sábado, 3 de outubro de 2015

INTROVERTIDOS & EXTROVERTIDOS



INTROVERTIDOS & EXTROVERTIDOS 

Muitas pessoas fingem ser extrovertidas, na realidade são introvertidos disfarçados passam batidos em parquinhos, clubes, festas, igrejas, bairros, escolas e corredores de empresas. 

Alguns enganam até a si mesmos. Mesmo as pessoas mais improváveis
consideram-se introvertidas. Faz sentido que tantos introvertidos escondam-se até de si mesmos.

Vivemos em um sistema de valores que exalta a Extroversão — A crença de que o homem/mulher/jovem ideal, sente-se confortável sob a luz dos holofotes.

O típico extrovertido prefere a ação à contemplação, a tomada de riscos à cautela, a certeza à dúvida.

Ele prefere as decisões rápidas, mesmo correndo o risco de estar errado. Ela trabalha bem em equipes e socializa em grupos.

Gostamos de acreditar que prezamos a individualidade, mas muitas vezes admiramos um determinado tipo de indivíduo — o que fica sempre confortável sendo o centro das atenções.

É claro que permitimos que solitários com talento para a tecnologia que criam empresas em garagens tenham a personal idade que quiserem, mas esses são exceções, não a regra, e nossa tolerância estende-se principalmente àqueles que ficaram incrivelmente ricos ou que prometem fazê-lo.

Introversão — com suas companheiras sensibilidade, seriedade, insegurança e timidez — é, hoje, um traço de personalidade de segunda classe, classificada em algum lugar entre uma decepção e uma patologia.

A extroversão é um estilo de personalidade atraente ao extremo, mas a transformamos em um padrão opressivo que a maioria de nós acha que deve seguir.

O Ideal da Extroversão tem sido bem documentado em vários estudos, apesar de essa pesquisa nunca ter sido agrupada sob um único nome.

Pessoas loquazes, por exemplo, são avaliadas como mais espertas, mais bonitas, mais interessantes e mais desejáveis como amigos.

A velocidade do discurso conta tanto quanto o volume: colocamos aqueles que falam rápido como mai s competentes e simpáticos que aqueles que falam devagar.

A mesma dinâmica aplica-se a grupos, em que pesquisas mostram que os eloquentes são considerados mais inteligentes que os reticentes — apesar de não haver nenhuma correlação entre o dom do falatório e boas ideias.

Até a palavra “introvertido” ficou estigmatizada — qualquer estudo informal
mostra que os introvertidos são descritos como “exóticos” "desleixados", “inseguros", "relaxados", "desastrados" “desajeitados”.

Mas cometemos um erro grave ao abraçar o Ideal da Extroversão tão inconsequentemente.

Algumas das nossas maiores ideias, a arte, as invenções — desde a teoria da evolução até os girassóis de Van Gogh e os computadores pessoais — vieram de pessoas quietas e cerebrais que sabiam como se comunicar com seu mundo interior e os tesouros que lá seriam encontrados.

Sem introvertidos, o mundo não teria: A teoria da gravidade; A teoria da relatividade; “O segundo advento”, de W.B. Yeats; Os noturnos de Chopin Em busca do t empo perdi do, de Proust; Peter Pan; 1984 e A revolução dos bichos, de George Orwell; “O Gato do Chapéu”, do Dr. Seuss; Charlie Brown; A lista de Schindler, E.T. e Contatos imediatos de terceiro grau, os ótimos filmes de Steve Spielberg; O hoje famoso e poderoso "Google" ;até o Harry Potter;

Estes gênios, entre muitos outros criadores, que daria para fazer uma imensa lista eram e ainda são INTROVERTIDOS... Qual é o segredo deles?

