quarta-feira, 6 de novembro de 2019

GANSOS E EQUIPES




GANSOS E EQUIPES

Quando você vê gansos voando em formação “V”, pode ficar curioso quanto as razões pelas quais eles escolhem voar dessa forma, pelo que apresentamos a seguir algumas descobertas feitas pelos cientistas.

FATOS

1.     Fato - a medida em que cada ave bate suas asa, ela cria uma sustentação para a ave seguinte, voando em formação “V”, o grupo inteiro consegue pelo menos 71% a mais do que se cada ave voasse isoladamente.
2. Fato - sempre que um ganso sai fora da formação, ele repentinamente sente a resistência e o arraso de tentar voar só, e de imediato, retorna à formação para tirar vantagem do poder de sustentação da ave à sua frente.
3. Fato - Quando o ganso líder se cansa ele reveza indo para a traseira do “V”, enquanto um outro assume a ponta.
4. Fato - Os gansos de trás grasnam para encorajar os da frente em manter o ritmo e a velocidade.
5. Fato - Quando um ganso adoece ou se fere e deixa o grupo, dois outros gansos saem da formação e o seguem, para ajudar e proteger, eles o acompanham até a solução do problema e, então, reiniciam a jornada. Os três ou juntam-se a outra formação, até encontrar o seu grupo original.

VERDADES

Verdade 1 - Pessoas que compartilham uma direção comum e um senso de equipe chegam ao seu destino mais depressa e facilmente, porque elas se apoiam na confiança uma das outras.
Verdade 2 - Existe força, poder e segurança em grupo quando se viaja na mesma direção com pessoas que compartilham um objetivo comum.
Verdade 3 - É vantajoso o revezamento quando se necessita fazer um trabalho árduo.
Verdade 4 - Todos necessitam ser reforçados com apoio ativo e encorajamento dos companheiros.
Verdade 5 - A solidariedade nas dificuldades é imprescindível em qualquer situação.

Para o bem do grupo, é fundamental ser um ganso voando em “V”. E, vamos procurar nos lembrar mais freqüentemente de dar um “grasnado” de encorajamento e nos apoiar uns nos outros com amizade e amor.
Que o exemplo do vôo dos gansos possa ser aplicado em nosso dia a dia com nossos irmãos, colegas e amigos.

"Autor Desconhecido"

A ÁRVORE DOS PROBLEMAS




A árvore dos problemas

Esta é uma história de um homem que contratou um carpinteiro para ajudar a arrumar algumas coisas na sua fazenda.

O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil. O pneu de seu carro furou e ele deixou de ganhar uma hora de trabalho. A sua serra quebrou, ele cortou o dedo, e finalmente, seu carro não funcionou no final do dia na hora que iria embora.

O homem que contratou o carpinteiro ofereceu-lhe uma carona para casa e durante o caminho o carpinteiro não falou nada.

Quando chegaram a sua casa, o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer a sua família.

Quando os dois homens estavam se encaminhando para a porta da frente, o carpinteiro parou junto a uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com suas mãos.

Depois de abrir a porta de casa, o carpinteiro transformou-se! Os traços tensos de seu rosto transformaram-se em um grande sorriso. Ele abraçou seus filhos e beijou sua esposa afetuosamente.

Um pouco mais tarde o carpinteiro acompanhou sua visita até o carro. Assim que eles passaram pela árvore o homem perguntou por que ele havia tocado na planta antes de entrar em casa.

"Ah", respondeu o carpinteiro, "esta é minha árvore dos problemas. Como eu sei que não posso evitar ter problemas no meu trabalho e, também sei, que não posso traze-los para meus filhos e esposa, então eu resolvi que toda a noite eu deixaria os meus problemas nesta árvore e os pegaria na manhã seguinte."

"E funcionou?", perguntou o homem já chegando no seu carro.
"Se o senhor quer saber, funcionou melhor do que eu esperava.

Todas as manhãs quando eu volto para pegar meus problemas, eles não são nem metade do que eu me lembro de ter deixado na noite anterior..."

A IDOLATRIA E SEUS MALES





1 Samuel 12.20,21 "Não temais; vós tendes cometido todo este mal; porém não vos desvieis de seguir ao SENHOR, mas servi ao SENHOR com todo o vosso coração. E não vos desvieis; pois seguiríeis as vaidades, que nada aproveitam e tampouco vos livrarão, porque vaidades são."

