sexta-feira, 7 de novembro de 2014

HÁBITOS ESTRANHOS



ESCRAVOS DE HÁBITOS ESTRANHOS

Cada pessoa é escrava daquilo que a domina. (2 Pedro 2.19)


Como ninguém gosta de ser chamado de escravo, a linguagem de Pedro é dura. 

Todavia, a verdade é esta mesmo: somos escravos daquilo que não conseguimos dominar. 

Quando dizemos que tal pessoa é dependente do álcool, por exemplo, queremos dizer que ela é escrava do álcool ou, em outras palavras, ela não é independente da bebida.


Se deixarmos o sol se pôr antes de nos livrarmos da ira, somos escravos da ira 
(Efésios 4.26). 


Se só pensarmos em aumentar os ganhos, somos escravos do dinheiro. 


Se nos deleitarmos em falar mal de uma pessoa, somos escravos do mexerico. 


Se mancharmos costumeiramente o nome de uma pessoa atribuindo a ela coisas que ela nunca fez, somos escravos da calúnia.


Os que não conseguem deixar de roer as unhas, deixar de ranger os dentes, deixar de espremer cascas das espinhas são escravos dessas coisas.


Por causa do contexto da carta, é possível que Pedro esteja se referindo a “hábitos imorais”. Ele tinha acabado de fazer uma denúncia séria quanto aos falsos profetas (“Não podem ver uma mulher sem a desejarem”). 

Deve ser exatamente nessa área que muitos são escravos de seus impulsos. 


Tim Challies, autor de Desintoxicação Sexual, afirma que “a pornografia é tão predominante, que é praticamente certo que todo jovem vai se deparar com ela, e, depois de a experimentar, é difícil não se entregar”.

Jesus surpreendeu os mestres da lei e os fariseus declarando: “Quem peca é escravo do pecado” (João 8.34). 


Eles não gostaram dessa palavra e responderam soberbamente: “Nós somos descendentes de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém!” (João 8.33).


Se o Senhor pôde quebrar o bastão dos poderosos que oprimiam o povo de Israel, ele pode nos libertar do bastão daquilo que nos domina!


— Enquanto não localizar a sua dependência, o cristão jamais será libertado!


Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

SOFRIMENTOS INCOMPREENDIDOS

SOFRIMENTOS INCOMPREENDIDOS

"POR QUE O JUSTO MESMO ESTANDO SOBRE A PROTEÇÃO DE DEUS SOFRE TRIBULAÇÃO?" 


O que devemos analisar de imediato é que a lei da semeadura e da colheita está em pleno vigor. A Palavra de Deus preceitua que tudo quanto o homem semear, isso também ceifará. Não raro, sofremos apenas a conseqüência de nossa imperícia. 


Todavia, existem casos que desafiam e anulam essa justificativa. Então, surgem as perguntas: 


"POR QUE SOFRE O JUSTO?"; "POR QUE O CRISTÃO, PROTEGIDO PELO AMOR DE DEUS, PADECE TRIBULAÇÕES?"; "POR QUE O ÍMPIO, QUE AMALDIÇOA E ESCARNECE DA DIVINDADE PARECE VENCER E PROSPERAR EM TODAS AS COISAS?; 


"Como explicar que alguém no vértice de sua comunhão, com Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo, se veja de repente soterrado pela adversidade, pela tragédia e pela destruição?" 


Estas perguntas não são novas. Foram sempre a arma maliciosa e cruel que os céticos e materialistas usaram, e ainda usam, para ridicularizar e pôr em dúvida a confiança e a firmeza dos fiéis, ao se encontrarem falidos e desamparados. [...]


Ainda hoje prevalecem essas conjecturas. "Sofremos porque nossos pais pecaram" - dizem uns. "Sofremos - argumentam outros - porque nós mesmos pecamos em tempos remotos; pagamos dívidas antigas, a fim de evoluirmos espiritualmente." 


Pergunta-se então ao próprio Cristo: "Terá o sofrimento caráter tão-somente negativo?" 


