sábado, 29 de fevereiro de 2020

TU TENS PALAVRAS DE VIDA ETERNA




TU TENS PALAVRAS DE VIDA ETERNA

João 6. 64-69 - Mas há alguns de vós que não crêem. Pois Jesus sabia, desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de entregar. E continuou: Por isso vos disse que ninguém pode vir a mim, se pelo Pai lhe não for concedido. Por causa disso muitos dos seus discípulos voltaram para trás e não andaram mais com ele. Perguntou então Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos? Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. E nós já temos crido e bem sabemos que tu és o Santo de Deus.
REFLEXÕES - Logo após Jesus ter efetuado o milagre em que alimentara uma multidão de quase dez mil pessoas com cinco pães e dois peixes, muitos dos que se fartaram com o alimento miraculoso procuraram segui-lo, com a intenção de continuarem a receber daquele pão gratuito. Tinham em mente, para obter tal propósito, fazer a Jesus seu rei. Ele, sabendo das suas intenções, ofereceu-lhes outro pão e outra carne. Não o pão de trigo e a carne de peixe, mas Ele próprio, o pão da vida. Disse mais: "Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida eterna". Muitos acharam duro o discurso e já não seguiam a Jesus.
Foi após esses acontecimentos que o Mestre inquiriu seus discípulos sobre a sua disposição de continuarem a segui-lo. Pedro, que protagonizou diversas situações em que mereceu a repreensão do Senhor, desta vez falou pelo grupo expressando o que estava em seus corações: "Para onde iremos nós, tu tens as palavras da vida eterna". Esta afirmação deve resumir nossa posição de cristãos. Ou seja, a nossa motivação para seguir a Jesus não pode ser outra que não as palavras de vida eterna que ele veio nos trazer. Claro que cada um de nós tem problemas e temos plena liberdade e o direito de requerer de Deus a solução dos mesmos quando falham os meios humanos para a sua solução. O Senhor deixou aberto o caminho para que cheguemos, por seu intermédio ao Pai e obtenhamos a solução para nossos males humanos. Esta, entretanto não pode ser nossas motivação maior.
Em dias de tantas necessidades, em que a falência do Estado põe tantas pessoas na vala comum de uma condição subumana de viver, é comum aparecerem aqueles que oferecem o paraíso já aqui na terra em troca do seguimento a um Jesus milagreiro. Talvez você me questione: mas Jesus passou a vida fazendo milagres! É certo, mas ele também afirmou: "Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas." Mateus 6.33. Por mais que alguns tentem colocar na boca do Mestre afirmações que ele não fez, a verdade do Reino de Deus e uma só: ele não é deste mundo. Bem afirmou Pedro: "Tu tens as palavras da vida eterna". É por ai que deve se dar nossa caminhada junto ao Senhor Jesus. Se somos crentes fiéis e dedicados a promessa está sobre nós: as necessidades materiais nos serão supridas.
Deus está buscando verdadeiros adoradores que o adorem em espírito e verdade. Será que o simples seguimento ao Deus Provedor consiste em verdadeira adoração? Pense bem e, com toda a sinceridade responda a si mesmo. É reduzir a uma condição insignificante o sacrifício de Jesus, pensar que ele deixou seu trono de glória, veio à terra e morreu, apenas para que tenhamos uma boa vida neste mundo.


O Senhor te abençoe e te guarde, o Senhor volte para ti o seu rosto e tenha misericórdia de ti, o Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz.

VOCÊ ESTÁ CONVIDADO


Você está convidado

 Já notou como é agradável ser convidado para alguma coisa?  Embora não vá, pelo menos você se sente bem em ter sido lembrado e distinguido com um convite.
Existem convites de diferentes graus de importância - desde um simples aniversário até uma proposta de casamento, que envolve sérias conseqüências.

Gostaria de comentar hoje sobre um convite muito especial, da parte de Jesus Cristo, que diz assim: "Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve" (Mt 11.28-30).

Dificilmente você terá lido frases mais sublimes em toda a sua vida. Das palavras de Jesus registradas nos Evangelhos, essas estão entre as mais doces. Aqui está um convite a esta humanidade cansada e oprimida. Cansada de procurar paz, buscar progresso, tentar recuperar a moral. Oprimida pelas doenças, pelas angústias, pelo pecado, pelo diabo.

Algo vai muito errado com o mundo. Em todas as áreas percebe-se claramente o fracasso do homem em se harmonizar com o seu ambiente, com os seus semelhantes, com o seu Criador. O clima geral ao redor do globo, é de insatisfação. Parece que a humanidade quer se libertar de alguma coisa e não sabe o que é. O ambiente é de escravatura. A maioria sofre constantemente e sonharia em se ver livre dos tremendos males que lhe atormenta.

A Bíblia diz: " ... livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele, para cumprirem a sua vontade" (2Tm 2.26). 

Satanás impera, escraviza, domina. Não é à toa que Jesus o chama de "o príncipe deste mundo". Com essas considerações, pode-se perceber melhor o peso do convite divino. Aqui está envolvida uma verdadeira troca de domínio. Esse convite contém a única alternativa possível para o homem se libertar da opressão do inimigo: aceitar o domínio de Cristo!

Observe a quem foi distribuído o convite: aos cansados e sobrecarregados. Alguns poucos não se sentem assim. Acham que está tudo azul, que o céu é de todos, que a vida é uma piada e deve ser levada na gozação. O convite não tem como alvo esse tipo de pessoas, que nem compreenderiam o seu valor. Mas aquele que reconhece o cansaço de uma vida cheia de defeitos e pecados, a sobrecarga de uma rotina difícil, sofrida e sem esperança; aquele que sente um peso na alma por não conhecer a Deus, a esses o Senhor Jesus propõe o seu alívio.

