quarta-feira, 23 de novembro de 2022

A graciosa sombra da salvação.

 A graciosa sombra da salvação.


Texto: Mc 4. 26-34.

(Mostrar um tijolo). O que é isto? É óbvio que é um tijolo, e eu não tenho nenhuma dúvida de que vocês sabem disto. Mas o que eu agora quero afirmar é que se ele tivesse sentimentos, não gostaria de continuar sendo somente um tijolo. Afinal, ele foi feito para participar de uma construção, e como disse, se tivesse sentimentos, gostaria com certeza de ser uma mansão, uma linda casa!

(Mostrar um grão de feijão). O que é isto? É óbvio que é uma semente, ou como costumamos chamar, grão de feijão, e eu sei que vocês sabem disto. Mas o que eu quero dizer é que, se ele tivesse sentimentos, com certeza também não gostaria de continuar sendo uma mera semente, pois não é esta a razão do seu viver. Ele  gostaria de servir de alimento, de preferência uma boa feijoada! Ou, é claro, uma semente plantada, que desse origem a uma planta (pé de feijão), que produziria muitos outros grãos.

(Mostrar um folheto evangelístico). O que é isto? Agora não se trata de algo óbvio, pois este papel pode ser e conter qualquer tipo de anotação, mas este papel especificamente é um folheto evangelístico. Mas o que eu quero dizer, é que se ele tivesse sentimentos, talvez ele gostaria, ao contrário dos outros objetos, de continuar sendo um folheto, contudo também ele foi feito com um objetivo, um propósito, e também ele, como um folheto sonhador gostaria de ser algo: gostaria não de transformar-se em algo, mas de transformar o seu receptor, transformar o seu leitor, transformar o ser humano, fazendo dele um homem que passa a viver no amor de Deus, na confiança em Jesus. Que o ser humano que o lesse se transformasse em um cristão.

(Mostrando o tijolo) Como se faz uma construção? Ora a resposta é fácil: pedreiros, cimento, cal, TIJOLOS.

Como se faz uma planta? Esta resposta não é tão fácil, mas vamos tentar responder: terra, SEMENTE (mostrar), água... O restante não sabemos, pois trata-se do poder dado por Deus a terra, para que faça a semente germinar.

Como se faz um cristão? A resposta para esta pergunta é ainda mais difícil, mas como fizemos antes, vamos tentar responder: Ser humano (coração), PALAVRA de Deus... O restante não sabemos, pois trata-se as ação do Deus Espírito Santo. Trata-se do Reino de Deus.

Não conhecemos o Reino de Deus por nossa própria inteligência. Foi o próprio Jesus quem nos ensinou. E como não teríamos uma capacidade para entendermos as coisas espirituais, ele nos explicou por meio de parábolas, envolvendo coisas conhecidas por nós: (mostrar tijolo) construções, (mostrar o grão) sementes e plantas.

No texto do Evangelho de hoje Jesus faz duas comparações para explicar o Reino de Deus:

- O Reino de Deus é assim como se um homem lançasse uma semente ao solo, na terra. Depois os dias passam, dias e noites, dias e noites e a semente então germina e cresce, sem saber ele como; pois é a terra quem realiza o trabalho. Primeiro vem a erva (as folhas), depois as espigas, e por último os grãos cheios nas espigas. Aplicando diríamos que é como um homem que lança a Palavra sobre o coração dos homens. A semente germina no coração, nascendo a fé, não sabendo o ser humano como, pois Deus é quem realiza o trabalho. Nasce, ou se faz então o cristão, que fortalecido pela Palavra produz muitos frutos, trazendo grande alegria e paz para aqueles que lhe rodeiam. Se isto sempre acontecesse não haveriam mais problemas, mas nós bem sabemos que os problemas continuam, e a raiz dos problemas não está na simplicidade da Palavra, não está na qualidade da semente da Palavra de Deus, mas sim no próprio coação do homem (terra), e mediante a isto sempre nos perguntamos: Como eu recebo a Palavra? Deixo que ela cresça em minha vida, como uma planta, deixo que ela produza muitos e bons frutos, ou sufoca a semente da Palavra com meus muitos erros, em minha vaidade, em meu orgulho. O problema não está na Palavra, mas sim no ser humano; em mim mesmo! Pergunte-se a si mesmo: Como eu estou ouvindo a Palavra do Senhor? Que tipo de frutos estou produzindo? Estou produzindo? Mas vamos continuar ouvindo o que diz Jesus...

-  Jesus ainda diz que o Reino de Deus é como uma semente de mostarda, que sendo inicialmente a menor das sementes, depois de germinada torna-se a maior das hortaliças, dando a oportunidade para os pássaros encontrarem sombra, e aconchego. Da mesma forma a Palavra de Deus inicialmente parece ser extremamente simples, humilde, sem o poder de entusiasmar, mas com o poder de Deus, ela entra em nosso coração, transforma o nosso ser, cria um cristão, de forma que esta nova pessoa, tendo sido inundada pelo amor de Deus passa a ser capaz de transmitir, também pelo poder de Deus, amor, alegria, paz, e principalmente a eficaz Palavra de Deus. Assim este indivíduo passa a ser como uma grande hortaliça, cheia de uma aconchegante sombra.

Este é o Reino de Deus. Inicia de forma simples, mas encontra e encontrará seu auge de forma exultante, em eterna alegria! 