Eis a resposta do Mestre Divino: "Nem ele nem seus pais pecaram, mas isso aconteceu para que se revelasse a glória de Deus". E para que coisa mais positiva do que revelar-se a glória de Deus entre os homens? 


O grande enigma do sofrimento dos justos é nos impossível decifrar. [...]


De fato, temos de convir, quer queiramos ou não, que Deus não procede, em geral, e também neste caso, como nós gostaríamos que Ele agisse. Não é assim no mundo material, nem no espiritual. Os ter¬remotos e os tufões não são os seus meios ordinários, mas extraordinários. 


A razão por que Deus permite certas coisas, encontra-se além das nossas conjeturas. Contudo, poderemos estudar suas obras na natureza, e acharemos que concordam com as obras da sua providência: Mt 6.25-32. "Deus tem a eternidade perante si", diz santo Agostinho, e "pode esperar". O seu tempo não é limitado como o do homem, que, se tem alguma coisa a fazer, quer fazê-lo logo, pois a noite vem. Porém, não é assim com Deus: Ele opera, em nosso pensar, deliberada, segura e irresistivelmente. 


Não devemos contar os anos de Deus como contaríamos os poucos dias a nós reservados: "Não retarda o Senhor a sua promessa como alguns entendem". O nosso fraco alcance, a profundidade do infinito e a sua extensão, lembram que os juízos de Deus são muito profundos. Aprendamos, portanto, que quando Deus trabalha, ninguém pode impedir; contudo, Ele trabalha como o eterno Deus: Jo 13.7. 


Extraído do Livro a bíblia responde - Casa Publicadora das Assembléias de Deus – CPAD

sábado, 1 de novembro de 2014

O PERDÃO DE DEUS NÃO É IMPOSSÍVEL



O Perdão de Deus Não é Impossível


 Se perdoardes aos homens as suas ofensas, também
 vosso Pai celeste vos perdoará.         (Mateus 6:14)



Cristo nos ensinou a orar: "Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos 
aos nossos devedores" (Mt 6:12). 

Mas é dificílimo, mesmo para os que afirmam ser seguidores de Jesus, perdoar como 
Cristo nos perdoa. É tão pouco praticado o espírito do verdadeiro perdão, e são tantas 
as interpretações acerca do que Cristo requer, que se perdem de vista sua força e beleza. 

Temos opiniões muito incertas relativas à grande misericórdia e benignidade de Deus. 
Ele é cheio de compaixão e perdão, e nos perdoa abundantemente quando em verdade 
nos arrependemos e confessamos nossos pecados. [...] Devemos introduzir em nosso 
caráter o amor e a compaixão revelados na vida de Cristo. [...] 

Se recebemos o dom de Deus e o conhecimento de Jesus Cristo, temos uma obra a fazer
em favor de outro Devemos imitar a longanimidade de Deus por nós. 

O Senhor requer de nós, para com os Seus seguidores, o mesmo trato que dEle 
recebemos. 

Devemos exercer paciência, ser bondosos, mesmo quando não satisfaçam em todo 
particular as nossas expectativas. 



O Senhor espera que sejamos compassivos e amorosos, que tenhamos um coração
 solidário. Deseja que revelemos os frutos da graça de Deus na conduta de uns para 
com os outros.

Cristo não nos disse para tolerar o próximo. Ele afirmou: "Amarás a teu próximo como
 a ti mesmo"    (Tg 2:8). 

Isso significa muito mais do que professos cristãos têm praticado em sua vida diária. [...]


Cristo continua a ensinar que os princípios da lei de Deus atingem até mesmo os intentos e 
propósitos da mente. Claramente afirma que, se fielmente guardarmos os dez preceitos,
 amaremos nosso próximo como a nós mesmos. [...]

A vida religiosa coerente, a conversação santa, o exemplo piedoso e a benevolência 
sincera caracterizam os representantes de Cristo. Eles trabalharão para arrancar os 
pecadores [do poder do mal] como brasas retiradas do fogo. Executarão cada dever 
fielmente, tornando-se, assim, um farol.

