terça-feira, 14 de abril de 2020

A SEGURANÇA DA SALVAÇÃO


1Jo 5.13 Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna e para que creais no nome do Filho de Deus.”
Todo cristão deseja ter a certeza da salvação, ou seja: a certeza de que, quando Cristo voltar ou a morte chegar, esse cristão irá estar com o Senhor, no céu (Fp 1.23; 2Co 5.8). O propósito de João ao escrever esta primeira epístola é que o povo de Deus tenha esta certeza (5.13). Note que João não declara em parte alguma da carta que uma experiência de conversão vivida apenas no passado proporciona certeza ou garantia da salvação hoje. Supor que possuímos a vida eterna, tendo por base única uma experiência passada, ou uma fé morta, é um erro grave. Esta epístola expõe nove maneiras de sabermos que estamos salvos como crentes em Jesus Cristo.
(1) Temos a certeza da vida eterna quando cremos “no nome do Filho de Deus” (5.13; cf. 4.15; 5.1, 5). Não há vida eterna, nem certeza da salvação, sem uma fé inabalável em Jesus Cristo; fé esta que o confessa como o Filho de Deus, enviado como Senhor e Salvador nosso.
(2) Temos a certeza da vida eterna quando temos Cristo como Senhor da nossa vida e procuramos sinceramente guardar os seus mandamentos. “E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele” (2.3-5; ver também 3.24; 5.2; Jo 8.31, 51; 14.23; Hb 5.9).
(3) Temos a certeza da vida eterna quando amamos o Pai e o Filho, e não o mundo (2.15; cf. 5.4)
(4) Temos a certeza da vida eterna quando habitual e continuamente praticamos a justiça, e não o pecado (2.29). Por outro lado, quem vive na prática do pecado é do diabo (3.7-10; ver 3.9 nota).
(5) Temos a certeza da vida eterna quando amamos os irmãos (3.14; ver também 2.9-11; 4.7, 12, 20; 5.1; Jo 13.34,35).
(6) Temos a certeza da vida eterna quando temos consciência da habitação do Espírito Santo em nós. “E nisto conhecemos que ele está em nós: pelo Espírito que nos tem dado” (3.24). Ver também 4.13: “Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em nós, pois que nos deu do seu Espírito”.
(7) Temos a certeza da vida eterna quando nos esforçamos para seguir o exemplo de Jesus e viver como ele viveu (2.6; cf. Jo 13.15).
(8) Temos a vida eterna quando cremos, aceitamos e permanecemos na “Palavra da vida”, i.e., o Cristo vivo (1.1), e de igual modo procedemos com a mensagem de Cristo e dos apóstolos, conforme o NT (2.24; cf. 1.1-5; 4.6).
(9) Temos a certeza da vida eterna quando temos um intenso anelo e uma inabalável esperança pela volta de Jesus Cristo, para nos levar para si mesmo. “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro” (3.2,3; cf. Jo 14.1-3).

A PÁSCOA NO EGITO



A PÁSCOA NO EGITO


 A primeira celebração da Páscoa aconteceu no Egito. Numa noite muito agitada, Deus deu uma ordem ao seu povo que estava cativo naquele país. Isto aconteceu aproximadamente 1250 a.C.

A Bíblia menciona o livramento do povo de Israel do Egito e diz que o povo obedeceu a Deus e viu e em seguida a libertação se tornar realidade

O texto a seguir diz que o povo obedeceu,  adorou a Deus com gratidão e reconhecimento do milagre obtido.

Foi a PÁSCOA onde a morte do cordeiro, o sangue derramado nos umbrais das portas trouxe libertação:

E falou o Senhor a Moisés e a Arão na terra do Egito, dizendo: Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano. Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família. Mas se a família for pequena para um cordeiro, então tome um só com seu vizinho perto de sua casa, conforme o número das almas; cada um conforme ao seu comer, fareis a conta conforme ao cordeiro. O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras. E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde. E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem. E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão. Não comereis dele cru, nem cozido em água, senão assado no fogo, a sua cabeça com os seus pés e com a sua fressura. E nada dele deixareis até amanhã; mas o que dele ficar até amanhã, queimareis no fogo. Assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do Senhor.  (Êxodo 12:1-11)

Os israelitas cativos no Egito mataram o cordeiro e colocaram sangue nas ombreiras e vergas da porta para salvar os primogênitos.

O cordeiro representava Jesus que morreu para nos salvar e nos libertar do pecado

Nesta história de libertação do povo do Egito, éo que devemos aprender desta primeira noite de PÁSCOA o significado relacionado com o EVANGELHO  e a nossa adoração a Deus


E eu passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e em todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o Senhor. E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito. E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo. Sete dias comereis pães ázimos; ao primeiro dia tirareis o fermento das vossas casas; porque qualquer que comer pão levedado, desde o primeiro até ao sétimo dia, aquela alma será cortada de Israel. E ao primeiro dia haverá santa convocação; também ao sétimo dia tereis santa convocação; nenhuma obra se fará neles, senão o que cada alma houver de comer; isso somente aprontareis para vós. Guardai pois a festa dos pães ázimos, porque naquele mesmo dia tirei vossos exércitos da terra do Egito; pelo que guardareis a este dia nas vossas gerações por estatuto perpétuo. No primeiro mês, aos catorze dias do mês, à tarde, comereis pães ázimos até vinte e um do mês à tarde. Por sete dias não se ache nenhum fermento nas vossas casas; porque qualquer que comer pão levedado, aquela alma será cortada da congregação de Israel, assim o estrangeiro como o natural da terra. Nenhuma coisa levedada comereis; em todas as vossas habitações comereis pães ázimos. Chamou pois Moisés a todos os anciãos de Israel, e disse-lhes: Escolhei e tomai vós cordeiros para vossas famílias, e sacrificai a páscoa.  (Êxodo 12:12-21)


Se entendermos o SIMBOLISMO da PÁSCOA executada ali noEGITO, poderemos aceitar a idéia de que se o CORDEIRO, pelo seu sangue derramado impediu a morte dos primogênitos, os primeiros filhos do povo judeu, poderemos entender essa verdade para nossa adoração hoje

Vendo em JESUS o nosso único salvador como "O CORDEIRO QUE TIRA OS PECADOS DO MUNDO", como João Batista mencionou nos Evangelhos.