A idolatria é um pecado que o povo de Deus, através da sua história no AT, cometia repetidamente. O primeiro caso registrado ocorreu na família de Jacó (Israel). Pouco antes de chegar a Betel, Jacó ordenou a remoção de imagens de deuses estranhos (Gn 35.1-4). 

O primeiro caso registrado na Bíblia em que Israel, de modo global, envolveu-se com idolatria foi na adoração do bezerro de ouro, enquanto Moisés estava no monte Sinai (Êx 32.1-6). Durante o período dos juízes, o povo de Deus freqüentemente se voltava para os ídolos. Embora não haja evidência de idolatria nos tempos de Saul ou de Davi, o final do reinado de Salomão foi marcado por freqüente idolatria em Israel (1Rs 11.1-10). Na história do reino dividido, todos os reis do Reino do Norte (Israel) foram idólatras, bem como muitos dos reis do Reino do Sul (Judá). Somente depois do exílio, é que cessou o culto idólatra entre os judeus.


Por que a idolatria era tão fascinante aos israelitas? Há vários fatores implícitos.
1.    As nações pagãs que circundavam Israel criam que a adoração a vários deuses era superior à adoração a um único Deus. Noutras palavras: quanto mais deuses, melhor. O povo de Deus sofria influência dessas nações e constantemente as imitava, ao invés de obedecer ao mandamento de Deus, no sentido de se manter santo e separado delas.
2.    Os deuses pagãos das nações vizinhas de Israel não requeriam o tipo de obediência que o Deus de Israel requeria. Por exemplo, muitas das religiões pagãs incluíam imoralidade sexual religiosa no seu culto, tendo para isso prostitutas cultuais. Essa prática, sem dúvida, atraía muitos em Israel. Deus, por sua vez, requeria que o seu povo obedecesse aos altos padrões morais da sua lei, sem o que, não haveria comunhão com Ele.
3.    Por causa do elemento demoníaco da idolatria (ver a próxima seção), ela, às vezes, oferecia, em bases limitadas, benefícios materiais e físicos temporários. Os deuses da fertilidade prometiam o nascimento de filhos; os deuses do tempo (sol, lua, chuva etc.) prometiam as condições apropriadas para colheitas abundantes e os deuses da guerra prometiam proteção dos inimigos e vitória nas batalhas. A promessa de tais benefícios fascinava os israelitas; daí, muitos se dispunham a servir aos ídolos.


Não se pode compreender a atração que exercia a idolatria sobre o povo, a menos que compreendamos sua verdadeira natureza.
1.    A Bíblia deixa claro que o ídolo em si, nada é (Jr 2.11; 16.20). O ídolo é meramente um pedaço de madeira ou de pedra, esculpido por mãos humanas, que nenhum poder tem em si mesmo. Samuel chama os ídolos de "vaidades" (12.21), e Paulo declara expressamente: "sabemos que o ídolo nada é no mundo" (1Co 8.4; cf. 10.19,20). Por essa razão, os salmistas (e.g., Sl 115.4-8; 135.15-18) e os profetas (e.g. 1Rs 18.27; Is 44.9-20; 46.1-7; Jr 10.3-5) freqüentemente zombavam dos ídolos.
2.    (2) Por trás de toda idolatria, há demônios, que são seres sobrenaturais controlados pelo diabo. Tanto Moisés (ver Dt 32.17 nota) quanto o salmista (Sl 106.36,37) associam os falsos deuses com demônios. Note, também, o que Paulo diz na sua primeira carta aos coríntios a respeito de comer carne sacrificada aos ídolos: "as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus" (1Co 10.20). Noutras palavras, o poder que age por detrás da idolatria é o dos demônios, os quais têm muito poder sobre o mundo e os que são deles. O cristão sabe com certeza que o poder de Jesus Cristo é maior do que o dos demônios. Satanás, como "o deus deste século" (2Co 4.4), exerce vasto poder nesta presente era iníqua (ver 1Jo 5.19 nota; cf. Lc 13.16; Gl 1.4; Ef 6.12; Hb 2.14). Ele tem poder para produzir falsos milagres, sinais e maravilhas de mentira (2Ts 2.9; Ap 13.2-8,13; 16.13-14; 19.20) e de proporcionar às pessoas benefícios físicos e materiais. Sem dúvida, esse poder contribui, às vezes, para a prosperidade dos ímpios (cf. Sl 10.2-6; 37.16, 35; 49.6; 73.3-12).