Aproximamo-nos do juízo. Talentos nos foram confiados. Que nenhum de nós, no fim, seja
condenado como servo infiel. Proclamemos as palavras de vida aos que estão em trevas. 

Que a igreja seja fiel ao seu legado. Suas fervorosas e humildes orações tornarão eficaz
a apresentação da verdade, e Cristo será glorificado 



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-> Texto: Ellen G. White, 

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

POR QUE FAÇO O QUE NÃO QUERO?



Por que é que aquilo que eu não quero faço e o que quero não faço?

Auto -controle é um fruto do Espírito, nós devemos desenvolvê-lo diariamente, um modo de fazer isso é controlar nossos desejos quase que incontroláveis

“Pois o que faço, não o entendo; porque o que quero, isso não pratico; mas o que aborreço, isso faço.  E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.  Agora, porém, não sou mais eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim.  Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito o querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não está.  Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse pratico.  Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.”
 (Romanos 7.15-20)

Este era um grande dilema que tirava a paz do apóstolo Paulo e, por que não dizer, tem tirado a nossa também. Todo mundo tem dificuldade de se equilibrar emocionalmente

Sabemos quais são os propósitos do Senhor para as nossas vidas, entendemos que a não observação dos mandamentos do Pai irá atrasar o cumprimento de suas maravilhosas promessas, temos convicção que o fazer o bem e o que é certo está completamente de acordo com a Palavra de Cristo.

Aprendemos também que nossos olhos, pensamentos, ações, atitudes, palavras, etc dizem muito quem somos; então por que? 

Sabedores que somos de todas estas verdades insistimos em fazer exatamente o contrário?

O motivo deste dilema está no fato de que, se ainda somos dominados por pensamentos abomináveis, desejos da alma, do físico, e uma sensação de que não temos o controle sobre atos pecaminosos,  a carne ainda é quem dita as regras em nosso ser. 

Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.  (Mateus 26:41)
Jesus insistentemente dizia isto para seus discípulos, em momentos que precediam desafios, adversidades e vigilância total. 
A fragilidade e a limitação humana carece de um bom controle emocional sempre
Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca. (Marcos 14:38)

Precisamos urgentemente de nos “Converter ao Evangelho”.

Se o Senhor Jesus não é o Senhor de todo o nosso ser Ele não é o Senhor de nada.

Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus. (Romanos 6.11)

Lembre-se,  o pecado nunca morre, a nossa carne nunca se converte, são tantas as tentações, o pecado todos os dias nos chama e nós é que devemos estar “Mortos para ele”.

Fugir das tentações é sempre o melhor negócio, não adianta orar pela tentação, ela não sai com oração, quando mais se lembrar dela, mas ela vai aparecer

Lembra daquele ditado popular "QUANTO MAIS EU REZO MAIS ASSOMBRAÇÃO APARECE" no meio evangélico é a mesma coisa que dizer : "QUANTO MAIS EU ORO MAIS TENTAÇÃO APARECE"

O melhor conselho Paulino é este: "Abstende-vos (fuja) de toda a aparência do mal. 

                                                                          (1 Tessalonicenses 5:22)

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OS LEVITAS



OS LEVITAS

Hoje em dia nas igrejas, entendemos como LEVITAS todos os participantes dos vários grupos musicais, de louvor e principalmente os músicos e cantores da CASA DO SENHOR


Quando os LEVITAS foram estabelecidos, por uma pessoal escolha do SENHOR, tinham a responsabilidade de cuidar de todos os aspectos relacionados à adoração, sacrifícios, administração, limpeza, zelo pelas coisas sagradas do então tabernáculo construído no deserto após a libertação do povo de DEUS do Egito e após, do Templo de Deus construído por Salomão.


