o candidato.

É bom lembrar que como este Culto é dirigido pelo Espírito Santo, é Ele que direciona tudo.

Muitos são curados e batizados no Espírito Santo, falam em línguas estranhas no momento do batismo. O batismo em águas é também o ato que oficializa o novo crente como membro da Igreja Evangélica .

Fontes de Sabedoria

 Conselhos Fontes de Sabedoria Um jovem com casamento marcado, diante de uma gran­de crise na região onde morava, teve de deixar sua noiva e...