*** escrito por SUSAN CAIN

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

OS LUGARES TORTUOSOS


OS LUGARES TORTUOSOS 
Há pessoas que são naturalmente fortes. Outras sofrem de timidez e fraquezas. Mas, há também aquelas cujas vidas têm sido emaranhadas pelo inimigo.
Em algum instante de suas vidas, provavelmente na infância, experimentaram algo devastador, que deixou uma cicatriz emocional em seu caráter.
Para algumas, isto pode ter sido abuso sexual ou estupro. Para outras, pode ter sido maus tratos físicos. Outros, ainda, foram psicologicamente traumatizados por contínuo abuso verbal e/ou rejeição.
O divórcio de seus pais, por exemplo, freqüentemente proporciona este tipo de devastação na personalidade das crianças.
Estas coisas e muitas outras deixam as pessoas que as experimentaram com um tipo de ponto de vista “tortuoso” da vida. Elas têm cicatrizes emocionais profundas.
Quando o curso normal da vida as põe em contato com estas danificadas áreas internas de sentimentos, elas fogem ou exibem reações peculiares.
Elas evitam qualquer situação que possa lhes lembrar destas experiências ou que lhes faça revivê-las outra vez.
Assiduamente, maridos, esposas ou outros ao redor desses pessoas, não conseguem entender porque eles reagem à vida, da maneira como o fazem. Essas são áreas danificadas através das quais Deus não pode Se mover.
Tais indivíduos usualmente não querem que Deus ou ninguém mais esteja mexendo com estas partes interiores. Freqüentemente, há uma grande dor associada àquilo que causou esta distorção psicológica.
Portanto, eles evitam qualquer transação pessoal, que possa tocá-los na área de dor. Suas vidas manifestam um tipo de comportamento enrolado e estranho. Ao invés de reagir normalmente às situações do dia a dia, muitas vezes enxergam nelas um perigo escondido.
Assim, pelo menos internamente, eles se fecham, voltando-se para se esconderem atrás de alguma barreira emocional frágil que erigiram em suas mentes e que, acham, irá protegê-los de mais dores.
Entretanto, isto não funciona. Vendo estas reações peculiares, aqueles que estão ao redor deles, com freqüência, são estimulados a fazer ou dizer as coisas exatas que irritam o ferimento. Tentando ajudá-los a se libertar destes estranhos modos, acabam por feri-los mais.
A solução de Deus para estes ferimentos profundos é trazê-los para a luz. Precisamos abrir nossas vidas para Jesus e deixá-Lo “ver” o que nos aconteceu.
Precisamos deixá-Lo tocar e curar nossos ferimentos mais profundos. Mais uma vez, a fé é requerida. Precisamos saber e confiar que Deus nos ama completamente e sem reservas. Precisamos crer que Ele nos tratará, com a mais tenra bondade.
Precisamos ter fé que, porque Ele nos fez, sabe como curar nossas feridas e que o fará com o mínimo de sofrimento.
A menos que sejamos capazes de abrir essas áreas de nossas vidas inteiramente a Ele, nunca poderemos experimentar Sua cura.
É absolutamente imperativo para nós, abrirmos totalmente cada “porta” interna a Ele, permitindo que veja tudo. Tudo o que aconteceu, tudo o que nos foi dito ou feito, todas as nossas dores e lágrimas devem ser colocados aos Seus pés. Deste modo, o Grande Médico virá, colocará Sua mão sobre você e o curará.
Em alguns casos, indivíduos feridos emocionalmente sepultaram tão profundamente sua ferida que mesmo suas próprias mentes “esqueceram” o que aconteceu.
