sábado, 4 de julho de 2015

JESUS E A DIMENSÃO POLÍTICA



JESUS E A DIMENSÃO POLÍTICA

Jesus Cristo tem uma dimensão política. Não podemos esquecer que Jesus foi condenado tanto por uma ofensa política quanto por uma ofensa religiosa. 

Na corte judaica ele foi considerado culpado de blasfêmia, por ter chamado a si mesmo Filho de Deus, enquanto que na corte romana ele foi condenado por sedição, por se haver declarado rei, e Roma não reconhecia outro rei além de César.

Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. 
(Lucas 20:25)

Portanto, as reivindicações de Jesus tinham implicações políticas inevitáveis. Sua declaração de que nós temos que dar "a César o que é de César e a Deus o que é de Deus" pode ter sido deliberadamente enigmática.

Mas ela certamente implicava que existem áreas sobre as quais Deus é Senhor e nas quais César não deve se intrometer.

Os cristãos primitivos enfrentavam um constante conflito entre Cristo e César. Durante o primeiro século, a megalomania dos imperadores era cada vez maior. Eles mandavam construir templos em sua própria honra e exigiam que seus súditos os reverenciassem como deuses.

Estas exigências acabaram entrando em choque direto com o senhorio de Cristo, a quem os cristãos honravam como rei, ou melhor, como "o soberano dos reis da terra".

Os governantes da época fazia trazer à sua presença na corte os cristãos que suspeitava serem desleais, e como libertava somente aqueles que "ofereciam invocação com vinho e incenso a vossa alteza [o Imperador] como a uma imagem".

Mas como é que os cristãos podiam dizer "César é Senhor" se eles haviam confessado que "Jesus é Senhor"?

Antes eles preferiam ir para a prisão e a morte do que negar o senhorio de Cristo!

Não era fácil ser cristão naquela época, agora, hoje já virou moda

*** parafraseando Jhon Stott

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