Tudo deveria ser feito segundo as ordens expressas da Lei, seguindo-se todos os mandamentos do Senhor


Hoje em nossas igrejas aqueles que estão inseridos nos departamentos musicais, sejam músicos ou cantores evocam para si o título de "LEVITAS"


Aqueles que verdadeiramente assumiram para si esta nobre função "LEVITICA" e a cumprem com dedicação, devoção e compromisso sério pagam o preço da renúncia e da consagração. São verdadeiros instrumentos de DEUS que se deixam usar nos prelúdios dos cultos, criando um ambiente celestial ,que traz vida, cura, milagres, conversão, presença de DEUS, traz o céu na terra


Por outro lado, é interessante ressaltar isto, há uma proliferação dos chamados "LEVITAS" nas igrejas atuais, que levam este ministério de forma descomprometida, na maior parte das vezes se acham os artistas da igreja. Não tem vida devocional, são irresponsáveis aos compromissos de ENSAIOS, são inconstantes na igreja, são mundanos, amantes de si mesmo e dos prazeres, pois nunca SE CONVERTEM, são carnais, não se consagram à nobre função; a bem da verdade não leêm e nem levam sequer suas BÍBLIAS para o culto, não se interessam por estudos bíblicos. São imaturos, insubordinados, pretensiosos, arrogantes...


Alguns fazem questão de que seus acordes e suas vozes se sobreponham aos dos demais, afinal, muito mais IMPORTANTE do que executar a partitura, o louvor em si, é poder mostrar a todos que são competentes, que suas habilidades estão acima de qualquer regra


"BOM MÚSICO NÃO É AQUELE QUE TOCA BEM, MAS SIM O QUE COMPARECE AOS ENSAIOS E SE ENTROSA BEM COM O RESTANTE DO GRUPO"


Por mais técnicas que venhamos a adquirir, não devemos sequer tentar ser o que não é, jamais o NOSSO EU venha sobrepor o grande EU SOU, pois tudo é para ELE, tudo vem DELE, tudo é DELE e tudo deve voltar em forma de cheiro suave para ELE, nosso SENHOR e SALVADOR JESUS CRISTO


Portanto, ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome. E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque com tais sacrifícios Deus se agrada. Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.  (Hebreus 13:15-17)


VEJA AGORA BIBLICAMENTE FALANDO DE ONDE ENTÃO VEM O CONCEITO DE "LEVITA"? 

Muitas vezes, os ministros de louvor e músicos evangélicos são chamados de "levitas". Tal costume não é muito antigo, mas parece que já está se tornando tradição. No Novo Testamento não temos referência a ministros de louvor nem a instrumentistas na igreja. Jesus disse que o Pai procura adoradores (João 4:24). O ensino apostólico, por sua vez, incentiva todos os cristãos a prestarem culto ao Senhor, com salmos, hinos e cânticos espirituais (Ef 5:18-20; Col 3:16).

De onde então vem o conceito de "levita"? Tomamos por empréstimo de Israel e do Velho Testamento. Originalmente, "levita" significa "descendente de Levi", que era um dos 12 filhos de Jacó. Os levitas começaram a se destacar entre as 12 tribos de Israel por ocasião do episódio do bezerro de ouro. Quando Moisés desceu do monte e viu o povo entregue à idolatria, encheu-se de ira e cobrou um posicionamento dos israelitas. Naquele momento, os descendentes de Levi se manifestaram para servirem somente ao Senhor (Êx 32:26). 


Daí em diante, os levitas se tornaram ministros de Deus. Dentre eles, alguns eram sacerdotes (família de Aarão) e os outros, seus auxiliares. Embora os sacerdotes fossem levitas, tornou-se habitual separar os dois grupos. Então, muitas das vezes em que se fala sobre os levitas no Velho Testamento, a referência se aplica aos ajudantes dos sacerdotes. Seu serviço era cuidar do tabernáculo e de seus utensílios, inclusive carregando tudo isso durante a viagem pelo deserto (Números capítulos 3, 4, 8, 18).

Naquele tempo, os levitas não eram responsáveis pela música no tabernáculo. Afinal, não havia uma parte musical no culto estabelecido pela lei de Moisés, embora as orações e sacrifícios incluíssem o sentido de louvor, adoração e ações de graças.

