terça-feira, 3 de março de 2020

A FORÇA DE UM SENTIMENTO


A força de um sentimento


Eu sempre me perguntei porque a Bíblia Sagrada não destaca o papel da mulher e da maternidade, dando-lhe a mesma ênfase social que o humanismo lhe dedica. Entre as figuras femininas que ocupam as páginas do Livro Sagrado, até mesmo aquelas que se sobressaíram positivamente como Sara, Débora e Rute, a menção sobre elas não tem um caráter de contribuição histórico social, como acontece com alguns personagens bíblicos do sexo masculino. Até mesmo a mãe de Jesus, cujo exemplo de maternidade revelou-se irrepreensível, recebeu dos escritores inspirados um retrato econômico e bem sucinto. De maneira que, ainda que se considere os valores culturais daquela época como justificativa para essa restrição, há que se pensar numa outra fórmula para compreender a economia com que o assunto foi tratado, sem perder de vista a infalibilidade do conjunto dos livros sagrados projetados para uma dimensão eterna.

Portanto, fui buscar na primeira maternidade uma compreensão mais clara do que Deus revela sobre esse desempenho social e me deparei com uma sentença de juízo lá em Gênesis 3:16: "E à mulher ( Deus) disse: Multiplicarei grandemente a tua dor e a tua concepção; com dor terás filhos; e o teu desejo será para o teu marido e ele te dominará."

Pareceu-me sugestivo que a maternidade estivesse vinculada a um documento sentencial cujo pacote nasceu acompanhado da dor, do desejo e da submissão, tendo a assinatura do próprio Deus no final da sentença. Estava, pois, aí, a chave bíblica para a compreensão espiritual do invólucro maternal e dos enigmas existenciais que o acompanham: a maternidade foi para sempre vinculada à idéia de sofrimento e essa vinculação não existe por força de conteúdo poético mas por determinação do próprio Deus. Ele mesmo disse que com dor teríamos filhos e que, não obstante essa dor, acrescentaríamos ao nosso histórico existencial algumas características hormonais que nos fariam desejar um marido, mesmo conhecendo que esse varão do sexo masculino nos dominaria pelos séculos dos séculos. Que me perdoem as feministas, mas o que Deus disse está dito e amém! Ainda que Jesus tenha vindo para nos libertar da lei, permanece em nós mulheres, um resquício de assentimento vocacional para com os rigores do Éden. Gostamos da sentença que foi prolatada. Apegamo-nos a ela como princípio, meio e fim de nossa existência.

De saída compreendi que, não por acaso, há um ditado popular que diz assim: "ser mãe é padecer num paraíso." E se levarmos em conta que há muito tempo o paraíso deixou de ser um lugar geograficamente localizado aqui no "planetinha", chega-se à conclusão de que ser mãe é padecer na terra mesmo. Não é fácil ser mãe na conjuntura atual. Mesmo que os partos não venham mais, via de regra, acompanhados das dores de ordem física e que a analgesia se encarregue de amenizar cada vez mais a sentença genésica, ser mãe, no mundo de hoje, repleto de perigos e sobressaltos, é acrescentar à própria existência um jeito de ser potencialmente dolorida e dolorosa. De repente, tudo nos assombra: o ambiente se torna forçosamente hostil, ameaçando o nosso amor maior. Com a maternidade nos sobrevêm não apenas aquela força primitiva, que faz de todas nós, mulheres-leoas protegendo o filho-filhote, mas também a consciência de que, por uma ligação biopsíquica, estamos vinculados, irremediavelmente, àquele ser que é parte de nós, mas ainda assim não nos pertence mais. Quando o cordão umbilical foi cortado, com ele rompeu-se a nossa ascendência absoluta sobre aquela existência tão frágil, tão delicada e, paradoxalmente, tão cheia de vontades. De certa forma, não fomos nós quem o expulsamos do ventre: foi ele quem nos expulsou para poder realizar as suas próprias escolhas existenciais. Ser mãe é vivenciar o mais profundo e paradoxal dos sentimentos porquanto mesmo amando, com toda a força da nossa alma, bem cedo compreendemos que não nos compete alardear esse amor tão pleno e nem fazer dele a nossa bandeira maior. Aliás, ser mãe é amar discretamente, sempre em silêncio, reservando o estandarte para usá-lo, apenas, nos momentos de maior fragilidade existencial. É ainda, torcer para que esses momentos sejam superados sem a nossa participação direta, e que, de certa forma, a nossa maternidade seja tão plena, mas tão plena, que passe despercebida a olhos atentos. É estimular a individualidade através da qual uma parte se desprende de nós e ainda assim, misteriosamente, permanece ligada a nós para sempre. Ser mãe é fazer como Maria que, quando não compreendia as escolhas pessoais de seu filho Jesus, revestia-se de sabedoria para calar-se, "guardando todas as coisas no seu coração."