Como soa bem aos ouvidos a palavra "alívio". Até uma simples pedrinha no sapato, quando retirada, dá uma sensação tão gostosa! Um gole de água gelada após horas de sede, gera um alívio tão agradável ao organismo! Imagine o alívio que sente uma alma cansada, quando o Senhor Jesus a conforta com todo o seu poder e graça, transmitindo segurança, paz e esperança.

Nem tentarei descrever essa experiência, pois jamais encontraria palavras. É simplesmente indescritível. Quem já aceitou esse convite sabe do que estou falando. 

As características do jugo satânico, que comentamos acima, formam um nítido contraste com o suave domínio de Cristo. Seus mandamentos são retos, justos, humanos e extremamente agradáveis de cumprir. Quem já se arrependeu por ter sido humilde alguma vez? Ou por ter dado amor a um semelhante? 

Ou por Ter exercitado misericórdia a quem necessitava? Esses são apenas alguns exemplos entre as ordens de Jesus. O maior sonho de alguém dominado por um tirano, é se libertar dele. Mas o domínio de Cristo tem um efeito contrário: quanto mais uma pessoa se submete a ele, mais se sente livre, feliz e carente do seu ensino e proteção.
Feliz do homem que reconhece o cansaço de sua alma e rompe os grilhões da escravidão espiritual, aceitando o afável convite do Salvador.

BRINCADEIRA É COISA SÉRIA




BRINCADEIRA É COISA SÉRIA

Base bíblica: Pv 26: 18 – 19

“Como o louco que atira brasas e flechas mortais, assim é o homem que engana o seu próximo e diz: ‘Eu estava só brincando!’”

Ao cristão, é permitido brincar, divertir-se, dar boas gargalhadas?
Não apenas permitido, mas incentivado, como sinal de vida saudável. A Bíblia é, sem dúvida, um livro sério, mas não sem uma equilibrada e bela dose de bom humor.

1.    Deus tem humor!

Você é capaz de lembrar situações engraçadas narradas nas escrituras? Eis algumas:

·         Deus fazendo com que a mula, surrada pelo profeta, falasse ao vidente ganancioso – e ele ainda respondesse (Nm 22:28-30).
·         A notícia entregue pelo anjo ao casal de velhinhos, que teriam um filho – o “ridículo” da situação só poderia dar numa risada fugida pelo canto da boca – sabe quando a gente não consegue segurar uma gargalhada num ambiente em que isso não é, exatamente, apropriado? Imagine sua vovozinha grávida... A família iria se divertir um bocado (Gn 18:1-15).
·         A Igreja orando pela libertação do apóstolo Pedro (prisioneiro de Herodes), e ele, milagrosamente liberto por anjos, aparece na porta da casa onde a reunião aconteceu. A empregada, de tão assustada e alegre, corre à reunião, sem dar-lhe acesso. Ninguém acredita, dizem ser um fantasma. Não fora a insistência da mulher, teriam passado a noite suplicando a libertação daquele que já estava à porta. Esta é o que podemos chamar de “fé incrédula” (At 12: 1-19).

Posso ainda citar mais algumas, como por exemplo:

·         Zaqueu (Lc 19: 1-4);
·         Ou quando Davi (1Sm 24:3), escondido do rei Saul em uma caverna teve que agüentar a sua entrada na mesma caverna, não para achá-lo, mas para satisfazer suas necessidades fisiológicas. Que situação constrangedora...!

2.    Princípios para uma brincadeira saudável:

·         Não confundir divertir com desmoralizar;
·         Não confundir divertir com ferir;
·         Não confundir divertir com mentir;
·         Não confundir divertir com dissimular.

O que não é brincar, implicando em imaturidade:

·         Brincar ofendendo o outro, não é brincadeira, é preconceito.
·         Brincar com o que é santo, não é brincadeira, é desrespeito.
·         Brincar ferindo outro (moral, emocional, espiritual ou fisicamente), não é brincadeira, é agressão.
·         Existe aquele que faz do brincar um estilo de vida. É aquele que só ri das tristezas ou vergonhas do outro. É aquele que “apronta” e ri às custas dos outros, que ofende achando que é diversão, que está tão alienado que acha tudo normal, acha tudo apenas "“uma brincadeirinha”. Brincar é uma coisa. Ser perverso, maldoso, ímpio é outra. Este está confundindo brincadeira com maldade (Pv 4: 14-17).

Vamos analisar algumas “brincadeirinhas”:

1.    “Trote” em escolas e universidades (vocês lembram do jovem oriental que morreu afogado na piscina da USP, em São Paulo?).
2.    As “brincadeiras” de acampamento – passar pasta de dente nas pessoas enquanto dormem (chamado “batismo” para os novatos); jogar alguém na piscina ou lago, desprevenido; atirar bombinha nos quartos; concurso dos “mais-mais” (o mais gordo, o mais feio, o mais antipático, o mais chato...).
3.    Puxa a cueca ou baixar o calção de algum rapaz... Pior ainda se for com meninas...

Precisamos pensar um pouco sério sobre “brincadeira”.
Infelizmente, há pessoas que:
·         Não conseguem “divertir-se com” (rir com) – preferem “rir de...
·         Não sabem brincar sem ofender.
·         Para se livrar das conseqüências, dissimulam, ao invés de se confessarem e se converterem!
Algumas pessoas não sabem se divertir de modo saudável e cristão, visto que não conseguem dar boas risadas sem afetar a dignidade e a moral de seus amigos. Usam brincadeiras que tocam freqüentemente na ferida aberta do preconceito, destacando deficiências, atropelando temas e situações sérias e, não poucas vezes, reduzindo a nada coisas santas e sagradas.

O desafio é que sejamos alegres, bem humorados e felizes, mas dentro dos padrões de Deus. Que sejamos bênção para as pessoas, de tal modo que até o nosso brincar seja para agradar ao Senhor.

