quinta-feira, 5 de novembro de 2015

O MAU USO DA INTERNET E DA TELEVISÃO



O MAU USO DA INTERNET E DA TELEVISÃO
  

Qual a diferença que existe entre a Televisão e a Internet; enquanto que a NET (apesar de tudo) contribui para auxiliar nas burocracias do convívio social e em outros itens pertinentes; a TV em nada contribui — tão somente controla a sociedade em tudo e faz dela um fantoche aos seus caprichos. 

A televisão é o a parelho mais usado dentro de casas e a INTERNET é usada em todas as partes onde existem seres humanos 

1 – Assistir à Televisão É Nocivo as pessoas em geral?

Assistir televisão é um hábito corriqueiro, não se condena a televisão, mas, alguns programas deveriam ser evitados. Ainda, muitas pessoas estão presas em ciclos viciosos quando acompanham certos programas. 

Alguns programas, nem deveríamos pôr em nossa presença, com tantas cenas de violência física ou moral, notícias jornalísticas que enfocam corrupção, crimes, mortes, casos familiares que expõe as pessoas, pois impressionam as pessoas e influenciam atos violentos e danosos na sociedade.

 1 - Fator Cristão -  O sexo, a depravação e a corrupção moral presenciam-se em todas as partes da TV hoje em dia. Em um simples comercial as cenas de nudez aparecem; por isso, ocorre a erotização do ambiente, em que adolescentes, jovens e até muitos casados não seguram os ardentes e constantes desejos sexuais — contrários à natureza, à ética e à moral — deixando-se dominar pela libido, porquanto buscam incessantemente e sem pudor os prazeres eróticos, a ponto de apagar qualquer consciência moral. 

Não há escapatória, como ser um bom cristão, no meio de tanta sensualidade, luxuria, prazeres carnais: por meio da televisão, os olhos ficam “cheios de adultério e não cessam de pecar” (2 Pedro 2.14).

Estribando-se inteiramente na Palavra de Deus, os cristãos autênticos saberão selecionar os programas televisivos que não vão afetar a sua fé e separar o que é espiritual do que é carnal: saberemos diferenciar uma da outra, porquanto “o que é espiritual discerne bem a tudo, e ele de ninguém é discernido” (1 Corintios 2.15).

A tevê deixa os homem e mulheres carnais nas trevas do inferno, a vaguear nessa situação, a caso de não contemplar as maravilhas da Lei de Deus: A lâmpada do corpo são os olhos. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz. Se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, se a luz que em ti há são trevas, quão grandes são essas trevas! (Mt 6.22,23).

Observe como a televisão é uma forte idolatria — símbolo de afronta ao único e verdadeiro Deus —, porquanto ela está sobressaindo excessivamente mais importante do que qualquer coisa no lar.

Ídolo é “tudo aquilo que toma o primeiro lugar do Senhor no coração humano” (Mc 12.29,30; Cl 3.5).


2 - Fator Social — A TV tem contribuído para degradação do gênero  humano. Uma criança testemunhará mais de 200 mil atos de violência na televisão (incluindo 16 mil assassinatos) antes que atinja os 18 anos de idade. 

Os programas infantis de TV contêm cerca de 26 ações violentas a cada hora. Em média, durante o horário nobre, há cinco atos violentos. 

O Estudo Nacional sobre Violência na Televisão fez um perfil dos programas de televisão numa ampla gama de canais, e concluiu: 57% de todos os programas e 66% dos infantis continham violência.

Em 1992, o médico Brandon Centerwall, da Escola de Saúde Pública da Universidade de Washington (EUA), coletou dados demográficos de vários países. 

Ele descobriu que as taxas de homicídio duplicaram no período de 10 a 15 anos após a introdução da televisão, mesmo que a televisão tenha sido introduzida em épocas diferentes, em cada um dos locais examinados. 