3.    A correlação entre a idolatria e os demônios vê-se mais claramente quando percebemos a estreita vinculação entre as práticas religiosas pagãs e o espiritismo, a magia negra, a leitura da sorte, a feitiçaria, a bruxaria, a necromancia e coisas semelhantes (cf. 2Rs 21.3-6; Is 8.19; ver Dt 18.9-11 notas; Ap 9.21 nota). Segundo as Escrituras, todas essas práticas ocultistas envolvem submissão e culto aos demônios. Quando, por exemplo, Saul pediu à feiticeira de Endor que fizesse subir Samuel dentre os mortos, o que ela viu ali foi um espírito subindo da terra, representando Samuel (28.8-14), i.e., ela viu um demônio subindo do inferno.
4.    O NT declara que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5). A conexão é óbvia: pois os demônios são capazes de proporcionar benefícios materiais. Uma pessoa insatisfeita com aquilo que tem e que sempre cobiça mais, não hesitará em obedecer aos princípios e vontade desses seres sobrenaturais que conseguem para tais pessoas aquilo que desejam. Embora tais pessoas talvez não adorem ídolos de madeira e de pedra, entretanto adoram os demônios que estão por trás da cobiça e dos desejos maus; logo, tais pessoas são idólatras. Dessa maneira, a declaração de Jesus: "Não podeis servir a Deus e a Mamom [as riquezas]" (Mt 6.24), é basicamente a mesma que a admoestação de Paulo: "Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios" (1Co 10.21).


1.    Ele advertia freqüentemente contra ela no AT. (a) Nos dez mandamentos, os dois primeiros mandamentos são contrários diretamente à adoração a qualquer deus que não seja o Senhor Deus de Israel (ver Êx 20.3,4 notas). (b) Esta ordem foi repetida por Deus noutras ocasiões (e.g., Êx 23.13, 24; 34.14-17; Dt 4.23,24; 6.14; Js 23.7; Jz 6.10; 2Rs 17.35,37,38). (c) Vinculada à proibição de servir outros deuses, havia a ordem de destruir todos os ídolos e quebrar as imagens de nações pagãs na terra de Canaã (Êx 23.24; 34.13; Dt 7.4,5; 12.2,3).
2.    A história dos israelitas foi, em grande parte, a história da idolatria. Deus muito se irou com o seu povo por não destruir todos os ídolos na Terra Prometida. Ao contrário, passou a adorar os falsos deuses. Daí, Deus castigar os israelitas, permitindo que seus inimigos tivessem domínio sobre eles.  
3.    O livro de Juízes apresenta um ciclo constantemente repetido, em que os israelitas começavam a adorar deuses-ídolos das nações que eles deixaram de conquistar. Deus permitia que os inimigos os dominassem; o povo clamava ao Senhor; o Senhor atendia o povo e enviava um juiz para libertá-lo.
a.    A idolatria no Reino do Norte continuou sem dificuldade por quase dois séculos. Finalmente, a paciência de Deus esgotou-se e Ele permitiu que os assírios destruíssem a capital de Israel e removeu dali as dez tribos (2Rs 17.6-18).
b.    O Reino do Sul (Judá) teve vários reis que foram tementes a Deus, como Ezequias e Josias, mas por causa dos reis ímpios como Manassés, aidolatria se arraigou na nação de Judá (2Rs 21.1-11). Como resultado, Deus disse, através dos profetas, que Ele deixaria Jerusalém ser destruída (2Rs 21.10-16). A despeito dessas advertências, a idolatria continuou (e.g., Is 48.4,5; Jr 2.4-30; 16.18-21; Ez 8), e, finalmente, Deus cumpriu a sua palavra profética por meio do rei Nabucodonosor de Babilônia, que capturou Jerusalém, incendiou o templo e saqueou a cidade (2Rs 25).