Eles reprimem os sentimentos tão severamente – tornando-se um aleijado emocional, no processo – que encobrem completamente o que aconteceu. Isto pode ser especialmente verdadeiro em casos de estupro ou abuso sexual de criancinhas.
Mas, à medida que crescemos espiritualmente, e somos mais e mais íntimos de Jesus, Ele pode e vai trazer estas coisas à mente. Ele irá fazer brilhar Sua luz sobre elas. Não quero dizer que devemos tentar pensar ou imaginar que algo ocorreu, quando realmente não foi assim.
Apenas sei que, em Seu tempo e a Seu modo, Ele pode revelar “memórias esquecidas”, sepultadas, que estão impedindo nosso progresso espiritual.
Então, com Sua luz, Ele pode curar essa área para que Sua Vida possa fluir por meio de nós, de maneira nova.
Um segredo para a cura emocional é o perdão. Jesus pode nos capacitar a dar o perdão genuíno e profundo, para aqueles que nos machucaram.
Este é um fator extremamente importante no processo de cura. Quando somos capazes de perdoar aos outros, experimentamos uma libertação maravilhosa.
À Sua luz, podemos ver como aqueles que nos feriram eram apenas fantoches do inimigo de Deus. Podemos entender como eles também, talvez, sofreram coisas semelhantes e que, vivendo e agindo nas trevas, simplesmente foram instrumentos do diabo.
O perdão de Cristo pode inundar nossa alma e libertar a ambos, a nós e àqueles que nos feriram, da escravidão dos nossos próprios sentimentos. Este perdão sobrenatural abre caminho para a cura divina em nossas almas.
Após trazer tudo para a luz de Deus e, então, perdoar aos outros, há ainda um outro passo. Estes indivíduos feridos e emaranhados, precisam abrir estas áreas de suas vidas para Jesus preencher. Eles, como aqueles com vales de fraquezas e medos, precisam, pela fé, desejar pisar nestes territórios que antes eram apenas dor. Precisam, confiando na proteção de Jesus, acelerar os passos em obediência, para experimentá-Lo no que, talvez, fosse apenas uma “carne moída” emocional.
Eles precisam derrubar suas frágeis barreiras psicológicas protetoras, que erigiram em suas mentes; precisam parar de correr de relacionamentos íntimos e emocionais e começar a deixar a Vida de Jesus preencher essas áreas.
Precisam desejar deixá-Lo agir e reagir, deixá-Lo amar e ser amado. Apenas arriscando tudo e caminhando por fé nestas áreas emocionais feridas, alguém pode ser liberto e curado completamente.
Evitar tal abertura da alma somente causará mais dor a si mesmo e aos outros.
Através do perdão e do toque curador de Jesus, as áreas danificadas de nossas vidas, então, se tornam abertas para a Vida de Deus viver e morar dentro de nós. Talvez isto tome algum tempo, talvez mesmo alguns anos, nos abrindo para o nosso Curador. Não há regra aqui. Cada vida é diferente, e Jesus sabe o que é melhor.
Sem dúvida, com o tempo e fé, poderemos experimentar a nova Vida enchendo estas áreas feridas. Elas também podem ser usadas por Deus para manifestá-Lo. Os modos tortuosos podem se tornar retos, para que
Ele possa Se mover por meio de nós. Além disso, é através destas determinadas áreas onde somos atacados e feridos pelo diabo, usando outras pessoas, que podemos ter o impacto mais poderoso. Estas partes de nossas vidas, depois de terem sido curadas e preenchidas por Deus, tornam-se armas poderosas contra o maligno que tentou nos destruir. Certamente, “...até o aleijado levará sua presa” (Is 33:23 NVI).
escrito por David W. Dyer