Ser mãe é um paradoxo completo: um exercício de amor incondicional, louco, cego, absolutamente carregado de plenitude, completamente vocacionado para uma grandeza transfigurada de orgulho "santo" e, ainda assim, disfarçado de coisa pequena, malbaratado dentro de palavras e conceitos modulados que a ética social recomenda como psicologicamente adequados, e que na prática se traduzem por um projeto de renúncia que nunca se realiza dentro de nós. Ser mãe é, pois, engolir o bramido da leoa com o temor de cada dia, quebrando os padrões internos estabelecidos desde o Éden, para adquirir o amor suave recomendado nos nossos dias, sem o qual estaríamos violando os princípios da mais moderna educação.

Achar o caminho de volta iria requerer um esforço além da nossa compreensão histórica porque teríamos que reavaliar os papéis que desempenhamos ao longo da vida: toda mãe tem dentro de si a lembrança da filha que foi um dia. E se nos deparássemos com a incoerência, seríamos um alvo muito fácil para as contradições existenciais que povoam o nosso imaginário. Assim, resta-nos olhar o mundo com esse cuidado maternal eterno e bem escondido que existe dentro de nós, mesmo correndo o risco de que, ao menor sinal de perigo, como num jogo de luz e sombras, a verdade interior apareça: somos exageradamente mães para o resto das nossas vidas.

Eu que, no exercício desse papel, tenho atravessado o vale da sombra da morte, eu que me divido entre lá e cá, eu que tenho "guardado muitas coisas no meu coração", devo lhe garantir que não há hipótese, não há remédio, não há circunstância, não há separação que possa ofuscar a grandeza desse sentimento: Além da morte, a maternidade ainda vive.


Ana Maria Ribas Bernardelli

escreveu os livros : Não há
Jerusalém sem Gólgota" e
"O Vaso, o Tesouro e a Fera"
publicados pela Editora Hosana.


BOA OU MÁ SORTE?


Boa ou Má Sorte?

  Uma história chinesa fala de um ancião lavrador que tinha um velho cavalo para cultivar seus campos. Um dia o cavalo escapou para as montanhas. Quando os vizinhos do lavrador lhe disseram que má sorte ele tinha por perder o cavalo, ele lhes replicou: boa sorte? Má sorte? Quem sabe?
Uma semana depois o cavalo voltou trazendo consigo uma manada de cavalos selvagens. Então, seus vizinhos o felicitaram por sua boa sorte e este lhes respondeu: boa sorte? Má sorte? Quem sabe?
Quando o filho do lavrador tentou domar um daqueles cavalos selvagens, caiu e fraturou uma perna. Todo mundo considerou isto como uma desgraça. Não pensou pensou assim o lavrador que se limitou a dizer: boa sorte? Má sorte? Quem sabe?
Algumas semanas mais tarde, o exército entrou no povoado e foram recrutados todos os jovens que se encontravam em boas condições. Quando viram o filho do lavrador com a perna fraturada o deixaram tranqüilo. Haveria sido boa sorte? Má Sorte? Quem Sabe.
Tudo o que a primeira vista parece contratempo pode ser um disfarce do bem. E o que parece bom à primeira vista pode ser facilmente daninho. Assim, pois, será postura sábia que deixemos Deus decidir o que é boa ou má sorte e lhe agradeçamos porque todas as coisas se convertem em bem para aqueles que o amam. 

ÁRVORE DOS AMIGOS


Árvore dos Amigos

Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho.
Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro. A todas elas chamamos de amigo.

Há muitos tipos de amigos. Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles. O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e o amigo mãe.
Mostram o que é ter vida. Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós. Passamos a conhecer toda a família, a qual
respeitamos e desejamos o bem.

Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho. Muitos desses são designados amigos do peito, do coração. São sinceros, são verdadeiros.
Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz...
Às vezes, um desses amigos do peito estala o nosso coração e então é chamado de amigo namorado. Esse dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés.

Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora.
Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos por perto.
Falando em perto, não podemos nos esquecer dos amigos distantes, que ficam nas pontas dos galhos, mas que quando o vento sopra, aparecem novamente entre uma folha e outra.

O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas.
Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações. Mas o que nos deixa mais feliz é que as que caíram continuam por perto, continuam aumentando a nossa raiz com
alegria. Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam o nosso caminho.
Desejo a você, folha da minha árvore, Paz, Amor, Saúde, Sucesso, Prosperidade... Hoje e Sempre...
Simplesmente porque: Cada pessoa que passa em nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada.
Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso.
Quero que você passe esta mensagem para todos os seus amigos... Para aqueles amigos do dia-a-dia, mas também para aqueles que você não vê a tempos... Eles vão gostar de ver que ainda fazem parte da sua Árvore de Amigos...




A ESTRATÉGIA DA REBELIÃO


A Estratégia da Rebelião


Na primavera de 1943, o oficial comandante de um destróier japonês subiu a bordo do navio de combate Musashi, identificou-se e pediu uma audiência com o almirante Yamamoto. O imediato olhou para ele como se o pedido não fizesse o menor sentido. Houve um silêncio embaraçoso. Finalmente, o imediato pediu que o oficial o acompanhasse. Ele o conduziu por um labirinto de corredores e escadas até os aposentos do oficial da armada. Só então o visitante percebeu que havia algo errado, tragicamente errado.
Dentro da cabine suavemente iluminada do almirante Yamamoto havia uma mesa comprida e sobre ela sete esquifes cobertos de incenso. O almirante Yamamoto, comandante supremo da marinha japonesa, estava morto. O almirante, alguns dias antes, havia decidido visitar as instalações japonesas nas Ilhas Salomão. Ele planejou a viagem cuidadosamente e um itinerário detalhado, em código, foi enviado por rádio para cada base japonesa para que pudessem se preparar e acompanhar o almirante em sua visita.
Sem que o alto comando em Tóquio soubesse, os americanos tinham decifrado o código japonês. Eles estavam na escuta e anotaram os detalhes do itinerário. Alguém, comentando o incidente, conta o que aconteceu: "Naquela ocasião, em um dia de abril, um jovem piloto de caça chamado Tom Lanphier entrou em seu P-238, ligou os motores, e se dirigiu até a movimentada pista de Guadalcanal. Durante várias horas, sua esquadrilha voou de norte a oeste, vasculhando os céus em busca de algum sinal do vôo de Yamamoto, e perto da Ilha Bougainville eles avistaram seus aviões. Aceleradores e hélices foram ajustados, botões das metralhadoras ativados, e os caças americanos ficaram prontos para disparar.
Lanphier começou a disparar suas balas no espectro que ia crescendo na mira de sua metralhadora. E para o excelente piloto japonês veio a agonia de um avião não respondendo mais ao controle. A asa direita se soltou, e um vidro frontal despedaçou-se pouco antes da escuridão total. O comandante supremo da marinha japonesa estava morto. Por quê? Porque os planos e a estratégia dos japoneses não eram mais segredo!
Você sabia que possui ao seu alcance um documento que contém os detalhes da estratégia de uma rebelião na qual você também está envolvido?
O terceiro capítulo de Gênesis é muito mais do que um breve relato da queda do homem, é a revelação dessa estratégia. Olhando-se atentamente você poderá entender facilmente a estratégia usada no Éden; ela permanece a mesma desde aquele tempo até agora. E é importante que todos nós saibamos que essa estratégia ainda é usada hoje.