3.    O NT também adverte todos os crentes contra a idolatria.

a.    A idolatria manifesta-se de várias formas hoje em dia. Aparece abertamente nas falsas religiões mundiais, bem como na feitiçaria, no satanismo e noutras formas de ocultismo. A idolatria está presente sempre que as pessoas dão lugar à cobiça e ao materialismo, ao invés de confiarem em Deus somente. Finalmente, ela ocorre dentro da igreja, quando seus membros acreditam que, a um só tempo, poderão servir a Deus, desfrutar da experiência da salvação e as bênçãos divinas, e também participar das práticas imorais e ímpias do mundo.
b.    Daí, o NT nos admoestar a não sermos cobiçosos, avarentos, nem imorais (Cl 3.5; cf. Mt 6.19-24; Rm 7.7; Hb 13.5,6; ver o estudo RIQUEZA E POBREZA) e, sim, a fugirmos de todas as formas de idolatria (1Co 10.14; 1Jo 5.21). Deus reforça suas advertências com a declaração de que aqueles que praticam qualquer forma de idolatria não herdarão o seu reino (1Co 6.9,10; Gl 5.20,21; Ap 22.15).


Hoje, o Papa procura unir as igrejas em torno de si próprio através do ECUMENISMO.

Infelizmente, há os que estão caindo nessa armadinha. Muitos foram torturados pela inquisição papista, por tentarem questionar os Dogmas. Pois diz a Palavra de Deus que nos ultimos tempos haverá uma junção de religião, raça, povo, lingua... e é isso que estamos vendo acontecer...

O CAMINHO



O Caminho

Um dia, um bezerro precisou atravessar a floresta virgem para voltar a seu pasto.

Sendo animal irracional, abriu uma trilha tortuosa, cheia de curvas, subindo e descendo colinas...

No dia seguinte, um cão que passava por ali, usou essa mesma trilha torta para atravessar a floresta.

Depois foi a vez de um carneiro, líder de um rebanho, que fez seus companheiros seguirem pela trilha torta.

Mais tarde, os homens começaram a usar esse caminho: entravam e saíam, viravam à direita, à esquerda, abaixando-se, desviando-se de obstáculos, reclamando e praquejando, até com um pouco de razão... 

Mas não faziam nada para mudar a trilha.

Depois de tanto uso, a trilha acabou virando uma estradinha onde os pobres animais se cansavam sob cargas pesadas, sendo obrigados a percorrer em três horas uma distância que poderia ser vencida em, no máximo, uma hora, caso a trilha não tivesse sido aberta por um bezerro.

Muitos anos se passaram e a estradinha tornou-se a rua principal de um vilarejo, e posteriormente a avenida principal de uma cidade.

Logo, a avenida transformou-se no centro de uma grande metrópole, e por ela passaram a transitar diariamente milhares de pessoas, seguindo a mesma trilha torta feita pelo bezerro... centenas de anos antes...

Os homens tem a tendência de seguir como cegos por trilhas feitas por pessoas inexperientes, e se esforçam de sol a sol a repetir o que os outros já fizeram.
Contudo, a velha e sábia floresta ria daquelas pessoas que percorriam aquela trilha, como se fosse um caminho único... Sem se atrever a mudá-lo.

Muitas vezes nos chamam de ousados , chatos , cri-cri , metidos , etc. pois temos ousado por caminhos novos, pois quando nos falam que devemos seguir aquele caminho pois todos estão indo por ali e não sentimos paz no coração , buscamos a resposta do alto , os conselhos de Deus e através dEle , por Ele e com Ele à nossa frente seguimos novos desafios. 

Sempre digo que não devemos ser cordeiros de homens ..............., mas cordeiros de Deus ........................

A propósito, qual é o seu caminho???

Você serve a quem???????????????


E SE VOCÊ ESTIVESSE LÁ?




E SE VOCÊ ESTIVESSE LÁ?


Algum dia você já encontrou um homem depois de ele ter morrido? Não? Eu também não.

Mas se isso acontecesse, a sensação seria algo de espetacular. Você iria gaguejar, sem saber o que dizer, apalpando o corpo dele para se certificar que não se tratava de uma ilusão. Profundamente impressionado, sua mente ficaria no mínimo confusa.

Com certeza seria um acontecimento único e inesquecível em sua vida. Agora acrescente o fato de que esse homem teria lhe predito claramente que iria morrer e depois voltaria a viver. 

A ressurreição não teria sido surpresa para ele, mas algo perfeitamente dentro de seu conhecimento e de suas previsões, tudo devidamente planejado e definido. 

Quando lhe dissera isso, você nem dera muita importância, aliás, nem mesmo tinha entendido o que aquilo significava. Mas agora você estava ligando os fatos e já podia compreender o supremo poder daquele homem. Você ficaria com uma mistura de medo e respeito.