A Ele a honra, a glória e o poder, para todo o sempre!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

PASTORES TIRANOS, TIRANOS DO BEM


PASTORES TIRANOS, TIRANOS DO BEM!

"Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o SENHOR."
C.S. Lewis disse: “De todas as tiranias, aquelas exercidas sinceramente para “o bem” de suas vítimas podem ser as mais opressivas. Seria melhor viver sob barões ladrões do que sob “onipotentes” metidos à moralidade. A crueldade do barão pode, por vezes, adormecer, e a sua cobiça pode em algum momento ser saciada; mas aqueles que atormentam-nos para “o nosso próprio bem” vão nos atormentar sem fim, pois fazem isso com a aprovação da própria consciência.”
É certo que nem toda a ditadura nasce de boas intenções, mas a maioria sim. Todo tirano quer transformar o mundo em “um novo mundo”, transformar o homem em “um novo homem”. Todo líder totalitário é salvador, libertador e transformador.
Cuidado com o pastor que quer determinar até sobre quem você irá casar, seu horário de trabalho, com quem você conversa, e sobre tudo que você faz .
Todo homem com complexo de salvador, transformador, seja político ou pastor, certamente será um pequeno ou grande opressor.
Um fenômeno que tenho observado ultimamente nas igrejas evangélicas é que existem pastores e líderes religiosos que tem uma verdadeira obsessão para que sejam obedecidos cegamente.
Alegam, frequentemente, serem representantes de Deus, existem alguns que usam Deus como castigador: “Quem não me obedece eu entrego nas mãos de Deus”.
Para fazerem com que sejam obedecidos utilizam guerras psicológicas e empregam doutrinas de autoritarismo até que provocam uma espécie de “lavagem cerebral” em seus ouvintes. Estes tipos de pastores frequentemente se negam a ser questionados quanto às suas condutas pessoais e impõem aos outros estritas regras morais a sua revelia.
Se mostram agressivos quanto são desobedecidos e falam mais com a emoção do que com a razão. Ainda para nossa infelicidade muitos destes líderes são encontrados em pequenas igrejas e em grandes catedrais também.
Para melhor ser entendido vou fazer lhes mostrar através de algumas perguntas e respostas como identificar se seu líder, seu Pastor é um tirano.
1 Que tipo de pessoa é um Pastor autoritário, em outras palavras: como podemos reconhecer?
Bem, se queremos reconhecer e identificar os pastores tiranos temos que aprender a seguinte lição: Não nos guiemos pela aparência externa, pois pode tratar-se de qualquer pessoa (você só vai saber quando o poder estiver com ela), mas especialmente aqueles que parecem ser muito bons por fora, sorridentes, brincalhões.
A característica inconfundível dos pastores tiranos, independente de denominação, é que exercem forte controle sobre sua membresia para tirar proveito pessoal. Em outras palavras, eles tem uma mentalidade que tende a dominar e manipular a consciência das pessoas para obter algo de seu interesse delas.
Qual é o perfil dos tiranos disfarçados de Pastores?
Há um perfil definido para reconhecer estes “pastores”. A fim de controlar as pessoas eles usam vários truques, isso mesmo truques. O principal é o de oferecer e negar cargos de liderança e confiança a fim de controlar as pessoas por seus brios, seus desejos de liderar e de estar a frente de outros.
Para isso manipulam a consciência, as expectativas, as necessidades e em especial usam a Bíblia, através de suas particulares interpretações, a fim de deturpar e dar a orientação errada. Manipulam os sentimentos, as emoções e o respeito da membresia. Este espírito ou mentalidade de controle não é um pequeno defeito de caráter ou algo que se herda ou que se adquire por contagio ou acidente. Com certeza é consequência de uma vida de egocentrismo perverso.
A Bíblia nos mostra exemplos desta obsessão por controlar as pessoas através da vida de líderes como o rei Saul e Jeroboão. Saul, um dirigente do povo de Israel, tinha completa obsessão de ser sempre o mais importante (1Samuel 15 v.12, 30 e 1Samuel 18 vv. 6-8).
Tinha tanto medo de perder sua posição que vivia em uma constante preocupação. Isso o levou a implantar um opressivo sistema de governo sobre o povo de Deus para vigiar que ninguém fosse chegar a ser tão popular como ele (1Samuel 18 vv. 9-12, 19 v.1, 20 vv. 30-33; 22 vv.17-18).
Jeroboão, por sua vez, criou um sistema religioso para controlar as multidões e continuar tendo uma posição cômoda e próspera de um rei. Sua tirania levou a exercer um autoritarismo tão forte que ele agrediu e perseguiu gente justa e inocente (2 Crônicas 13 vv. 8-9). Este tipo de controle autoritário é egoísmo em sua máxima expressão.
São homens querendo se fazer como Deus, ao exigir obediência absoluta. Ouvi um testemunho absurdo de uma irmã em que o Pastor a colocou as seguintes opções: Ou você rege o grupo feminino de louvor ou você trabalha, as duas coisas você não pode fazer. Em contraste com tudo isto vemos que Jesus Cristo, sendo o filho de Deus, não teve um espírito de controle; nem quando alguns de seus discípulos se foram, não os perseguiu, nem os ameaçou.
Nem tão pouco montou uma campanha de difamação a fim de os oprimir e fazê-los voltar ao redil. E mais, ainda perguntou a Pedro e aos outros que ficaram, se eles também queriam ir. Desde então muitos de seus discípulos voltaram atrás e já não andaram com ele. Disse então Jesus Cristo aos doze: “Quereis vós também retirar-vos?” (João 6 vv. 66-67).
Jesus Cristo tão pouco atuava como tirano, nem manipulava os sentimentos das pessoas para extarir benefícios pessoais (dinheiro, conforto e fama). Não usava os púlpitos para lembrar a cada oportunidade que ele era a autoridade. Ele não tinha esta necessidade pois os discípulos já sabiam disso. A autoridade de Jesus Cristo vinha do servir, do amor desinteressado, da unção que havia sobre a sua vida (Mateus 20 vv. 25-28; João 15 vv. 12-13).
Ainda que Jesus Cristo instruísse, corrigisse e mantivesse uma disciplina entre os discípulos, sempre ensinos que as escrituras e o Pai eram e são a autoridade espiritual máxima (Mateus 16 v.23). è fácil ver porque os pastores tiranos ou líderes autoritários tem que estar “doutrinando” quase até o ponto da exaustão nos púlpitos dizendo que tem seus membros que estarem sujeitos a eles pois são ungidos de Deus, são os anjos da igreja.
Isso prova que não tem nenhuma autoridade espiritual e é isso que se nota.
Que razões pode ter um líder espiritual para querer controlar as pessoas?
São muitas as razões, mas todas se resumem em uma só: satisfazer algum desejo egoísta. A perseguição aos “rebeldes” tem duas finalidades uma psicológica e outra pragmática. Por um lado “satanizar” os rebeldes, o pastor tirano intenta aliviar o peso da consciência tratando de pensar de alguma maneira os rebeldes eram maus aos olhos do Senhor e por isso sofreram e que eram joio e Deus os arrancou, pois estavam impedindo o crescimento da obra. A perseguição aos rebeldes visa intimidar aqueles que já estão hipnotizados e assim seguem com suas reputações intactas e continuam a explorar outros impunemente.
O Novo Testamento, em 3 João VV. 9-11, nos narra a história de um líder da igreja, chamado Diótrofes, um sujeito que expulsava os membros que não se submetiam aos seus caprichos. Ele também difamava os que se opunham às suas maldades diante da igreja. Por que agia assim? O apóstolo João disse no versículo 9 que Diótrofes gostava de “ter o primeiro lugar” na igreja. Seu pecado motivacional era a vaidade. Também existem pastores que o orgulho os movem a querem controlar os outros. Querem ser considerados “exitosos” pela sociedade e isso implica em terem uma congregação muito grande, mesmo que digam em alta voz: “ Não importa que sejamos poucos, importa que Deus está conosco”, somente da boca para fora.
Se por alguma razão uma pessoa ou família decide se rebelar contra ele e sair da igreja para outra, isso por si só já significa menos gente e o que é pior pode esta pessoa ou família ser exemplo para outros e provocar uma rebelião.Por isso as rédeas curtas. Afinal menos gente, menos êxito.
Resta reconhecermos e escaparmos destes pastores tiranos.
Não estou lançando para o alto carapuças, nem distribuindo sapatos de cristal, mas espero que os pastores que lerem e se enquadrarem neste perfil mudem em nome de Jesus Cristo e lembrem-se que o Senhor é o nosso Pastor e que o rebanho é dele, só nos é dado o "dever" de cuidar para ele. Além disso, espero que este texto seja muito útil a todos. Que o amor de Deus que excede todo o nosso entendimento seja derramado sobre a sua vida e de sua família em nome de Jesus Cristo. Amém.
postado por Paulo Cezar Gomes de Souza