Seu sangue vertido na cruz nos salvou, nos libertou do pecado, da morte e isto deve nos levar á gratidão e consequente adoração: A VERDADEIRA CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA

***

A POLÊMICA DOS DÍZIMOS


A polêmica do dízimo

À guisa de um preâmbulo: estamos vivendo tempos de profundas especulações e perguntas teológicas. Tempos difíceis. Sem dúvida alguma se fossemos convidar pastores que viveram nas décadas de cinquenta e sessenta para tomarem assentos nas reuniões convencionais atuais, ler atentamente os livros que esboçam assuntos pentecostais do momento e tomarem parte de comitês de evangelismo explosivo carismáticos em nossas arenas, certamente veríamos um a um saírem de cabeça baixa. Tempos trabalhosos! Mas a pergunta surge: o evangelho não é o mesmo? Os tempos não são os mesmos? Os reinos da luz e das trevas não são os mesmos? Sim, são! Mas os homens mudaram, e mudaram para pior!
O desequilíbrio de um equilíbrio: em ciência política como na teologia existem os famosos três; naquela, os da direita, os da esquerda e os do centro; nesta, as linhas de pensamento conteporânea, moderada, e conservadora. A sagrada doutrina do dízimo não ficou fora deste pêndulo. Aqueles que defendem a Linha de Pensamento Conservadora (os formalistas), possivelmente temerosos de perderem os membros de suas igrejas, ou denominações, afirmam que o dízimo foi coisa do passado, coisa da Lei. Os que defendem a Linha de Pensamento Contemporânea (os liberais), fugindo dos princípios básicos da hermenêutica bíblica, afirmam ser o dízimo o requisito da lei para manter minimamente o sustento sacerdotal. Eles afirmam: “não estamos debaixo da lei e sim da graça, debaixo da medida bem sacudida e bem recalcada.“ O dízimo para eles é figurativo na quantia e na virtude: o dízimo pode ser dez, vinte ou cinquenta por cento da receita, do tempo ou dos talentos individuais, dependendo sempre quem seja o recipiente! Entretanto, os que aceitam a Linha de Pensamento Moderada (os fundamentalistas), entendem que a virtude do dízimo está na fidelidade da sua contribuição e do seu valor biblicamente estipulado. E sabem eles, que, sendo os crentes obedientes à Palavra, Deus os fará prosperar materialmente e espiritualmente. E desta prosperidade, ele dará livremente os dízimos sagrados e contribuirá com as ofertas alçadas para o engrandecimento do Reino de Deus e a propagação do Evangelho.
A Linha de Pensamento Conservadora: temerosos de ensinarem e praticarem a doutrina bíblica do dízimo <http://bible.gospelcom.net/bible?search=dízimo&SearchType=AND&language=portuguese&version=NVI>, esboçada em Malaquias 3:10 — “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa...”; alegam que este ensino foi restrito à época vetero-testamentária. Mas esquecem eles que o próprio Jesus em uma de suas mais brilhantes defesas da justiça, da misericórdia e da fé, colocou as coisas em seus devidos lugares, quando disse: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis fazer estas coisas, e não omitir aquelas” (Mateus 23:23). A justiça, a misericórdia, a fé e os dízimos são importantes na doutrina cristã — uns mais outros menos! Nenhum deles devem ser omitidos!
A Linha de Pensamento Contemporânea: depois da década de sessenta, os anos das grandes mudanças de costumes e doutrinas da igreja ocidental, tenho contemplado horrores na manipulação dos fiéis quanto à contribuição para a obra do Senhor. Uns assolapam os crentes com intimidações tais que os deixam apavorados, pensando que já estão condenados por pecados imperdoáveis; outros, com chicotes e anestésicos prometem aos leigos cura interior, uma melhor família, carro e casa nova, retorno dobrado do investimento. Nesta guerra atroz e apelação insane por parte dos exploradores de recursos financeiros das igrejas, muitos têm perdido fundos da bolsa de valores, casas, jóias e amigos — tudo em nome de Deus, e escudados no Dízimo Sagrado! Entretanto, outros vão mais a fundo do abismo, e, à guisa de uma nova revelação, trazem doutrinas infernais afim de amedrontarem os crentes, colocando-os em verdadeiras camisas de força:
A maldição hereditária: os pregadores da Confissão Positiva afirmam que um indivíduo que tenha problemas com adultério, álcool, pornografia, câncer ou crise financeira, os têm porque ele herdou de algum antepassado que teve problemas nestas áreas, ou pela negligência da devolução do dízimo! Sendo assim, o antepassado passou aquela maldição, como que por genes espirituais para seus descendentes. Por isso, continuam eles, o descendente deve pedir ajuda ao Espírito Santo para lhe revelar em quem a maldição teve início, afim de pedir perdão pelo antepassado, voltar a depositar o dízimo no tesouro da igreja ou nas mãos de um ministério, e ter a maldição quebrada. Imagine só! Estão ou não, os portadores de colarinhos clericais evangélicos, à dispeito de uma barata mercantilização, típico da igreja ocidental, inconscientemente trazendo para o seio do Cristianismo imaculado a prática transcedente do Budismo, do Hinduísmo e do Espiritismo?
O texto bíblico mais utilizado pelos propagadores desta doutrina é o de Êxodo 20:4-6; Ml 3:10 e Joel 2:25-26, onde Moisés escreveu sobre o mandamento que condena a prática da idolatria; Malaquias admoestou ao povo para não serem negligentes quanto ao dízimo; e, Joel trouxe uma mensagem tônica ao arrependimento. É bom notar, portanto, que os textos em epígrafe falam de idolatria e não de adultério, câncer ou qualquer outra enfermidade; de fechamento das janelas dos céus, em represália à negação do dízimo por parte do povo de Deus, não de espíritos imundos invadindo sua terra; de liberação de praga de gafanhotos sobre suas plantações e não do assédio de legiões de demônios para destruir as propriedades, saúde ou vida espiritual do povo de Deus! Tão pouco oferece nenhuma base para a doutrina de transmissão hereditária de maldições. Entretanto, e por outro lado, sabemos, pela lei da semeadura estabelecida por Deus (Ex 20:5; Gl 6:7), que, sempre quando desobedecemos a sua Palavra, somos objetos do efeito desse pecado; mas quando nos arrependemos, somos agraciadamente livres de qualquer maldição! Estas verdades já foram preconizadas pelos profetas no Antigo Testamento, quando afirmaram: "Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram... nunca mais direis este provérbio... Eis que todas as almas são minhas... a alma que pecar, essa morrerá" (Ez 18:2-4); "De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus" (Rm 14.12). Novamente, aqui, a lei da recíproca é verdadeira: Ezequias foi um homem temente a Deus, e seu filho Manassés, um pueril idólatra; Acaz foi um abominável rei, mas isso não fez de Ezequias, seu filho, um idólatra ou pecador abominável, mas um temente a Deus!