Agora, por fim, considere que aquele homem teria lhe dito o motivo de sua morte e ressurreição: para que você fosse salvo. Em outras palavras, ele tinha feito aquilo para lhe livrar da morte eterna.

Nesse ponto, você não estaria mais simplesmente abismado com aquela ressurreição física; nem sentindo apenas admiração e respeito por aquele homem; mais do que tudo, você seria tomado por um profundo sentimento de gratidão e mesmo de adoração. Aquela ressurreição, de tão marcante, iria mudar toda a sua vida.

Você certamente já concluiu que o homem do exemplo é o Senhor Jesus Cristo e que estou lhe

imaginando na pessoa de um dos seus apóstolos, que passaram por tudo isso que comentamos.

Talvez você pense: “Ah, mas eles foram privilegiados em presenciar tudo aquilo. Se eu estivesse na pele de um deles, minha reação teria sido aquela mesma. Teria vibrado intensamente com a ressurreição de Jesus. Mas, como não é o caso..."

Pois é. Já faz tanto tempo, não é? A morte e a ressurreição de Cristo são fatos históricos, acontecidos há quase dois mil anos. Por isso alguns as consideram como acontecimentos que pertencem apenas ao passado. E se sentem satisfeitos em dedicar uns três dias por ano para rememorar a velha história. Sermões, dramas, filmes, até algumas lágrimas. Tudo muito bonito e até emocionante. Mas, segunda-feira, não se fala mais nisso. Só no próximo ano. É como um álbum de família. Tão útil quando se deseja ver fotos antigas. Faz-se uma verdadeira viagem ao passado.

Mas, no fim, fecha-se e não serve para absolutamente nada, até o dia em que alguém vem de novo admirar os retratos.

Será que a morte e ressurreição de Jesus serviram para mudar as vidas apenas daqueles poucos que o cercavam, para depois serem simplesmente comemoradas como uma festa litúrgica a mais no calendário? Claro que não. Os efeitos daqueles eventos são eternos. E a sua eficácia é tão poderosa hoje quanto nos próprios dias em que aconteceram. 

Para uma pessoa vibrar com a ressurreição de Jesus, não é necessário que estivesse lá, ao seu lado. Basta crer que tudo aconteceu como a Bíblia relata, e que o aceite como Salvador. A Bíblia diz: "Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo" (Romanos 10.9).

O verdadeiro salvo em Jesus não se lembra da morte e ressurreição dele apenas em dias prefixados.

Ele o faz continuamente, e com muita alegria. E sonha com o dia em que, com toda a certeza da sua alma, se encontrará pessoalmente com o seu Salvador, tão vivo e real como naquele Domingo de madrugada em Jerusalém...

AMOR E JUSTIÇA




Amor e justiça

Certo juiz, conhecido por sua retidão e justiça em todas as sentenças proferidas, um dia encontrou-se numa situação difícil. A ele foi dado o julgamento de sua própria esposa, por quem, todos sabiam, tinha um profundo amor, mas que, pelo que fizera, poderia ser condenada à morte.

O julgamento foi longo, as provas eram evidentes e as testemunhas de acusação, incontestáveis.

Após um longo processo, o grande dia chegou. A sala do julgamento estava lotada, com clima tenso e profundo silêncio. Fitando os olhos em sua amada, o juiz ergueu-se e de maneira firme e resoluta, com lágrimas, proferiu:

- Declaro a ré culpada e a sentencio à pena máxima, à pena de morte...

Espanto geral, logo substituído por outro ainda maior quando ele, saindo de onde estava, despe-se de sua toga, coloca-se ao lado de sua esposa e declara:

- ... e determino que eu morra em seu lugar.

Essa história é impossível na justiça humana, mas ilustra exatamente o que aconteceu com o Senhor Jesus quando morreu por nós na cruz. Ali vemos, ao mesmo tempo, a plenitude da justiça e do amor de Deus (Salmo 89:14), portanto, Ele jamais poderia deixar de ser justo. Todavia, este mesmo Deus é amor (1 João 4:16) e Seu amor foi provado pelo fato de Cristo ter morrido por nós (Romanos 5:8), atendendo às exigências da Sua própria justiça para nós, as quais somente Ele poderia atender. Não há como entender plenamente isso. Apenas somos constrangidos a entregar-nos totalmente a Ele!

