quinta-feira, 13 de agosto de 2015

O RESGATE DO IRMÃO DESAPARECIDO - O FRUTO DA COMPAIXÃO


O RESGATE DO IRMÃO DESAPARECIDO - O FRUTO  DA  COMPAIXÃO

Esta ilustração é baseada em fatos reais, apenas foi usado nomes fictícios

Nas costas da Inglaterra, existe um lugar muito perigoso, cheio de rochedos que têm posto a pique muitas embarcações. 

Certa vez, um navio apanhado por  um medonho temporal, naquele lugar perigoso, foi jogado de encontro aos recifes, perdendo-se completamente com toda a carga. 

A tripulação agarrou-se às pedras e de lá começou a pedir socorro.

Na manhã seguinte passava por ali um navio de pesca. Os pescadores viram os vultos dos náufragos, entre as rochas, fazendo sinais. 

Entraram então nos botes, remaram e foram em busca dos pobres náufragos. 

Lutaram contra as ondas, fizeram os maiores sacrifícios, mas conseguiram salvar todos eles. Todos, não; um deles ficou.

Recolhidos os náufragos, voltaram à cidade e deram notícia do que havia acontecido. "Todos se salvaram?" era a pergunta geral. 

O mestre de bordo respondia: "Salvamos todos, menos um. Não foi possível demorar mais tempo. Se ficássemos lá mais cinco minutos, morreríamos nós e ele. O mar estava furioso e os nossos homens muito cansados."

Achava-se no porto um rapaz, filho de uma viuva, conhecido pelo nome ou apelido de João Marinheiro. 

Sabendo o que acontecera, sentiu imensa compaixão pelo náufrago que não pudera ser salvo, e disse então aos companheiros que o rodeavam: "Quem quer ir comigo salvar o que falta?" 

Logo se apresentaram diversos rapazes, tão abnegados quanto João Marinheiro. Formou-se a equipe, pronta para sair ao mar alto.

Quando a velha mãe de João Marinheiro soube da resolução do filho, correu ao porto e abraçando o jovem, suplicou-lhe: 

"Meu filho, não me deixe na miséria. Seu pai morreu no mar quando você era pequeno. O seu irmão Guilherme há cinco anos desapareceu, nunca mais tivemos notícias dele, embarcou em um navio estrangeiro e nunca mais voltou, não se sabe o que aconteceu com ele. 

Certamente já morreu por lá e ninguém nos deu notícias. Agora, meu Joãozinho, vai arriscar sua vida também, indo alugares perigosos, você quer deixar-me sozinha e abandonada?" 

A pobre velhinha começou a chorar, agarrada ao pescoço do filho. Ò rapaz ficou com pena dela, mas a possível morte do unico náufrago que restava ser resgatado preocupava-o ainda mais. 

Desvencilhou-se carinhosamente dos braços da boa velhinha, beijou-lhe as faces enrugadas, entregou-a aos cuidados de um velho amigo e fez-se ao mar.

Com muita dificuldade ele e seus companheiros, conseguiram andar pelos rochedos e, num pequeno bote, entraram pelo meio dos recifes e foram procurando o náufrago. Gritaram, fizeram barulho para ver se o homem dava sinal de vida, mas ... nada. 

Finalmente o encontraram no alto de uma penha, desfalecido de fome, de sede e de frio. Sem perder tempo, o tomaram nos braços, entraram no bote e o levaram para o barco, onde lhe deram café quente. 

Fizeram-lhe depois algumas massagens e quando ele já estava reanimado, ofereceram-lhe alimento.

Rumo à cidade, dois dias depois chegavam ao anoitecer, sendo esperados por um grande número de pessoas. 

E o velho amigo, a quem João deixou sua mãe aos cuidados dele, foi o primeiro a gritar do cais: 

"Olá, João, como foi? Salvou mesmo o homem?" 

E João Marinheiro, da proa do navio respondeu: "Sim, salvamos o homem! E, olhe, corra a casa e diga a mamãe que o náufrago que trouxemos é o meu irmão Guilherme, desaparecido Há muito tempo."


O jovem desta história, não foi salvar o náufrago por ser seu irmão, aliás ele não sabia quem era, o fruto deste encontro foi a COMPAIXÃO pelos outros. 

O espírito de Cristo sobrepujou ao deste jovem, porque Ele veio para servir e morrer, não só por Seu povo, mas por toda a raça humana, inimiga Sua e indigna do Seu amor.

João Marinheiro com seu amor incondicional e compaixão pelos outros imitou a Cristo e deu alegria a sua mãe e resgatou aquele que estava perdido

*** 

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