Como o Reino de Deus se apresenta neste mundo? Após a semente, ou melhor, a Palavra enraizar no coração do ouvinte, acontece como uma planta que produz espigas e nelas muitos frutos, como uma semente minúscula que se torna uma enorme hortaliça. E isto acontece de fato e em verdade na vida daquele que confia e recebe o amor de Deus. Por quê? Porque ele passa a refletir o amor, e no amor de Deus. Passa a dar grande valor a sua vida e a do seu próximo, sendo que o seu próximo não é apenas aqueles que lhe fazem o bem, mas também os seus inimigos passam a serem objeto do seu amor, um amor doação que não espera nada em troca.

Vocês já ouviram ou leram alguma vez que os que crêem em Jesus teriam o mesmo poder para curar e ajudar as pessoas que Ele tinha? (Jo14.12).  Como vocês recebem esta Palavra? Teríamos nós todo este poder? Poderíamos nós, transmitir esta mesma “sombra”. Nós, por nossa própria razão ou força, por nossa própria capacidade não o temos, mas Jesus nos transfere este poder; nos delega esta autoridade, e por muitas vezes ensinou e revelou sobre o poder da fé; e a todo e qualquer momento ele poderia nos perguntar: “Onde está a tua fé?” “Onde estão os teus frutos?” Com certeza nem um de nós conhece o poder da fé que Deus nos deu, e que Deus nos dá; mas Jesus o sabe e conhece muito bem! E ele com certeza espera que com o poder que ele nos dá, possamos amar, cuidar, amparar, consolar e assim curar as pessoas. Por isso, o teu abraço, com o amor de Cristo pode fazer isto amparar os outros. As tuas mãos, com o cuidado de Cristo podem cuidar dos outros. O teu olhar, e a tua voz, com a Palavra que revela o amor de Deus, podem consolar os que lhe rodeiam, a tua oração, revestida pela confiança no poder de Deus pode proteger aqueles por quem oras, e podem curar os necessitados. Eis a enorme aconchegante e duradoura sombra que o cristão assim como a árvore da parábola, pode dar aos que lhe rodeiam. E como é bom saber disto! A Palavra de Deus expõe de forma sublime esta felicidade  nas palavras do Salmo 128:            

“Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor, e anda nos seus caminhos. Do trabalho de tuas mãos comerás, feliz serás e tudo te irá bem. Tua esposa no interior de tua casa será como a videira frutífera; teus filhos como rebentos de oliveira (oliveiras novas e bonitas), a roda de tua mesa. Eis como será abençoado o homem que teme ao Senhor.”  

Como começa a existência de uma grande construção? Com pequenos tijolos.

Como começa a vida de uma grande árvore? Através de uma pequena semente ou muda.

Como começa o Reino de Deus, mencionado por Jesus? O que é um reino? (Rei, e súditos). Nosso Rei sempre existiu, mas e os súditos? É óbvio que não, por isso o Reino de Deus em si teve o seu início com a criação do Universo, pois toda a criação não passa de um súdito do grande Rei que é Deus. E pensar que muitos  adoram objetos, pessoas, que como disse não passam de súditos do grande e eterno Rei. Gostaria de chamar este Reino de “Reino do poder”. Assim, o Reino começou com a Palavra criadora, do Deus Criador e Rei: “Haja luz”; e assim houve luz    ( relato da criação). Contudo, como diz Lutero, o “Reino da graça” começa com a Palavra da Salvação que anuncia a Jesus Cristo. Com o lançar da semente, para duas, três, dez, vinte pessoas. E sem sabermos como, Deus, com o seu poder, faz cada vez mais germinar a semente da Palavra, de forma que em questão de meses ou alguns anos, forma-se mais uma congregação que vive e cresce debaixo da aconchegante graça de Deus, e que torna-se igualmente sombra para muitas outras pessoas. Tudo isto se faz com o anúncio do Evangelho, da salvação conquistada e oferecida por Jesus.

Mas ainda há uma notícia ainda melhor! É que além da sombra para o presente mundo, a fé em Jesus nos concede, uma sombra eterna, um aconchego eterno, uma Vida em completa felicidade durante toda a eternidade na amorosa companhia de Deus, no seu eterno Reino da Glória. O Reino da Graça termina com fim deste mundo, mas o da Glória continuará para todo o sempre. Somente os perdoados por Deus, mediante a fé em Jesus farão parte deste Reino. Portanto o conselho do próprio Deus é: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus, e todas  as coisas vos serão acrescentadas”. Além disso Ele nos ensinou a orar: “Venha o teu Reino”. Sabemos que o Reino de Deus vem por si só, mas com esta oração nós pedimos que ele atue junto a nós, sobre nós, dando-nos sempre a oportunidade de ouvirmos a sua Palavra, além disso, vamos pedir que o Reino de Deus possa desenvolver-se através de nós.

O Reino de Deus é desenvolvido pelo anúncio da Palavra. Sabendo disso, não precisamos realizar grandes conclusões para saber que a Palavra de Deus tem o poder de transformar o mundo; mas antes de ter esta pretensão, analise a tua própria vida em função da Palavra, permitindo que Deus transforme o teu viver, e Reine no teu lar. A partir daí, Deus produzirá por meio de ti, muitos bons frutos, e concederá para ti, e para os que lhe rodeiam, mediante a Palavra, o perdão e a aconchegante sombra da salvação.

Que esta graciosa sombra esteja sobre todos nós. Amém.

A ESPERANÇA DO CRENTE

 A ESPERANÇA DO CRENTE


Não poderíamos deixar essas considerações sobre o tema da esperança sem examinar¬mos 1 João 2:27-33, um dos grandes trechos sobre a esperança. Descobrimos aqui cinco características da esperança do crente.

A Esperança do Crente é Garantida pela Permanência. Quando João fala sobre a permanência, fala sobre sal¬vação - sobre uma permanência constante em Cristo, a medida do verdadeiro crente. O conceito vem das palavras de Jesus: "Se vós permanecerdes na minha pala-vra, sois verdadeiramente meus discípulos" (João 8:31). Os verdadeiros discípulos permanecem.