O plano tão engenhosamente concebido não foi produto da mente humana. Ele foi concebido por uma mente incrivelmente inteligente, a mente de um anjo rebelde. Esse plano foi tão eficaz naquele primeiro encontro com a raça humana que nunca foi mudado! A queda do homem de sua elevada posição foi a maior tragédia que esta planeta já conheceu. Mas o instigador da tragédia espertamente a desmereceu, ridicularizou-a, ao ponto de impressionar a mente de milhões, convencendo-os de que aquilo que aconteceu no Éden não passou de um mito e que a queda do homem foi uma piada. "O Jardim do Éden? Onde Eva comeu a maça?" E em seguida um sorriso sarcástico. Quem acredita nisso? Milhões jamais leram a história. Eles se surpreenderiam ao saber que não há qualquer menção na Bíblia, no livro de Gênesis.
Jamais passou pela mente dessas pessoas que os problemas que enfrentamos começaram com um escolha deliberada por parte de duas pessoas reais em um jardim igualmente real que poderia ser chamado de paraíso. O instigador da rebelião não quer que a queda do homem se pareça realmente com uma queda. Se você duvida do sucesso da propaganda, considere isto: quase todas as escolas ensinam, como fato estabelecido, que o homem evoluiu sempre, desde o princípio, no obscuro passado. Segundo elas, o homem jamais caiu. Você entende? Não existe lugar na teoria da evolução para a queda do homem. E é claro, se o homem jamais caiu, ele não precisa de um Salvador. Ele pode se arranjar muito bem sozinho.
A experiência do Éden, em algumas versões da propaganda do anjo rebelde, é admitida livremente como fato. Mas é louvada como a corajosa quebra de todas as restrições por parte do homem, como se fosse a sua declaração de independência. Um triunfo em lugar de uma tragédia. Seja qual for o raciocínio, a expulsão de nossos primeiros pais geralmente é vista como uma coisa muito, muito trivial. Precisamos examinar o terceiro capítulo de Gênesis mais profundamente. Precisamos descobrir o que realmente aconteceu. Só assim entenderemos o seu significado. Mas primeiro precisamos do apoio de dois versículos do segundo capítulo de Gênesis.
"E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente; mas da árvore da Ciência do Bem e do Mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás." Gênesis 2:16 e 17. Muitas pessoas acham que Deus estava sendo um pouco exigente, injusto, em punir nossos primeiros pais e por conseqüência em nos punir também, por uma ofensa tão trivial como comer uma frutinha. Foi mesmo trivial?
Se Adão e Eva estivessem sem comida, com fome, a tentação de desobedecer a Deus poderia ter sido forte. Mas por todo o jardim havia árvores carregadas com frutos deliciosos. Apenas uma árvore estava proibida. Eles tinham liberdade para comer de todas as outras. Mas por que Deus proibiu que comessem do fruto de uma determinada árvore? Seria venenoso? Não. Deus não faz fruto venenoso. A restrição foi feita porque havia uma razão importante. Deus queria que eles vivessem para sempre. Mas não concederia a imortalidade ao homem e à mulher até que tivesse certeza de que lhes poderia ser confiada a vida eterna. Deus teria uma raça de imortais rebeldes nas mãos.
Teria que haver um teste. Era preciso que houvesse alguma regara que pudesse ser quebrada, algum mandamento que pudesse ser desobedecido. Teria que haver uma escolha. Uma decisão entre o certo e o errado. Sem essa escolha, a obediência deles não significaria nada. Seriam robôs!
Muitos crêem que Adão e Eva foram criados imortais, e que nós temos uma alma que não morre. Mas Deus disse claramente a Adão que a morte seria o resultado da desobediência. E Deus iria dizer isso a ele, se o tivesse criado imortal? Teria dito isso se fosse impossível para ele morrer?
Comer um frutinho parece uma pequena ofensa, mas a restrição também é pequena. Isso torna o desrespeito a ela t