Muito tempo depois, Davi inseriu a música como parte integrante do culto. Afinal, ele era músico e compositor desde a sua juventude (I Sm 16:23). Então, atribuiu a alguns levitas a responsabilidade musical. Em I Crônicas (9:14-33; 23:1-32; 25:1-7), vemos diversas atribuições dos levitas. Havia então entre eles porteiros, guardas, padeiros e também cantores e instrumentistas (II Crônicas 5:13; 34:12).

Considerando o paralelo existente entre Israel e a Igreja de Jesus Cristo, podemos até utilizar o nome "levita", embora não sejamos descendentes de Levi. Mas, se queremos assim considerar, então todos os que servem em qualquer ministério podem ser chamados "levitas". O levita é aquele que executa qualquer serviço ligado ao culto. O levita é simplesmente um servo e não alguém que esteja na igreja para ser alvo da glória humana.


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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

AS QUATRO ESPOSAS


As Quatro Esposas

Era uma vez, um Rei que tinha quatro esposas.
Ele amava a 4ª esposa demais e vivia dando-lhe presentes, jóias e roupas caras. Ele dava-lhe de tudo e sempre do melhor.
Ele também amava muito sua 3ª esposa e gostava de exibi-la pelos reinados vizinhos. Contudo, ele tinha medo que um dia, ela o deixasse por outro rei.
Ele também amava sua 2ª esposa. Ela era sua confidente, e estava sempre pronta para ele, com amabilidade e paciência. Sempre que o rei tinha que enfrentar um problema, ele lhe confiava suas dúvidas, para atravessar os tempos de difíceis.
A 1ª esposa era uma parceira muito leal, e fazia tudo que estava ao seu alcance para manter o Rei muito rico e poderoso, dentro do reino. Mas, ele não amava a 1ª esposa, e apesar dela o amar profundamente, ele mal notava sua existência.
Um dia, o rei caiu doente, e percebeu que seu fim estava próximo. Ele pensou em toda a luxúria da sua vida e ponderou: “É, agora eu tenho quatro esposas comigo, mas quando eu morrer, ficarei sozinho”.
Então, ele perguntou a 4ª esposa: – Eu te amei tanto querida, te cobri das mais finas roupas e jóias, mostrei o quanto te amava, cuidando bem de você, agora que estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho? – De jeito nenhum! – respondeu a 4ª esposa, e saiu do quarto, sem nem olhar para trás. Aquela resposta lhe cortou o coração como uma faca afiada.
Tristemente, o Rei perguntou a 3ª esposa: – Eu também te amei a vida inteira, agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho? – Não! respondeu a 3ª esposa. – A vida é boa demais! Quando você morrer, eu vou é casar de novo! O coração do rei sangrou de dor.
Ele perguntou, então, à 2ª esposa: – Eu sempre recorri a você quando precisei de ajuda, e você sempre esteve ao meu lado. Quando eu morrer, você será capaz de morrer comigo, para me fazer companhia? – Sinto muito, mas, desta vez, não posso fazer o que você me pede! – respondeu a 2ª esposa. – O máximo que posso fazer é enterrá-lo. Essa resposta veio como um trovão na cabeça do Rei, e ele ficou arrasado.
Daí, uma voz se fez ouvir: – Eu partirei com você, e o seguirei por onde for. O Rei levantou os olhos e lá estava a sua 1ª esposa, tão magrinha, tão mal nutrida, tão sofrida. Com o coração partido, o Rei falou: – Eu deveria ter cuidado muito melhor de você, enquanto eu ainda podia.
Na Verdade, nós todos temos quatro esposas em nossas vidas.
Nossa 4ª esposa é o nosso corpo. Apesar de todos os esforços que fazemos para mantê-lo saudável e bonito, ele nos deixará, quando morrermos.
Nossa 3ª esposa são as nossas posses, as nossas propriedades, as nossas riquezas. Quando morrermos, tudo isso irá para os outros.
Nossa 2ª esposa são nossa família e nossos amigos. Apesar de nos amarem muito e estarem sempre nos apoiando, o máximo que eles podem fazer é nos enterrar.
E nossa 1ª esposa é o nosso Espírito. Muitas vezes deixado de lado, por perseguirmos, durante a vida toda, as outras 3 esposas, a riqueza, o poder e os prazeres do nosso ego.
Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. 
(Lucas 12:31)
Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? (Marcos 8:36)

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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

ÀS VEZES...




