quinta-feira, 11 de junho de 2015

NO PRINCIPIO ELE ERA O VERBO



NO PRINCIPIO ELE ERA O VERBO
O VERBO era DEUS e o VERBO se fez CARNE
No princípio era o VERBO e o VERBO era DEUS e o VERBO estava com DEUS ( João 1:1) E o VERBO se fez CARNE e habitou entre NÓS.
(João 1:14)
Partiremos sempre do princípio de que:"Deus é Um". E que o mundo é obra de Um só Deus.
CRÊS TU,QUE DEUS É “UM”? FAZES BEM....(Tiago 2:19).
Em Isaías 46:9 Lembrai-vos das cousas passadas da Antigüidade: que eu sou Deus,e “não há outro”,EU SOU DEUS E NÃO HÁ OUTRO SEMELHANTE A MIM.
A Palavra se fez “carne” e habitou entre nós: Jesus é a Palavra que veio como homem e habitou entre nós.
Esta foi a maior manifestação de Deus aos homens:Jesus (homem) é o testemunho de Deus,o Todo Poderoso.Foi o maior MEIO DE COMUNICAÇÃO ENTRE DEUS E O HOMEM,quando o Ele mesmo veio na Terra ,como homem, para nos redimir e salvar.
A parte humana foi chamada de "Filho de Deus".
Veio para os que eram seus e os seus não O receberam. Os judeus eram o povo de Deus e os judeus crucificaram Jesus,não O aceitaram.
E diziam também que quem O seguia fazia parte de seita (a seita dos nazarenos).
Rejeitaram Àquele que fez os céus e a Terra e não sabiam.Ele não veio morrer como Deus,Ele se fez carne,morreu como homem.
Por isso está escrito que Deus "enviou"seu filho para que todo aquele que Nele crê não pereça mas tenha a vida eterna."Enviou" a salvação para resgatar o homem do pecado.
Deus resgatou a sua igreja com seu próprio sangue. (Atos 20:28)
Deus só pode ter sangue quando Ele veio como homem na Terra.
Por isso que Jesus é o EMANUEL que traduzido significa DEUS CONOSCO.
O evangelista João é quem assim apresenta Jesus, como o Verbo de Deus.
Esta forma de identificar Jesus como o VERBO é encontrada no evangelho segundo João, capítulo. 1,1.10.14; e na Primeira Carta de João capítulo 1,1.
Foi a teologia que a comunidade joanina desenvolveu depois de muita reflexão sobre Jesus de Nazaré, o Filho de Deus. Este texto é escrito pelos anos 90 a 100 EC (da Era Comum ou depois de Cristo), ou seja, no final do primeiro século de nossa era cristã.
João é o único evangelista que identifica Jesus diretamente ligado e originado a Deus desde o início de tudo: “No princípio era o VERBO, e o VERBO estava com Deus, e o VERBO era Deus”(João 1,1). Onde no grego -> o lógos – a Palavra é designada como o Verbo de Deus.
O VERBO é palavra que faz acontecer, é ação, como na criação onde segundo Genesis 1,3 é a Palavra de Deus, o VERBO, que tudo cria: “Disse Deus: Haja luz; e houve luz”. Por isso Jesus está presente desde o princípio de tudo.
Jesus é o VERBO, esta é sua identidade. O VERBO de Deus, significa que Jesus é a Palavra de Deus, que toma a forma da carne humana e revela plenamente a face de Deus (confira em João 14,9 = onde Jesus declara: “que quem o vê, também vê o Pai”) . A vontade e a comunicação de Deus acontece agora por meio de Jesus de Nazaré, o Filho amado de Deus, a Palavra plena de amor do Pai.
Ele é o Verbo, a Palavra de Deus plena que vem ao mundo.
O evangelista percebendo as dificuldades da época em que o texto é escrito, em aceitar Jesus como o Filho de Deus, e por isso, sua origem divina, no capítulo 1,10 está uma constatação e uma acusação ao mesmo tempo, pois o Verbo de Deus, Jesus, estava no mundo e o mundo não o conheceu.
Mais adiante no versículo 14, está a identificação clara de Jesus de Nazaré: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai”   (João 1,14).
Também esta forma de se referir a Jesus de Nazaré aparece na 1 carta de João 1,1, onde o mesmo escritor declara que o que ele escreve e testemunha é a partir do que ele ouviu, viu e contemplou e que suas mãos apalparam do Verbo da vida, de Jesus de Nazaré.
Espero que todos nós saibamos acolher com alegria e amor o Verbo de Deus, Jesus, em nossas vidas e viver plenamente a sua mensagem.
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quarta-feira, 10 de junho de 2015

UMA CIGANINHA CHAMADA PEPITA E O CRISTO NA PAREDE



UMA CIGANINHA CHAMADA PEPITA E O CRISTO NA PAREDE 

Era uma linda moça, sua beleza era escultural. era uma ciganinha chamada Pepita, ela foi convidada por um pintor a posar para um quadro. 

