E quando ELES VÃO EMBORA
Mas não é somente dar as boas vindas
aos visitantes que leva-os a entenderem
que eles são importantes no nosso meio e que o nosso interesse é de
comunicar-lhes o evangelho. O que fazer quando eles vão embora? O pastor fica à
porta do templo despedindo-se da congregação e ele geralmente está “destinado”
a envolver-se com o visitante e convidá-lo para voltar. Ele muitas vezes é
obrigado a ser muito mais que um pastor, ele é obrigado a ser especialista em
relações humanos, anfitrião, etc. mas por que só o pastor? A equipe de recepção
agora faria bem em trabalhar na saída. As vezes temos uma saída rápida do
templo em que ninguém fala com ninguém e outras vezes temos pequenos grupos que
podem ser uma maldição ( panela pressão) ou uma benção (panela gospel). A
primeira constitui-se um grupo fechado em que o importante é colocar as “
fofocas” em dias ou tecer comentários a respeito dos “gafes” do culto. A
segunda porém, construi-se em torno dos visitantes, nas quais são
cumprimentados, reconhecidos, apresentados, etc. E são convidados a participar
das atividades da igreja distribuída durante a semana ou segundo as faixas
etárias. São “panelas” de envolvimento. Aqui descobre-se que o pastor tem
outras tarefas que ele precisa desenvolver após o culto. Talvez dar algumas
orientações administrativas para a semana à sua liderança para que este não
fique sobrecarregado e fique livre para o ministério da palavra e da oração.
Preparar sua agenda com as tarefas que
lhe são peculiares ou orar por aqueles que precisam urgentemente de uma palavra
ou oração.
Mas os visitantes foram embora, o que
fazer durante a semana? Eles ficaram por uma hora a uma hora e 30 minutos no
culto, mas agora ficarão durante toda uma semana sem o alcance da igreja e da
sua pregação. Neste ponto, a igreja deve mostrar o seu alcance através de
diferentes estratégias para que o visitante sinta a sua importância:
1. Cartas: A secretária ou uma equipe
deve enviar carta de agradecimentos pela sua visita. Além esta carta deve informar
os dias de cultos e atividades ministeriais nas quais ele poderá participara.
Esta carta deve ter uma característica bem pessoal. Destaco algumas
cuidados: *Evite cartas nas quais o
endereçamento é dirigido para os dois sexos através de parênteses Ex.: Prezado(a).
*Tenha diversos tipos de cartas: para
senhoras, moços, adolescentes, homens, crianças, etc. Por isso na ficha de
recepção deve ter uma indicação a respeito deste assunto.
*Quem assina as cartas, geralmente é o
pastor, peça para assinar todas as cartas a caneta ou tinta. Evite cartas com
assinaturas em xerox. Isto indica impessoalidade e pouco interesse. Observe as
cartas que você recebe das boas empresas ou daquelas que tem sucesso. Como são
assinadas e quem as assina.
2. Visitas. Eu não sei porque no meio
da igreja evangélica brasileira criou-se
a idéia de que o pastor deve ser o visitador. Já fui visitado por comissão de
sucessão pastoral e um dos “requisitos” para ocupar o ministério da igreja era
saber : o pastor visita. A comissão sempre teve uma resposta bíblica (assunto
para outro página) Os membros da igreja são excelentes pessoas e as mais
indicadas para visitarem aqueles que eles mesmos convidaram, ou são conhecidos
no bairro pelas pessoas que visitaram a igreja.
Esta é uma oportunidade para visitar e agradecer a visita. As vezes é
recomendável marcar a hora da visita antecipadamente e também levar algum tipo
de literatura que ficará na residência para ser lida. Isto deixará uma razão
para voltar a visitar a família ou abrir a porta para um estudo bíblico. Os
membros da igreja precisam saber visitar e evangelizar. Eles precisam ser
treinados nisto. Existe um material bem prático publicado pela Junta de Missões
Nacionais da Convenção Batista Brasileira, cujo título é “Testemunho Pessoal”
que deveria ser estudado e praticado pelas igrejas. A grande maioria dos
membros da igrejas são excelentes estudantes de teologia porém péssimo
praticantes nas visitas. Alguns membros por falta de “exercício prático’ espiritual sofrem de “colesterol espiritual”.
A função do pastor é colocar os santos para correr (no bom
sentido-evidentemente).
As agendas dos membros da igreja deve
ser abertas para estas visitações. As igrejas tem por demais reuniões e
atividades internas que não há espaço para visitação. Muitas igrejas estão
preocupadas em encher sua agenda em atividades, ensaios, rituais, etc. que não
há tempo para as visitação. Muitos membros pensam que o fato de “pagar” um
pastor cabe a ele está responsabilidade.
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