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

APRENDENDO A ESCUTAR DEUS



APRENDENDO A ESCUTAR DEUS 

Escutar a Deus é uma experiência de primeira mão. Quando ele pede sua atenção, Deus não quer que você envie um substituto; ele quer você. Ele o convida a tirar férias no esplendor dele. Ele o convida a sentir o toque da mão dele. Ele o convida a festejar à mesa dele. Ele quer passar tempo com você. E com um pouco de treinamento, seu tempo com Deus pode ser o ponto alto do seu dia.
Equipados com as ferramentas certas, nós podemos aprender a escutar a Deus. Quais são essas ferramentas? Aqui estão as que eu achei úteis.
Uma hora do dia e um lugar constantes
Escolha um horário na sua agenda e um canto de seu mundo, e reserve-os para Deus. Para alguns pode ser melhor fazer isto pela manhã. “já de manhã a minha oração chega à tua presença” (Sl. 88:13 NVI).
Outros preferem à noite e concordam com a oração de Davi, “Suba à tua presença a minha oração, como incenso, e seja o erguer de minhas mãos como oferenda vespertina.” (Sl. 141:2 ARA).
Outros preferem muitos encontros durante o dia. Aparentemente o autor de Salmo 55 sentia isto. Ele escreveu, “À tarde, pela manhã e ao meio-dia choro angustiado, e ele ouve a minha voz.” (v. 17 NVI)
Alguns sentam debaixo de uma árvore, outros na cozinha. Talvez sua viagem ao trabalho ou sua hora de almoço seriam apropriados. Busque um tempo e lugar que pareçam certos para você.
Quanto tempo você deve separar? O quanto você precisar. Dê mais valor à qualidade do que à quantidade de tempo.
Seu tempo com Deus deve durar o suficiente para você dizer o que você quer e para Deus dizer o que ele quer. Isso nos leva a uma segunda ferramenta que você precisa - uma Bíblia aberta.
Uma Bíblia aberta
Deus fala conosco pela Palavra dele. O primeiro passo para ler a Bíblia é pedir a Deus para ele lhe ajudar a entender a Palavra. “Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que eu lhes disse.” (João 14:26 NVI).
Antes de ler a Bíblia, ore. Não vá para a Escritura procurando suas próprias idéias; vá procurar as de Deus.
Leia a Bíblia em oração. Também, leia a Bíblia com cuidado. Jesus nos falou, "Procure, e você achará" (Mat. 7:7). Deus recomenda aqueles que meditam na Palavra “dia e noite” (Sl. 1:2).
A Bíblia não é um jornal a ser lido superficialmente, mas uma mina onde procuramos seu tesouro. “se procurar a sabedoria como se procura a prata e buscá-la como quem busca um tesouro escondido, então você entenderá o que é temer o Senhor e achará o conhecimento de Deus.” (Prov. 2:4-5 NVI).
Eis um ponto prático. Estude a Bíblia um pouco de cada vez. Deus parece enviar mensagens como ele fez com o maná: numa porção suficiente para cada dia. Ele provê “preceito sobre preceito, preceito e mais preceito; regra sobre regra, regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco ali.” (Isa. 28:10 ARA).
Escolha profundidade ao invés de quantidade. Leia até que um versículo lhe “toque”, então pare e medite nisto. Copie o versículo numa folha de papel, ou escreva em seu diário, e reflita nele várias vezes.
Na manhã em que eu escrevi isto, por exemplo, meu tempo em meditação foi em Mateus 18. Eu li apenas quatro versículos quando vi, “quem se faz humilde como esta criança, este é o maior no Reino dos céus.”
 Eu não precisei ir adiante. Eu copiei as palavras em meu diário e as ponderei de tempo em tempo durante o dia. Várias vezes eu perguntei a Deus, “Como eu posso ser mais como uma criança?” Até o final do dia, me lembrei de minha tendência de me apressar, e de ficar preocupado.
Eu aprenderei o que Deus pretende que eu aprenda? Se eu escutar, sim!
Não fique desanimado se sua leitura render uma colheita pequena. Há dias em que uma porção menor é tudo que nós precisamos. Uma menina novinha voltou do primeiro dia na escola. A mãe dela perguntou, “Você aprendeu alguma coisa?” “Acho que não”, a menina respondeu. “Eu tenho que voltar amanhã e no dia seguinte, e no dia seguinte ...”
Tal é o caso com a aprendizagem. E tal é o caso com o estudo da Bíblia. O entender vem aos poucos, durante uma vida toda.
Um coração atento