O profeta Joel em evidência: o texto de Joel 1:4 — “O que ficou da lagarta, o comeu o gafanhoto, e o que ficou do gafanhoto o comeu a locusta, e o que ficou da locusta o comeu o pulgão” — é o preferido para a nova doutrina dos interesseiros nas despensas dos crentes. Fugindo às raias da doutrina bíblica, e num argumento que Deus lhes deu uma nova revelação, uma nova unção e uma nova visão, amedrontam os crentes leigos, afirmando que os gafanhotos referidos na mensagem profética de Joel são exércitos de demônios ferozes, anjos caídos que estão ao derredor dos que não dizimam para destruírem sua paz, sua família e seus bens, e que o único poder capaz para repreender estas hostes, chama-se o dízimo! Simplesmente uma medíocre e interesseira forma de interpretar um texto riquíssimo em história e profecia! Os três únicos capítulos do livro de Joel estabelecem um resumo do passado, presente e futuro de Israel: um passado de fracassos, um presente de dores e um futuro de vitórias. Nesse passado de fracasso, Deus instigou ao povo com várias pragas a fim de se arrependerem da sua nefasta ingratidão — tinham templo novo, cidade reconstruída, terra frutífera, novo horizonte na preparação do advento do Messias — mas o povo sentou-se a comer, a beber e a folgar. Uma das maldições seria que as suas plantações seriam destruídas por uma praga de gafanhoto afim de que se acabasse o vinho das suas festas; a comida das suas glutonarias e a paz para os dias de profundo sono e preguiça nacional! O terrível instrumento de punição seria o gafanhoto <http://bible.gospelcom.net/bible?search=gafanhoto+locusta&SearchType=OR&language=portuguese&version=NVI>, segundo havia profetizado Moisés (Dt 28:38,39) — um inseto provido de aparelho bucal mastigador, asas dobradas longitudinalmente e pernas posteriores mais desenvolvidas, adaptadas para seu tradicional salto — em seus quatro estágios de vida: lagarta, pulgão, locusta e gafanhoto:
Lagartapalmerwormgazan, é o primeiro estágio do gafanhoto em si, recém saído do ovo, no seu perfil embrionário, o qual, pelo processo acidulante suga as proteínas das folhas das plantações, deixando-as enodoadas e ressequidas.
Pulgãocaterpillarhasic, é o segundo estágio desse bonito, mas perigoso herbívoro, que mudando sua casca começa lentamente comer as primeiras polpas das folhas das plantações.
Locustacankerwormyelek, é o terceiro estágio da metamorfose do gafanhoto, no qual suas pernas e pequenas asas já aparecem e, pulando de folha em folha, já pode fazer um grande estrago, comendo as folhas de cada planta, deixando apenas isenta seus tentáculos.
Gafanhoto locustarbeh, é o quarto, último e perigoso estágio do que nós conhecemos como gafanhoto, tendo já uma pele nova, as pernas firmes e asas desenvolvidas. E, em exército, eles pulam e voam em alta velocidade, e sua capacidade devoradora das folhas, flores e tentáculos é de incomensurável poder.
A Linha de Pensamento Moderada: sem nenhuma pretenção, mas desejando apenas testemunhar da prática honrosa do dízimo, é que, durante os meus 50 anos de vivência com as Assembléias de Deus, tenho presenciado os humildes trabalhadores e pobres viúvas trazerem seus dízimos aos cultos de Santa Ceia; tenho visto os pastores de pequenas igrejas do interior dizimarem fielmente daquilo que amoravelmente lhe ofereceram; tenho observado que irmãos ricos, não tendo como contabilizar seus lucros mensais, lançarem mãos de sua renda anual, dividir por dozes, e entregarem o dízimo no culto mensal de doutrina de sua igreja local. Sem murmuração ou questionamento, todos felizes por obedecerem à Palavra de Deus. Os crentes tidos como moderados aceitam que a virtude do dízimo está explicitamente na fidelidade da sua contribuição e do seu valor biblicamente estipulado. Sabem eles, que, sendo obedientes às Escrituras, Deus os fará prosperar materialmente e espiritualmente. Desta prosperidade, ele dará livremente os dízimos (Lv 27:30-32; Dt 14:23; Ml 3:10; 2 Cr 31:6; Mt 23:23 e Hb 7:9) e as ofertas (2 Co 16:2) para o engrandecimento do Reino de Deus aqui na terra:
Historicamente mesmo antes da lei, existiram homens de Deus como Abraão, que entregou o dízimo a Melquizedeque, como sinal de agradecimento e temor a Deus (Gn 14:20); Jacó pagou seu dízimo em agradecimento a sua viagem à Pandarã (Gn 28:22); na época dos juizes, Samuel que na sua velhice, instruiu ao povo para dizimarem da agricultura e dos animais (2 Sm 8:15-17); e no período do Novo Testamento Jesus que aprovou e instruiu que dessem o dízimo (Mt 23:23; Lc 18:12).
O dízimo tem a finalidade de manter a obra do Senhor e os que em tempo integral labutam nela — “para que haja mantimento em minha casa”. Nos tempos contemporâneos de Joel e de nosso Senhor Jesus Cristo, o povo entregava esta percentagem em víveres para sustento dos sacerdotes, dos levitas e manutenção do templo e seus pertences (Ml 3:10,11; Mt 23:23; Hb 7:8,9). Neste presente Século de desenvolvimento, entretanto, os crentes entregam dez por cento da sua renda bruta (deduzidos dela apenas o seguro social), suas ofertas alçadas, os quais são utilizados no sustento pastoral, na compra de edifícios, na manutenção das instalações, no envio de missionários e no apoio de programas de ensino acadêmico e congregacional, evangelístico e assistência social.
