COISAS
PEQUENAS
COISINHAS
Geralmente não se pensa muito
na importância das pequeninas coisas. Que é um botão, um
alfinete? Entretanto, ele segura um vestido que cai, um
papel que ia se perder e do qual, às vezes, dependeria a
sorte de uma família. Que coisa pequenina é uma palavra!
Mas
dita a propósito é suficiente para impedir uma queda,
reparar uma falta e colocar um desviado no caminho certo.
Pouca coisa, enfim, é uma lágrima, e ela pode aplacar a
cólera, acalmar a dor, despertar o arrependimento,
restabelecer a felicidade.
Como é culpável o nosso desdém
quando dizemos assim: "– Isso não tem valor, é como um
alfinete, um mosquito, um minuto." Mas, os minutos fazem as
horas e as horas os anos.
Foi pensando nisso que Horace
Nan, apóstolo da instrução nos Estados Unidos, fez publicar
este anúncio original: "Perderam-se duas horas cravejadas de
sessenta brilhantes cada uma. Não se dá recompensa a quem as
entregar, porque essas jóias não se tornam a encontrar
jamais".
AS COISAS
PEQUENAS
É admirável ver como os
pequeninos acontecimentos da vida diária tendem para a nossa
santificação, embora no momento nem o percebamos.
Sabemos
que, quando o escultor começa seu trabalho, ele, com golpes
rijos, tira do bloco de mármore grandes pedaços. Cada golpe
faz muita diferença. Mas, quando a estátua está quase
pronta, ele toma o pequeno cinzel e tira apenas partículas.
Quase não se vê a diferença; mas o escultor trabalha com
toda a arte e habilidade – e assim se conclui a obra. –
Doing and Suffering.
Nenhum comentário:
Postar um comentário