(Extraído do Livro: Em Tudo Uma Lição... - Água da Vida. Ed. Árvore da
Vida)

O ESTADO SEMI-PERFEITO DO CRISTÃO




O Estado Semi-Perfeito do Cristão


Existem poucas coisas nesta vida que podemos chamar de perfeitas. Todos os médicos do mundo não podem nos tornar perfeitamente saudáveis. Todos os cosméticos do mundo não podem nos tornar perfeitamente belos. Todos os livros do mundo não podem nos fazer perfeitamente sábios. Todos as igrejas do mundo não podem nos tornar perfeitamente bons. Nós vivemos em meio a uma raça caída e aprendemos a esperar nada além de imperfeição todos os dias desta vida. “Aquilo que é torto não se pode endireitar; e o que falta não se pode calcular” (Ec 1:15).

Mas aquilo que não encontramos neste mundo pode ser encontrado no reino de Deus, mesmo ainda nesta vida. Existem perfeições no reino invisível dos santos mesmo antes deles chegarem à sua morada eterna. É um erro pensar que nunca poderemos ter alguma forma de perfeição até que tenhamos deixado este mundo. Seria bom para nós fazermos um breve inventário dessas perfeições.

Em primeiro lugar, o perdão que o crente recebe de Deus é perfeito. Não quer dizer meramente que os pecados que cometemos antes de sermos batizados estão perdoados, ou ainda os pecados que cometemos antes de nos tornarmos membros de uma igreja. Não quer dizer que somente nossos pecados passados foram perdoados. Todo pecado e blasfêmia daqueles que estão em Cristo são perdoados. Nossos pecados futuros estão tão perdoados quanto os do passado e do presente. Eles foram lançados “nas profundezas do mar” (Mq 7:19),  desfeitos “como uma névoa” (Is 44:22), afastados de nós “quanto dista o oriente do ocidente” (Sl 103:12).

Nosso perdão já é perfeito. Ele não aumenta nem melhora. Nós não seremos mais perdoados, até mesmo no céu; nem nossos pecados estarão mais apagados quando dez mil anos de glória tiverem se passado. O perdão é perfeito para todo aquele que crê no Salvador. Se metade ou um quarto de pecado permanecesse sem perdão, isso seria o bastante para nos condenar  para sempre. Mas isso nunca acontecerá. “E dos seus pecados jamais me lembrarei” (Hb 8:12).

Em segundo lugar, nosso novo nascimento já é perfeito. É compreensível que muitos pregadores hesitem em dizer a crentes que seus pecados futuros estão perdoados antes mesmos de serem cometidos. Não conduzirá isso à licenciosidade e a uma vida frouxa? Essa doutrina não os levará a um estilo de vida negligente e descuidado? Assim seria se esse perdão não fosse concedido somente àqueles que nasceram de novo, e esse novo nascimento é algo perfeito. Ele modifica radicalmente o nosso ponto de vista e as nossas atitudes. Ele inscreve a lei de Deus nas tábuas do nosso coração. Ele inclina a nossa vontade à uma santa obediência. Ele enche o coração e a alma de amor por Deus.

É verdade que o novo nascimento não torna o crente perfeito. Entretanto, ele é um ato perfeito de Deus, que nunca mais precisa ser repetido. Se o novo nascimento não fosse perfeito nós teríamos de “nascer de novo” de novo, de novo, e de novo, muitas vezes. Mas não é esse o caso. O poderoso ato que transforma a alma e lhe concede um novo amor por Deus nos modifica de tal modo que somos feitos “nova criatura”(2 Co 5:17). O que não estava lá antes agora está presente: um coração para amar a Cristo, uma consciência terna, um deleite por uma nova obediência.

A justificação do crente também é perfeita. O homem em Cristo é tão justificado hoje como será na glória. A justificação precisa ser perfeita doutra sorte ela não é nada. Uma “totalidade de Cristo” nos pertence agora. A sua completa justiça é nossa agora. As vestes da salvação são perfeitamente adequadas para nos vestir e cobrir plenamente aos olhos de Deus. O crente já é, por assim dizer, “legalmente perfeito”.

As exigências da justiça de Deus são completa e inteiramente satisfeitas pelas provisões da Sua justiça. Aquilo que a lei exige, o evangelho provê. A justiça apresentada no evangelho do nosso bendito Salvador Jesus Cristo é a exata contrapartida de todas as rígidas exigências que a justiça e a lei de Deus jamais poderiam requerer de nós como suas criaturas. Crer em Jesus é “honrar” e “confirmar a lei” perfeitamente (Rm 3:31). Deus é tão rico em Sua bondade para com todos os que vêm a Ele por meio do Evangelho. Os retoques finais foram dados na nossa justificação quando o nosso Fiador bradou “Está consumado!” e quando Ele ressurgiu dentre os mortos. Que todos que a compreendem bebam largamente dessa palavra de consolo: “ nele fomos feitos justiça de Deus” (2Co 5:21).