AVIVAMENTO - FONTE DE PODER


Avivamento, fonte de poder

Atos 2: 1-13


“Aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica: na ira, lembra-te da misericórdia”, Hc 3: 2.
A oração do profeta Habacuque é um clamor pelo avivamento. Quando olhamos o estado de vida da maioria das pessoas que nos cercam, percebemos o enorme vazio entre seu querer, seus sonhos e o modo real como vivem. O contraste é chocante, principalmente no campo espiritual e social. Em meio a um mundo tão avançado na tecnologia, está o homem tão abatido, tão arrasado, tão deprimido. Na Igreja, nós também nem sempre estamos satisfeitos. Há muitos com uma fé abatida, diminuta. Para outros a religião se tornou um costume, uma rotina. E a Igreja uma espécie de clube, aonde é bom ir. Mas, nosso projeto é maior. Queremos mais. Mais de Cristo, mais de seu amor. Em tempos assim é que precisamos de avivamento, para sermos mais dinâmicos na fé.
I - AVIVAMENTO É VIDA ESPIRITUAL ABUNDANTE
Para tempos de desânimo e de afastamento da fé genuína, temos positivamente uma promessa gloriosa que se encontra em seu apogeu de cumprimento: o avivamento espiritual. Segundo a palavra do apóstolo Pedro, é para nossos dias esta maravilhosa e necessária bênção: “Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar", Atos 2: 39. Que promessa era essa? Era a de que receberiam o dom do Espírito Santo, v. 38.
a) Que fazer? Duas condições prévias eram estabelecidas: os crentes deveriam arrepender-se e serem batizados. Iria cumprir-se João 7: 38-39, que diz: “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva.  Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado.”  
Jesus estava falando sobre a vitalidade daqueles que crêem nele e se envolvem de modo dinâmico na obra do Senhor. O salmista descreve esse novo crente: “Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará", Sl 1: 3.
b) O Espírito ajudador. O que o apóstolo Pedro diz em At 2: 39 é que, uma vez convertido e integrado na Igreja, o crente tem à sua disposição o Espírito Santo, com seus dons e poder. Ele vai ajudá-lo na intercessão, no entendimento da Palavra e na pregação. E vai fazer do crente uma pessoa ativa, mesmo em meio a um mundo cheio de dúvidas e de escuridão.
c) Trabalho na obra. Avivamento é disposição para o trabalho do Senhor. É ousadia e intrepidez. Mais do que em si, no seu conforto, em seus negócios, o crente avivado pensa no serviço que deve prestar ao reino de Deus. Ele se doa constantemente, com toda disposição.
II - AVIVAMENTO É FONTE DE PODER
Pouco antes de sua ascensão, Jesus proferiu as célebres palavras: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo”, At 1: 8. Ele estava dando aos discípulos a garantia de que teriam os recursos necessários para dar continuidade à obra iniciada.
a) Milagres. Esse poder que enche de coragem, dinamismo e abundante graça evidenciou-se na vida dos crentes primitivos. Havia milagres esplêndidos, a ponto de até a sombra Pedro curar, At 5: 15. Levavam os aventais e lenços de Paulo e os colocavam sobre os doentes e perturbados e vidas eram libertadas, At 19: 12. O texto de Atos 3: 1 registra um milagre tão extraordinário que o povo ficou cheio de pasmo e assombro. Um coxo de nascença esperava receber de Pedro e João uma simples esmola, porém recebeu a cura física. Logo depois, foi visto entrando no templo, andando, saltando e louvando a Deus, contente, At 3: 9. Tal era o poder na vida dos apóstolos, que os milagres eram freqüentes.
b) Prodígios nas Escrituras. Três fases da história bíblica foram plenas de grandes milagres: a de Moisés, a do profeta Elias e a do começo da Igreja. O Senhor tinha um propósito ao agir assim: autenticar a mensagem dos pregadores e levar pessoas à fé. Os crentes do primeiro século viram de perto grandes manifestações de poder. Curas e libertações eram comuns.
c) Poder para nossos dias. O poder do Espírito,  porém, não ficou restrito aos tempos neotestamentários. Os registros a respeito do cristianismo mostram que esse poder é transmitido à Igreja de Cristo em todas as eras.
III - AVIVAMENTO É DESPERTAMENTO
O avivamento raiou no dia de Pentecostes e os crentes, inflamados com esta bênção, partiram corajosamente para conquistar almas perdidas. Essa história maravilhosa está narrada no livro de Atos. No cap. 1: 8 está a grande promessa e, em At 2: 1-4, o cumprimento.
De At 2: 5 em diante, nasce uma poderosa obra missionária. Logo começam os resultados, At 2: 41; At 4: 4. Os cristãos anunciavam com ousadia e intrepidez a Palavra de Deus.
A Igreja que faz a oração de Habacuque tem prazer no louvor, no evangelismo, na pregação da Palavra, no envolvimento na obra missionária. Ela existe para servir. Por isso, está sempre consciente de que, fora das quatro paredes de seu templo está o grande desafio. Uma igreja assim jamais se acomoda.