Em troca, receberia algu­mas moedas de ouro. 

Chegando ao atelier, Pepita se im­pressionou tanto com uma tela de Cristo crucificado. 

Ela nunca tinha ouvido falar de Cristo nem de sua morte na cruz. Para ela aquele quadro era o mais interessante da sala, um rosto ensanguentado, espinhos na cabeça, pregos nas mãos e pés.

Aquilo lhe chamou a atenção, pra ela foi uma imagem chocante e triste

Pe­diu então ao pintor que lhe contasse a história daquele "homem na cruz". Ela queria saber o por quê daquela morte e acusação

Ela perguntou: O que ele fez?

O artista contou-lhe detalhadamente a história de Jesus. Seu nascimen­to, seu sofrimento e morte na cruz, sua ressurreição, tu­do... 

A ciganinha ficou muito comovida, com lágrimas nos olhos e perguntou ao ar­tista:

-  O senhor deve amá-lo muito, não? Pois ele então não fez nada para merecer aquilo e morreu tão somente por mim e pelo senhor e pelso pecados de toda humanidade.

Mas o pintor, que conhecia tão bem a história de Cris­to, vivia distanciado do grande amor do Senhor, para ele aquilo no momento era apenas um desenho, uma lembrança. 

A pergun­ta da menina levou-o a refletir em algumas verdades absolutas e ele chorou, prostou-se ao chão comovido, rendido a Jesus. 

Ambos se con­verteram naquele momento ímpar e juntos agradeceram a Deus pela oportunidade de conhecê-lo melhor e da forma correta.


Ora, a multidão que ali estava aos pés da cruz, e que a ouvira, dizia que havia sido um trovão. Outros diziam: Um anjo lhe falou. Respondeu Jesus, e disse: Não veio esta voz por amor de mim, mas por amor de vós. Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo. E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim.   (João 12:29-32)

Realmente Cristo disse uma frase interessante, que ele iria atrair através do seu amor, o maior números de pessoas possíveis para também amá-lo: 

"E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim" 

(João 12.32).

A MORTE DO MAIS RICO



A MORTE DO MAIS RICO

Um fazendeiro muito rico, avarento e mesquinho, vivia preocupado com suas finanças e posses. Ele era ambicioso, quanto mais tinha, mas queria ter

Ele tinha um empregado muito bonzinho, justo e era cristão. Era um homem caridoso, humilde, prestativo, sempre pronto a ajudar todo mundo no que fosse preciso

Era um empregado muito an­tigo, em quem o patrão depositava inteira confiança, e que também era seu confidente em particular. 

Certa manhã o patrão procurou o seu humilde em­pregado, desesperadamente angustiado, e, triste, apavorado, contou-lhe um sonho que tivera na noite anterior, ou melhor era um pesadelo, foi terrível, uma morte inesperada.

 Sonhara que um mensageiro de Deus lhe dissera:

- Dentro de três dias morrerá o homem mais rico desta região.

O seu temor estava justamente no fato de ser ele, o fa­zendeiro milionário que acumulou grandes riquezas na vida, era realmente considerado o homem mais rico da região .

Mas ao terceiro dia quem morreu foi o seu empregado de confiança, o cristão justo e confidente que também era rico para com todos e para com Deus



"Há quem se faça rico, não tendo coisa nenhuma, quem se faça pobre, tendo grande riqueza" (Provérbios 13.7).

O ACENDEDOR DE LAMPIÕES





O ACENDEDOR DE LAMPIÕES

Antigamente, as ruas eram de terras, não tinha asfalto e os postes eram de madeira.

Muitas crianças gos­tavam de acompanhar o acendedor de lampiões. (Na verda­de, em 1927, os lampiões já tinham sido substituídos por lâmpadas, mas o nome do funcionário continuou, acende­dor de lampiões.)

