quarta-feira, 8 de setembro de 2021

O SACRIFÍCIO PELAS ALMAS

 

O sacrifício pelas almas

 

O seguidor do Senhor Jesus Cristo tem que responder a si mesmo a seguinte

pergunta: “Onde é que eu quero servir a Deus: no átrio ou no altar?”. Se no mais

íntimo do coração ele deseja servir a Deus no átrio, e no entanto, na mente ele

toma a decisão por servi-Lo no altar, então, mais cedo ou mais tarde, o coração

dele vai se manifestar contra e gritará com toda a sua força, para que todo o

mudo saiba, que é um enganador, porque nunca quis estar no altar, e sim no

átrio.

Esta é a verdadeira razão pela qual existem “malas” na Igreja. Pois no fundo do

coração querem viver no átrio, mas, na mente, talvez porque tenham medo de

enfrentar o mundo sozinhos, ou porque preferem ter as regalias da segurança de

estarem no altar de uma igreja, vivem como parasitas, à custa dos sacrifícios

dos outros companheiros. O fato é que estão no altar, mas o coração deles está

no átrio.

Desta forma, nem eles nem o povo são abençoados! E a obra de Deus fica amarrada

por esse motivo. O único que ganha com isso é o inferno. E o pior é que os seus

filhos estão sendo testemunhas do seu fracasso espiritual no altar e

provavelmente, serão vacinados contra tudo o que diz respeito à Palavra de Deus.

Porque o seu pai prega uma coisa que não vive e não acontece na sua própria

vida!

Mas se ele é sincero e no seu coração quer mesmo servir a Deus no átrio, então,

ele precisa assumir essa postura e lutar até alcançar seu objetivo. E Deus será

com ele por onde for, cumprindo a Palavra que diz: “E todos os povos da terra

verão que és chamado pelo nome do Senhor, e terão temor de ti.” (Deuteronômio

28.10).

Entretanto, se o cristão, sinceramente, deseja servi-Lo no altar custe o que

custar, então precisa depositar tudo o que tem, tudo o que é, tudo o que

pretende ser, tudo que pretende ter, no altar de Deus. Do contrário deve

esquecer o altar e ficar no átrio! Mas se ele já está no altar, ele tem de

perguntar a si mesmo, dia após dia, se realmente ele tem se sacrificado pelas

almas.

Porque quem serve no altar é como uma mulher que dá a luz a filhos. Cada filho

que nasce requer gritos de dor no parto. Se o homem de Deus quer gerar filhos

espirituais, ele precisa se conscientizar que isso requer choro, pranto e

sacrifício.

Muitos dos que servem hoje, no altar, têm confiado nos meios disponíveis de

comunicação, emissoras de rádio e TV, jornais, revistas, folhetos etc. Com isso,

ficam acomodados e descansados, confiantes de que a propaganda substituirá o

sacrifício das orações e jejuns no sentido de trazer o povo à Igreja. Isso é

errado! Esta é a razão do atual fracasso da Igreja do Senhor Jesus diante das

lutas contra satanás: ela tem estado acomodada, esperando que os veículos de

comunicação façam o seu trabalho.

Nós podemos e até devemos usar todos os meios possíveis para trazer o povo à

igreja, porém, nunca e jamais poderemos contar com isso para gerar filhos de

Deus. Muitos homens de Deus, no passado, foram verdadeiros expoentes nas mãos do

Espírito Santo, tiveram grande êxito no altar por terem confiado apenas na ação

do Espírito de Deus para ganhar as almas. Eles não tiveram outro “meio de

comunicação” senão as suas súplicas, com choro e jejuns no altar.

Toda propaganda que estiver disponível para proclamar as virtudes de Nosso

Senhor é tremendamente importante, mas o ministério do homem de Deus não pode

ser medido pelo grande número de pessoas que está freqüentando sua igreja. É

justamente isso que tem causado ilusão a muitos servos, pois vendo o templo

repleto, obviamente acham também que Deus está aprovando o seu ministério.

Na verdade, essa é a mais diabólica ilusão porque a força de uma igreja está nos

seus discípulos serem cheios do Espírito Santo, e nunca no número de

freqüentadores.

Os veículos de comunicação produzem freqüentadores, porém o homem de Deus produz

discípulos. Para que o trabalho do homem de Deus seja proveitoso, ele precisa

juntar o seu pranto no altar pelas almas com os meios de comunicação

disponíveis. Isso fará o seu trabalho desenvolver-se mais rapidamente e,

sobretudo, com qualidade. Mas, se ele confiar apenas no seu trabalho de

comunicação para que a sua igreja se desenvolva, o seu fracasso será inevitável,

tendo em vista que o espírito de acomodação se apossará dele. Bispo Macedo

 

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