O aumento só ocorreu depois que a televisão chegou, e não pode ser explicado por outros fatores sociais.

O BID — Banco Interamericano de Desenvolvimento, atuante em 26 países e no Caribe, relatou uma pesquisa de 115 novelas, apresentadas na televisão, entre 1965 a 2000, no horário das 19h às 21h, e percebeu que, na maioria delas, apareceram cenas de traições, infidelidades e divórcios mediante as protagonistas femininas. 

Isto fez o número de divórcios e separações crescerem nos lares brasileiros das mulheres de 15 a 49 anos.

  
 3 - Fator Religioso — Para Maria Rita Kehl, doutora em Psicanálise pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, e autora de diversos livros — a TV encarnou a posição de “deus” para a sociedade, pois é onipresente, abrange todos os espaços públicos e desperta importante fonte de desejo. “A televisão assumiu o poder da religião. 

As formações religiosas não conseguem mais promover o pensamento unificado que a televisão provoca [...] A TV afeta o comportamento humano”, ratifica a psicanalista Maria Kehl.

 A televisão é um “deus” porque “possui maior expressão em ditar normas e comportamento entre a sociedade”. Mesmo com a vinda da Internet, tal poder não foi tirado nem substituído da tevê. 

Certamente, a sociedade tornou-se “marionete” da TV, que controla os seres humanos, inventa mentiras, torce notícias, força uma cultura anticristã, acaba com a dedução de certo e errado, dita os modos em que todos devem andar; por fim, arranca completamente a razão dos seres humanos e não os deixa pensar por si em nenhum aspecto.

Como exemplo, os brasileiros preferem televisão à geladeira. Eles podem viver sem geladeira, mas nunca sem o televisor: “O número de domicílios particulares que têm pelo menos um aparelho de televisão em casa ainda supera o número de domicílios dos que têm geladeira, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Em 2011, 59,4 milhões de lares tinham televisão — correspondente a 96,9% do total. Já o número dos que tinham geladeira era de 58,7 milhões (o que corresponde a 95,8%).”

Face ao exposto, a televisão é a responsável pela desestruturação da doutrina cristã e a introdutora do paganismo: O Espírito, porém, expressamente diz que nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrina de demônios (1Tm 4.1).

Logo, o homem deve afastar-se enquanto é tempo desse aparelho, que é o “deus” da sociedade, cujo faz dela “marionete”, pelo qual é afetado o comportamento humano: Não introduzirás tal abominação em tua casa, para que não sejas amaldiçoado, como a ela; de todo a detestarás, e de todo a abominarás, pois é amaldiçoada (Dt 7.26). Guardai-vos dos ídolos (1Jo 5.21). 
  
 4 - Fator Conservador — A Bíblia afirma: Não removas os limites antigos (antigos marcos) que fixaram teus pais (Provérbios 22.28). 

Quando a tradição é fundamentada na Palavra de Deus, aparta-nos do mundo e de sua concupiscência (Mc 7.9-13), de modo que muitos cristãos devem segui-la sem constrangimento: Assim, pois, irmãos, estais permaneceis firmes e conservai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa (2Ts 2.15).

Portanto, muitos pastores protestantes antigos condenaram a televisão como imunda e indigna de propagar-se o nome de Jesus, pela demasia de conteúdos imorais que, em massa, afasta os homens do único e verdadeiro Deus. 

A posição não se fortaleceu no meio e como exemplo: As igrejas e os pastores que hoje aderiram à televisão estão indo contra a historicidade deles mesmos!

Os crentes de hoje andam mortos, frios e sem poder (cf. Mt 24.12; Ap 2.4,5). Uma pouca-vergonha! Dentre muitos fatores, algo também contribuiu para tirar a espiritualidade da Igreja — a TV. Sendo assim, não há como Cristo operar, pois o tempo de buscá-Lo foi substituído por esse ídolo maldito, o moderno Baal, desde seu surgimento. 