No tempo presente os crentes sentem-se na obrigação de obedecerem à Palavra de Deus. Portanto, o primeiro princípio que leva os crentes a dizimarem é o da obediência às Escrituras Sagradas, uma vez que ela é norma de conduta e fé de todos cristãos; o segundo, é o do reconhecimento, em saber que somente Deus, e unicamente ele, é responsável pelo sol e a chuva, pela água e a terra, pelo crescimento e frutificação de todos os pomares do mundo; e o terceiro, é o do agradecimento, em saber que não merecíamos nada, e ele nos deu tudo! Não dizimamos para sermos abençoados, o fazemos porque já o somos; não dizimamos para fazermos pseudos negociatas com Deus, porque ele é santo e seu povo também o é; não dizimamos temendo que nenhuma legião de demônios venha nos atacar, porque delas Deus dará ordem aos seus anjos para nos proteger!
As coisas devem ser chamadas como são! A entrega do dízimo é uma obrigação imperativa do crente — trazei todos os dízimos” (Ml 3.10); a oferta alçada, uma obrigação voluntária — “cada um de vós ponha à parte o que puder ajuntar” (2 Co 16:2):
Os gafanhotos do texto de Jl 1:4 e Dt 28:38 não são quatro tipos diferentes, e sim, quatro fases distintas de metamorfose do inseto ortópteros.    As quatro fases dos gafanhotos do texto do profeta Joel não se referem a demônios, nem na interpretação literal ou simbólica das Escrituras. Destarte, em lugar nenhum da Bíblia há evidências que os gafanhotos sejam demônios incorporados, ou que estes tenham domínio sobre o povo de Deus, quando ela mesma afirma que “o pecado não terá domínio sobre vós”; que “as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus, para destruição das fortalezas”; porque maior é o que está em vós do que aquele que está no mundo”; e, finalmente, ela nos exorta que devemos nos submeter a Deus, resistir ao diabo, “e ele fugirá de vós” (Rm 6:14; 2 Co 10:4; 1 Jo 4:4; Tg 4:7). Entretanto, quando Deus quer privar o crente de qualquer bênção, ele ordena ao céu para que retenha a chuva; ordena às árvores que não produzam; a Faraó que endureça o coração; aos gafanhotos que comam os frutos das plantações; e que o pneu do carro do irmão negligente no dízimo, baixe em plena estrada alfaltada. Porque todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus (Rm 8:30)!
    Não existem bases bíblicas nem históricas para a alocação de certas hierarquias angelicais da maldade aos governos, às regiões geográficas ou à agrupamentos demográficos. Certo é, que o gerenciamento dos anjos caídos é responsabilidade de Satanás, que seu reino está prestes a se dividir e ruir, que todos serão julgados por Cristo e a Igreja glorificada, e que por fim, serão lançados no inferno. Nada mais nada menos interessa aos cristãos — “As coisas encobertas são para o Senhor nosso Deus; porém as reveladas são para nós...” (Dt 29:29)!
Não existem qualquer inferência bíblica que designe a classificação angelical de Efésios 6:12 — “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais” — como sendo responsável por determinadas escalas de maldições, como se Deus tivesse uma subordinação administrativa à estes espíritos imundos! É bom sempre lembrar que onde está o cadáver ai está as aves rasteiras! Deus abre portas, Deus fecha portas. Ele é soberano! Chegou o tempo de cuidarmos com a proliferação irresponsável das chamadas nova unção, nova revelação e nova visão. Existe apenas uma unção, a do Espírito (1 Jo 2:27); uma revelação, a de Deus ( 1 Co 2:10); uma visão dos campos brancos, a de Cristo (Jo 4:35)! E elas são tão antigas quanto a eternidade (Hb 1:14; Sl 119:89)!
Últimas palavras: agradeço a Deus pelos dons, ministérios e salvação, dádivas exclusivamente dele, entregues a todos os fiéis, independentes da fachada denominacional, gráu social, etnia ou nacionalidade. Ele é bom! Agradeço a todos que tomaram seu precioso tempo para ler este opúsculo, sei que se não fizer bem, mal não há de fazer! Finalmente, tome atenção aos seguintes pontos práticos dos dizimistas:
Todos os crentes que falham no pagamento do dízimo sentem suas consciências abaladas. Fato este estimulado pelo Espírito Santo, oriundo da desobediência à Palavra de Deus. Quando o crente decide voltar a entregar o dízimo, se não instruído ao contrário por Deus , ele não necessita prestar contas dos montantes passados. O processo original de desobediência foi perdoado, recomesse e seja abençoado!
Os dízimos são entregues às igrejas legalmente constituídas — à casa do tesouro. Indivíduos, ministérios, agências e escolas, não são igrejas, são partes dela. Qualquer oferta designada pode ir aos cofres de quaisquer pessoas ou grupos, mas o dízimo, exclusivamente à casa do Senhor. Os crentes são orientados a entregarem seus dízimos na igreja que ele frequenta, que ele é membro — “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro” — é como que alguém comesse no Burger King e fosse pagar o sanduiche ao Mc Donald!
Todos os crentes são estimulados a entregarem seus dízimos (dez por cento da renda bruta, após descontados os impostos de seguros sociais), seja ele batizado ou não, membro aderente ou efetivo daquela igreja — “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa...” (Ml 3:10). Os pastores de tempo integral ou não, são compelidos a pagarem o dízimo, o que as Escrituras se referem como dízimo do dízimo — “Quando receberes os dízimos dos filhos de Israel, que eu deles vos tenho dado em vossa herança, deles oferecereis uma oferta alçada ao Senhor; os dízimos dos dízimos (Nm 18:26; Ne 10:37).
A teologia do dízimo é muito clara: trazei o dízimo do cominho, dos animais, do endro, da farinha e de quantias numerárias. O dízimo provém de coisas materiais para sustento material da obra do Senhor. Portanto, o dízimo não é do tempo, do intelecto, da pessoa ou da família, pois estes já pertencem todos a Deus (1 Pe 1:18; Rm 8:16 e Ap 21:3). Deus seja louvado!