Há uma terceira ferramenta para ter um tempo produtivo com Deus. Nós precisamos não só de um tempo constante e uma Bíblia aberta, nós também precisamos de um coração atento. Não esqueça da advertência de Tiago: “O evangelho é a lei perfeita que dá liberdade às pessoas. Se alguém examina bem essa lei e não a esquece, mas a põe em prática, Deus vai abençoar tudo o que essa pessoa fizer.” (Tiago 1:25 NTLH).
Nós sabemos que estamos escutando a Deus quando aquilo que nós lemos na Bíblia for o que outros vêem em nossas vidas.
Paulo chamou seus leitores a porem em prática o que eles tinham aprendido dele. “O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco.” (Filipenses 4:9 ARA).
Eu quero encorajar você a fazer o mesmo. Passe tempo escutando a Deus até que você receba sua lição para o dia – e então, pratique-a.
de Max Lucado 

OBEDIÊNCIA




OBEDIÊNCIA

(O abecedário do cristão é: o-be-de-cer, já dizia alguns pastores)

"E o Senhor te porá por cabeça, e não por cauda; e só estarás por cima, e
não por baixo; SE OBEDECERDES aos mandamentos do Senhor teu Deus,
que eu hoje te ordeno, para os guardar e cumprir".
(Deuteronômio 28:13)


     Hoje em dia você só ouve crente falar que Deus quer ele como
cabeça!!! É incrível. Tudo quanto é crente tem esse versículo de memória,
mas só a primeira frase. A segunda parte, em que o Senhor adverte que é
"se obedecerdes" aos mandamentos, aí ele engasga. 

Esse versículo se tornou chavão de cantores, candidatos, e outros que tentam "vender seu peixe" a todo custo no meio gospel. Mas o mais importante no versículo de Deuteronômio 28:13, é a parte em que o Senhor alerta que se formos obedientes a Ele, se andarmos conforme os seus mandamentos, se fizermos a sua vontade, aí sim, Ele terá prazer em que sejamos cabeça, e não calda. 

Ser cabeça não significa somente ser do ministério da igreja. Ser cabeça
não está restrito aos que estão em destaque na sociedade. Ser cabeça não é
ser um pastor ditador na igreja, parecendo um Hitler evangélico. Ser
cabeça não é ser um marido que só sabe dar ordens a esposa, tratando-a
como se fosse uma escrava. Ser cabeça é ser um vencedor com Cristo. É
saber que você é um servo do Deus altíssimo, e o que você precisar você
pode contar com Ele. É ter amor, porque Deus é amor. (1 João 4:8).

     Tudo o que o homem cria precisa de aperfeiçoamento. É incrível como
as coisas que o homem inventa, hoje é um fenômeno, uma descoberta
revolucionária! E, com o tempo, cai no ridículo. Torna-se ultrapassado
pelas mais recentes novidades. A tv preto e branco, o toca-discos de
vinil, o calhambeque a manivela, o primeiro telefone, etc. Enfim, coisas
que foram um marco em sua época, e que hoje não queremos nem de graça!
Porém, tudo o que Deus criou, criou perfeito. Não precisa de
aperfeiçoamento. O sol que brilha hoje para nós é o mesmo que ardeu na
cabeça de Adão, Moisés, Noé, Jesus, Paulo...É o mesmo. O sol obedece a
Deus até hoje. O sol é obediente. O homem sofre, porque desobedece a Deus.

     O homem desobediente sofre porque Deus não pode trabalhar na vida
dele enquanto ele tiver as idéias dele, as concepções dele. Pedro tinha
complexo de superioridade. Vemos na bíblia que Pedro sempre foi
espontâneo. Ele manifestava idéias ora boas, ora ruins. Num dado momento
ele diz que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e é chamado de
bem-aventurado por Jesus.