É como disse um grande homem de Deus: “Um homem pecador cessa de orar, um homem de oração cessa de pecar”.  
  
2 – A origem da Internet

Internet foi criada nos Estados Unidos, em 1969, como produto da Guerra Fria, que então dividia o mundo entre as duas superpotências nucleares: os Estados Unidos e a União Soviética. 

Foi projetada para exercer uma função eminentemente militar: articular centros de defesa, no caso de um ataque nuclear de surpresa por parte dos soviéticos, para preservar a segurança militar do país. 

Através da rede, então chamada ARPAnet (Advanced Research Projects Agency), a informação estava em toda a parte e em parte alguma, o que tornava sua destruição impossível.
  
3 – A Internet nos dias de Hoje

Hoje, a Internet se encontra na sua quarta fase. A segunda fase foi eminentemente universitária, quando a rede era utilizada pela comunidade acadêmica de pesquisa de todo o mundo. 

A terceira fase foi a comercial, quando as empresas procuraram se posicionar dentro da rede para incrementar seus negócios. A quarta fase é a que ora estamos vivendo. Com o desenvolvimento da interface gráfica da WWW e o uso de ícones, a Internet ficou mais simples, o que facilitou sua utilização por um número cada vez mais crescente de pessoas comuns. 

Internet se transformou, então, no sistema de comunicação mais extenso do mundo, depois do telefone. Calcula-se que cerca de um bilhão de pessoas utilize a Internet hoje no mundo ou dela se beneficie. 

O usuário de um microcomputador munido de um modem pode se conectar com a Internet, mediante um provedor de acesso. Os serviços oferecidos compreendem consultas a informações (sites Web), mensagens eletrônicas, etc.[11]
  
4 – O Desafio da Rede Mundial

 O uso da Internet torna-se um grande desafio para a Igreja e para as famílias, por causa de sua enorme versatilidade. Num segundo, com um simples toque (click) no mouse, uma pessoa (internauta) pode comunicar-se com outra, ou com uma página, ousite, em qualquer parte do mundo. 

É o cumprimento eloquente do que previu Daniel — a ciência se multiplicará (Daniel 12.4). 

Existem sites com mensagem violenta e blasfema contra o Cristianismo e o próprio Cristo, que causa nojo e repugnância demorar-se diante das ideias satânicas ali veiculadas. 

O FBI (Federal Bureau of Information) dos Estados Unidos elaborou um “Guia de Proteção Para as Crianças na Rede Mundial de Computadores”, alertando os pais quanto ao perigo de deixarem seus filhos à mercê do conteúdo da Internet sem o devido acompanhamento, pois muitos filhos são seduzidos para a prostituição infantil (pedofilia) sem que os pais percebam. 

Fotos pornográficas são enviadas. Muitas crianças são estimuladas a se tocarem na frente do computador, enquanto são fotografadas pela web-cam

Há matrimônios destruídos por causa do mau uso da Internet. O esposo, às vezes numa fase de baixo relacionamento com a esposa, vai ao computador, e, na privacidade do ambiente, entra num site de bate-papo. 

É questão de minutos, e o Diabo se encarrega para promover um diálogo carnal, recheado de propostas sensuais, esquentadas com fotos eróticas que estimulam a conversa entre pessoas. O resultado é previsível — o visitante, ou internauta, cai nas armadilhas do sexo virtual.

Referente à Internet, nada disso pode ser negado; é a mais pura verdade.

 Ninguém tem como meta tapar o Sol com a peneira, “pois nada há encoberto que não haja de ser manifesto, e nada se faz para ficar oculto, mas para ser descoberto” (Marcos 4.22). 

Todos os tipos de olhares na telinha de um PC (o modo como vemos as coisas), contrários à Palavra do Senhor, podem ser obtidos pelo mau uso da Internet: “invejosos” (Pv 28.22), “malignos” (Pv 23.6), “cheios de adultério” (2Pd 2.14), “zombeteiros” (Pv 30.17) e “altivos” (Pv 6.17). Por conta disso, torna-se mister o cristão fazer “um concerto com os olhos” (Jó 31.1).