Eronides DaSilva







A TIMIDEZ... E COMO VENCÊ-LA!


A timidez… E como vencê-la!

     Era uma vez uma menina que passava os dias sentada à beira de um lago olhando um sapo em cima de uma folha de nenúfar. Ora a menina sabia que o sapo era provavelmente um príncipe. E o sapo, que realmente era um príncipe, sabia que se a menina beijasse o seu focinho quebraria o feitiço com que uma bruxa malvada o tinha enfeitiçado. Mas a menina à beira do lago era muito tímida para começar uma conversa com o sapo, e o sapo simplesmente não conseguia dizer-lhe como queria tanto que ela beijasse o seu focinho. Então a menina continuou sentada olhando o sapo e assim acaba a estória!
     ...E o pior desta estória é que isto acontece todos os dias! Pense em todos os lindos romances que nunca desabrocharam, em todos os Romeus que nunca encontraram as suas Julietas por os dois serem tímidos demais para darem o primeiro passo! Além disso pense em todos os Carusos, Mozarts e Rembrandts que nunca o foram por serem tímidos demais para mostrarem aos outros a sua obra, e por isso nunca desenvolveram os seus talentos!
     Mais triste ainda é pensar em todos os milhões de almas que nós não veremos no Céu, só porque algum cristão foi tímido demais para lhes falar de Jesus! Você não está muito agradecido por alguém não ter sido tímido demais para lhe falar do Senhor?
     Você dirá: "Bem, eu sou tímido por natureza. é a minha personalidade, é assim que eu sou!" Bem, é possível que isso seja verdade. Enquanto algumas pessoas têm tendência a ser naturalmente muito abertas, extrovertidas e a falar pelos cotovelos, outros tendem a ser mais introvertidos, reservados, retraídos e tímidos. Mas, na verdade, a maioria das pessoas não querem ser tímidas. A maioria das pessoas que são caladas e reservadas gostariam de ser mais livres e gostariam de conseguir falar, comunicar e abrir mais o seu coração com os outros, mas precisam de ajuda para quebrarem os muros que as têm presas!
     Em quase todos os casos, a timidez é principalmente uma mistura de medo e da pessoa se sentir consciente de si mesma. Quando nós somos tímidos é muitas vezes por estarmos preocupados com as opiniões que as pessoas têm de nós, temos medo do que as pessoas poderão dizer ou pensar de nós!
     é claro que há certas ocasiões em que somos tímidos por razões aparentemente boas, por não querermos magoar os outros. Por exemplo, talvez tenhamos medo de dizer à pessoa que amamos que ele ou ela tem mau hálito, com medo de ofendê-lo ou ofendê-la. Mas como é que as pessoas vão saber a menos que a gente lhes diga? é claro que deveríamos ser diplomáticos e ter consideração pelos sentimentos da pessoa, mas se nós soubermos que estamos certos e falarmos com amor, então não deveríamos nos preocupar com o que as pessoas pensam ou dizem de nós! A Bíblia diz que não devemos temer as opiniões dos homens, que devemos servir e obedecer ao Senhor, "não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus!" — Efésios 6:6.
     Houve alguém que disse que "timidez" é simplesmente "timimdez", ou seja, pensar mais em "mim" do que nos outros! Timidez é na verdade "timimdez"! Geralmente a pessoa tímida fica tão ocupada pensando em si mesma que fica em silêncio e não fala de assunto nenhum! Grande parte da timidez é muito simplesmente estar consciente de si mesmo, estar consciente demais da sua pessoa. Talvez pensemos que somos muito magrinhos, feios ou seja o que for! Esse era o problema de Cass Daley, a famosa cantora e comediante: ela ansiava ser cantora, mas sentia-se muito consciente do fato de ter uma boca grande e dentes salientes! Quando cantou em público pela primeira vez numa boate de New Jersey, Cass tentou atuar com "glamor" e cobrir os dentes com o lábio de cima. O resultado foi que fez uma figura ridícula!
     Contudo, nessa boate estava um homem que ouviu Cass cantar e achou que ela tinha talento, mas não foi tímido para lhe dizer a verdade. "Sabe" — disse-lhe ele sem rodeios — "eu estive vendo você cantar e sei o que você estava tentando esconder. Você tem vergonha dos seus dentes!" Cass ficou embaraçada, mas o homem continuou: "E daí? é algum crime ter dentes salientes? Não tente escondê-los! Exiba-os! Abra a boca e o público vai adorá-la quando vir que você não tem vergonha! Além disso, esses dentes que você está tentando esconder poderão ganhar para você uma fortuna!"
     Cass Daley acatou o conselho deste homem e deixou de pensar em ser tão tímida e tão consciente de si mesma por causa dos seus dentes! Desse momento em diante, ela só pensou na sua audiência! Ela abriu bem a boca e cantou com tanto gosto e tanto prazer que veio a ser uma grande estrela nos filmes e na rádio!
     Então como é que podemos vencer a timidez e o acanhamento? Uma maneira é, como Cass Daley, nos esquecermos de nós mesmos e pensar nos outros! Pare de se preocupar consigo mesmo! Pare de se preocupar! é como a história de uma mulher que costumava ser de grande relevo nos meios da alta sociedade cuja amiga um dia lhe perguntou: "Como é que você agora está sempre tão em paz e feliz, quando antes estava sempre transtornada, nervosa e preocupada?" Ela sorriu e respondeu: "Eu parei de me preocupar!" Ela simplesmente deixou de se preocupar com impressionar as pessoas e chamar a atenção! Ela deixou de tentar febrilmente ser todas as coisas que ela não era, e decidiu ser apenas ela mesma! O segredo da sua felicidade recém-encontrada foi que ela "deixou de se preocupar"! Quando nós paramos de nos preocupar com todas as coisas que nós pensamos que os outros gostariam que nós fôssemos — e que não somos — e em vez disso ficamos satisfeitos de ser como Deus nos fez ser, então paramos de ser tão tímidos, de estar tão conscientes de nós mesmos e preocupados com as opiniões dos outros!
