sexta-feira, 11 de março de 2016

O JESUS DA HISTÓRIA




O JESUS DA HISTÓRIA 

Entre todos os que foram imortalizados ao longo de milênios nas páginas da história, Jesus de Nazaré teve o mais breve período de ministério público. Só três anos e meio. Mas que três anos e meio foram estes!

Sócrates ensinou por 40 anos, Platão por 50 e Aristóteles por 40 anos. Jesus, nem mesmo por quatro. Mas o impacto do breve ministério de Cristo excede infinitamente os 130 anos somados desses três gigantes gregos.

Entre todos os que foram imortalizados ao longo de milênios nas páginas da história, Jesus de Nazaré teve o mais breve período de ministério público. Só três anos e meio. Mas que três anos e meio foram estes!

Falando de Jesus como Mestre, o escritor incrédulo Lecky confirmou:"Três curtos anos tiveram mais influência para melhorar e regenerar a humanidade que todas as pesquisas filosóficas e todas as exortações dos moralistas."

Desde os primeiros dias de seu ministério, houve discussão e debate sobre Jesus. O interessante é que essas discussões continuam, mesmo hoje. Começaram com o povo de seu próprio tempo e de sua própria cidade. “Donde Lhe vêm esta sabedoria e estes poderes miraculosos? Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria...?” Mt 13:54,55.

Sim, Jesus era carpinteiro, mas era mais que isso. Ele era Deus em carne. É essa dimensão adicional de sua natureza que ofende muitos. Para os que os que atribuem demasiada importância a si mesmos, essa alegação de divindade é muito difícil de engolir. E o eu é a primeira coisa que Cristo nos ordena submeter.

À semelhança de seus contemporâneos nazarenos, muitos querem submeter Jesus a um lugar geográfico e histórico. Mas Jesus não pode ser limitado desta forma. Ele é Deus criador e Senhor da História. 

Crer em Jesus como Messias e Filho de Deus é afirmar indiretamente que sua origem não foi no ventre de Maria. É afirmar sua diferença essencial do restante da humanidade, por mais que Ele seja semelhante a nós em muitos aspectos.

Sem quaisquer explicações racionalistas, o Novo Testamento apresenta Jesus Cristo tanto humano como divino. Se no Evangelho de Mateus sua genealogia é humana, João inicia seu Evangelho afirmando que a Palavra é Deus, e essa mesma Palavra “SE FEZ carne e habitou entre nós” (v.14). Talvez, prevendo as futuras indagações sobre a contaminação moral, o Novo Testamento declara sem margem para dúvidas que Jesus viveu sem pecado (Hb 7:26; 1Pe2:22).

Jesus sabia quem era, tinha consciência de sua divindade (Jo 10:30; 1410); afirmava ser a Vida e ter direito de doar a vida (Jo 14:6; 11:25); Jesus estava ciente de sua missão na terra dada por Deus (Mc 10:45). A diferença entre Cristo e outra pessoa qualquer é que Ele é Deus. Ele afirmava ser Deus. Afinal, uma criatura não poderia ser o Salvador da humanidade caída.

Os ensinos de Jesus não eram simplesmente sábios. Também não consistia em opiniões, conjecturas, suposições ou idéias emprestadas de outros pensadores. Mais que isso, Eles continham um elemento qualitativo que os distinguia essencialmente de tudo o que os havia precedido ou que veio depois.

Nunca existiu um Mestre como Jesus. Ele ensinava verdades de valor permanente, que até hoje surpreendem por sua vigência. Ensinava com acerto e autoridade, e as pessoas se sentiam melhores depois de ouvi-lo. Sua palavra era construtiva e cheia de esperança. Nunca pronunciou erro ou engano, nem Se distanciou da verdade mais pura. Não apenas instruía, mas mostrava como viver melhor.

Mas não era Homem apenas de palavras. Para Jesus não foram apenas palavras. Ele tinha obras mais que suficientes para sustentar suas palavras. No momento em que terminou o formidável Sermão do Monte, a cena mudou abruptamente, e Jesus mergulhou imediatamente no atendimento às necessidades do povo
(Mt 8,9).

Jesus não apresentava paliativos para acalmar as consciências. A pregação dEle não era do tipo que massageava o ego; sua mensagem era daquelas que exigiam transformação e morte para o pecado. 

Declarações com “negue-se a si mesmos, tome a sua cruz, ou `aborreça´ a familiares...” são expressões que podem levar alguns a taparem os ouvidos e até exclamar novamente: “ Duro é este discurso”.

O seu ministério e propósito era trazer salvação a todos. Sua Graça era inclusiva e de longo alcance. Desde a prostituta ao pregador, desde o leproso ao advogado, procurou alcançar todo aquele que viesse a Ele. Viveu para salvar e curar.

Era movido para as pessoas; seu coração voltava-se para elas. Sentia suas dores. Simpatizava com suas necessidades. Sua compaixão amorosa vinha de dentro de seu coração.

Foi de sua livre e espontânea vontade que deu a vida pelos pecadores. Morreu em nosso lugar, sofreu o que nós merecíamos, para que pela fé tivéssemos direito à uma vida eterna e feliz.

A Fé na sua ressurreição transformou a História e o mundo. Porque Ele vive, podemos crer no amanhã. Creiamos ou não; estejamos preparados ou não;Ele voltará para buscar os que o amam e destruir para sempre o Mal.

Estabelecerá um Reino Eterno e de Paz. O Reino dELE começa no coração dos que o recebem pela fé, culminando em seu retorno de Glória.

Conhecer a história de Jesus não é tudo. Temos que conhecer, por experiência própria, o Jesus da história.

***

2 comentários:

  1. Fé e história não deviam ser misturadas. São de natureza completamente diversas. Todavia, tudo tem explicação. A Academia, como uma criação cristã do Velho Mundo, desde sempre zela pela autobiografia da sua criadora – a nossa cultura cristã. Inicialmente, somente cristãos podiam se candidatar às universidades que se iniciaram em prédios contíguos às igrejas. Uma missa antecedia os exames a impregnar a consciência individual com o compromisso assumido com essa fé. Portanto, o compromisso entre a Academia e a fé cristã é, desde a sua origem, indissociável. Ao menos em parte do Novo Mundo, pois no Velho Mundo encontra-se em franco declínio.

    Texto na íntegra: http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/paguei-pra-ver

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  2. Fé e história não deviam ser misturadas. São de natureza completamente diversas. Todavia, tudo tem explicação. A Academia, como uma criação cristã do Velho Mundo, desde sempre zela pela autobiografia da sua criadora – a nossa cultura cristã. Inicialmente, somente cristãos podiam se candidatar às universidades que se iniciaram em prédios contíguos às igrejas. Uma missa antecedia os exames a impregnar a consciência individual com o compromisso assumido com essa fé. Portanto, o compromisso entre a Academia e a fé cristã é, desde a sua origem, indissociável. Ao menos em parte do Novo Mundo, pois no Velho Mundo encontra-se em franco declínio.

    Texto na íntegra: http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/paguei-pra-ver

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