sexta-feira, 12 de junho de 2015

QUEM FOI MELQUISEDEQUE?

MELQUISEDEQUE, seu nome é a combinação de duas palavras dos cananeus: melchi = rei, zadok= justiça (rei da justiça). Melquisedeque era rei de Salém, uma cidade de Canaã e este nome Salém significa “paz” na língua dos cananeus. O nome cananeu dessa cidade iria mais tarde fazer surgir a saudação hebraica Shalom e seu equivalente árabe, Salaam. Salém contribuiria com suas cinco letras para formar a última parte do nome Jerusalém, cujo nome significa “o fundamento da paz”. Porém, ainda mais interessante do que a cidade de Salém propriamente dita era o rei que reinava sobre ela, Melquisedeque.
Mas o que fazia um “Rei da Justiça” entre os cananeus, famosos por sua idolatria, sacrifício de crianças, homossexualismo legalizado e prostituição nos templos? Será que ele recebera um nome impróprio? Não. Segundo o autor de Gênesis, este rei atuava também como sacerdote do Deus Altíssimo (Gn 14.18). O título “altíssimo” era muitas vezes aplicado na antiguidade à divindade Cananéia mais importante. Eles estavam em Canaã, podemos supor então que Melquisedeque era um rei-sacerdote cananeu. Mas, Abraão ao identificar o “Deus Altíssimo” de Melquisedeque com o “Senhor” (Gn 14.22), deu testemunho do Deus único e verdadeiro, a quem Melquisedeque dizia ser servo.

O ENCONTRO DE MELQUISEDEQUE COM ABRÃO
Abraão voltava com seus homens de uma guerra que travara contra cinco reis comandados por Quedorlaomer, rei de Elão, para libertar seu sobrinho Ló que tinha sido levado cativo (Gn 14.14-16). Ao chegar ao Vale de Savé, lhe veio ao encontro Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo (El Elyon).

A atitude de Abraão para com Melquisedeque comprova que este rei era digno de honrarias. Melquisedeque lhe veio ao encontro com uma saudação de paz. Abençoou Abraão e lhe ofereceu pão e vinho. Tudo foi aceito por Abraão. O mais surpreendente, Abraão, lhe entregou o dízimo dos despojos da guerra vencida contra os cinco reis.

Embora o conceito de Melquisedeque acerca de Deus, talvez fosse precário, o modo de Abraão corresponder à benção dele parece mostrar o reconhecimento de que eles dois serviam ao mesmo Deus (Gn 14.18). Melquisedeque é posteriormente mencionado como um tipo de prefiguração de Cristo Jesus, nosso grande Sumo Sacerdote (Hb 4.14), cujo sacerdócio é segundo a ordem de Melquisedeque e não de Levi (Hb 7.11; Sl 110.4).

O pão e vinho oferecido a Abraão por Melquisedeque era uma refeição comum naquela época (Jz 19.19), não podendo ser relacionada à ordenança neotestamentária da Ceia do Senhor. Melquisedeque ofereceu o alimento e a bebida para demonstrar amizade e hospitalidade.

A HUMILDADE DE ABRAÃO
Abrão era o detentor das promessas de Deus. Era em Abrão que todas as famílias da terra seriam abençoadas. Era Abrão que seria uma benção. Tudo isso Deus havia dito à Abrão. Mas diz o texto de Gênesis 14.18-19 “E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo (El Elyon). E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo (El Elyon), o Possuidor dos céus e da terra”.

Qual seria a resposta de Abraão se ele fosse cheio de orgulho arrogância e altivez: “Um momento alteza! O nome correto para o Altíssimo é Yahweh e não El Elyon! Além disso, não posso aceitar uma benção oferecida sob esse nome cananeu El Elyon, visto que todo conceito cananeu deve estar tingido de noções pagãs como a idolatria. Além do mais, Javé me disse que Eu é que deverei ser uma benção e abençoar todas as famílias da terra, inclusive Vossa Majestade. Não está se achando presunçoso ao abençoar-me?”.

Mas não foi nada disso que aconteceu, a resposta de Abraão a benção de Melquisedeque foi lhe entregar os dízimos de tudo que havia tomado na guerra (Gn 14.20). Este ato de Abraão ao dar o dízimo a Melquisedeque deu lugar mais tarde a um extenso comentário do escritor da Epístola aos Hebreus, no Novo Testamento: “Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos. E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão” (Hb 7.4-5).