Hoje, as modernas lâmpadas de mercúrio, ou as lâmpa­das comuns, se acendem automaticamente ao cair da tar­de e se apagam de manhã com o clarear do dia. 

Mas anti­gamente não era assim. Os automóveis funcionavam com luz a carbureto, bruxuleante, e a iluminação pública era muito deficiente. 

Os postes precisavam ser acesos, um a um, ao cair da tarde, com operação inversa todas as ma­nhãs.

A criançada acompanhava o funcionário da prefeitura. Ele, com uma vara comprida, suspendia a chave de cada poste, clareando um pedaço de rua. 

As crianças acostumadas com isso, corria para o pos­te seguinte. Mais um jorro de luz. Mais outro... mais outro.

Quando as crianças ficavam muito distante das suas casas e não tinha permissão dos pais de irem além, já não se divisava mais o acendedor de lampiões. 

A sua imagem era engolida pelas sombras, e, de repente, mais um jato de luz, e ia ficando um rastro lu­minoso por onde ele passava.

Muitos cristãos são exatamanete como um acendedor de lampiões: Vão deixando um rasto luminoso por onde passam. Mas outros nem tanto...


"Vós sois a luz do mundo: não se pode esconder uma ci­dade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus" 

(Mateus 5.14-16).



quarta-feira, 3 de junho de 2015

O TOURO E A CAPA VERMELHA



O TOUREIRO, O TOURO E A CAPA VERMELHA

O QUE É UMA TOURADA?

É um espetáculo sangrento em que um toureiro enfrenta, um touro selvagem dentro de uma arena. É UM LUTA DESIGUAL - O toureiro e seus ajudantes formam uma cuadrilla para matar o touro.  

É realmente um grande espetáculo, o touro selvagem, é solto na arena - de raça feroz, é treinado à risca pra briga. 


O toureiro, ou matador como é chamado, faz movimentos com o capote - capa vermelha de forro amarelo - para atiçar a fera. 
O que incita o touro são os volteios da capa. O touro é conduzido até um dos dois picadores, cavaleiros com lanças que ferem o bicho para ir minando sua força. 
Depois que o touro foi enfraquecido com as estocadas das lanças, o objetivo é deixar a fera ainda mais furiosa para o desfecho da peleja. 
Na parte final, o matador realizar o desfecho, driblando o animal bem de perto e perigosamente - Nesta hora, quando o toureiro exibe sua habilidade, é que a torcida grita "olé!"
O matador recebe uma espadona de aço de quase 1 m para liquidar a fatura. Com a capa rente ao chão, ele vai colocando o bicho na posição ideal para o bote: de cabeça baixa e patas dianteiras juntas. Com isso, ressalta a área logo acima do pescoço, onde será dado o golpe fatal - se a estocada atingir a aorta, a morte é instantânea.
 Se o desempenho do toureiro for excepcional, ele recebe o prêmio máximo - as duas orelhas e o rabo da fera, cortados na hora -, além de sair da arena nos ombros da galera. Quanto ao touro, sua carcaça é arrastada para fora da arena e sua carne é vendida aos açougues locais.
Raramente vemos um toureiro morrer, chifradas na virilha, axilas, pescoço e tórax podem ser fatais. Às vezes os noticiários trazem a notícia que um toureiro foi gravemente ferido e não resistiu, morreu na arena ou no hospital, mas isto é muito raro
Geralmente os touros são vencidos, quase sempre o touro fica na pior.
Qualquer noticiário de televisão que mostre um toureiro atingido várias vezes por um touro enfurecido, a cena será horrível. O homem vai ser chifrado e lançado no ar várias vezes e sairá em estado gravíssimo daquela arena para o hospital ou morrerá na hora. 
Fatos como este não acontecem sempre, porque o touro sempre é enganado e nunca investe contra o verdadeiro adversário; ele se cansa, é ferido, ele sempre investe contra a capa e não contra o toureiro. E esta é a razão porque o vencido é, na maioria das vezes, o touro e não o toureiro...
Vamos fazer uma ilustração sobre isso trazendo o touro, a capa vermelha e o toureiro para o mundo espiritual que não vemos, mas podemos entender como as coisas funcionam:
Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. (Efésios 6:12)
Nossas lutas espirituais nunca são contra pessoas. Há pessoas que nos ferem, nos ofende, nos caluniam, nos humilham, e ficamos decepcionados. 