Mesmo assim, urge reconhecer que há uma diferença enorme entre a Internet e a televisão. 

A Bíblia condena enfaticamente o televisor porque em nada ele contribuiu (e nem colabora até a época presente) para o bem-estar, o avanço e a agilidade em certos requisitos da sociedade; ao invés disso, desde o seu surgimento, o mal foi alastrado drasticamente em todos os setores da humanidade por meio da TV; as pesquisas e os dados científicos que o digam!...

Todavia, atualmente, a Internet está ligada a muitos setores da humanidade, que a ajuda nas partes essenciais e burocráticas do convívio social. 

Necessidades básicas que demandavam anos, meses ou semanas, agora saem em poucas horas; aquilo que era difícil às pessoas, hoje, mediante a Internet, tornou-se plenamente fácil.

Outrossim, diferentemente da Internet, que a pessoa escolhe o que quer ver (a permanecer somente na página: sem a presença de nenhum conteúdo imoral), na tevê — a programação é pronta, visto que o telespectador fica de mãos atadas e ao sabor das emissoras, assistindo àquilo que mais rende audiência e que elas querem propagar: sexo, depravação, piadas, jogos, reality shows (ex.: Big Brother, A Fazenda, etc.), talk shows, já que “há formas sutis de propaganda subliminar, que podem vender tudo — ideias, conceitos, ideologias, desejos — sem que nenhuma lei possa impedir” (A Tribuna, de Santos — 12 jul. 1989).

5 –  Sem dúvida alguma, há diferença entre a Internet e a Televisão.
Internet está atrelada à sociedade, que, além de tudo, na maioria dos casos, lhe facilitou os aspectos de vida.

A Bíblia salienta em 1Coríntios 10.23 (ARC) — Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm: todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam. 

É lícito qualquer pessoa possuir TV, convém ela ter um aparelho em casa? Normal, todos podem ter e devem, a questão não é ficar alienado do mundo 

Há partes necessárias à vida, ou seja, partes vitais, essenciais, indispensáveis e fundamentais que agreguem a tevê à sociedade? 

E mais: Em partes indispensáveis do ser humano, será que a televisão está-lhe ligada? É indispensável o uso do televisor à humanidade, ou dar para viver sem ele? 

Pois é... Em tais condições, é sabido e comprovado que a televisão não é inerente às condições do homem; por isso, atenha-se ao conselho do Senhor em Tiago 3.11 e 12.

Enquanto isso, a Internet possui uma gama de coisas que facilitou plenamente a vida da sociedade. As necessidades básicas, inerentes e indispensáveis ao homem são supridas pela Internet, uma vez que ela, em certo ponto, está atrelada à humanidade. 

O que tempos atrás era tardio e penoso, pois até mesmo teria de pegar filas, viajar, andar com documentos e gastar dinheiro, hoje é rápido e eficiente por meio da Internet.

Abaixo há alguns exemplos das contribuições que a Internet trouxe à sociedade; auxílios que, com certeza, a TV não pode dar. 

Tudo isso prova que a Internet, além de tudo, tornou-se um veículo indispensável cujo colabora para o bem-estar do homem; mas tais contribuições não são dadas nem de longe pela televisão. Repetindo: facilidades que a Internet trouxe à sociedade atual, nunca foram e nem serão dadas pela TV.