Diz também o texto de Hebreus, que Melquisedeque abençoou o que tinha as promessas: “Mas aquele, cuja genealogia não é contada entre eles, tomou dízimos de Abraão, e abençoou o que tinha as promessas. Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior” (Hb 7.6.7).

A GRANDEZA DE MELQUISEDEQUE
O autor de Hebreus cita uma profecia do rei e salmista Davi. A profecia declara explicitamente que o Messias judeu, quando vier não servirá como membro do sacerdócio levítico inerentemente temporário, com sua linhagem restrita. Em vez disso será um sacerdote da “Ordem de Melquisedeque”, e cuja ordem não ficará restrita a qualquer linhagem particular. Davi diz que a filiação do Messias à “Ordem de Melquisedeque” foi um juramento divino. “Jurou o SENHOR, e não se arrependerá: tu és um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque” (Sl 104.4).

Como podemos entender a afirmação bíblica de que Melquisedeque era espiritualmente superior ao pai Abraão? O que o fazia superior?

Segundo Don Richardson, autor do livro “O Fator Melquisedeque”, a resposta parece estar no que cada um deles representava na economia de Deus: "Melquisedeque representava a revelação geral de Deus para a humanidade; Abrão representava uma revelação especial de Deus à humanidade, baseada na aliança, conforme registrada na Bíblia. A revelação geral de Deus é superior a sua revelação especial de duas maneiras: ela é mais antiga e tem influenciado toda a humanidade (Sl 19). Assim era apropriado que Abraão, como representante de um tipo de revelação mais recente e menos universal, pagasse o dízimo de reconhecimento ao representante da revelação geral".

CONCLUSÃO
A presença de Melquisedeque servo do Deus Altíssimo, em Canaã, antes de Abraão, não diminuiu de forma alguma o destino especial dado por Deus a Abraão, nem lhe tirou o privilégio de ser um missionário de Javé. Não existe no texto bíblico a menor evidencia de algum tipo de ciúme ou inveja entre os dois. Ao oferecer a Abraão pão e vinho e este entregar a Melquisedeque o dízimo eles deram uma prova de que serviam ao mesmo Deus, não interessa o nome como cada um deles se referiam ao Todo-Poderoso, eles eram servos de El Elyon/Javé, e aliados na mesma causa, fazerem o povo conhecer o seu Deus.

Não podemos esquecer: Melquisedeque era um homem real, rei de uma cidade existente, não como alguns querem fazer crer que ele era uma aparição de Jesus. Ele era uma tipificação de Cristo, como foi José do Egito, Moisés e muitos outros.
 

Fonte: www.santovivo.net

Fontes:
Dicionário Bíblico – Editora Didática Paulista
O Fator Melquisedeque, Don Richardson – Editora Vida Nova
Bíblia de Estudo NVI – Editora Vida
Bíblia de Estudo de Genebra - Editora Cultura Cristã

quinta-feira, 11 de junho de 2015

O PERIGO DOS EMPRÉSTIMOS



O PERIGO DOS EMPRÉSTIMOS

Quanta gente vive amarrada com empréstimos e não tem condições de pagar, suja o próprio nome e não tem saída

Até os cristãos por não administrar bem as finanças se perderam em meio as crises da vida

"O ímpio pede emprestado e não paga; o justo, porém, se compadece e dá." (Salmos 37:21)

O ímpio contrai dividas motivado principalmente pelo orgulho e pela cobiça, ganância e vive a amargura e vergonha das suas atitudes. 

Mas o justo, aquele que é servo de Deus, tem liberdade financeira, pois vive em dependência ao Senhor, sem cobiça e contente dentro da Sua vontade. Ele vive na porção de costume, nem mais e nem menos, ele se controla, procura de todos os meios administrar bem as dívidas para não dar mal testemunho 

Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume; (Provérbios 30:8)

Devemos cultivar uma atmosfera de gratidão e contentamento com aquilo que o Senhor tem nos dado.