O que nos assegura que o crente permanecerá? Não
O que, mas quem — o Espírito Santo. Uma paráfrase de
1   João 2:27 talvez fosse assim: "O Espírito Santo foi dado a vocês, e Ele permanecerá em vocês para que não tenham necessidade de professores humanos, mas â medida em que o Espírito lhes ensinar todas as coisas e que Ele é verdade e não mentira, assim como já tem ensinado, vocês hão de permanecer". O Espírito Santo é um detetor interno de mentiras. O Espírito Santo é um ensinador da verdade e reside em nós. Ele habita em todo o crente e evita que este abandone a verdade.

Chegamos agora ao versículo 28: "Filhinhos, agora, pois, permanecei nele, para que, quando ele se manifes¬tar, tenhamos confiança e dele nâ"o nos afastemos enver¬gonhados na sua vinda". João está dizendo:"Sejam ver-dadeiros crentes. Sejam cristãos de fato". Aqueles que permitem que o Evangelho habite neles permanecerão no Filho e no Pai e no Espírito, e assim continuarão em Cristo.

Coopere - não estamos absolvidos da responsabilida¬de. Muitos são os versículos que nos ensinam "Aqui está o que Deus fez por você, agora faça-o você mesmo" (Compare Judas 21 cora o versículo 24 e João 17:6 com 2 Timóteo 4:7). Os privilégios dados na Escritura jamais cancelam as responsabilidades. Apenas aumentam-nas. Enquanto nossa permanência em Cristo é garantida pelo Espírito Santo, não estamos livres de responsabilidade.

Quando o Espírito nos é dado, não nos isenta ou torna irresponsáveis. Não é para tornar-nos indiferentes, mas para fazer-nos mais diligentes e mais fiéis - agarran¬do-nos mais ainda às coisas que sabemos ser verdadeiras. Temos que nos disciplinar de conformidade com a obra do Espírito e de conformidade com Sua vontade em nos¬sas vidas. Quando a Bíblia nos ordena andar no Espírito, está mandando que nos comportemos conforme a obra do Espírito Santo em nossas vidas.

Por exemplo, o Senhor disse a Pedro: "Eu porém roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça..." (Lucas 22:32). Isso cuidou de Pedro, mas alguns versículos abaixo Jesus olha os discípulos de frente e declara:"Orai para que não entreis em tentação" (v.40).

Em 1 Coríntios Paulo diz: "Não vos sobreveio tenta¬ção que não fosse humana; mas Deus é fiel, e não per¬mitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação vos provera livra-mento, de sorte que a possais suportar" (10:13). Eles po¬deriam ter dito: "ótimo, então Deus dará um jeito nas coisas. Deus cuidará de nossos problemas porque está no controle". Mas o próximo versículo diz:"...fugi da idola¬tria". É outro paradoxo. A operação interior da graça de Deus nunca deixa de lado a exortação. Nunca aceite a operação da sabedoria de Deus em sua vida como des¬culpa para a indolência, inatividade ou indisciplina.
Quando Ele Vier - Voltemos agora para nosso texto de 1 João, e continuemos a leitura: "Filhinhos, agora, pois, permanecei nele, para que, quando ele se manifes¬tar, tenhamos confiança e dele não nos afastemos enver¬gonhados na sua vinda" (2:28). Esta é uma declaração tremenda. 

Não haverá nenhum crente que, permanecen¬do em Cristo, será envergonhado quando Jesus voltar!
Os erros de nossas vidas serão resolvidos no sangue de Cristo. A palavra confiança significa literalmente ousa¬dia. Jesus voltará, e poderemos ter ousadia quando Ele vier. Apocalipse 22:12 diz: "E eis que venho sem demo¬ra, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras". Jesus volta para recom¬pensar a Sua igreja pelo nosso serviço.

Isto é maravilhoso! Deixe-me mostrar alguns versícu¬los que expliquem aquilo que denominamos o Bèma ou trono de julgamento de Cristo. "Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naque¬le dia..." (2 Timóteo 4:6-8).

Que dia? O dia em que Cristo se manifestar à Sua igreja. Paulo continua no versículo 8: "...e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda". Eles amam a vinda de Cristo de tal forma que O servem. São cristãos, são crentes, são permanecedores. E serão ousados ao receber o galardão.

Galardoados - Verifique 2 Coríntios 5:10: "Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou mal que tiver feito por meio do corpo". Embora nossa tradução da Bíblia utilize as palavras bem ou mal ficaria melhor traduzir por útil ou inútil.

Vejamos um trecho paralelo em 1 Coríntios 3 a fim de compreendermos melhor o que isso quer dizer. "Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo. Contudo, se o que al¬guém edifíca sobre o fundamento é ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, manifesta se tornará a obra de cada um; pois o dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará. Se permanecer a obra de al-guém que sobre o fundamento edifícou, esse receberá o galardão; se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele o dano; mas esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo" (versículo 11-15).

"Madeira, feno, palha" não parece referir-se a pecado. Estas coisas são, contudo, as coisas inúteis que fazemos, que têm poucas conseqüências. Não são más, apenas inúteis. Todas essas coisas neutras se queimarão. O que restar serão apenas as atitudes e ações que eram total-mente para Cristo, e por estas você receberá um galar¬dão. As coisas positivas serão recompensadas.
Já que isto é verdade, devemos ser muito tardios ao tentarmos julgar as obras dos outros. Não é nosso tra¬balho, é dEle. "Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as cousas ocultas das trevas, mas também manifesta¬rá os desígnios dos corações; e então cada um receberá o seu louvor da parte de Deus" (1 Coríntios 4:5). O que é que cada indivíduo receberá no Tribunal de Cristo? Louvor da parte de Deus. Quando Jesus voltar, nós que permanecemos teremos confiança quando O virmos — confiança porque Cristo resolveu o problema do nosso pecado, queimou toda nossa palha, e deixou apenas aqui¬lo que poderá ser recompensado.