Intimamenterelacionado a isso está o fato de que os crentes são os beneficiários de uma perfeita expiação. O sangue do nosso Senhor e Salvador é perfeitamente, eternamente, e de todas as formas, aceitável ao Pai Celestial. A cruz é a glória central da história e do universo inteiro. Os anjos todos se maravilham diante da sua sublime perfeição. Todos os santos, na terra ou nos céus, louvam a Deus por ela. Cristo humilhou-se para conquistar, suportou na sua alma o poder da vingança eterna; apaziguou a plena ira de um Deus ofendido; em seu amor foi feito pecado por nós, e transformou o semblante de censura e reprovação dos céus em um favorável sorriso. Nada na história se compara a dimensão da glória alcançada pelos sofrimentos de Cristo. A cruz é a coroa de todas as obras de Deus, o ponto culminante da Sua sabedoria e o ápice do seu amor. A expiação de Cristo tem uma perfeição que nos deixa sem palavras para expressá-la e possui essa perfeição já agora enquanto traz bênçãos e paz às nossas vidas.

A adoção do crente é perfeita nesta vida “Amados, agora somos filhos de Deus” (I Jo 3:2). João admite que “ainda não se manifestou o que havemos de ser” (I Jo 3:2), mas afirma que nós não seremos na glória mais filhos do que já somos aqui. Sejam quais forem as glórias que nos aguardam no último dia, elas não melhorarão a condição da nossa adoção, porque ela já é uma realidade agora. Obviamente é verdade que o nosso regozijo pela nossa adoção irá aumentar sobremaneira no último dia. Os privilégios e benefícios da nossa condição de filhos aumentarão imensamente quando o nosso Senhor em pessoa surgir nas nuvens para nos chamar para o lar na glória. Todavia o crente é tão filho de Deus em seu atual estado de humilhação quanto o será em seu estado ressurreto e celestial. Nós já somos filhos de Deus hoje. Isso é um fato claro na revelação e é algo que deve suscitar em cada crente um ardente sentimento de profunda gratidão a Deus.

Nós estamos falando das perfeições desta vida. E é bom que o façamos. Nós somos propensos a criar maus hábitos em nosso modo de pensar e a nos sujeitarmos inadvertidamente à sensação de que nesta vida “nada é perfeito”. Isso não é verdade e nós não devemos deixar nossas mentes irrefletidamente nos convencerem do contrário. Neste mundo imperfeito existem coisas perfeitas no crente, e há também um livro perfeito em suas mãos.

Entretanto, embora tudo isso seja dito, também existem imperfeições no crente. Nós nos encontramos ainda no estado de graça; e graça não é glória. A graça nos faz bons, mas não perfeitamente bons. Na glória nós seremos bons e somente bons. Na glória seremos melhores que Adão quando este foi criado. Ele era perfeito mas capaz de pecar; nós seremos perfeitos e incapazes de pecar.

O estado atual do crente é, portanto, um estado inacabado. O crente passa agora por um processo. Ele está em seu caminho rumo a uma perfeição futura. Por enquanto este processo está ainda incompleto. Mas será completado. Nossas lutas contra o pecado, ,interior e exteriormente, são evidências do fato de que não pecamos com toda a nossa vontade, como fazem pecadores não redimidos. Se pudéssemos nós nunca pecaríamos novamente. Nosso desejo é sermos perfeitos já, agora. Mas nosso desejo está além das nossas forças. Duas leis atuam neste momento dentro de nós. A lei do pecado e a lei da graça estão em choque constante tanto em nossa consciência como na nossa vida prática. A falta interior é dolorosa para nós; e essa falta, quando se torna externa e visível, é mortífera. Mas todo esse fracasso da parte do crente é apenas por um tempo. Nossa vitória está próxima, e é certa. A “perfeição legal” que é o nosso atual estado de justificação, certamente será por fim completada, depois de termos “sofrido por um pouco” (1 Pe 5:10), com uma perfeita santificação.