Pai querido, eterno Deus de amor, obrigado pela sua fidelidade e pelo seu sustento. Obrigado porque posso confiar todas minhas necessidades a ti, pois sei que o Senhor suprirá todas elas. 

Perdoa pelas vezes que faltou fé e duvidando, ou então pelo orgulho ou cobiça, acabei dando um passo precipitado e contrai algum tipo de dívida, me dê estratégias de superar minhas crises financeiras. 

Ajuda-me a estar com as contas em dia, para que eu possa dar um bom testemunho de servo de Deus. Eu oro em nome de Jesus. Amém.

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SANTIFICADOS PARA A VIDA ETERNA



SANTIFICADOS PARA A VIDA ETERNA

Sem santificação não se chega a vida eterna. Veja algumas etapas para chegar a vida eterna, são 4 ETAPAS:

Mas agora, * 1º - libertados do pecado, e feitos * 2º - servos de Deus, tendes o vosso fruto para * 3º - santificação, e por fim a * 4º - vida eterna.

Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor. (Romanos 6:22,23)

1º ETAPA- LIBERTAR-SE DOS PECADOS
: desejar, se esforçar, abandonar os vícios e maus hábitos - Uma das características do pecado em nossas vidas é o engano.

Geralmente, quando alguma coisa está nos dominando, não percebemos que aquilo é realmente pecado - O próprio pecado coloca uma capa em nós. É como uma droga: quando alguém usa, se toma dependente; e assim é com o pecado, ele traz conseqüências.

E a conseqüência é a cegueira. Não somos capazes de perceber que ele está ali. O coração busca muitas desculpas, e nós nos escondemos atrás delas

Não podemos nos arrepender por nós mesmos, e por isso devemos clamar: “Senhor, ajuda-nos a sentir a contrição pelo pecado, sentir ódio e nojo pelo pecado”.

Não basta apenas sabermos que há um pecadinho em nossas vidas, como se fosse algo simples. Isto não é arrependimento.

O verdadeiro arrependimento nos leva ao chão, nos leva a clamar; o arrependimento traz desespero, guerra, luta com Deus, um desejo de libertação

2º ETAPA - SER TRANSFORMADO EM SERVO DE DEUS:
As pessoas pensam que para ser um servo de Deus, tem que ser, só pode ser membro de alguma igreja ou ter alguma religião. Estão enganadas!

Aquele que quer servir a Deus faz como Abraão: dá atenção a voz do Espírito Santo. Abraão fez de tudo para agradar a Deus e por causa da sua fé e amor, ele conseguiu. “Abraão creu em Deus, e por isso Deus o aceitou. E Abraão foi chamado de ‘amigo de Deus.’” (TIAGO 2 v. 23)

Para servir a Deus é preciso dedicação e amor, pois sem amor você não conseguirá obedecer aos ensinamentos de Deus e não conseguirá vencer as batalhas contra os desejos de sua natureza humana que está acostumada a fazer tudo o que aprendeu com o mundo.

Muitos dizem: “Se eu for servir a Deus tenho que parar de me divertir.” Você se engana. Como servo de Deus você vai conhecer a verdadeira felicidade. O divertimento que o mundo oferece é só desperdício de tempo e horas de sono. Os divertimentos sem Deus duram pouco, mas a satisfação e a alegria que só Deus pode dar duram para sempre.

Deus não quer pessoas religiosas, Ele quer pessoas que o amem e respeitem Seus ensinamentos, que cuidem dos necessitados, que ajudem a levantar os caídos, que levem luz para os que estão na escuridão.

Somos servos de Deus, servos uns dos outros; esse é o nosso chamado. Dentre tantos exemplos de servos de Deus na Bíblia, fica claro que só podemos servir a Deus, servindo aos homens, não há como ser diferente.

Para que SERVIR? O objetivo de ser servo é para servir a Deus, ao Reino de Deus, às pessoas em geral, pode ser servir numa igreja também, com os dons, ministérios, amar a Deus e ao próximo como a ti mesmo

3º - PRODUZIR BONS FRUTOS PARA A SANTIFICAÇÃO
: Fruto: O que é FRUTO em uma vida Cristã? É tudo sobre conhecer a Deus e Seu Filho Jesus Cristo e produzir frutos.

No Evangelho de João, Jesus disse: João 15:16 : "Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.”