Ficamos cegos em relação as pessoas, discutimos, ofendemos, não perdoamos, ficamos magoados, quase sempre é assim, ficamos cansados emocionalmente como o touro na arena investindo contra a capa vermelha
Penso que na luta espiritual a mesma falha está se repetindo; tenta-se lidar com as pessoas (a capa vermelha) e não contra o diabo (o toureiro) que manipula as pessoas.  
Somos que nem o touro, atormentado por tantas questões que nos ferem, e permanecemos cegos contra nosso adversário que não é de carne e osso. Nossa luta é espiritual e não contra pessoas
Investimos nelas, contra atacamos as pessoas, ficamos irados, feridos emocionalmente, lamentamos, choramos, desejamos vingança, mas nem sempre paramos pra pensar no que está por trás disso tudo...
Se o touro percebesse que o problema não é a capa, o foco seria o toureiro que manipula a capa e assim o touro não teria tanto sofrimento, investiria sempre contra o adversário que está no centro dominando a situação
Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas  (2 Coríntios 10:4)
Não seja como o touro que investe contra a capa, não invista sua fúria contra pessoas, invista suas armas, oração, jejum, repreenda o inimigo na força do Senhor, destrua as fortalezas que se levantam contra nós. Precisamos lutar com as armas certas
O inimigo, as potestades espirituais, principados, maus espíritos, demônios, usam pessoas, situações, circunstâncias para minar nossas forças e quase sempre agimos da forma errada e somos derrotados, ficamos esgotados como os touros na arena e o adversário sempre vence
Façamos a diferença! Deus nos deu a vida pra valer a pena, e nos deu o Espírito Santo para termos discernimento quanto as nossas lutas diárias no mundo espiritual
Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem. (Romanos 12:21)
A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas, perante todos os homens. (Romanos 12:17)

Perdoe, ignore as ofensas, não pague o mal com o mal, não contra ataque as pessoas, ame, ore por elas, repreenda toda aparência do mal e vença seus inimigos invisíveis.

Não revide o mal, reflita sobre suas ações, reaja com sabedoria diante das pessoas que nos ofende. Perceba que o nosso principal adversário arma ciladas o tempo todo

Quanto àquele que paga o bem com o mal, não se apartará o mal da sua casa. (Provérbios 17:13)
Vede que ninguém dê a outrem mal por mal, mas segui sempre o bem, tanto uns para com os outros, como para com todos. 

Esta é a realidade do mundo, as pessoas más são manipuladas para fazerem sempre o mal, nossa luta não é carnal e fazendo o bem, sempre triunfaremos sobre toda a astúcia do inimigo de nossas almas.
O mundo jaz no maligno!
E todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé. (1 João 5:4)
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segunda-feira, 1 de junho de 2015