A palavra confiança significa ousadia ou liberdade de falar. É a mesma palavra usada em Hebreus, quando nós somos convidados a nos apresentarmos com ousadia pe¬rante o trono de graça, e temos essa mesma ousadia na oração (1 João 3:5). A mesma confiança, a mesma ousa¬dia com a qual entramos no santo dos santos pelo sangue de Cristo, permite que andemos até o Tribunal de Cristo sem timidez, porque permanecemos nEle.

É claro que quando Cristo se manifestar haverá muita gente envergonhada por não ter permanecido, por sua incredulidade. Leia Apocalipse 6:15 para ver a que pon¬to será a vergonha desses: "Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes, e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono, e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande dia da ira deles, e quem é que pode suster-se? "

A chave para isso se encontra em Marcus 8:38. Jesus disse: "Porque qualquer que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e de minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quan¬do vier na glória de seu Pai com os santos anjos". Quem se envergonhará quando Jesus voltar? As pessoas que tiveram vergonha dEle e de Suas palavras no presente século.

Sem Culpa - Os verdadeiros crentes — que permane¬ceram em Cristo - não ficarão envergonhados. De fato, serão encontrados isentos de culpa. 1 Coríntios 1:8 nos diz que seremos confirmados "até ao fim, para serdes irrepreensíveis no dia do nosso Senhor Jesus Cristo". Não apenas isto, mas também não teremos uma mácula ou ruga que manche nossa aparência (Efésios 5:27). Que maravilha!

Você quer mais provas? Colossenses 1:22 diz que Cristo padeceu a morte a fim de "apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis". 1 Tessalonicenses 3:13 diz: "A fim de que sejam os vossos corações confirmados em santidade, isentos de culpa, na presença de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus, com todos os seus santos". Temos uma grandiosa esperança, e esta é garantida pela nossa permanência em Cristo. E o principal ponto que João queria que observássemos.

Nossa esperança realiza-se em justiça. Ela se torna real, visível e genuína, através de nossa maneira de viver. Olhe o versículo seguinte de nosso texto: "Se sabeis que ele é justo, reconhecei também que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele" (1 João 2:29). Ele usa saber e reconhecer: "sabeis" significa conhecer absolutamente, e "reconhecei" que quer dizer saber por experiência. Assim, ele está dizendo: "Se sabeis com certeza que Deus é justo, então sabeis por experiência que todos que praticam a justiça são nascidos dHe."

Deus é justo, completamente isento de qualquer mal. Ele sempre faz as coisas certas e os juízos corretos. Já que Ele é assim, seria de se esperar que Seus filhos se comportassem de modo semelhante. As crianças tendem a ser como os pais. As pessoas que realmente têm esta esperança não serão justas e inculpáveis apenas no Bèma, serão justas agora, pois são nascidas de Deus. Assim, se nossa esperança for genuína, ela será concretizada através de uma vida de justiça.

1 Pedro 1:14 elucida melhor: "Como filhos da obe¬diência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anterior¬mente na vossa ignorância". Ele diz que Cristo vai voltar e temos que ser obedientes. Não podemos agir como fazíamos antes de nos tornarmos crentes. Assim Pedro continua: "Pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo vosso procedimento, porque escrito está: Sede san¬tos porque eu sou santo" (w. 15,16). Pode-se reconhe¬cer um filho de Deus porque este se comporta como um filho de Deus deve se comportar. Ademais, Paulo declarou: "Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé..." (2 Coríntios 13:5). Como é que nos exa¬minamos? Observando nossas palavras, obras e frutos. Nossa esperança é concretizada através de uma vida de justiça. A verdadeira esperança resultará numa vida santa. Nossa esperança é estabelecida pelo amor.

O ESPÍRITO SANTO

 

A PESSOA DO ESPIRITO SANTO



1.    QUEM É O ESPÍRITO SANTO ?

1.1.    Ele é o consolador – Jo. 16.7
1.2.    Ele é Deus – At. 5.4
1.3.    Ele é uma pessoa – At. 5.3
1.3.1.    é uma pessoa porque pensa – Rm. 8.27
1.3.2.    é uma pessoa porque tem vontade – I Co. 12.11
1.3.3.    é uma pessoa porque fala – At. 13.1.3
Todas essas coisas são características de uma pessoa. O Espírito é uma pessoa divina.

2.    NOMES DO ESPÍRITO SANTO

2.1.    Espírito Santo – Sl. 51.11; Rm. 14.17
2.2.    Espírito de Deus – Gn. 41.38; I Jo. 4.2
2.3.    Espírito do Senhor – I Sm. 10.6
2.4.    Espírito de Cristo – I Ped. 1.11
2.5.    Espírito do Senhor Jeová – Is. 61.1

3.    CUIDADOS QUE DEVEMOS TOMAR EM RELAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO

3.1.    Cuidado para não entristecê-lo – Ef. 4.30
3.2.    Cuidado para não resisti-lo – At. 7.51: 11.17-18
3.3.    Cuidado para não extingui-lo – I Ts. 5.19
3.4.    Cuidado para não envergonha-lo – Is. 63.10