ÀS VEZES...

Às vezes somos bons com os nossos amigos e eles nos decepcionam! Não desista! Continue sendo mais que bom, continue sendo pessoa excelente, perdoe, não fique com mágoa ou raiva, tudo passa, continue plantando o bem, você colherá...

Às vezes educamos nossos filhos com carinho e eles nos frustram com seus comportamentos! Não desista! Corrija-os, eduque-os novamente, plante amor e carinho que são sementes boas, um dia no seu devido tempo colherá os devidos frutos

Às vezes perdemos a paciência. Todos nós temos nosso limite. Um dia todos vão colher o que estão plantando. Não exija o que os outros não podem dar, plante você o que quer receber, com o tempo os frutos vão aparecer

Quem dá muito exige pouco, quem dá pouco exige muito. Proteja sua emoção. Não se decepcione com facilidade com as pessoas, não se fruste por qualquer situação, nem se sinta culpado por não revidar uma ofensa, nem seja incapaz de se relacionar com as pessoas difíceis, livre-se o quanto antes das amarguras e infelicidades por ter encontrado pessoas intolerantes

Às vezes o que nos resta é ficar a sós, longe de tudo. Tenha coragem de levantar-se quantas vezes cair, caminhar em frente, nunca desistir de si mesmo. Uma frustração no trabalho, uma discussão com o colega, isso é inevitável, a consequência imediata é a impaciência

Às vezes ficamos irritado demais. Tudo isso depende da nossa reação. Se nossas reações forem inteligentes, tudo será esquecido rapidamente e damos a volta por cima, sacudimos a poeira, com perdão, tolerâncioa, amor, disciplina emocional e prudência

Se almejamos vingança, seremos derrotados pela amargura. Os desafetos serão contínuos. Vamos alongar nossas dores e sofrimentos por muito tempo. Um dia Jesus disse aos seus discípulos algo muito interessante sobre perdão, Eles nos ensinou a perdoar 70 x 7 as pessoas que nos magoarem, ainda que elas sejam teimosas, mesquinhas, insensíveis e nos ferirem muitas vezes

Às vezes queremos dar soco em ponta de facas. O perdão protege nossas emoções! Perder a causa que tanto queremos ganhar, nos deixa mais sossegado, esquecemos aquilo que nos fez mal e partimos pra outra. O ideal é dar sempre uma nova chance às pessoas, perder a causa e aprender com os erros dos outros

Às vezes o que nos resta é só não perder a calma e desenvolver a paciência. Haverá recompensa a todos que fazem o bem. Quem faz o mal, colherá sempre aquilo que plantou

Se aprendermos com o mestre Jesus sempre dar a outra face, a psicológica, a nos doar sempre, sem esperar nada em troca, aprenderemos a ter uma felicidade que não depende muitos dos outros e nem das circunstâncias favoráveis, vai depender sempre da nossa paz de espírito

A felicidade que Jesus tinha nos relacionamentos, era de dentro pra fora, pouco dependia dos resultados exteriores. Jesus sabia que era muito melhor dar do que receber, dar amor, dar carinho, dar respeito, dar atenção

Quando você dá o seu melhor em tudo, é recompensador. Deus renova tuas forças e te dá alegria abundante em seu coração

Às vezes perdemos confiança nos relacionamentos, dá próxima vez que exigir muitos dos outros, pense mais ainda no que Deus exige de você, ame, perdoa sempre, faça o bem, faça sempre a vontade de Deus prevalecer e colherá os melhores resultados

Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.  (Gálatas 6:7)

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Fontes de Sabedoria

 Conselhos Fontes de Sabedoria Um jovem com casamento marcado, diante de uma gran­de crise na região onde morava, teve de deixar sua noiva e...