 E logo depois ele dá um vacilo, e Jesus o repreende: "Para trás de mim, Satanás..."  (Mt. 16:16 e 16:23). 

O Senhor precisou trabalhar no coração de Pedro, mostrando que ele não era nada, profetizando que este o iria negar três vezes. E não deu outra! Pedro
chorou amargamente. Naquele momento Pedro encontra-se consigo mesmo, e
reconhece o nada que o ser humano é sem Deus. "Sem mim, nada podeis
fazer". (João 15:5). Toda vez que o ser humano chora, ele se renova, e uma
nova alegria encontra espaço em seu coração. "O choro pode durar uma
noite, mas a alegria vem pela manhã".  (Sl. 30:5).

     Você coloca Deus como peça central na sua vida, mas há momentos em
que ele parece fazer silêncio. Mas essa não é a realidade. Nos momentos de
maior humilhação é que conseguimos arrancar de Deus o que queremos. "Então
veio ela e, adorando-o, disse: Senhor, socorre-me. Ele, porém, respondeu:
Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos. Ao que ela
disse: Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos comem das migalhas que caem da
mesa dos seus donos. Então respondeu Jesus, e disse-lhe: ó mulher, grande
é a tua fé! seja-te feito como queres. E desde aquela hora sua filha ficou
sã". (Mt. 15:26, 27).

     O grande segredo de vencer é que quando você trabalha para Deus, Ele
trabalha na sua vida, e o diabo não encontra espaço. Quando você obedece a
Deus, Ele automaticamente, passa a ser o seu advogado, o seu médico, o seu
juiz, o seu fiador, o seu amigo, o seu Deus!!! Deus abriu o mar vermelho
diante de Moisés. E Moisés escapou de faraó com o povo. Mas se nesse
momento você não consegue ver o mar dos seus problemas se abrir na sua
frente, lembre-se que Jesus andou por cima das águas, e Ele faz você andar
por sobre as águas junto com Ele!!!

     Que Deus te abençoe rica e poderosamente em nome de Jesus!!! Amém!!!


Denis de Oliveira.









quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

ARREPENDIMENTO COLETIVO


ARREPENDIMENTO COLETIVO
Na passagem de 1 Samuel, diz que depois da casa de Israel ter suspirado pelo Senhor durante vinte anos, "falou Samuel a toda a casa de Israel..." (1 Samuel 7.3).
Observemos o caráter coletivo do que estava acontecendo. Renovação e despertamento individuais nunca substituirão avivamento e arrependimento coletivos. Somos um povo de aliança; somos um povo que forma um só corpo; somos um povo que pertence a Deus e uns aos outros.
Vemos isto em toda a Bíblia, inclusive no Pentecostes. O Pentecostes não aconteceu apenas a indivíduos. Veio para toda a igreja. A congregação se reuniu com um coração e uma alma. É assim que Deus age.
Por isto Samuel falou a toda a casa de Israel. E a passagem continua mostrando como Samuel ordenou que o povo voltasse ao Senhor, deixasse todos os outros deuses, e se arrependesse como um só povo diante de Deus.
Diz também que os filisteus subiram para lutar contra Israel, e que Israel ficou com medo. É uma boa idéia, quando os filisteus se reúnem contra nós, que declaremos juntos: "Temos pecado".
Não digamos que Brasília está em pecado, nem que Hollywood está em pecado com seus muitos filmes, ou que os homossexuais estão pecando. O povo de Deus precisa clamar em uníssono: "Nós temos pecado contra Deus!"
Deixe a santa presença de Deus mostrar o que o tem ofendido tanto. Fique lá até que Deus fale.
Não diga simplesmente: "Deus quer que confessemos que pecamos. Não sabemos onde erramos, mas é a coisa 'evangélica' para se fazer, então vamos chegar e orar: 'Senhor, pecamos contra ti'."
Deus diz: "Agora comece a enumerar seus pecados".
"Senhor, não sei se cometi algum pecado."
"Bem", ele diz, "então fique aqui até que eu lhe diga o que fez. E quando eu terminar, você saberá que pecou e saberá a relação entre a condição da sua terra e o pecado do povo de Deus."
Pois a condição da nação depende diretamente do relacionamento do povo de Deus com Deus.
Foi isto que aconteceu no dia 11 de setembro de 2001. A minha convicção é que Deus estava dizendo ao seu povo: "Vocês pecaram, e estou começando a retirar minha cerca de proteção sobre sua terra".
Mas os únicos que não entenderam esta mensagem foram justamente os cristãos.
Achamos que o problema não está conosco, entretanto o pecado corre solto no nosso meio. As igrejas estão cheias de divórcio, relacionamentos quebrados, engano, infidelidade na liderança - e muitas outras coisas.
E quando algo acontece, perguntamos como os anciãos de Israel: "Por que Deus permitiu que isto acontecesse?"
Deus responde: "Vocês estão fazendo a pergunta certa, mas não permanecem na minha presença até receber a resposta. Foram vocês que pecaram."
Então, Samuel levantou-se depois do povo ficar vinte anos suspirando por Deus, e disse-lhes: "Se quiserem voltar a Deus - não à atividade, mas a um relacionamento - e se corresponderem a Deus com todo seu coração, e o servirem, ele cuidará dos filisteus."
"Então, disseram os filhos de Israel a Samuel: Não cesses de clamar ao Senhor, nosso Deus, por nós, para que nos livre da mão dos filisteus. Tomou, pois, Samuel um cordeiro que ainda mamava e o sacrificou em holocausto ao Senhor; clamou Samuel ao Senhor por Israel, e o Senhor lhe respondeu" (1 Sm 7.8,9).
Observe a seqüência. Muitos querem clamar a Deus por um avivamento, mas não querem fazer o pré-requisito. Não queremos oferecer um sacrifício pelo pecado a Deus em nosso próprio favor antes de começar a clamar em oração.
É necessário ter um coração limpo e uma vida limpa. Você conhece a passagem: "Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo" (Tg 5.16). E Samuel era uma pessoa justa, por causa da importância que deu à sua própria purificação.
Tinha algo em jogo aqui? Sim, a sobrevivência do povo de Deus estava em jogo! E dependia de uma pessoa. Graças a Deus, que o povo havia observado a Samuel, e sabia que seu relacionamento com Deus era confiável.
Quero lhe perguntar uma coisa: No meio de uma crise séria, seu histórico no meio do povo é tal que você seria a primeira pessoa a quem procurariam por causa do seu relacionamento com Deus?
Viriam, não para você conduzir uma reunião, mas para clamar a Deus para sua sobrevivência?
Samuel ofereceu um holocausto, clamou a Deus, e este lhe respondeu. Toda a sobrevivência do povo de Deus dependia daquela oração.
O Problema dos Inimigos
Enquanto Samuel oferecia o holocausto, os filisteus chegaram para armar a batalha contra Israel. A Bíblia diz: "Os filisteus chegaram à peleja contra Israel; mas trovejou o Senhor aquele dia com grande estampido sobre os filisteus e os aterrou de tal modo, que foram derrotados diante dos filhos de Israel" (1 Sm 7.10).
Deus tem milhares de meios de resolver o problema dos inimigos. Ele sabe exatamente o que fazer para derrotá-los. Mas ele precisa de alguém para orar eficazmente, para que quando o inimigo vier, ele possa realmente agir para derrotá-lo.
"Saindo de Mispa os homens de Israel, perseguiram os filisteus e os derrotaram até abaixo de Bete-Car" (v. 11).
Depois disto talvez alguns tenham contado vantagem: "Veja só o que fizemos!" Nunca haverá uma vitória verdadeira em que possamos dizer: "Veja o que fizemos".
Primeiro haverá um clamor de vinte anos, sentindo falta de Deus. Não sabemos por que Deus parece não estar ouvindo.
Depois Deus levanta alguém. Sabemos pela sua vida e pelo seu histórico que é alguém que conhece a Deus. Deus ouve seu clamor, e imediatamente resolve o problema do inimigo.
Sempre tentamos resolver primeiro o que fazer com o inimigo. Mas Deus sabe o que fazer sobre isto. Não levaria uma semana para Deus derrotar todos os inimigos do seu povo. Mas antes ele precisa levar o povo a um relacionamento consigo mesmo, de tal forma que quando derrotar os inimigos, toda a glória possa ser dada a ele.
Precisamos de um Samuel
Precisamos de líderes que saibam o que fazer quando o povo de Deus confessar: "Nós pecamos!" Precisamos de alguém que saiba como conduzir o povo de Deus ao arrependimento coletivo, e que o faça de tal forma que seja reconhecido por Deus e pelos homens.
Depois que os filhos de Israel perseguiram os filisteus, Samuel tomou uma pedra, "e lhe chamou Ebenézer, e disse: Até aqui nos ajudou o Senhor. Assim, os filisteus foram abatidos e nunca mais vieram ao território de Israel, porquanto foi a mão do Senhor contra eles todos os dias de Samuel" (vv. 12,13).
Algumas pessoas dizem: "Precisamos pedir a Deus que nos envie um profeta". Mas o profeta é sempre o último recurso de Deus antes do juízo.
Ele usa vários meios para trazer seu povo de volta a um relacionamento consigo mesmo. Seu último recurso é enviar o profeta. Se não ouvirem o profeta, está tudo acabado para aquele povo.
Se quiser pedir que Deus mande um profeta, é melhor preparar-se para se arrepender.
O profeta será destemido. Virá da presença de Deus e trará uma palavra para seu povo. Naquele momento saberão o que é estar diante de um Deus santo. Verão seu pecado, e precisarão de alguém para conduzi-los para longe do pecado.
Tenho ouvido muitos pastores, quando se encontram frente a frente com a santidade de Deus, dizerem: "Não poderia pregar isto na minha igreja. Seria expulso!"
E eu digo: "Por que você acha que Deus o colocou ali?"
Estamos muito mais preocupados com as opiniões dos homens do que com a Palavra de Deus.
O povo de Deus não terá chance alguma se não houver pastores que crêem em Deus e não têm medo de ninguém a não ser do próprio Deus.
E que o conhecem o suficiente para saber que Deus não está brincando com suas palavras.
Deus falaria às igrejas hoje o mesmo que disse a igreja de Éfeso: "Suas atividades religiosas são maravilhosas, mas tenho algo contra vocês. Deixaram seu primeiro amor. Lembrem de onde caíram, arrependam-se e voltem, ou estará tudo acabado. Removerei seu candeeiro."
Ele pode fazer isto com uma denominação, com um ministério, com uma igreja, com uma família, com um pastor, com qualquer pessoa!
Foi por isto que o profeta Samuel clamou a Deus: "Oh Deus, oh Deus, o Senhor pode perdoar os seus pecados?" E clamou ao povo: "Vocês precisam voltar para Deus". Ele pediu para reunir todo o povo. Todos precisavam ouvir, todos precisavam se arrepender.
Precisamos hoje nos arrepender coletivamente, como um corpo, diante de Deus. Não é suficiente três membros do conselho se arrependerem; todo o conselho precisa se arrepender. Não é suficiente um membro da equipe, um professor da Escola Dominical, se acertar diante de Deus.
É necessário que todo o grupo, toda a igreja, se reúna diante de Deus e clame a ele sob a direção da Palavra de Deus e de servos fiéis, dizendo: "Pecamos! Vocês podem orar por nós para que Deus nos perdoe, volte a estar conosco, e derrote os inimigos que vierem contra nós?"
O Que Devemos Fazer?
Durante todo meu ministério tenho feito isto. Quando não via a presença manifesta de Deus agindo na nossa igreja, eu ia diante dele e depois diante da igreja e dizia: "Pecamos. É por isto que Deus não está se manifestando a nós".
Quando nos arrependíamos, Deus começava a fazer grandes obras entre nós. Como pastor, de três em três meses eu ficava sozinho com Deus e perguntava onde as portas do inferno estavam caindo diante da igreja.
Quando ele edifica a igreja, podemos ver evidência das portas do inferno sendo derrubadas. Se isto não está acontecendo, ou Deus não edificou a igreja, ou estamos muito longe dele, e a primeira ordem do dia é voltar a ele de todo nosso coração, e fazê-lo coletivamente. E era isto que fazíamos.
O que acontece quando Deus vem frente a frente com um pastor, e este pastor sou eu? Senti como Samuel. "Oh Deus, se tu não ouvires minha oração, teu povo não sobreviverá.
Não podem sobreviver no seu pecado e ser abençoados.
O que posso trazer da tua Palavra que os façam voltar a ti, amar-te em santidade, e servir a ti somente com todo seu coração?"
Semana após semana Deus trabalhava na minha vida, pois eu não tinha direito de compartilhar com o povo o que não estava se encarnando na minha própria vida. Houve tempos em que me sentia arrasado.
Deus ainda tem me dado esta palavra para seu povo. "Voltem a Deus com todo seu coração. Não digam que está tudo bem quando não há evidência da manifesta presença de Deus em sua vida, em sua família, ou em sua igreja."
Fico a perguntar a mim mesmo: "Será que sei o que está em teu coração, ó Deus? Ou será que estou apenas repetindo clichês que estão em moda no meio do povo cristão?"
Não há palavra autêntica que não venha diretamente do coração de Deus. Você saberá quando sua mensagem vier do coração de Deus. Você será o primeiro a saber. E nunca mais será o mesmo.
É impossível trazer uma mensagem de Deus e continuar o mesmo. A mudança precisa acontecer em sua vida, e depois a verá acontecer com o povo de Deus.
escrito por Henry Blackaby