4.    NOSSA DEPENDÊNCIA PARA COM O ESPÍRITO SANTO

4.1.    Dependemos dele para orar – Rm. 8.26,27; Jd.20
4.2.    Dependemos dele para pregar – At. 2.37-41; 1.8
4.3.    Dependemos dele para vencer – Jz. 14.6-19
4.4.    Dependemos dele em tudo – Jo. 14.26

5.    TODO CRENTE PRECISA DEIXAR O ESPÍRITO OPERAR

5.1.    Na sua vida – produzindo transformação - I Sm 10.6
5.2.    Pela sua vida – dando fortalecimento espiritual – Ef. 3.16
5.3.    Através da sua vida – capacitando-o para o trabalho do Senhor – At.1.8; I Ts. 1.5


6.    A LIDERANÇA DO ESPÍRITO SANTO

6.1 - Ele controla o crente – At. 10.19,20
6.2 - Ele guia o crente – Jo. 16.13
6.3 - Ele escolhe o campo de operação – At. 16.6
6.4 - Ele orienta o crente – At. 8.29

7.    AS OBRAS DO ESPÍRITO SANTO

7.1.    Ele opera o novo nascimento – Jo.3.5-8
7.2.    Ele regenera o pecador – Tt. 3.5,7
7.3.    Ele transforma o homem – I Sm. 10.6
7.4.    Ele Santifica o crente – Rm. 15.16
7.5.    Ele convence o homem de seus pecados – Jo. 16.8

8.    OS ATRIBUTOS DOS ESPÍRITO SANTO

8.1.    Eternidade – Hb. 9.14
8.2.    Onipresença – Sl. 139.7-10
8.3.    Onipotência – Lc. 1.35
8.4.    Onisciência – I Co. 2.10

9.    OS SIMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO

9.1 – FOGO (Lc. 3.16)
O fogo, como símbolo do Espírito representa a purificação e fala de sua grande força em relação as diversas maneiras de sua operação em corrigir os defeitos da nossa natureza decaída.

Vejamos a finalidade do fogo:

9.1.1. O FOGO CONSOME

O fogo consome o que é combustível – “madeira, palha, e feno” (I Co.3.13-15). Isso fala de material espúrio, usado para fazer a obra de Deus, é o trabalho feito com aquilo que é falso, o Espírito é contra tudo aquilo que é falso, tudo aquilo que não é feito para glória de Deus.

9.1.2. O FOGO LIMPA

Somente o fogo tem o poder de tirar a escória de diferentes metais. O fogo é, portanto, símbolo do poder purificador do Espírito. Aquilo que não pode ser definido e expurgado pela santidade do Espírito é destruído pelo fogo (Is.6.1-7)


9.1.3. O FOGO DERRETE

Há materiais que se derretem em contato com o fogo, como a cera e outros. O fogo do Espírito derrete os corações endurecidos. – cf. At. 2.37

9.1.4. O FOGO ENDURECE

Praticamente o mesmo fogo que amolece a cera endurece o barro. O ferreiro leva o aço ao fogo para amolecer e para torná-lo mais duro. O Espírito torna o crente mais brando e também mais resistente contra as adversidades que terá pela frente – cf. At. 20.23,24

9.1.5. O FOGO AQUECE

O Espírito, qual fogo, torna a nossa alma abrasada por uma ardente paixão e zelo por Deus e seu serviço – cf. Lc. 24.32,33

POMBA

“ Vi o Espírito de Deus, descendo como pomba e vindo sobre Ele” – cf. Mt.3.16, A pomba é simples – Mt. 10.16b; o Espírito também é simples, tal simplicidade ilustra a sua beleza e delicadeza. O crente guiado pelo Espírito tem a simplicidade das pombas, não procura salienta sua pessoa ou suas habilidades, porém dá toda honra e glória a Deus que tudo nos dar.

10.    VENTO

•    Jesus disse: O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem e nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito (Jo. 3.8).
•     Os hebreu não indicavam com rigor a direção dos ventos, como hoje se faz; contudo reconheciam quatro ventos: o do oriente, o do ocidente, o do norte e do sul – (Jr.49.36;Ez.37.9;Ap.7.1).
•    A Bíblia diz que o Espírito veio dos 4 ventos e soprou sobre os ossos secos e eles reviveram – cf. Ez. 37.9,10.
•    Pelo sopro do Espírito Santo o pecador se convence do seu pecado e aceita Cristo como Salvador, e o crente vence o pecado e se aproxima de Deus.
•    O vento é o ar em movimento, na criação o Espírito se movia sobre a face das águas – cf. Gn. 1.2;
•     o Espírito Santo movimenta a igreja através de seu sopro de poder – cf. At.4.31.
•    Outra coisa podemos constatar no vento, é que o mesma sopra em todas as direções.
•     Da mesma forma o Espírito age de muitas maneiras. No dia de pentecostes o Espírito veio sobre os discípulos como um vento impetuoso – cf. At.2.2

11.    SELO

•    O selo testifica um direito de propriedade ou a autenticidade de um documento.
•    Entre os hebreus, na compra e venda de casas ou campos, era exigido o selo no translado da propriedade.
•    O simples selo do comprador num documento garantia-lhe posse da propriedade – cf. Jr.32.8-15,44;
•    selar significa dar segurança.
•    O ato de colocar o selo somente poderia ser realizado pelo dono do objeto ou da propriedade, a fim de dar-lhe segurança.
•    A Bíblia diz que nós somos propriedades de Deus, por isso Ele mesmo nos selou com o seu Espírito para o dia da redenção – cf. Ef.1.13; II Co. 1.22.
•    O selo também servia para tornar conhecido ou identificado aquilo que era selado.
•    As Escrituras diz que Deus conhece os que são seus, porque sobre estes há o selo do seu Espírito – cf. II Tm. 2.19

12.    ÓLEO

•    O óleo era usado entre os antigos hebreus, era em geral fabricado dos frutos das oliveiras, que amadurecem no outono.
•    Era o mesmo azeite usado para ungir a tenda da congregação, os objetos sagrados e os sacerdotes para realizarem o seu serviço.
•     Com esta unção eram considerados santificados – Êx. 30.25-30.
•    Nas Escrituras, o óleo aparece com um dos símbolos do Espírito Santo – cf. Zc.4.2-6 .
•     e nos fala de unção. Jesus foi ungido pelo Espírito Santo – cf. Is.6.1; Lc.4.18 , o crente em Jesus tem a unção do Santo e sabe todas as coisas – cf. I Jo. 2.20.