CONVERSA COM O ESPELHO


Conversa com o espelho
Ricardo Gondim
No espelho, olhos nos olhos, reconheço três inimigos em minha alma. Eu os encaro e procuro desafiá-los. Sei, porém, que há tempo os três me espreitam. São adversários sorrateiros. Eles gostam de me assombrar nas esquinas onde aguardo o fim da madrugada insone. Crio coragem para chamá-los por seus nomes: fracasso, impotência e culpa.
Fracasso é sentimento, nunca constatação. Não é necessária uma derrota para alguém se sentir fracassado. O sentimento de fracasso vem do destreino de lidar com inadequações. Depois de décadas absorvendo o discurso de perfeição, confesso acometido, vez ou outra,  pela sensação de derrota. Nesses episódios, minha fraqueza parece maior do que realmente é. Sem conseguir flechar alvos na mosca, me sinto fustigado por cobranças imateriais e o peso dos erros pesa como um fiasco monumental. Somem-se ainda as demandas religiosas, as pressões culturais e eu, como qualquer outro, me flagro arfando por compreensão. Me fadigo só de pensar que devo dissimular as minhas inaptidões. O sujeito que me encara de dentro do espelho tem rugas profundas – e eu sei o porquê.
Me confesso calouro. Desafino a melodia da vida. Não consigo sair das divisões de base para ser escalado no time profissional. Piso na bola. Perco gols embaixo da trave. Muitas vezes me enrosquei em pecadilhos bobos por superestimar a minha capacidade de sair de enroscos. Me ensinaram que os erros passados tendem a retornar como um bumerangue. Agora sei que essas ameaças objetivam manter as pessoas bem comportadas. Digo ao homem que me espia de dentro do espelho que se transgredi alguma lei eterna, e se ofendi a divindade, espero mais por uma misericórdia infinita do que por uma justiça pontual.
Se me entrevistam sobre convicções, gaguejo. Busco fazer um caminho próprio, mas tropeço em meus cadarços frouxos. Obrigado a ouvir quase diariamente discursos doutrinariamente corretos, sinto não caber na roda onde sentam os mestres da ortodoxia. Não quero ser apologético. Como não alcancei galgar os degraus mais altos da piedade, também não almejo a cátedra de Moisés.
Ouço pregadores da culpa, especialistas em conscientizar os outros sobre as exigências divinas, e só tenho desdém. Quanto mais esbravejam menos consigo entender os motivos que levam as pessoas a frequentar uma religião que os constrange e os massacra.
Em minha exaustão, diante do espelho, despedaço o ícone que tentaram forjar em mim. Não alimento mitos ilusórios. Aconselho a minha alma a permanecer comum. Lembro a mim mesmo que máscaras podem grudar na cara da gente; e mesmo sozinho, eu não conseguiria me desvencilhar delas.
Os anos correm velozes. Agora, mais do que nunca, me vejo obrigado a admitir: não sou onipotente. Devo me despir da obrigatoriedade de desempenhar como os messias – ainda não aprendi a decretar milagre com a eficiência dos sacerdotes mais ungidos.
A propaganda sobre poder espiritual não me fascina. Na verdade, quero fugir da tentação de encabrestar a vida. Argumentei, preguei e ensinei em auditórios grandes, pequenos, ricos, pobres, eruditos e simples. Depois de tudo, tenho que admitir: muito dos meus argumentos jazem no esquecimento das pessoas. Meus ouvintes guardaram apenas o que lhes convinha. Para muitos, falhei em comunicar o que eu valorizei tanto.
Nunca me imaginei genial. Nenhum conhecimento me chegou fácil. Aprendi devagar. Fui obrigado a ler o dobro para aprender um mínimo. Não decoro. Esqueço rápido o que acabei de estudar. Os inúmero volumes que devorei não ajudaram a me tornar perspicaz. Agora me aproximo do fim. Minha capacidade de atinar para além das fronteiras do pensamento chega, perigosamente, perto do limite.
Sofri porque fui bronco, um teimoso quando devia antecipar incidentes. Houve ocasião em que fui ingênuo. Eu não soube proteger as costas de conspirações insidiosas. Quase adoeci quando invejosos tentaram me destruir. Não intui, e fatos cruéis me assustaram.
Depois que enfrento os meus três grandes inimigos – fracasso, impotência e culpa – , faço as pazes comigo mesmo. Questiono quem subiu o sarrafo existencial tão alto e digo que é falsa a ideia de que podemos controlar todas as variáveis da existência. Repito: se culpa tem algum efeito terapêutico, ela deve ser passageira; caso permita que ela se enraíze em mim, me arraso em autocomiseração.
Não preciso ser campeão em nada. Celebro a minha identidade sem precisar me explicar e o meu dia sem atender ao imperativo de quem me quer perfeito. Ergo a cabeça. O meu valor não depende de cumprir roteiro que outros rabiscam em meu nome. Pisoteio, assim, o fantasma do fracasso. Todavia, não esqueço: o demônio da vaidade me acena em cada fôlego. Preciso saber lidar com ele. Neste diálogo tenso comigo mesmo, sigo adiante sem esquecer de elogiar essa esquisitice chamada vida.
Soli Deo Gloria

sábado, 26 de setembro de 2015

BELÍSSIMO TESOURO


BELÍSSIMO TESOURO

Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós (2 Co 4.7). 

O enfoque do apóstolo Paulo nesse texto não estava no recipiente que nós somos, pois somos perecíveis, imperfeitos e falhos. 

Ele queria ressaltar o valor inestimável que havia em seu conteúdo — o poder de Deus que habita em nós por meio da pessoa do Espírito Santo. 

Portanto, mesmo sendo criaturas frágeis e limitadas, Deus quer usar todos que se disponham a cumprir a Sua vontade para causar impacto e fazer a diferença nas áreas espiritual, emocional, física e material. 

Compreender que esse poder é de Deus nos distancia do orgulho e nos motiva a manter contato direto com Ele diariamente, pois Cristo é a nossa fonte de poder, inspiração e direção. 

Fomos criados para desempenhar um propósito específico, tendo a responsabilidade de mostrar o grande tesouro que é Jesus Cristo. Ele vive em nós e a cada dia é revelado ao mundo por meio de nossas palavras, nossas atitudes e nosso estilo de vida. Em Filipenses 2.5 está escrito:

De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus. 