Aí está a diferença: a Internet está atrelada ao ser humano para o ajudar em coisas que eram difíceis, demoradas, inencontráveis, etc. Eis os exemplos:

— Fazer declaração do imposto de renda;

— Pagar impostos;

— Caso perca (ou não chegue à residência) a via da conta de água e/ou da conta de luz, dá, pelo acesso ao site da companhia, para imprimir a segunda via e efetuar os pagamentos;

— Fazer inscrições em concursos públicos;

— Averiguar o gabarito de provas de concursos, vestibulares, faculdades, universidades, cursos ou exames;

— Saber se passou no concurso, vestibular e/ou exame;

— Pela Internet podemos acompanhar quaisquer objetos ou cartas que enviamos pelos correios, sabendo onde estão e quando chegarão ao local de envio;

— Cartas que demoravam dias ou várias semanas para chegar, nos dias de hoje, mediante a Internet, por e-mails e aplicativos de mensagem, chegam em poucos segundos;

— Inscrever-se em sites  que arranjem emprego;

— Caso almeje trabalhar numa determinada empresa, é só escrever-se no próprio site dela e esperar ser chamado ou não;

— É possível conhecer empresas pela Internet ;

— Os lavradores podem obter informações sobre os melhores métodos de cultivo para as suas terras;

— Dá para pôr créditos em celulares por meio da Internet;

— Existe a possibilidade de pesquisar preços nas melhores lojas, a fim de comprar um produto mais em conta;

— No que tange à relação com bancos, pode-se consultar saldos monetários, conta-corrente, conta-poupança, etc. Igualmente pedir empréstimos, fazer transferências, pagamentos de serviços, etc.;

— Nos supermercados, pelo acesso à Internet, as compras ou quaisquer coisas compradas podem ser pagas com cartões de débito ou de crédito;

— Àqueles que não têm tempo de fazer um curso superior ou uma pós-graduação presencialmente, devido à ocupação, enfermidade ou por morarem em locais de difícil acesso, a Internet dá a alternativa de fazer cursos superiores à distância, e são reconhecidos pelo Ministério da Educação e da Cultura (MEC);

— A Internet provê acesso a enciclopédias, dicionários e mapas;

— É possível (em partes) uma maior participação crítica e melhor acesso às investigações científicas, enriquecendo, desta forma, o conhecimento;

— Muitas escolas, cursos técnicos, cursos superiores usam hoje recursos informáticos como meio de ensino;

— Pode-se (em partes) fazer pesquisas científicas sobre muitas matérias, embora seja melhor a pesquisa científica mais aprofundada e com a bibliografia em mãos;

— Pode-se conhecer lugares virtualmente;

— A Internet pode servir como GPS, a fim de guiar o motorista até o destino;

— É possível comprar livros esgotados (ou não mais publicados) através de pesquisas de sebos na Internet;

— É possível fazer compras de produtos, livros, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, móveis, imóveis, carros, motos, roupas, sapatos, etc. pela Internet. Em muitos casos, sob pesquisas, estão à disposição, e mais em conta;

— Vistos para viagens internacionais também podem ser solicitados pela Internet, sem necessidade de viajar a outra cidade para entregar os documentos;

— Muitas pessoas trabalham pela Internet, entre outros.

Conclusão

Conquanto a Internet esteja atrelada à sociedade nas partes essenciais e burocráticas do convívio social —De nada adianta não termos televisão, porém assistirmos aos seus programas pela Internet

Não é fato que a tevê foi tirada de casa, mas ainda continua no coração? 

Jesus disse: “Pois onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Mt 6.21).

Igualmente utilizar-se da Internet a fim de possuir Facebook, sob o falso pretexto de evangelizar internautas — enquanto na rua não faz o bem pra ninguém, não tem bons relacionamentos, nem faz visita a lares, seja de familiares, amigos ,hospitais ou prisões — francamente, é morrer em vida! 

 Para os tais, a sentença do Filho de Deus é esta: “Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito, e quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito” (Lucas 16.10).

  AINDA MAIS SOBRE O FACEBOOK:

De acordo com o estudo das Universidades de Colúmbia e Pittsburgh (EUA), o Facebook deixa seus usuários mais gordos, pobres e malvados.[13] 

Uma pesquisa feita pela Universidade Edinburgh Napier (na Grã-Bretanha) destaca que os usuários dessa rede social ficam mais estressados e ansiosos.