O POR QUÊ DO FRACASSO



NÃO SEJA SERVO MAU E NEGLIGENTE
Evite o fracasso, não tenha medo de tentar quantas vezes forem possíveis. Na vida só vence quem não desiste nunca
O problema sempre será o fracasso, oportunidades surgem pra todos - O que fazer para evitar o fracasso?
Porque algumas pessoas fracassam por medo de tentar. Fracassado é aquele que nem tentou fazer alguma coisa com seus talentos, dons ou habilidades
Quem desperta seu potencial tem mais chances de vencer na vida e multiplicar seus recursos
Como desenvolver nossos talentos para vencer na vida, o sol nasce pra todos.
Deus não deixa ninguém sem talentos, recursos, dons e habilidades neste mundo
E quais são as nossas atitudes e ações que desagradam a Deus na hora de tentar vencer na vida?
Jesus contou a seguinte parábola sobre esse assunto:
"E também será como um homem que, ao sair de viagem, chamou seus servos e confiou-lhes os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um; a cada um de acordo com a sua capa­cidade. Em seguida partiu de viagem" (Mateus 25.14, 15).
O que Jesus estava querendo ensinar com essa história? O Senhor nos dá, nessa história, um exem­plo claro de um fracasso, de acordo com sua própria definição.
Dos três homens na parábo­la, dois deles foram vistos como bem-sucedidos, e o terceiro foi duramente repreendido.
O servo número um recebeu cinco talentos. A parábola disse que ele "foi imediatamente ne­gociar com eles". Se você já investiu dinheiro antes, dá para imaginar o que aconteceu.
Tal­vez ele tenha comprado verduras e frutas nas fazendas perto da cidade, montado em um ca­valo na avenida principal e ganhado seu lucro assim.
Ou talvez tenha comprado camelos, con­tratado ajudantes e viajado de cidade em cida­de vendendo vários produtos. O que importa mesmo é que ele se esforçou, arriscou e, no fi­nal, conseguiu dobrar o seu capital.
O homem com os dois talentos agiu da mes­ma maneira. Talvez ele tenha tomado seus dois talentos, comprado lona, contratado costurei­ras e montado uma fábrica de tendas para ven­der ao exército romano. Mas ele também teve um lucro de cem por cento em cima do dinhei­ro que lhe foi confiado.
terceiro servo agiu de maneira bem dife­rente. A parábola nos conta que ele pegou seu talento, fez um buraco no chão e o enterrou.
Ele tinha medo, falou Jesus; medo de que, se investisse o dinheiro em algum negócio, pode­ria vir uma recessão ou depressão econômica e ele perderia tudo.
Ou, talvez, de que se fosse viajar de cidade em cidade, comprando e ven­dendo coisas, poderia ser assaltado por ladrões que roubassem tudo; ou, ainda, medo de que alguém viesse a enganá-lo ou tapeá-lo.
Quem sabe ele tivesse receio de tomar decisões erra­das. Então, preso pelo seu medo, ele preservou o dinheiro do seu senhor, ao escondê-lo num lugar seguro.
Depois de muito tempo, o senhor voltou de viagem e chamou seus servos para prestar con­tas. "Digam-me", disse o senhor, "como é que se saíram com meu dinheiro?"
O primeiro servo respondeu rapidinho: "Mes­tre, tomei os cinco talentos que o senhor me con­fiou; negociei com eles e até me arrisquei. Aqui estão os cinco talentos e mais cinco que ganhei". Deu para ele cobrir todas as despesas do negó­cio e ainda dobrou seu capital.
O senhor se agradou e disse: "Muito bem, ser­vo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o sobre o muito. Venha e participe da alegria do teu senhor!''
O próximo servo se aproximou e relatou: "Se­nhor, tomei os seus dois talentos e comecei a trabalhar. Montei um comércio e tive que assu­mir alguns riscos, mas ganhei dinheiro. Além dos seus dois talentos iniciais, tenho mais dois". O senhor respondeu para ele da mesma forma que para o primeiro servo.
Chegou a vez do terceiro falar. "Diga-me, o que você fez com meu dinheiro enquanto estive fora?", perguntou o mestre. "Senhor, sei que és um homem duro, que ceifa onde não semeou, e recolhe onde não plantou; tive medo e achei melhor não arriscar nada. Então, eu embrulhei direitinho o seu talento e o escondi. Aqui está; não perdi nada."
Atualmente, a maioria das pessoas pode sim­patizar com o terceiro homem.
Afinal, se a você for entregue o dinheiro dos outros, tem que to­mar o maior cuidado para não perdê-lo. Não pode se arriscar. Ainda mais num mundo tão instável economicamente como é o nosso. Mas o que o senhor disse nessa ilustração?
"Servo mau e negligente! Você sabia que eu co­lho onde não plantei e junto onde não semeei? En­tão você devia ter confiado o meu dinheiro aos ban­queiros, para que, quando eu voltasse, o recebesse de volta com juros. Tirem o talento dele e entre­guem-no ao que tem dez... E lancem fora o servo inútil, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes" (Mateus 25.26-30 - NVI).
O homem foi considerado como homem mau - isto é, pecaminoso, iníquo - porque ele se re­cusou a usar o que o seu senhor lhe tinha dado; ele não trabalhou com o que tinha.
A diferença entre o terceiro homem e os ou­tros não era que ele tinha recebido somente um talento, um valor bem inferior ao que os outros receberam. A quantidade de talentos que ele ti­nha não fazia diferença para o seu senhor.
Os primeiros, mesmo com um número diferente de talentos, foram elogiados da mesma forma, por­que trabalharam com o que receberam.
O problema do homem com um só talento foi ele ter ficado com muito medo para usar o que tinha nas mãos. Ao invés de arriscar a pos­sibilidade de perder o que tinha e ser visto como um fracassado, ele enterrou o talento.
É irônico pensarmos que o que ele fez por causa do seu medo de fracassar foi exatamente o que o tornou um fracassado. A pessoa que Deus olha como um fracasso não é a pessoa que tem menos talentos ou habilidades, mas, sim, aquela que não usa o que tem.
O mais importante para Deus não é que você seja um gênio, ou super-dotado, mas que esteja pronto a ser usado por Ele, pronto a agir com o que Ele lhe tem dado, seja muito ou pouco.
Quando Jesus escolheu seus discípulos, ele não procurou homens muito habilidosos, in­telectuais ou líderes religiosos. Ele chamou ho­mens comuns, simples, que, pelo padrão mun­dano da época, provavelmente seriam vistos como fracassados.
A começar pela maneira como os chamou, Jesus mostrou que queria homens de ação, pron­tos para arriscar o que tinham. Queria pessoas prontas para arriscar suas vidas por causa do Evangelho.
Jesus não aceitava que alguém inventasse des­culpas, se quisesse deixar para segui-lo depois. Como no caso do homem que afirmou desejar segui-lo, mas primeiro queria voltar e enterrar o pai.
Jesus lhe disse: "Siga-me, e deixe os mortos enterrarem seus próprios mortos". Prestando aten­ção a esse princípio, reparei que quando Jesus chamou seus discípulos, todos deixaram imedi­atamente o que estavam fazendo para segui-lo.
A quantidade dos nossos talentos e de nossas habilidades não nos fazem ser grande ou pequeno diante de Deus, mas, sim, a nossa prontidão em segui-lo, entregando a nossa vida nas mãos dele.
O Diabo gosta de sussurrar mentiras, enfa­tizando a nossa falta de talento e de dons. Mas Deus tem dado dons a cada um de nós, como está escrito em 1 Coríntios 12.7: "A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso".
Com Deus jamais seremos homens fra­cassados. Enquanto estivermos prontos a usar o que temos, ser quem somos e aceitar o risco de andar onde Deus nos leva, nunca seremos um fracasso.
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O MELHOR CAMINHO PARA SER TRILHADO