Também Paulo disse em Romanos 7:4 - “Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais de outro, daquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus.”

Na parábola do semeador Jesus fala sobre quatro categorias daqueles que ouvem a palavra. Na segunda e terceira categoria eram aqueles que se tornaram infrutíferos, enquanto no último, no louvável, é aquele que “ouve e compreende a palavra; e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta, e outro trinta."(Mateus 13:23)

Deus não espera que Cristãos apenas creiam, mas que mudem. Ser apenas a mesma árvore ou dar o mesmo tipo de frutos que davam anteriormente. Deus se importa com nossos frutos.

Deixe-me repetir isso: Deus não espera que você apenas passe pela vida. Deus o criou como criatura única, Ele deu dons a VOCÊ, sim você, unicamente, e destinou a uma coisa: que vá e dê frutos.

Não se esqueça! Deus deu dons a cada um de seus filhos, do mais jovem ao mais idoso, do mais pobre ao mais rico, do analfabeto ao mais educado. Aqui está o que o Senhor disse, novamente em João 15:8

João 15:8 - “Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto;”
e João 15:1-2 - "Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador... e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.”

O Pai se alegra quando seus filhos dão frutos: “Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais de outro, daquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus.”

Na parábola do semeador Jesus fala sobre quatro categorias daqueles que ouvem a palavra. Na segunda e terceira categoria eram aqueles que se tornaram infrutíferos, enquanto no último, no louvável, é aquele que “ouve e compreende a palavra; e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta, e outro trinta."(Mateus 13:23)

Deus não espera que Cristãos apenas creiam, mas que mudem. Ser apenas a mesma árvore ou dar o mesmo tipo de frutos que davam anteriormente. Deus se importa com nossos frutos.

O Pai Celestial se alegra muito quando seus filhos dão frutos

4º - POR FIM, ENTRAR NA VIDA ETERNA
: se alguém não entrar na vida eterna é porque deixou o pecado dominar e foi tragado pela morte, não quis se santificar, não quis se libertar, nem dar bons frutos, permaneceu no pecado por vontade própria

Ninguém herdará o dom da vida eterna a menos que esteja disposto a sacrificar todas as coisas terrenas a fim de alcançá-lo, negar a si mesmo e seguir atenciosamente a Jesus Cristo.”

A escolha é nossa, nós é quem decidimos entrar na vida eterna: seremos livres ou prisioneiros do pecado nesta vida: Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor. (Romanos 6:22,23)

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NO PRINCIPIO ELE ERA O VERBO