     Outra razão para a timidez é que frequentemente as pessoas pensam que o que elas têm para dizer não pode ser de maneira nenhuma tão interessante para os outros como o que todos os outros no mundo estão dizendo. Se este for o seu problema, na próxima vez que você sair, procure escutar o que os outros estão dizendo uns aos outros e compare com o que você tem para dizer! Provavelmente vai descobrir que o tipo de assuntos que a maior parte das pessoas discute são temas sobre os quais você poderia falar com precisão, com inteligência e com o mesmo grau de sagacidade e humor que elas!... Se você somente falar!
     Além disso, a razão pela qual muitas pessoas são tímidas demais para começar uma conversa é simplesmente porque ninguém quer ser confrontado por um olhar frio e ser rejeitado! Isto é uma preocupação muito séria de muitas pessoas! Mas pense bem: se você passar a vida evitando ser rejeitado, você nunca ficará conhecendo nem se aproximará de ninguém! Por isso faça um esforço para se comunicar com os outros! Quem não arrisca não petisca!
     Na verdade é um fato que a maioria de nós sofre de um certo complexo de inferioridade. Pelo menos em algum aspecto nós achamos que "não somos tão bons como os outros"! Mas se lermos a Bíblia ficamos sabendo que todas as outras pessoas também são más, e que nós não somos piores do que os outros! Deus diz: "Não há um justo" — ninguém é bom — "nem um sequer!" — Romanos 3:10,23. Na verdade Jesus disse que até os líderes religiosos altivos, auto-justos e perfeccionistas dos Seus tempos era pecadores e que as prostitutas e os cobradores de impostos iriam entrar no Céu antes deles! — Mateus 21:31. Por isso não se deixe intimidar nem amedrontar por aqueles que agem como se fossem mais imponentes e superiores ao "insignificante você"! E não esqueça que ninguém pode fazer com que você se sinta tímido e inferior sem o seu consentimento!
     O famoso escritor e dramaturgo, George Bernard Shaw, é outro exemplo notável de alguém que venceu a timidez e o acanhamento para se tornar num dos oradores públicos mais sagazes e francos de todos os tempos! Quando lhe perguntaram como foi que ele fez isso, ele respondeu: "Fiz isso da mesma maneira que aprendi a patinar: fazendo de mim mesmo bobo persistentemente até me acostumar!" Quando jovem, Shaw era um dos homens mais tímidos de Londres. Acontecia frequentemente dele subir e descer uma rua durante 20 minutos antes de se atrever a bater na porta da casa de alguém com quem ele não estava acostumado! "Poucos homens" — ele confessou — "sofreram mais por timidez e pura covardia do que eu, ou poucos estiveram mais horrivelmente envergonhados dela do que eu!"
     Finalmente ele achou uma maneira de conquistar a sua timidez e os seus medos: ficou determinado a fazer do seu ponto mais fraco o seu maior recurso. Juntou-se a uma sociedade de debate! Assistiu a cada reunião em Londres onde iria haver um debate público e se forçava a se levantar e participar do debate! Com a prática falar em público, para ele, melhorou muito ao ponto de George Bernard Shaw se tornar num dos oradores mais brilhantes e dos mais seguros de si do princípio do século 20!
     Nós, como Cristãos, temos maneiras muito mais infalíveis de vencer o acanhamento e a timidez, porque nós temos Jesus, o Espírito Santo e a Palavra de Deus!
     Como é que isto pode nos ajudar? Bem, como nós já vimos, o acanhamento, a timidez e a vergonha são basicamente medo misturado com orgulho. O medo é o oposto da fé. Então, para vencer o medo você precisa de ter mais ! Como é que se consegue mais fé? Através de ler a Bíblia e as Palavras de Deus! "A fé vem por ouvir a Palavra de Deus!" — Romanos 10:17. Quanto mais em Deus você tiver, mais Amor de Deus você terá e mais amor terá pelos outros! Você fica mais interessado nas outras pessoas do que em si mesmo, e isto faz com que você fique menos consciente de si mesmo e mais consciente de Cristo!
     Isaías 26:3 diz: "Tu conservarás em perfeita paz aquele cuja mente está firme em Ti." Então mantenha os seus pensamentos em Jesus! Mergulhe-se em Jesus e Ele ajudará você a esquecer de si mesmo. Dedique-se de todo coração a agradar ao Senhor e a compartilhá-Lo com os outros, e o Senhor ajudará você a deixar de estar tão consciente de si mesmo para que fique apenas consciente de Jesus, da Sua Mensagem, do Seu Amor e do amor que você tem pelos outros!
     Uma coisa que também é necessário dizer é que existe uma grande diferença entre timidez e mansidão. Qualquer pessoa que tenha lido a história de Moisés na Bíblia, ou que tenha visto o filme "Os Dez Mandamentos", sabe que Moisés era tudo menos tímido ou acanhado! Mas a Bíblia diz que ele era "muito manso (humilde), mais do que todos os homens." — Números 12:3. A Bíblia nos diz que devemos ter "o trajo de um espírito manso (humilde) e quieto, que é precioso diante de Deus." — 1Pedro 3:4.
     Então, quando nós dizemos que você não deve ser tímido, não estamos querendo dizer que você deve falar alto, ser arrogante, sabichão e ficar se exibindo! Estamos dizendo apenas que você não devia estar tão consciente de si mesmo que isso te impeça de falar, testemunhar e ser sincero e aberto com os outros! Uma pessoa humilde e mansa está bem ciente dos seus defeitos, fraquezas e imperfeições, mas está muito mais ciente da graça, da força e do poder do Senhor e, por conseguinte, extrai a sua força e coragem não da sua própria personalidade, mas sim de uma fé tranquila e da confiança em Deus! A mansidão não é fraqueza mas sim força controlada!
     Finalmente, eu gostaria de contar um pouco do testemunho da minha vida, de como o Senhor me ajudou a vencer a timidez, porque eu também era muito tímido quando era novo. Eu era uma daquelas criancinhas que corre para se esconder atrás da mãe e se agarra à saia dela quando um estranho vem bater na porta! Quando eu tinha 9 anos, lembro-me que os meus amigos fizeram para mim uma festa-surpresa de aniversário. Assim que eu entrei pela porta, de repente todas as luzes se acenderam e 50 crianças saltaram e gritaram: "Surpresa! Parabéns!" Eu dei meia volta e saí pela porta como um foguete, como uma lebre assustada e eles não voltaram a ver-me nesse dia! Isso é o que a timidez pode nos fazer! Eu perdi uma festa maravilhosa e todos os meus amigos perderam o convidado de honra! Que tristeza!
