terça-feira, 10 de dezembro de 2019

A MATÉRIA-PRIMA DA VIDA



A matéria-prima da vida
Precisamos comer e beber a fim de nos manter vivos. Sem líquido para beber ou sem alimento, logo haveremos de perecer. 
Mas, para viver no verdadeiro sentido da palavra, também precisamos de amor. 
A vida sem amor é um tipo sub-humano de existência. 
Existe em nós uma necessidade inata de receber amor. Precisamos do amor dos pais. 
Precisamos do amor da família e dos amigos. Precisamos ser parte de uma comunidade amorosa. 
Mas, na mesma medida em que precisamos receber amor, precisamos também dar amor. 
Não seremos verdadeiramente humanos se não pudermos amar. 
Mas vamos ser claros: O verdadeiro amor não começa conosco. A capacidade de amar é criada em nós pelo Criador (Veja Genesis 1:26 e João 3:16).
 Por representar o caráter de Deus, é o atributo que mais evidencia que somos filhos de Deus.
 “Amar a Deus e ao próximo, destes dois mandamentos dependem toda a lei.”
  “Ainda que eu fale, faça, der… se não tiver amor, de nada vale…”
 “Aquele que não ama permanece na morte.”
O amor de Deus sempre vem antes do nosso amor. Pode-se dizer muito sobre o amor, mas este é o ponto crucial. 
O verdadeiro “amor não é um impulso, mas um princípio divino, um poder permanente. 
O coração não consagrado a Deus não o pode criar nem produzir. Ele é achado somente no coração em que Jesus reina. ‘Nós amamos porque Ele nos amou primeiro’ (1João 4:19). 
No coração renovado por Deus, o amor é o princípio que regula todas as nossas ações”  
O famoso escritor britânico C.S. Lewis usa as expressões “amor dom” e “amor necessidade” para diferenciar entre o amor de Deus e as formas de amor humano. 
Enquanto Deus quer nosso amor além de tudo o mais, Ele não precisa de nosso amor assim como nós precisamos do amor dEle e de nossos semelhantes. 
Precisamos “começar com o verdadeiro começo, com o amor como a energia divina. 
Esse amor primitivo é o amor-dom. Em Deus, não existe fome que precisa ser satisfeita, só a abundância que deseja dar” (C.S. Lewis,The Four Loves [Os Quatro Amores], p. 121). 
Nosso amor humano precisa ser transformado pelo amor divino, de forma que – mesmo continuando a desejar o amor dos outros – demos amor de maneira verdadeiramente semelhante à de Cristo.
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