sábado, 15 de agosto de 2015

OS MÁRTIRES E SEUS ASSASSINOS


OS MÁRTIRES E SEUS ASSASSINOS

A palavra grega para "mártir" vem da mesma palavra traduzida também como "testemunha".

Um mártir prefere morrer do que desonrar aquilo ou o quê acredita. Na Bíblia Sagrada podemos ver o maior número de Mártires sendo perseguidos

Um mártir cristão prefere morrer a desonrar a Deus. Isso os torna grandes testemunhas. Eles fizeram o maior dos sacrifícios

Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.  (Mateus 5:10-12)

Existem histórias desde o Genesis até o apocalipse, da morte do justo Abel (Genesis 4:8) até a prostituta "embriagada com o sangue dos santos, o sangue das testemunhas (mártires) de Jesus (Apocalipse 17:6)

Os que foram chamados para servir a Jesus podem ter que morrer por Ele. Quando pensamos quão grande é a recompensa eterna, esse preço sai bem em conta.

Embora a perseguição aos Cristãos continue no século 21, a voz do mártir do século 1 ainda é a evidência mais dramática de que a vida, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo não foram uma conspiração inventada por um grupo de discípulos.

Já que os apóstolos e muitos dos primeiros discípulos foram testemunhas oculares da vida de Jesus, sua história não foi apenas baseada em crença religiosa, mas eventos históricos reais.

Aqui está uma lista de mártires que também foram testemunhas oculares:

Estêvão estava pregando o evangelho em Jerusalém durante a Páscoa após a crucificação de Cristo. Ele foi expulso da cidade e apedrejado até a morte. Cerca de 2.000 cristãos sofreram o martírio durante este tempo (cerca de 34 dC).

Tiago, filho de Zebedeu e irmão mais velho de João, foi morto quando Herodes Agripa chegou como governador da Judeia. Muitos discípulos da antiguidade foram martirizados sob o regime de Agripa, inclusive Timão e Pármenas (cerca de 44 AD).

Filipe, um discípulo de Betsaida, na Galileia, sofreu o martírio em Heliópolis, na Frígia. Ele foi açoitado, lançado na prisão e depois crucificado (cerca de 54 AD).

Mateus, o cobrador de impostos de Nazaré que escreveu um evangelho em hebraico, estava pregando na Etiópia quando sofreu o martírio pela espada (cerca de 60 AD).

Tiago, irmão de Jesus, administrou a igreja primitiva em Jerusalém e foi o autor de um livro da Bíblia. Na idade de 94, ele foi espancado e apedrejado, até que finalmente teve seu cérebro esmagado com um porrete.

Matias foi o apóstolo que substituiu Judas Iscariotes. Ele foi apedrejado em Jerusalém e então decapitado.

André, irmão de Pedro, pregou o evangelho por toda a Ásia. Em sua chegada a Edessa, foi preso e crucificado em uma cruz, duas extremidades da qual foram fixadas transversalmente no chão (daí o termo, Cruz de Santo André).

Marcos converteu-se ao Cristianismo por influência de Pedro, e depois transcreveu no seu Evangelho a narrativa de Pedro sobre Jesus. Marcos foi arrastado aos pedaços pelo povo de Alexandria, na frente de Serapis, seu ídolo pagão.

Pedro foi condenado à morte e crucificado em Roma. Jerônimo afirma que Pedro foi crucificado de cabeça para baixo, a seu pedido, porque ele disse que era indigno de ser crucificado da mesma maneira que o seu Senhor.

Paulo sofreu a primeira perseguição sob Nero. Devido ao impacto de conversão que ele estava tendo sobre as pessoas à face do martírio, ele foi levado a um lugar privado fora da cidade onde acabou entregando seu pescoço à espada.

Judas, o irmão de Tiago, era comumente conhecido como Tadeu. Ele foi crucificado em Edessa cerca de 72 A.D.

Bartolomeu traduziu o Evangelho de Mateus na Índia. Ele foi cruelmente espancado e crucificado pelos idólatras de lá.

Tomé, chamado de o Dídimo, pregou na Pártia e na Índia. Ele foi morto por sacerdotes pagãos com uma lança que atravessou o seu corpo.

Lucas foi o autor do Evangelho em seu nome. Ele viajou com Paulo através de diversos países e foi supostamente enforcado em uma oliveira pelos sacerdotes idólatras da Grécia.

Barnabé, de Chipre, foi morto sem muitos fatos conhecidos em 73 AD. Simão, de sobrenome Zelote, pregou na África e na Grã-Bretanha, onde foi crucificado em cerca de 74 dC.

João, o "discípulo amado", era o irmão de Tiago. Apesar de ter sofrido grande perseguição, inclusive aprisionamento de onde escreveu o livro do Apocalipse. Ele foi o único apóstolo que escapou de uma morte violenta.

As pessoas podem morrer pelo que acreditam, mas não por uma mentira

Quando a vida está em jogo, conspirações que envolvem várias pessoas se quebram muito rapidamente. Pense nisso!

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