Que possamos explorar esse tesouro que Deus colocou em nosso interior, a fim de sermos como Cristo, um grande exemplo para nós. 

JESUS VEIO A TERRA E CUMPRIU SUA MISSÃO PARA NOS SALVAR E CONCEDER-NOS O DIREITO À VIDA ETERNA. 

QUAL ERA O SEU SEGREDO? 

Ele tinha uma mente otimista, aberta às mudanças, um pensamento positivo, e era sensível à voz e à vontade de Deus em Sua vida.Obediente ao Pai, cumpriu tudo o que Ele determinou, foi humilde em todo o tempo e entendeu o segredo de ser servo. 

Infelizmente, muitas pessoas que ainda não descobriram esse belíssimo tesouro dentro de si vivem sem sonhos e sem expectativas. Se você está nessa condição, que tal começar agora mesmo a garimpar o seu ser e surpreender-se com os tesouros que Deus colocou em você? 

A permissão e a ação são atitudes necessárias para alcançar seus propósitos. Comece a agir, e então descobrirá os tesouros que existem em você, entre eles o amor, a fé, a alegria, a paz, a humildade, a coragem, o otimismo, o poder, a unção, a graça, a bondade, o domínio próprio e a autoridade.

Nunca permita que as circunstâncias da vida limitem o seu potencial e impeçam a realização dos planos de Deus para você. Não procure desculpas para não agir, pois assim você não verá o cumprimento dos desígnios divinos. 

Domine o medo, a insegurança, o desânimo, o cansaço e a preguiça. Seja determinado e responsável, pois o nosso maior inimigo somos nós. 

Se os propósitos de Deus não se realizarem em nossa vida será porque nós não permitimos, pois deixamos de cavar os tesouros que Ele colocou dentro de nós. 

Somos responsáveis por viver os sonhos e propósitos do Senhor. Por isso, não tenha medo de explorar o mais íntimo de sua alma e de seu espírito. 

PREPARE-SE, PEGUE AS FERRAMENTAS, QUE SÃO A PALAVRA DE DEUS, A ORAÇÃO E A MEDITAÇÃO. 

Reserve tempo para garimpar e descobrir grandes tesouros de valores inestimáveis que estão em você, pois o mundo necessita deles.