TRÊS DOLÁRES DE DEUS


TRÊS DOLÁRES DE DEUS 

Conta-se que um crente chegou para o pastor da sua igreja e disse: “pastor, eu gostaria de comprar três dólares de Deus. Apenas três dólares – o suficiente para me dar um sono tranqüilo à noite, mas que não me faça perturbar com a má sorte dos negros; que seja suficiente para me fazer dormir, mas que não me faça sofrer com os miseráveis nas favelas. 

Eu quero só três dólares de Deus – que me dê arrepios, mas que não me transforme; que me dê cura divina, e não, cura interior. Eu quero três dólares de Deus – que me dê o calor de um ventre e de um útero, mas que não me faça nascer de novo. Três dólares de Deus, por favor, em saquinhos de papel -  que me garanta o pão de cada dia, mas que não me deixe inquieto com as crianças que não têm o que comer. 

Pastor, três dólares basta - o suficiente para proteger a minha casa e os meus bens, mas que não me deixe perplexo com a situação dos que dormem debaixo dos viadutos. Um quilo basta – suficiente para me abrir as portas do céu, mas que não me exija abrir os olhos para ver a maldade do meu coração, e abrir os ouvidos para o clamor daqueles desesperados me estendem a mão. Pastor, me dê três dólares de Deus”.

Esta estória acima retrata com cores bem vivas a realidade do cristianismo que a maioria de nós tem vivido – um cristianismo sem compromisso, um cristianismo interesseiro – de consumo, no qual reduzimos Deus à categoria das ampolas de morfina, dos analgésicos, e o que o que é pior – dos utilitários. Não queremos Deus – queremos apenas aquilo que de “bom” Ele pode proporcionar. 

Não O procuramos por aquilo que Ele é, mas por aquilo que Ele pode nos dar. Não o buscamos porque O desejemos, mas porque O reconhecemos como imprescindível para alcançarmos os nossos planos pessoais. Na hora da crise, uns se agarram às drogas, às bebidas, aos psicotrópicos; nós recorremos aos nossos suficientes e seguros "três dólares de Deus". Afinal, queremos de Deus apenas o suficiente para “ficar de bem com a vida”.

Queremos um cristianismo – um cristianismo que nos levante, nos deixe pra cima, “com um alto astral”, mas que não nos fale de sacrifício, de renúncia, de perdas. Queremos, sim, um cristianismo, mas um cristianismo indolor, sem sofrimento – um cristianismo sem cicatrizes – que não nos deixe marcas. 

Queremos, sim, um cristianismo que nos tire do inferno, mas que não nos tire de nosso conforto e de nossa comodidade; que fale de amor, mas que não nos faça ver as realidades chocantes das favelas e das ruas das grandes cidades.

Como é triste esse tipo de cristianismo que tem surgido em nossa geração. Um cristianismo de doses homeopáticas, dos “três dólares de Deus” – quantidade que nos serve e que nos é suficiente para os problemas do dia a dia.  De verdade nós precisamos voltar urgentemente ao verdadeiro cristianismo. 

Ao cristianismo da graça, mas que não é barata e nem prostituída por nosso descompromisso com a verdade; que salva do inferno, mas que também liberta dos grilhões do pecado; que nos dá paz, mas não nos deixa tranqüilamente indiferentes aos paradoxos e contradições sociais do mundo em que vivemos; que nos fala do céu, mas não nos aliena da nossa responsabilidade de transformarmos essa terra num mundo melhor.

José Kleber Fernandes Calixto


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