Uma investigação realizada pela Universidade de Bergen, na Noruega, atesta que os usuários do Facebook possuem o mesmo comportamento de pessoas viciadas em drogas, pois ele já se tornou uma autêntica droga.

 Um escritório de direito, no Reino Unido, mostra que 20% das petições de divórcio colocam a culpa das infidelidades no Facebook. Nos EUA, uma a cada cinco petições de divórcio é causada pelo uso do Facebook. 

Academia Americana de Advogados Matrimoniais mostra que 80% dos advogados especializados em divórcio reportaram um aumento no número de casos devido ao Facebook; ele é a evidência de que o parceiro cometeu adultério.

O Facebook — TEM QUE SABER USÁ-LO - Todo mundo devia saber administrar bem o TEMPO - O Facebook é desaconselhável e incompatível com a fé que o cristão lavado e remido pelo sangue do Senhor Jesus abraçou, pois, além das comprovações dos males que produz no ser humano, tira o tempo de Deus na vida do crente. 

O tempo de orar, de ler a Escritura, de louvar hinos espirituais, de evangelizar é suprimido de todo pelo Facebook: “Remindo o tempo, porque os dias são maus. [...] aproveitando bem cada oportunidade” (Ef 5.16; Cl 4.5). Terá edificação alguma curtir mensagens, fotos e vídeos de outrem? 

 É próprio do cristão tirar um selfie e postá-lo no Facebook? Portanto, Tens tu fé? [...] Tudo o que não provém da fé é pecado (Rm 14.21,23); Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: a prostituição, a impureza, a paixão, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria. Por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência(Cl 3.5,6); Abstende-vos de toda espécie de mal (1Ts 5.22); Havendo-os tirado fora, disse um deles: Escapa-te, salva a tua vida; não olhes para trás, nem te detenhas em toda esta planície. Escapa-te para os montes, para que não pereças. [...] Apressa-te, escapa-te para lá, porque nada poderei fazer enquanto não tiveres ali chegado (Gn 19.17,22).

 Por fim, deve-se ter cautela no uso da Internet (1Pd 5.8). Pode-se bloquear quaisquer sites contrários à fé das pessoas e contra  a vontade do Altíssimo, às doutrinas da Bíblia Sagrada e às posturas ética e moral do cristão devoto. 


***


QUANDO AS PALAVRAS FEREM



INTERPRETANDO MAL AS PALAVRAS DOS OUTROS 

Bem-aventurado aquele cuja iniquidade é  perdoada, cujo pecado é coberto. 
(Salmos - 32 : 1).

Aquele Deus que nota o cair de um passarinho, observa também a conduta e os sentimentos de vocês; nota-lhes a inveja, os preconceitos, as tentativas de justificar sua ação no
mínimo ponto de injustiça.

Quando vocês interpretam mal as palavras e os atos de outro, e seus sentimentos se despertam de maneira que fazem injustas declarações, e dão a conhecer que estão em discórdia com seu irmão, induzem outros, pela confiança que têm em vocês, a considerá-lo segundo o seu juízo; e pela raiz de injustiça que brota, muitos são contaminados. 

Quando é evidente que seus sentimentos não são corretos, acaso procuram remover as impressões errôneas com a mesma diligência com que as produziram? ... 

Jesus considera essas coisas como sendo feitas a Ele próprio.

Ora, Deus requer que vocês, que assim causaram a mínima injustiça a um outro, confessem sua falta, não somente àquele a quem prejudicaram, mas àqueles que, por sua influência, foram levados a considerar seu irmão sob um falso aspecto, tornando de nenhum efeito a obra que Deus lhe confiou a fazer. ... 