Dra Elizete Malafaia 

domingo, 20 de setembro de 2015

A PARÁBOLA DOS TALENTOS




A PARÁBOLA DOS TALENTOS
A Parábola dos talentos fala sobre algumas pessoas que tiveram suas oportunidades e lhe foram confiadas algum trabalho e foram produtivas, eficientes e prosperaram naquilo que propuseram a fazer, desenvolveram seu potencial, mas, mostra também que alguém pode ser negligente com o que tem nas mãos
A parábola dos talentos é um dos ensinos mais completos sobre produtividade ministrados por Jesus.
Ali fica clara a expectativa do Senhor em que todos multipliquem, em que seus servos apresentem resultados
Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. (Mateus 25:23)
Algumas pessoas se sentem desconfortáveis quando um líder destaca seus funcionários por sua eficiência e produtividade e ficam enciumadas e nem tentaram ser produtivas também
No meio cristão acontece a mesma coisa, muitos ficam desconfortáveis também quando algum líder destaca alguns discípulos por sua produtividade.
Algumas na verdade se ofendem, veem o elogio a um conservo, público ou particular, como se fosse necessariamente um atestado de incompetência ou reprovação aos demais.
Alguns servos de Deus se sobressaem aos demais que num determinado contexto cumprem bem o seu papel.
Isso não deveria fomentar a competição na igreja, nem motivo de menosprezo dos demais, mas de honrar os que pagaram um preço para serem bem-sucedidos numa missão e mostrar o exemplo deles como uma referência a ser seguida pelos outros, ao menos naquilo que estão sendo elogiados.
A igreja deveria olhar para os mais eficientes, que não medem esforços e os admirar por sua fidelidade e esforço.
Os demais membros deveriam entender que é possível e se estimularem em seus exemplos.
Afinal, não são “super-homens” ou “super-mulheres” que estão sendo honrados, mas apenas servos que correram para fazer o que lhes foi mandado. Se eles podem, qualquer um pode.
Quem se ofende com a exaltação do sucesso alheio, ou é ainda imaturo, ou está enfermo, desculpe a sinceridade. Se não tratarem sua alma em relação a isso, terão muitos problemas na vida e estarão sempre pelos cantos, sentindo-se os “patinhos feios” da história, dominados pelo melindre.
Pessoas assim, ou se juntarão aos improdutivos (para não sentirem a dor de se compararem com quem seja mais eficiente que elas) ou se afastarão dos melhores líderes, que ao meu ver são aqueles que buscam resultados e instigam seus seguidores a crescer.
Se para você boa liderança é aquela que lhe deixa confortável onde está, que não lhe desafia e nem lhe cobra avanços, há um conceito bem diferente do que deve ser o papel de um líder... Líder gosta daqueles que são produtivos, se esforçam no que fazem
Muitos na igreja atual têm toda a aparência de cristãos, sugam os nutrientes da terra, mas recusam-se a dar frutos.
Todos deveriam seguir o modelo de liderança que vejo em Jesus. Ela dava e cobrava. Era capaz de repreender seus discípulos publicamente, chamando-os de “homens de pequena fé”, por exemplo, assim como era capaz de elogiar diante de todos aquele que merecia um elogio.
Quando exaltou a Pedro por ter verbalizado a revelação de que Ele era “o Cristo, o Filho do Deus vivo”, Jesus não o fez em particular, mas diante de todos os demais. Ele não estava preocupado com os melindres que um elogio assim poderia gerar na equipe, até porque uma das coisas necessárias no processo de amadurecimento daqueles homens era vencer os melindres e aprender a alegrarem-se com o sucesso dos outros, dando “honra a quem honra”.
A parábola dos talentos é um dos ensinos mais completos sobre o assunto ministrados por Jesus. Ali fica clara a expectativa do Senhor em que todos multipliquem, em que seus servos apresentem resultados.
Ele não admite como normal o comportamento daquele que não produz.
Além disso, ele elogia e dá destaque aos servos que multiplicaram o que lhes foi confiado. Tanto ao que granjeou dois novos talentos, quanto ao que conquistou cinco, suas palavras foram de exaltação: “Muito bem, servo bom e fiel... Entra na alegria do teu senhor”.
As pessoas têm capacidades diferentes. Um bom líder sabe disso. Ele não espera de todos o mesmo resultado, mas o mesmo empenho.
Perceba nas palavras de Jesus que o servo “bom” é “fiel” e o servo “mau” é “negligente”. Portanto, o elogio não é feito em cima de comparação, mas da missão que foi dada a cada um.
Tanto o que trouxe cinco novos talentos, quanto o que trouxe dois foram honrados. Suas capacidades eram diferentes, seus resultados também o foram, mas a fidelidade foi igual.
O que não se admite é a atitude do que não quer envolver-se e nem ser cobrado. A esse, que enterra sua missão, Jesus desqualifica e o chama de servo mau e infiel.
Estamos num tempo em que toda a igreja foi desafiada a uma missão: pregar o evangelho e encontrar ao menos um perdido.
A maioria está fazendo isso e merece honra. Quem, porém, se esconde em justificativas e não move uma palha, negando-se a fazer algo tão básico e simples para Deus, está exercendo a sua liberdade.
Só não espere aprovação dos líderes e nem se melindre quando os fiéis são aplaudidos e entram no gozo de seus pastores (e de seu Deus).
Caim se mordeu quando a oferta de seu irmão foi aceita e a sua, que consistia em restos, não. Amargurou-se com o sucesso do seu irmão e resolveu matá-lo.
Faria melhor se simplesmente tivesse seguido o exemplo de Abel, o que foi fiel, ao invés de entregar-se ao fel da inveja e voltar-se contra ele.
Destruiu sua própria vida e ainda prejudicou quem estava agradando a Deus.
SEJA UM SERVO BOM E FIEL sem competir com os outros, dependa muito de Deus e cumpra sua missão - E Deus lhe dará a recompensa
***

sábado, 19 de setembro de 2015

O SENHOR AMA A DEUS ?


AQUELE QUE AMA A DEUS, AMA AS PESSOAS TAMBÉM

Ilustração: O  SENHOR  AMA  A  DEUS ?

– "Sr. João, o senhor ama a Deus?" foi a pergunta inesperada dirigida pelo pequeno engraxate da esquina ao advogado cujos sapatos estavam sendo lustrados no momento.  