NO PRINCIPIO ELE ERA O VERBO
O VERBO era DEUS e o VERBO se fez CARNE
No princípio era o VERBO e o VERBO era DEUS e o VERBO estava com DEUS ( João 1:1) E o VERBO se fez CARNE e habitou entre NÓS.
(João 1:14)
Partiremos sempre do princípio de que:"Deus é Um". E que o mundo é obra de Um só Deus.
CRÊS TU,QUE DEUS É “UM”? FAZES BEM....(Tiago 2:19).
Em Isaías 46:9 Lembrai-vos das cousas passadas da Antigüidade: que eu sou Deus,e “não há outro”,EU SOU DEUS E NÃO HÁ OUTRO SEMELHANTE A MIM.
A Palavra se fez “carne” e habitou entre nós: Jesus é a Palavra que veio como homem e habitou entre nós.
Esta foi a maior manifestação de Deus aos homens:Jesus (homem) é o testemunho de Deus,o Todo Poderoso.Foi o maior MEIO DE COMUNICAÇÃO ENTRE DEUS E O HOMEM,quando o Ele mesmo veio na Terra ,como homem, para nos redimir e salvar.
A parte humana foi chamada de "Filho de Deus".
Veio para os que eram seus e os seus não O receberam. Os judeus eram o povo de Deus e os judeus crucificaram Jesus,não O aceitaram.
E diziam também que quem O seguia fazia parte de seita (a seita dos nazarenos).
Rejeitaram Àquele que fez os céus e a Terra e não sabiam.Ele não veio morrer como Deus,Ele se fez carne,morreu como homem.
Por isso está escrito que Deus "enviou"seu filho para que todo aquele que Nele crê não pereça mas tenha a vida eterna."Enviou" a salvação para resgatar o homem do pecado.
Deus resgatou a sua igreja com seu próprio sangue. (Atos 20:28)
Deus só pode ter sangue quando Ele veio como homem na Terra.
Por isso que Jesus é o EMANUEL que traduzido significa DEUS CONOSCO.
O evangelista João é quem assim apresenta Jesus, como o Verbo de Deus.
Esta forma de identificar Jesus como o VERBO é encontrada no evangelho segundo João, capítulo. 1,1.10.14; e na Primeira Carta de João capítulo 1,1.
Foi a teologia que a comunidade joanina desenvolveu depois de muita reflexão sobre Jesus de Nazaré, o Filho de Deus. Este texto é escrito pelos anos 90 a 100 EC (da Era Comum ou depois de Cristo), ou seja, no final do primeiro século de nossa era cristã.
João é o único evangelista que identifica Jesus diretamente ligado e originado a Deus desde o início de tudo: “No princípio era o VERBO, e o VERBO estava com Deus, e o VERBO era Deus”(João 1,1). Onde no grego -> o lógos – a Palavra é designada como o Verbo de Deus.
O VERBO é palavra que faz acontecer, é ação, como na criação onde segundo Genesis 1,3 é a Palavra de Deus, o VERBO, que tudo cria: “Disse Deus: Haja luz; e houve luz”. Por isso Jesus está presente desde o princípio de tudo.
Jesus é o VERBO, esta é sua identidade. O VERBO de Deus, significa que Jesus é a Palavra de Deus, que toma a forma da carne humana e revela plenamente a face de Deus (confira em João 14,9 = onde Jesus declara: “que quem o vê, também vê o Pai”) . A vontade e a comunicação de Deus acontece agora por meio de Jesus de Nazaré, o Filho amado de Deus, a Palavra plena de amor do Pai.
Ele é o Verbo, a Palavra de Deus plena que vem ao mundo.
O evangelista percebendo as dificuldades da época em que o texto é escrito, em aceitar Jesus como o Filho de Deus, e por isso, sua origem divina, no capítulo 1,10 está uma constatação e uma acusação ao mesmo tempo, pois o Verbo de Deus, Jesus, estava no mundo e o mundo não o conheceu.
Mais adiante no versículo 14, está a identificação clara de Jesus de Nazaré: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai”   (João 1,14).
Também esta forma de se referir a Jesus de Nazaré aparece na 1 carta de João 1,1, onde o mesmo escritor declara que o que ele escreve e testemunha é a partir do que ele ouviu, viu e contemplou e que suas mãos apalparam do Verbo da vida, de Jesus de Nazaré.
Espero que todos nós saibamos acolher com alegria e amor o Verbo de Deus, Jesus, em nossas vidas e viver plenamente a sua mensagem.
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quarta-feira, 10 de junho de 2015

UMA CIGANINHA CHAMADA PEPITA E O CRISTO NA PAREDE



UMA CIGANINHA CHAMADA PEPITA E O CRISTO NA PAREDE 

Era uma linda moça, sua beleza era escultural. era uma ciganinha chamada Pepita, ela foi convidada por um pintor a posar para um quadro. 

Em troca, receberia algu­mas moedas de ouro. 

Chegando ao atelier, Pepita se im­pressionou tanto com uma tela de Cristo crucificado. 

Ela nunca tinha ouvido falar de Cristo nem de sua morte na cruz. Para ela aquele quadro era o mais interessante da sala, um rosto ensanguentado, espinhos na cabeça, pregos nas mãos e pés.

Aquilo lhe chamou a atenção, pra ela foi uma imagem chocante e triste

Pe­diu então ao pintor que lhe contasse a história daquele "homem na cruz". Ela queria saber o por quê daquela morte e acusação

Ela perguntou: O que ele fez?

O artista contou-lhe detalhadamente a história de Jesus. Seu nascimen­to, seu sofrimento e morte na cruz, sua ressurreição, tu­do... 

A ciganinha ficou muito comovida, com lágrimas nos olhos e perguntou ao ar­tista:

-  O senhor deve amá-lo muito, não? Pois ele então não fez nada para merecer aquilo e morreu tão somente por mim e pelo senhor e pelso pecados de toda humanidade.