13.13.1 – APLICAÇÃO SIMBÓLICA DO ÓLEO (AZEITE)
a) Azeite na orelha (Lv .14.17) – preparo para ouvir a voz de Deus. “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Ap.2.17). “Fala Senhor que o teu servo ouve”.

b) Azeite na mão (Lv. 14.17) – habilitação para o trabalho do Senhor. “Não é por força nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor do Exércitos – cf. Zc. 4.6

c) Azeite no pé (Lv. 14.17) – Fala de um andar santo. Andai no Espírito e não cumprireis a vontade da carne – cf Gl. 5.16

d) Azeite no rosto (Sl 104.15) – Brilho da presença de Deus e alegria espiritual que desfruta o crente em Cristo . “Com o rosto desvendado... somos transformados de glória em glória...pelo Espírito”- cf. 2 Co. 3.18

e) Azeite em outras vasilhas (2Rs 4.4-6) – bênçãos para outras pessoas – Rm. 1.16; 5.5; I Jo.3.16.
f) Azeite nas feridas (Lc.10.34) – símbolo de restauração pelo Espírito Santo do Senhor – cf. Lc.4.18
•    Vale a pena lembrar que era extremamente proibido fabricar outro óleo com a mesma composição (Êx. 30.33). Ninguém pode imitar o Espírito Santo.
•    Da mesma forma era proibido usar o óleo para fins alheios ao serviço sagrado (Êx. 30.25-31).
•    O Espírito Santo opera exclusivamente para a glória do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, pois o seu ministério aqui é esse, o de glorificar a Cristo.

terça-feira, 22 de novembro de 2022

MENTE RENOVADA CONTROLA A ANSIEDADE

 MENTE RENOVADA CONTROLA A ANSIEDADE

 

O viver sobrecarregado de preocupações nos impede de viver uma feliz plena de felicidade.

 

O cuidado com as coisas do mundo é tanto que eles se tornam frios, insensíveis e distantes.

 

Aquele que nem mesmo ao seu filho unigênito poupou, antes o entregou para morrer por nós, logicamente nos dará, juntamente com Cristo, todas as coisas (Rm 8.32).

 

A ansiedade não pode dominar quem não permite que os pensamentos negativos se aninhem em sua mente.

 

A mente renovada controla a ansiedade, enquanto a mente poluída se deixa subjugar por ela.

 

A preocupação é uma reação do sistema nervoso a uma ameaça percebida ou real.

 

Seu corpo reage ao perigo imaginário ou real.

 

Nossa pressão arterial sobe tremendamente e a força dos músculos aumenta. Estamos dispostos ou a lutar ou a correr.

 

A preocupação não é uma causa, mas um efeito.

 

A definição acima descreve o que aconteceu com o rei Saul depois que Davi matou Golias (1Sm 18.6-11).

 

A pressão arterial do rei subiu vertiginosamente, seu coração acelerou e seus músculos enrijeceram-se quando ele percebeu que Davi era uma ameaça à sua posição.

 

Tomado pela fúria, atirou uma lança em Davi, que escapou por pouco.

 

No caso de Saul, ele reagiu a um perigo imaginário, não real, Davi nunca teve a intenção de derrubar o rei, tampouco usaria sua recém-conquistada popularidade para roubar-lhe o reino.

 

Infelizmente, uma das deficiências de Saul era a incapacidade de lidar de forma construtiva com a percepção do perigo.

 

Essa fraqueza minou sua saúde mental e também a estabilidade de seu trono. Ele agia motivado por temores irreais, o que o fazia agir com ira, precipitação e injustiça.

 

O resultado foi que ele acabou perdendo o reino e a sanidade


OS CUIDADOS DO MUNDO

 OS CUIDADOS DO MUNDO

É muito fácil para os cristãos se envolverem e até ficarem atolados naquilo que as Escrituras chamam de “os cuidados do mundo”. Esta categoria abrange coisas tais como: comida, abrigo, roupas, educação, companheiros de vida, oportunidades de carreira, sustento e outros similares. Todas estas são coisas com as quais o homem naturalmente se preocupa. Para muitos, estes interesses são tão importantes que se tornaram o ponto central de suas vidas.

Entendendo esta tendência humana natural, Jesus contou outra parábola sobre os pássaros no ar e as flores do campo – como eles são vestidos e alimentados pelo próprio Deus. Sua censura aos seus discípulos foi bem clara: eles não deveriam se preocupar com estas coisas. Deixe-me repetir isto: “Não se preocupar com elas!” O ensinamento de Jesus foi que os cristãos não devem estar focalizados nestas coisas. Ele tomaria conta delas.

Como pode tal coisa ser verdadeira? Será possível que Jesus não queira que prestemos atenção ao nosso futuro? A nossa educação não é do maior importância? A nossa segurança financeira não é algo com que devemos dar séria e prolongada consideração? Estas coisas não são essenciais à nossa existência?

