A TENTAÇÃO NO DESERTO
Um dos textos mais conhecidos dos cristãos é a parte em que Jesus foi tentado no deserto
"E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e naqueles dias não comeu coisa alguma; e, terminados eles, teve fome. E disse-lhe o diabo: Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão. E Jesus lhe respondeu, dizendo: Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus." (Lucas 4:2-4)
Jesus esteve 40 dias no deserto, e o tempo todo foi tentado pelo diabo, mas somente quando teve fome, o diabo deu a sua maior investida.
O inimigo é assim, ele espera a hora certa para atacar, geralmente no momento de maior fraqueza da nossa carne, nas nossas carências.
Sua estratégia é basicamente desafiar nossa capacidade, nos incentivando a usar os recursos que temos disponíveis no momento para uma solução imediata dos problemas...
No entanto, sua intenção é desviar nosso olhar das conseqüências, seu objetivo é nos conduzir ao erro mostrando um caminho aparentemente mais curto, mais que no final nos desviará do propósito do Senhor.
Jesus estava sendo experiementado, era um teste espiritual, para ver se estava pronto para cumprir sua missão sem pecar
Porque ele precisava vencer o inimigo, desmascarar sua estratégia e nos deixar o exemplo da vitória; queria mostrar que podemos vencer por meio da Palavra e da abnegação.”
“Mateus 4:1 inicia com o que parece ser uma ideia estranha: foi o Espírito que levou Jesus ao deserto para ser tentado pelo diabo.
Supõe-se que devemos orar para não ser levados à tentação do diabo:
Por isso, está registrado na oraçã odo Pai Nosso: "Não deixes que sejamos tentados, mas livra-nos do mal’ (Mateus 6:13),
Por que, então, o Espírito Santo conduziria Jesus dessa forma?
“A chave se encontra no capítulo anterior, quando Jesus foi a João para ser batizado. Vendo a resistência de João, Jesus disse: ‘Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça’ (Mateus 3:15).
Embora não tivesse pecado, Jesus teve que ser batizado para cumprir toda a justiça, isto é, fazer o que era necessário a fim de ser um exemplo perfeito para os seres humanos e ser o representante perfeito deles.”
“Na tentação no deserto, Jesus tinha que passar pelo mesmo terreno pelo qual Adão passou. Precisava da vitória contra a tentação que todos nós, de Adão em diante, deixamos de alcançar.
E assim, ao fazer isso, ‘Cristo devia reparar […] a falha de Adão que não resistiu quando decidiu experiemntar o fruto do pecado junto com Eva
Só que Jesus o fez em condições diferentes de qualquer coisa que Adão tivesse enfrentado.
Por Sua vitória, Jesus mostrou que não há desculpa para o pecado, que não há justificativa para ele e que, quando tentados, não temos que cair, mas podemos vencer por meio da fé e submissão a Deus e obedecer a Sua palavra.
Devemos seguir a orientação de Tiago: ‘Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e Ele Se chegará a vós’ (Tiago 4:7, 8).”
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