Pelo arrependimento e a confissão podem obter que o perdão seja registrado ao lado de seu nome; ou podem resistir à convicção produzida pelo Espírito de Deus e procurar, no resto de sua vida, buscar fazer parecer que seus maus sentimentos e as conclusões injustas que tiraram não tinham remédio. 

Ali, porém, permanece a ação, permanece o mal cometido, permanece a ruína daqueles em cujo coração plantaram a raiz da amargura; há os sentimentos e as palavras de inveja, de ruins suspeitas, que se desenvolveram em ciúmes e preconceitos. ...

Seja qual for o caráter de seu pecado, confessem-no. Se ele for contra Deus apenas, confessem-no unicamente a Ele. Se agravaram ou prejudicaram outros, confessem-no também a eles, e a bênção do Senhor repousará sobre vocês. 

Por essa maneira morrem para o eu, e Cristo é formado no interior. ... 
Nossa consagração a Deus deve Ser incondicional, ardente nosso amor, nossa fé inabalável.

O perdão é algo que beneficia mais a quem perdoa do que quem pede o perdão.

PERDOAR não é esquecer o passado, e sim olhar para ele e não sentir mais dor pelo que aconteceu.

Peça a Deus forças para perdoar .


domingo, 1 de novembro de 2015

INTIMIDADE COM DEUS NO QUARTO


ENTRE EM INTIMIDADE COM DEUS NO QUARTO
Muitas vezes as respostas para nossas orações estão lá no quarto
"Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está em secreto. Então seu Pai, que vê em secreto, o recompensará." (Mateus 6:6)
O ponto desta questão de Jesus não é de condenar a oração em público.
Jesus e os primeiros discípulos oraram em público em diversas ocasiões (Mc 6:41; Lc 11:1; João 17; Atos 1:24; 3:1; 4:24-30).
Não é que temos que entrar num quarto sozinho com a porta fechada para Deus nos ouvir.
Tem gente, cada um, tem um lugar reservado pra falar com o pai a sós, uns falam na sala, no quintal, no trabalho
O lance do quarto, talvez seja o ambiente mais tranquilo onde não seremos perturbados com tanta facilidade
Mas, em todo caso, para ter uma conversa importante com alguém, a maioria de nós procuramos um local e um momento reservado.
Queremos a atenção daquela pessoa e queremos evitar distrações.
Deus não pode ser distraído. Mas, nós podemos e freqüentemente somos distraídos pela presença, pelo interesse, pela reação de outras pessoas.
Se meu objetivo for uma conversa intima com Deus, nada melhor que um lugar reservado.
Lá eu vou poder concentrar meus pensamentos nEle.
Ele me ouvirá porque saberá que é com Ele, somente Ele, que eu quero falar.
Se nós formos uma igreja que juntos oramos a Deus, mas, em particular, não falamos quase nada com Ele, o que é que isso mostra?
Como alguém observou - A oração em grupo tem força na medida que a oração em particular tem vida.
Meu Pai, não compreendo como o Senhor consegue me ouvir e ao mesmo atender as orações de tantas outras pessoas.
Mas, pela maneira que tenho visto suas respostas, eu sei que o Senhor está ouvindo e atendendo.
Obrigado por me ouvir e por me dar esse meio direto de falar com o Senhor. Em nome de Jesus eu oro. Amém.