     Para mim a escola era um inferno! Eu era um "patinho feio" tímido e embaraçado, e os rapazes "durões" pressentiam isso e implicavam comigo! Eu era constantemente o alvo de piadas dos brutamontes ordinários, rudes e sem consideração nenhuma. Eu gostava das pessoas e queria ser sociável, mas tinha medo de estar com elas porque era tão consciente de mim mesmo e me preocupava muito com o que os outros pensavam de mim. E, puxa! Eu tinha medo das garotas! Eu achava que elas eram maravilhosas, lindas e eu as adorava, mas tinha medo de chegar perto de uma sequer!
     Eu estou lhe contando tudo isto para seu encorajamento, porque tenho certeza que poucas pessoas são tão tímidas como eu era! Eu era tímido quase ao ponto de ser uma fobia ou psicose ou algo assim!
     Eu fui extremamente tímido até por volta dos 19 anos! Durante todos esses anos eu estava salvo e tentava falar de Jesus aos outros, mas era muito difícil para mim! às vezes eu tinha que dar um discurso diante do meu grupo de jovens na igreja. Eu trabalhava no discurso dias a fio e escrevia tudo de antemão e depois quando me levantava para falar ficava tão nervoso que quase não conseguia dizer uma única palavra!
     Por isso, eu sei o que é ser tímido! Mas nunca esquecerei o dia em que perdi a timidez! Foi uma mudança milagrosa, quase de um dia para o outro, e se isso pôde me acontecer, então pode também acontecer a você!
     Embora toda a minha vida eu tenha sido um cristão nascido de novo, eu na realidade nunca recebi a unção total ou o "batismo" do Espírito Santo até uma querida senhora missionária vir ao clube de jovens da nossa igreja onde eu era, relutantemente, quem dirigia o grupo coral. Ela explicou-nos sobre o Espírito Santo e que para recebê-lo tudo que tínhamos que fazer era pedir! Lucas 11:13 diz: "Se vós, sendo maus, sabeis dar bons presentes aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai no Céu o Espírito Santo àqueles que Lhe pedirem?"
     Foi um tanto humilhante para mim admitir que, como cristão, ainda me faltava alguma coisa mas, mesmo assim, fui lá na frente e fervorosamente orei com ela e pedi ao Senhor para me encher com o Seu Espírito Santo. Imediatamente depois desta experiência, para minha absoluta surpresa, eu descobri que tinha uma nova ousadia, um destemor e uma coragem maior que eu sabia que me tinham sido dados unicamente por Deus! Nunca esquecerei como na reunião de jovens seguinte eu fiquei absolutamente espantado com a minha despreocupação e liberdade total! Em vez de enterrar o nariz no livro de canções e de procurar não olhar para as pessoas, eu coloquei o livro em baixo e coloquei todo meu coração nas canções, acenando com as mãos e estava praticamente saltando e gritando de alegria, eu estava tão cheio do Espírito!
     Já não me importava mais se as outras pessoas pensassem que eu era bom ou mau, desde que eu soubesse que eu estava dizendo o que Deus queria que eu dissesse e fazendo o que Deus queria que eu fizesse! Desde que eu estivesse na vontade de Deus, o Espírito de Deus me dava coragem, e quase que de um dia para o outro eu fiquei corajoso como um leão!
     Desde esse dia, há muitos anos, eu deixei de me importar comigo mesmo, simplesmente não importava! Eu já não estava mais consciente de mim mesmo, mas sim consciente de Cristo! Eu encontrei um novo poder, e comecei a testemunhar e a falar ousadamente da Palavra de Deus para os outros! Por isso, estou muito agradecido ao Senhor por ter me libertado da timidez e do acanhamennto pelo poder do Espírito Santo de Deus! Se Ele pôde me transformar — eu, que era tão tímido e tão retraído — então certamente que Ele pode transformar você!
     Você também pode ser cheio com o Espírito Santo da mesma maneira que os discípulos no dia de Pentecostes quando se levantaram ousadamente e pregaram para as pessoas, e Pedro ganhou 3.000 almas para o Senhor! (Atos 2). Este era o mesmo Pedro que tinha sido tão tímido e tinha tido tanto medo quando Jesus foi preso que O negou três vezes! (João 18:25- 27). Mas assim que foi cheio com o Espírito de Deus, Pedro de repente ficou muito corajoso e ousado e pregou destemidamente para as multidões! Atos 1:8 diz: "Recebereis poder quando o Espírito Santo descer sobre vós; e sereis Minhas testemunhas"!
     E esta é a razão principal do batismo do Espírito Santo: para nos ajudar a vencer os nossos sentimentos naturais de timidez e para nos dar o poder, a ousadia e a coragem para testemunhar e compartilhar o Amor de Deus com os outros!
     Se o batismo do Espírito Santo é alguma coisa, é um batismo de Amor! E uma vez que você tenha no seu coração esse interesse e amor pelos outros, você vai querer naturalmente estender as mãos para os outros em amor e compaixão, e fará isso ousadamente! é possível que você não seja transformado num orador público fogoso como São Pedro, mas pelo menos, pelo poder e mágica transformadora do Espírito de Deus, você conseguirá quebrar a prisão do medo, do orgulho e da timidez, e livremente transmitir aos outros o amor do Senhor! é uma experiência tão linda e libertadora esquecer-se de si mesmo, esquecer as opiniões dos outros e sentir Jesus amando os outros através de você! Experimente!
     Jesus já libertou você do orgulho e do embaraço da timidez e do acanhamento? Se não, receba AGORA o Batismo do Poder do Espírito Santo! E você será livre do acanhamento e da timidez! Basta orar e pedir para Jesus encher você com o Espírito Santo e lhe dar um amor transbordante pelos outros, e Ele dará! E você será mais livre e mais ousado do que nunca antes! Glória ao Senhor! Deus abençoe você! 