De acordo com as Escrituras, a resposta é “NÃO”. Somos advertidos a não nos preocupar com estas coisas (Mt 6:25). Certamente isto significa que não devemos dar tempo e atenção a elas. Ao contrário, somos instruídos a trabalhar para o Senhor e para o Seu Reino com prioridade.

Por que Jesus nos exortaria a não nos ocuparmos com coisas que parecem tão vitais à nossa existência? Como poderemos viver neste mundo sem prestar bastante atenção a estas coisas? As respostas a estas questões são razoavelmente simples. Seres humanos são criaturas finitas. Seus corações e mentes só podem se ocupar com um número limitado de considerações.

Quando nossa afeição é dividida e focada nessas considerações terrenas, pensamentos direcionados para Deus e sobre o Seu Reino ocupam, automaticamente, o segundo lugar. Estas coisas começam, então, a tomar um lugar em nossos corações, que deveria estar reservado apenas para Deus.

Ele pretende que nós O olhemos como Provedor de todas as nossas necessidades e quer que aprendamos a confiar Nele completamente. Deste modo, nossas mentes e corações estarão livres para procurar Seu Reino em primeiro lugar – procurar Sua vontade, passar tempo em oração e em nos concentrar como poderemos executar da melhor maneira possível aquilo em que Ele está nos liderando.

Como é fácil estar no estado em que Marta se encontrava quando Jesus veio visitá-la em sua casa em Betânia: “estar distraída” com muitos afazeres (Lc 10:40).

Crianças, limpeza de casa, emprego, roupas novas, compras de supermercado e muitas outras obrigações do dia a dia, tornam-se, para algumas pessoas, o centro de sua existência. Seu trabalho, seus negócios e suas casas se tornam o foco.

Eles sentem que estas coisas são importantes (e é claro que elas são!), mas o problema é quando elas começam a ocupar nosso tempo e atenção, deixando-nos longe do Senhor e focados em coisas terrenas. Jesus disse claramente que, se O procurarmos em primeiro lugar, Ele tomará conta de todas estas coisas e nos deixará livres para darmos frutos.

A ILUSÃO DAS RIQUEZAS

 A ILUSÃO DAS RIQUEZAS

Uma coisa que impede nossa produtividade espiritual é a ilusão de riquezas. É realmente difícil alguém que esteja correndo avidamente atrás de riquezas, algum dia, ser capaz de reconhecer que está longe do plano de Deus. O poder do dinheiro é extremamente sedutor.

Na verdade, hoje existe um completo segmento da população cristã que está ativamente perseguindo as riquezas e ensinando aos outros que esta é a vontade de Deus para as suas vidas. Ainda ouvimos as Escrituras dizerem que “Aqueles que querem ficar ricos caem em tentação e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição” (1 Tm 6:9).

Perseguir riquezas é perseguir o vento. Nada está mais distante do modo de Cristo do que procurar avidamente por dinheiro. Muitos grandes homens de Deus se arruinaram por isso. Deus é o dono do gado em milhares de colinas. Ele possui tudo. E Ele dará aos Seus servos aquilo que lhes é necessário. Se nós temos em abundância, devemos agradecê-Lo por isto. Se estamos humilhados, a resposta ainda é a mesma. A Bíblia diz que: “Em tudo daí graças, pois esta é a vontade de Deus, em Cristo Jesus, no que toca a você” (1 Ts 5:18).

Os cristãos precisam aprender a ser gratos a Deus pelo que têm e a confiar que Ele vai cuidar de tudo. Este é um segredo que Paulo descobriu. Ele disse: “Eu aprendi, não importa o estado em que eu esteja, a estar contente” (Fp 4:8).

Quando perseguimos dinheiro, salários mais altos, empregos melhores ou mais educação com propósitos financeiros, nossas mentes e corações facilmente se afastam das obras de Deus. Os resultados são desastrosos. Rapidamente nos tornamos infrutíferos em nosso trabalho para Jesus. Nada pode afligir mais o Senhor do que ver o Seu povo perseguindo tais vaidades. Ele tem tanto para nos dar e haverá muito mais ainda de valor eterno esperando por nós quando Ele voltar.

Como precisamos passar nosso tempo na Terra trabalhando ativamente pelas coisas que levam à vida de Deus! As Escrituras dizem que devemos pensar nas coisas lá do alto e não nas que estão aqui na Terra. As coisas invisíveis é que são eternas. Perseguindo as coisas celestiais acumularemos tesouros que não podem ser consumidos ou destruídos.

A LASCÍVIA

 A LASCÍVIA 

Alguns desejam ser famosos. Outros almejam uma posição particular na comunidade ou sucesso nos negócios. Alguns querem um carro novo, um barco, terras ou uma casa. Pode ser qualquer coisa. Somente você pode saber, diante de Deus, o que está em seu coração que o faz buscar ansiosamente e que está impedindo seu coração de ser inteiramente Dele.

Nosso Deus é um Deus ciumento. Ele quer possuir nossos corações por inteiro. Ele já sabe o que está dentro de nós que está tomando o lugar em nossas afeições que deve ser reservado somente a Ele. Se continuarmos nessa condição sem arrependimento, vamos ser expostos naquele Dia do Senhor como servos rebeldes e infrutíferos.

Não podemos servir a dois mestres. Não podemos servir a Deus e a mamon (Lc 16:13). A lógica disso é que quando nossos corações ficam divididos, acabamos nos afastando do que é menos tangível, menos palpável. E quando nosso coração se afasta de Deus, o suplemento de vida sobrenatural que produz os frutos em nós diminui ou até acaba. Quando nosso Mestre percebe que estamos amando outras coisas e que essas estão tomando o lugar Dele, Ele Se afasta de nós também. O resultado desse mal é uma existência infrutífera e carente da presença de Deus.