Mas o pintor, que conhecia tão bem a história de Cris­to, vivia distanciado do grande amor do Senhor, para ele aquilo no momento era apenas um desenho, uma lembrança. 

A pergun­ta da menina levou-o a refletir em algumas verdades absolutas e ele chorou, prostou-se ao chão comovido, rendido a Jesus. 

Ambos se con­verteram naquele momento ímpar e juntos agradeceram a Deus pela oportunidade de conhecê-lo melhor e da forma correta.


Ora, a multidão que ali estava aos pés da cruz, e que a ouvira, dizia que havia sido um trovão. Outros diziam: Um anjo lhe falou. Respondeu Jesus, e disse: Não veio esta voz por amor de mim, mas por amor de vós. Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo. E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim.   (João 12:29-32)

Realmente Cristo disse uma frase interessante, que ele iria atrair através do seu amor, o maior números de pessoas possíveis para também amá-lo: 

"E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim" 

(João 12.32).

A MORTE DO MAIS RICO



A MORTE DO MAIS RICO

Um fazendeiro muito rico, avarento e mesquinho, vivia preocupado com suas finanças e posses. Ele era ambicioso, quanto mais tinha, mas queria ter

Ele tinha um empregado muito bonzinho, justo e era cristão. Era um homem caridoso, humilde, prestativo, sempre pronto a ajudar todo mundo no que fosse preciso

Era um empregado muito an­tigo, em quem o patrão depositava inteira confiança, e que também era seu confidente em particular. 

Certa manhã o patrão procurou o seu humilde em­pregado, desesperadamente angustiado, e, triste, apavorado, contou-lhe um sonho que tivera na noite anterior, ou melhor era um pesadelo, foi terrível, uma morte inesperada.

 Sonhara que um mensageiro de Deus lhe dissera:

- Dentro de três dias morrerá o homem mais rico desta região.

O seu temor estava justamente no fato de ser ele, o fa­zendeiro milionário que acumulou grandes riquezas na vida, era realmente considerado o homem mais rico da região .

Mas ao terceiro dia quem morreu foi o seu empregado de confiança, o cristão justo e confidente que também era rico para com todos e para com Deus



"Há quem se faça rico, não tendo coisa nenhuma, quem se faça pobre, tendo grande riqueza" (Provérbios 13.7).

O ACENDEDOR DE LAMPIÕES





O ACENDEDOR DE LAMPIÕES

Antigamente, as ruas eram de terras, não tinha asfalto e os postes eram de madeira.

Muitas crianças gos­tavam de acompanhar o acendedor de lampiões. (Na verda­de, em 1927, os lampiões já tinham sido substituídos por lâmpadas, mas o nome do funcionário continuou, acende­dor de lampiões.)

Hoje, as modernas lâmpadas de mercúrio, ou as lâmpa­das comuns, se acendem automaticamente ao cair da tar­de e se apagam de manhã com o clarear do dia. 

Mas anti­gamente não era assim. Os automóveis funcionavam com luz a carbureto, bruxuleante, e a iluminação pública era muito deficiente. 

Os postes precisavam ser acesos, um a um, ao cair da tarde, com operação inversa todas as ma­nhãs.

A criançada acompanhava o funcionário da prefeitura. Ele, com uma vara comprida, suspendia a chave de cada poste, clareando um pedaço de rua. 

As crianças acostumadas com isso, corria para o pos­te seguinte. Mais um jorro de luz. Mais outro... mais outro.

Quando as crianças ficavam muito distante das suas casas e não tinha permissão dos pais de irem além, já não se divisava mais o acendedor de lampiões. 

A sua imagem era engolida pelas sombras, e, de repente, mais um jato de luz, e ia ficando um rastro lu­minoso por onde ele passava.

Muitos cristãos são exatamanete como um acendedor de lampiões: Vão deixando um rasto luminoso por onde passam. Mas outros nem tanto...


"Vós sois a luz do mundo: não se pode esconder uma ci­dade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus" 

(Mateus 5.14-16).



Fontes de Sabedoria

 Conselhos Fontes de Sabedoria Um jovem com casamento marcado, diante de uma gran­de crise na região onde morava, teve de deixar sua noiva e...