Receba AGORA o Espírito Santo!






















 




   

A MULHER SÁBIA


A mulher sábia
Introdução :
"...A mulher sábia edifica sua casa, mas a tola com suas próprias palavras a destrói..." PV 14:1
Resolvi então abrir para as irmãs que se interessarem este esboço. É um esboço de uma mensagem que fui ministrar junto com minha esposa para um encontro nacional de mulheres de uma denominação pentecostal de nossa nação. Espero que seja útil. Copie, faça suas anotações, medite nos textos, e deixe esta palavra ampliar o seu entendimento e trazer sabedoria para o seu casamento.
I - Aprendendo a amar a teu marido
·         Ouvi-lo. Quem ama pára para escutar o coração do outro. Ouve o que ele tem para dizer e o que ele quer de fato dizer. É ouvir o coração do outro.
  • Admirá-lo. Cuidado! Se você não fizer isso, o diabo colocará alguém que faça! É daí que vem as tentações para o homem. Deus o criou com essa necessidade de ser admirado e colocou você na vida para supri-lo nesta área. Faça a sua parte. Ame-o = Admire-o.
  • Incentivá-lo a crescer em tudo. Auxiliadora é sustentadora. A que dá suporte, incentivo. É mais fácil cobrar do que incentivar.
  • Entender suas necessidades sexuais. Deus colocou você para supri-lo nesta área. Deus fez o homem diferente da mulher, cabe a você entender esta diferença no que se refere a necessidade que o homem tem de uma regularidade na vida sexual. Paulo recomenda não ficar um longo período sem a atividade sexual no casamento, e diz que é para não ser tentado. Ainda acrescenta que ficar um longo período sem a relação sexual no casamento é incontinência, ou seja, despreparo. (I Co 7:5)
  • Compreender e respeitar suas fraquezas sem ressaltá-las. Seu marido não é o Super-homem. Ele tem falhas e defeitos. Mas o amor que Deus colocou no seu coração por ele é maior do que estes defeitos!
II - Aprendendo a se comunicar
·         O que falar (peneire o que você vai falar)
  • Como falar (a maneira, o tom de voz. Procure imaginar ele falando com você da mesma maneira que você irá falar com ele)
  • Quando falar. O melhor momento é quando você não está faltando em nada. Evite horários e locais impróprios. Contenha seus impulsos ao falar.
III - Aprendendo a perdoar
Ef 4:32
Cl 3:13
Mt 18:22 Até quando devemos perdoar?
Mt 11:25 Para não interromper orações, e para ser perdoada por Deus
Mt 5:23,24 Se alguém faz algo contra você
Lc 17:4
Sl 103:8-14
Is 44:22
Mq 7:19
Rm 3:25; 8:1
Ef 1:7
Cl 2:13,14
Lc 15:11-32
IV - Aprendendo a ser atraente para o marido
Beleza interna
Vida com Deus.
Você precisa ser uma mulher de relacionamento profundo com Deus, mas sem sinais de religiosidade. As vezes, grande parte do conflito nesta área entre o casal, não é porque a mulher tem uma forte dedicação a Deus, mas sim, um forte envolvimento com os programas da Igreja, deixando de lado o marido. Esta situação piora quando a mulher se torna religiosa, se enchendo de trejeitos e costumes igrejeiros que levam o marido ter aversão à Igreja.
Tendo uma boa auto-imagem.
É gostoso estar perto de uma pessoa realizada. Quando uma pessoa tem uma auto-imagem sadia, ela muda o ambiente. Note que uma pessoa com defeitos nessa área tende a carregar o ambiente com amargura, rancor e mal humor. Cá entre nós: Quem agüenta ficar muito tempo ao lado de uma pessoa mal humorada?
Bom humor
O ânimo sereno é a vida do corpo - Pv 14:30
Sabedoria e inteligência
A sabedoria do homem faz reluzir o seu rosto Ec 8:1
Suas palavras influenciam muito o conceito que as outras pessoas têm a teu respeito. Imagine então a influência que isto (sua sabedoria demonstrada por suas palavras) terá sobre teu marido?

Beleza externa
Glorificai a Deus no vosso corpo - I Co 6:19,20 , I Co 9:22
Não confunda beleza com sensualidade.
Você pode (e deve!) ser fisicamente atraente para o seu marido, mas deve manter isto dentro da privacidade do casal. Sexo não é ruim e nem é pecado, desde que fique dentro da aliança do casamento
Se tornando interessante para o marido
·         Converse com seu marido
  • Pergunte o que ele gosta e o que não gosta
  • Prepare-se mentalmente para curtir teu marido (pense nele). Você passa o dia inteiro pensando em problemas do trabalho, da casa, dos filhos, dos parentes, etc.. Quando chega no final do dia, certamente sua mente não estará interessada em teu marido. Entende agora porque muitas vezes você não sente atração ou prazer por ele?
  • Limpeza. O asseio pessoal é muito importante numa relação conjugal. Você cuida bem de seu corpo?
  • Roupa íntima (converse com seu marido). Procure descobrir o que o agrada e que você também se sinta confortável.
  • Esteja disponível a teu marido. A mulher gosta de planejamento mas o homem é muito guiado por impulso. Aceite rapidamente a gastar tempo com seu esposo: convites para sair, para jantar. Nunca diga não e nem deixe para depois.
  • Seja descontraída e agradável a ele. O bom humor, e o tipo de assunto que você fala com ele (sem ficar falando de problemas na hora errada), torna você mais agradável.
  • Admire seu marido: sua aparência (diga que ele é bonito, ressalte o que você gosta nele), seus gestos, atitudes.
  • Seja ousada (audaciosa). Talvez você precise tomar a iniciativa algumas vezes.

Anésio Rodrigues de Souza
Magda de Angelo L.Rodrigues de Souza


Fontes de Sabedoria

 Conselhos Fontes de Sabedoria Um jovem com casamento marcado, diante de uma gran­de crise na região onde morava, teve de deixar sua noiva e...