O MELHOR CAMINHO PARA SER TRILHADO: 
“O caminho do SENHOR é fortaleza para os íntegros, mas ruína aos que praticam a iniqüidade.” (Provérbios 10. 29)
O caminho de Deus não é fácil, mas é o melhor.
Jesus foi verdadeiro e direto quando mostrou o que era o caminho de Deus: “porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela.” (Mateus 7. 14).
Ou seja: Andar no caminho de Deus não é fácil! Jesus não prometeu dias fáceis e nem lutas pequenas... Quanto maior a luta, maiores as vitórias e com Jesus a batalha não é somente nossa
Está difícil lute, persista, vença tudo na força do Senhor
Porém, não encontramos na palavra de Deus somente menção de que o caminho de Deus é um caminho de dificuldades, estreito.
A sabedoria dos provérbios aponta para um lado importantíssimo sobre o caminho de Deus: Ele é o melhor caminho! O provérbio diz que “o caminho do SENHOR é fortaleza para os íntegros”.
Você precisa se preparar melhor para fazer a obra de Deus?
A palavra “fortaleza” empregada pelo sábio indica que o caminho de Deus é um refúgio, uma proteção, um esconderijo.
Ou seja, andar na prática da vontade de Deus, é andar protegido pelo próprio Deus. Assim, as dificuldades não são fator de temor, pois todas podem ser vencidas, afinal, estamos refugiados em Deus, pois andamos em Seus caminhos.
Apesar de muitos invejarem a “facilidade” dos caminhos em que andam os perversos (no caminho largo), podemos ver que a sabedoria dos provérbios nos mostra que o caminho dos perversos é terrível: “O caminho do SENHOR é fortaleza para os íntegros, mas ruína aos que praticam a iniqüidade.” (Provérbios 10. 29).
O caminho de Deus representa a ruína aos perversos porque é nos caminhos de Deus que está a vida. Quando os perversos rejeitam os caminhos do Senhor, rejeitam a vida, e atraem sobre si a ruína.
A palavra “ruína”, empregada pelo sábio, indica destruição, tragédia, desgraça. Esse é o resultado final do caminho largo ou da rejeição ao andar no caminho de Deus.
Creio que por esse fato Jesus tenha dito: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” (João 14. 27).
A paz de Cristo é a fortaleza daqueles que seguem os Seus caminhos. Ela é suficiente e sobrepõe a falsa paz oferecida pelo mundo que, na verdade, resulta em ruína.
O caminho de Deus é sim difícil, mas é o melhor caminho, o caminho de vida! Jesus disse: EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA
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Fontes de Sabedoria

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