AUSÊNCIA DO TEMOR DE DEUS


Ausência do Temor de Deus

      O temor de Deus é o princípio da sabedoria (Prov. 9.10). Esta é a primeira lição na Escola da Sabedoria. “Temer ao Senhor é odiar o mal,” (Prov. 8:13), porque o próprio Deus odeia o mal. Quando ouvimos o chamado de Deus para sermos santos porque Ele é santo, e somos envolvidos por aquele chamado, passamos a odiar o mal.

Muitos crentes acham fácil vencer alguns pecados (como ira, desejo impuro, etc.) quando na presença de outros crentes, porque têm medo de perder a sua reputação diante dos outros. Entretanto quando sozinhos,  pecam nessas mesmas áreas com muita facilidade. 

Eles se preocupam mais com as opiniões dos homens do que com a opinião de Deus. 
Tais cristãos deveriam lamentar e chorar por cultuarem mais a criatura (homem) do que o Criador (Rm 1.25). Deveriam clamar a Deus com todo o seu coração para que Deus lhes ensinasse o Seu temor.

A promessa é que se você clamar e levantar alto a sua voz e buscar o temor do Senhor como se busca tesouros escondidos, então Deus lhe ensinará o Seu temor (Prov. 2.3-5). Ele será encontrado somente por aqueles que O buscarem com todo o seu coração (Jer. 29.13). Aqueles que se lamentarem das suas faltas serão confortados (fortalecidos e ajudados) pelo Consolador (Mt 5.4)

Precisamos desenvolver o hábito de viver diante da face do Senhor, sozinhos. O motivo porque Deus nos deu a cada um de nós uma área particular (nossa vida mental) é que assim ele pode nos testar e verificar se nós o tememos realmente ou não. 

Se estivermos preocupados somente com a nossa reputação externa diante dos outros, seremos descuidados a respeito do pecado na nossa vida interior. 

Por isso Deus faz uma separação entre aqueles que desejam uma vitória total e aqueles que desejam somente uma vitória exterior sobre o pecado.  Se estivermos preocupados com o pecado na nossa vida interior tanto quanto na nossa vida exterior, rapidamente conquistaremos a vitória. 


Zac Poonen









TODA A JUSTIÇA


"Assim nos convém cumprir toda a justiça”.
(Mateus 3:15)

Mediante a relutância de João  em  ministrar   o  batismo  de Jesus, o Mestre acrescenta o fato de que  precisava   cumprir toda a justiça de Deus. 
Jesus aos 12 anos, estava cuidando dos negócios de seu  Pai.  
No  decorrer  destas  meditação vai acompanha-lo em toda a sua trajetória, 
verificando que ele vivia sempre preocupado em cumprir  toda  a  justiça  de Deus.

 Ele, que conhecia bem  o  cerimonialismo  dos  judeus, sabia o quanto significava para eles o poder purificador  da água. Tinha absoluta certeza de que era à vontade de seu Pai que ele se identificasse com  os  homens,   submetendo-se  ao batismo. 

Sabia também que esse ato marcaria o começo da   sua missão como o Servo Sofredor e Salvador do homem.  Portanto, convence   a  João  da  necessidade  de   assumir     a    sua responsabilidade no cumprimento da justiça   de  Deus.  

E,   a Bíblia registra: "Então ele consentiu”.Li, certa vez, uma afirmação que me impressionou muito.  Foi a seguinte: "Conte-me  o  seu  dilema  e  dir-lhe-ei  a  sua idade”. 

Uma preocupação para  um  adolescente  jamais  seria para um adulto, e vice-versa. O que consiste num dilema para um incrédulo não o seria para um crente. O  que  e.que  mais nos preocupa? Em  que  gastamos   mais  energia,   dinheiro  e tempo? 

Qual e o problema que nos tira o sossego ou  mesmo  o sono? E de natureza material,   moral  ou  espiritual?  E  de valor temporal ou eterno? 

A única preocupação de Jesus  era  fazer,   por  completo,   a soberana  vontade  de  seu  Pai.  Custou-lhe     sacrifícios, sofrimento e morte; no entanto, trouxe-lhe a vitória   final. Ao seguirmos o seu exemplo,   triunfaremos  também  sobre   as lutas desta vida.

Paulo Roberto Barbosa


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