É um consolo para nós como cristãos lembrar que já estamos em uma condição semi-perfeita. O inimigo das nossas almas é muito hábil em sua tarefa de nos desmoralizar com suas meias-verdades: “Você ainda é um pecador”. Sim, mas um pecador salvo e a caminho do céu. “Você não é melhor que os outros”. Eu mereço o que todos os pecadores receberão, mas eu tenho um Salvador que morreu por mim e a minha condição diante de Deus é de uma perfeita justiça. “Você está muito longe de ser perfeito”. Eu apenas estou tão longe da perfeição quanto estou longe do dia da minha morte, que pode, segundo a boa vontade de Deus, estar muito perto.

Embora pareçamos muito com outras pessoas, somos muito diferentes delas do ponto de vista dos céus. Metade da nossa redenção já é uma realidade: estamos justificados, cobertos pelo sangue expiatório, adotados, nascidos do alto, “herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo” (Rm 8:17). Nós somos nesta vida, por assim dizer, santos inacabados. Parte do processo do nosso aperfeiçoamento já foi efetuado, parte ainda está por ser feito. Nenhum cristão suponha que ele não é melhor hoje do que quando não tinha graça nenhuma . Só porque não estamos ainda em casa não quer dizer que não estamos a caminho.

Quais são então os aspectos imperfeitos do crente nesta vida? O mais sério e que exige mais a nossa a atenção não é a nossa alegria imperfeita, nem nosso conforto imperfeito. Muito mais sérias são nossas imperfeições moral e espiritual. São elas que exigem nosso zelo e consideração diários.

Nossa primeira imperfeição está em nossa fé imperfeita. A fé é o ponto de partida de toda a graça que recebemos, e requer a nossa maior atenção. Nós não cremos na Palavra de Deus como devemos. Disso brota mil e uma sementes do mal. A incredulidade é o mato da alma. Ela arruína com o gramado, com os canteiros, com os caminhos e tudo o mais. Por esta razão o nosso Salvador tão freqüentemente repreende o seu povo por essa sua maior fraqueza: “homens de pequena fé”. Creiamos em toda palavra de Deus, em toda doutrina, toda promessa, toda ameaça, todo preceito - vivamos como quem toma cada palavra de Deus como verdade, e assim alicercemos toda a nossa vida, alma e eternidade e tudo o mais na Sua palavra. É mais fácil os mares secarem e o sol não nascer a cada dia do que a palavra de Deus falhar. “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão” (Mc 13:31).

Outra imperfeição no crente é a sua conversão. Nós ainda não nos voltamos para Deus tão perfeitamente quanto precisamos e devemos. Nosso novo nascimento é algo que já está completo, de uma vez para sempre, mas a nossa conversão ainda está em andamento. Nós precisamos nos converter a Deus mais e mais a cada dia e de todas as formas. Voltemo-nos a Deus mais em oração, em submissão, em arrependimento, em amor, em deleite, em louvor, no serviço, e na expectativa do seu favor. O que distingue homens como Rutherford, M'Cheyne ou Brainerd de muitos outros cristãos senão o fato de que esses homens foram mais perfeitamente voltados para Deus nos seus corações e nas suas vida? Que Deus cada vez mais nos converta a todos.

A imperfeição que mais pesa sobre o crente o crente nesta vida é a sua imperfeita santificação. O padrão de perfeição é a lei moral. E esse padrão foi alcançado somente uma vez na história, quando nosso Senhor e Salvador viveu amando a Deus de toda a sua alma e ao seu próximo como a Ele mesmo. Para os outros não guardar a lei de Deus é a última das suas preocupações; para o crente, essa é a mais importante. É difícil perdoarmos a nós mesmos por amar tão pouco a Deus; por bendizê-lO com nossa língua e falarmos mal do nosso próximo no momento seguinte; por termos tantos pensamentos indignos; por fazermos tão pouco para beneficiar a humanidade com o Evangelho; por crescermos tão pouco no conhecimento da palavra de Deus.

Mas o “Ai de mim!” no coração do crente é uma evidência da graça e um sinal seguro de que, embora ainda não seja perfeito, ele já é semi-perfeito. A graça que temos é toda dada por Deus, e uma das bênçãos da graça é sabermos que precisamos de mais. E está dentro do propósito de Deus nos conceder mais até que cheguemos àquela terra de felicidade, onde a graça, como o maná, cessará e nós comeremos do bom fruto da terra para sempre.



Maurice Roberts

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