Este, apesar de ser um homem correto em suas atividades, negligenciava a questão religiosa, e respondeu: "Por que você me pergunta isso, menino? Que é que você tem comigo?"

"Bem, vou explicar", disse o garoto, "nós temos de mudar de casa. Vão desmanchar a nossa, e eu, pobre como sou, não posso pagar muito aluguel. 

Mamãe ganha o que pode, mas somos três lá em casa, e vovó é aleijada.. 

Não sei o que fazer. Ontem vi dois homens conversando, e um deles disse que Deus ajuda a qualquer pessoa que o ama, desde que essa pessoa conte a Ele as suas dificuldades. 

Meditei sobre isto durante a noite, e hoje, logo cedo, resolvi procurar algum conhecido de Deus para que lhe pedir auxílio". 

O advogado ficou sem jeito. Pondo uma nota de cinco reais na mão do engraxate, aconselhou-o a continuar a perguntar, e foi embora. 

Refletindo sobre a sua situação diante da pergunta do garoto, o advogado disse para si mesmo: "Que confusão. Sou homem educado, moro num país cristão, foi educado nos princípios do cristianismo, e, no entanto, não pude responder à pergunta do menino. Por que será?

" E impressionado com essa questão, estudou sua posição no reino e descobriu que realmente amava a Deus. Então, procurou o engraxate, ajudou-o, colocou-o numa casa nova, pagou-lhe os estudos e mais tarde aceitou-o no seu escritório para que também advogasse. 

Foi assim que o menino encontrou alguém que amava a Deus, e mais tarde veio a amá-lo também, de maneira que já "O conhecia bastante para pedir-Lhe auxílio". 

Atualmente, é um obreiro ativo e um crente notável, que tem prazer em ajudar os mais pobres, provando o seu amor para com Deus. 

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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

CONHECER A DEUS É VIVER O EVANGELHO


CONHECER A DEUS É VIVER O EVANGELHO
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Isaías 33:6 diz “Haverá, ó Sião, estabilidade nos teus tempos, abundância de salvação, sabedoria e conhecimento; o temor do SENHOR será o teu tesouro.”
Nós não somos um acidente. Ninguém está no mundo por acaso. Antes de o Universo ser criado, diz a Bíblia Sagrada, Deus já tinha cada um de nós em Sua mente.
Ele planejou propósitos para cada um de nós desde antes da fundação do mundo. São propósitos que se estenderão para além dos anos que vivermos aqui na terra, pois nós fomos criados para a eternidade.
O EVANGELHO mostra à Igreja de Cristo o significado e o propósito que Deus tem com a vida de cada um de nós.
Afinal, Deus teve razões quando criou a mim e a ti. Nós fomos feitos para Ele e por Ele.
Romanos 11:36 diz: “Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!”
Até entendermos que fomos feitos por Ele e para Ele, até entendermos essa realidade, a nossa vida nunca terá qualquer sentido.
Quando tu começas a entender as verdades profundas, quando começas a perceber que Deus possui propósitos, que não são apenas para o viver nesta terra, mas também para a eternidade, então, tu começas a diminuir o teu stress de vida, começas a anular, definitivamente, os medos e as tensões.
Assim, começas a dar significado à tua vida, o que te ajudará a tomar as decisões certas, a focar a tua vida naquilo que é importante e és preparado para a vida eterna.
A nossa vida deve ser baseada nos eternos propósitos de Deus e não nos valores culturais e seculares. A nossa vida deve ser baseada naquilo que a Bíblia diz e não nos valores culturais que a sociedade ensina.
Tudo começa com a Palavra, com o Conhecimento.
O que é Conhecimento? Conhecimento bíblico não é apenas observar e saber intelectualmente, mas sim, encontrar, experimentar e participar das coisas de Deus.
É por isso que o Conhecimento divino é contrário ao do mundo.
Quando tu encontras, experimentas, participas e envolve-te com aquilo que Deus ensina em Sua Palavra, estás tendo Conhecimento sobre Deus e Seus propósitos.
AS ESCRITURAS REVELAM QUEM É DEUS
Conhecer é comprometer-se com Deus, e nós estamos aqui com esse objetivo: queremos nos comprometer com Deus, por isso queremos conhecê-Lo.
O profeta Oséias disse em 2:20: “desposar-te-ei comigo em fidelidade, e conhecerás ao SENHOR”.
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Fontes de Sabedoria

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