Mas se hoje você se ajoelhar diante Dele e abrir seu coração, permitindo que o Espírito Santo perscrute seu interior e o ilumine, você poderá descobrir quais são estes impedimentos. Eu lhe peço, permita que a luz de Deus penetre em seu coração. Permita que Ele exponha estas coisas.

Não tenha medo. Parecerá doloroso apenas por um momento. O que Deus trará para você em substituição a estas coisas as quais você se apega desesperadamente, é muito mais do que você pode pedir ou sequer imaginar. Uma vida cheia do Seu Espírito e ocupada com as obras de Deus é a coisa mais satisfatória e recompensadora na qual uma pessoa pode se engajar.

Entretanto, muitos ainda são afastados desta vida de plenitude e de glórias por estas coisas ilusórias, terrenas e servis, que faz com que a Palavra Viva neles fique infrutífera.

Você deve ter notado que no final desta parábola não se diz que estas pessoas não fizeram coisa alguma ou que elas não eram “boas cristãs” ou mesmo que nunca cresceram um pouco ou que nunca tiveram nenhuma experiência com Deus. Ela simplesmente afirma que eles não deram frutos “à perfeição” – ao amadurecimento.

Talvez haja umas poucas uvinhas, por assim dizer, pendurados em sua videira. Talvez você considere adequado que Deus tenha usado você para dar frutos tais como duas ou três uvinhas.

Mas o desejo de Cristo é que possamos dar muitos frutos, até a perfeição, para cumprirmos o ministério que Ele nos deu. Ele quer que nos enchamos completamente à medida que Deus planejou para nós. Uma vida investida na obra de Deus servindo aos outros, resultará na maior recompensa que uma pessoa pode ter. Ninguém que busque este procedimento se arrependerá.

Se você estiver interessado neste tipo de existência, deixe-me reiterar que o único caminho para que isto aconteça é tomar a firme decisão de, a partir deste dia, render sua vida completamente a Jesus e colocar o reino Dele em primeiro lugar. Nós, Seu povo, precisamos oferecer nós mesmos no altar de sacrifícios. Romanos 12:1,2 diz que “isto é razoável, aceitável e agradável a Deus”.

Uma vez que já nos entregamos sem reservas, então Ele pode começar a nos usar, a Se mover em nós e através de nós, para cumprir os Seus propósitos. Não há dúvida que é isto o que Deus deseja. Também é inquestionável que haverá um preço. Deus requer tudo o que somos, tudo o que temos e tudo o que podemos ter ou ser. Em lugar disto tudo, Ele nos dará tudo o que Ele é e tudo o que Ele tem.

A BUSCA PELO PRAZER

 A BUSCA PELO PRAZER

Uma coisa que impede muitos crentes de fazer a obra de Deus é a busca pelo prazer. Nossa sociedade, hoje, parece estar centralizada no conforto e no prazer. A TV, o teatro, o cinema, os esportes e os entretenimentos de todo tipo dominam a vida de muitas pessoas.

Alguns se sentem mal se passam um dia sem ler a coluna de esportes de seu jornal ou sem descobrir as atividades de seus times favoritos.

Os cristãos desperdiçam muito dinheiro buscando o prazer. Eles também desperdiçam um tempo valioso que Deus poderia estar usando para Seus próprios propósitos. Caros jantares recreativos, esportes, festas, vários passatempos – qualquer coisa desta natureza – podem direcionar nossos corações para o desejo de mais e mais prazer.

Uma das coisas mais preciosas que temos para oferecer a Deus é o nosso tempo. Se Ele não possui o nosso tempo, também não nos possui. E, a menos que Ele nos possua, não poderemos ser frutíferos da maneira que Ele deseja. A maneira que estamos usando nosso tempo é um indicador seguro de quais são as nossas prioridades.

Alguns crentes gastam horas incontáveis assistindo a programas de TV que são moralmente questionáveis ou porcaria pura. Outros gastam seu tempo de sobra, dinheiro e energia, construindo uma casa de férias onde podem passar seu tempo de lazer. Indo à academia todo dia e a preocupação com praticar esportes voltam a atenção de muitas pessoas para a condição de seus corpos.

Bem, não estou dizendo que os cristãos não têm necessidade de, ocasionalmente, ter algum tempo para relaxar se estiveram trabalhando demasiadamente na obra de Jesus. Mas muitos crentes desperdiçam muito mais tempo do que o necessário simplesmente se divertindo. 

Isto não apenas entristece o Espírito Santo, mas nos torna infrutíferos, frustrando e impedindo os propósitos de Deus na Terra. Mais uma vez, aquilo que fazemos com o nosso tempo mostra onde realmente está o nosso coração.

Não há dúvida que muitos dos filhos de Deus terão dificuldades em compreender o problema de que as diversões aparentemente inocentes poderão impedir a sua caminhada espiritual. Tenho conhecido muitos que até se ofendem quando este tipo de questão se levanta.

Tudo o que tenho a lhes dizer é isto: Se vocês desejam uma vida espiritual frutífera e abundante, devem ser daqueles que não se envolvem em busca de interesses próprios. Devem ser aqueles completamente consagrados a Deus em todas as coisas.

Nenhum cantinho de sua vida é pequeno demais ou nenhuma área é tão sem importância, de maneira que Deus não a deseje possuir. Como esta parábola mostra claramente, se nossas vidas estão espiritualmente letárgicas e improdutivas, esta poderia ser a razão.

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