MEUS DIAS



MEUS DIAS
Veja o amor, os planos e os pensamentos de Deus por nós:
Certamente, deve ter havido muitas vezes em que nós todos nos perguntamos sobre o nosso destino e a razão de nossa presença neste mundo.
Por que nós estamos aqui na terra?
Qual é o propósito de nossa presença neste mundo? Quais são os pensamentos de Deus sobre nós?
Hoje, eu gostaria de ver com você o que a Palavra de Deus diz sobre questões como estas acima, de forma que nós possamos apreciar melhor as respostas que Ele dá.
1. Escolhido antes da fundação do mundo
Para começar vamos até Efésios 1:3-6. Lá nós lemos:
Efésios 1:3-6 - “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo; como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor e glória de Sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado"
Deus nos elegeu em Cristo antes da fundação do mundo, que nós deveríamos estar sagrados e sem vergonha diante Dele no amor. Ele nos elegeu em Cristo para ser Suas crianças, sagradas e sem vergonha diante Dele.
2. Salmos 139:1-16
O envolvimento do Senhor em relação à nossa presença neste mundo é também evidente no Salmo 139. Lá, começando do versículo 13, nós lemos:
Salmos 139:13-16
“Tu criaste o íntimo do meu ser e me teceste no ventre de minha mãe. Eu te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas! Digo isso com convicção. Meus ossos não estavam escondidos de ti quando em secreto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu embrião; todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro antes de qualquer deles existir.”
Deus nos vira antes que nascêssemos. Todos os dias planejados para nós estavam escritos em Seu livro enquanto ainda nenhum deles havia acontecido.
Os olhos Dele viram nosso corpo não formado e ELE nos deu o formato e a forma que nós temos. Ele nos fez em uma forma espantosa e maravilhosa. Seus trabalhos são todos maravilhosos e nós somos um deles.
Mas o Salmo 139 não para aí. Logo no início lemos:
Salmos 139:1-3
“SENHOR, tu me sondaste, e me conheces. Tu sabes o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. Cercas o meu andar, e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos. Não havendo ainda palavra alguma na minha língua, eis que logo, ó SENHOR, tudo conheces.”
O Senhor sabe tudo sobre nós. Ele entende os nossos pensamentos de longe e não há nada que seja escondido Dele. Tudo o que nós fazemos, e tudo o que nós pensamos é totalmente conhecido por Ele. E o mesmo Salmo continua:
Salmos 139:5-12
“Tu me cercaste, por detrás e por diante, e puseste sobre mim a tua mão. Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta que não a posso atingir. Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face? Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também.
Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá. Se disser: “Decerto que as trevas me encobrirão; então a noite será luz à roda de mim.” Nem ainda as trevas me encobrem de ti; mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa.”
Deus nos cercou por detrás e por diante e Sua mão foi posta sobre nós. Cada um de nós é um homem que Deus escolheu, Deus formou, e de quem Deus cuida e sabe de tudo, desde nosso sentar até nosso levantar. Ele está conosco sempre e não há lugar algum onde Ele não esteja presente. Conforme Paulo diz em Romanos 8:38-39:
“Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.”
Não há absolutamente nada que seja capaz de nos separar do amor de Deus. Ele nos amou tanto que Ele deu Seu próprio Filho, Jesus Cristo. Não é de se estranhar que Romanos 8:32 diga:
Romanos 8:32
“Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?”
Na verdade, seria possível que Deus disponibilizasse algo bom para nós quando Ele não disponibilizasse Seu próprio Filho? Seria alguma vez possível abandonar-nos por exemplo? Quem de nós deixaria alguém que amasse tanto e pelo qual pagaria preço tão alto? E se nós o fizéssemos, Ele nunca o faria, nem fará. Conforme Ele diz em Hebreus 13:5:
Hebreus 13:5
“Não te deixarei, nem te desampararei”
e também Isaías 49:15
“Eu não me esquerecei de ti.”
Deus nunca nos deixará nem nos abandonará. Ele nunca se esquecerá de nós, e não há nada que possa nos separar de Seu amor. Ele cuida de cada um de nós pessoalmente. Para nós Ele chegou tão longe até nos dar Seu próprio Filho, o Senhor Jesus Cristo.
3. Salmos 139:17-18
Mas o Salmo 139 não para aí. Continuando a partir do versículo 17 nós lemos:
Salmos 139:17-18
“E quão preciosos me são, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grandes são as somas deles! Se as contasse, seriam em maior número do que a areia;”
E os Salmos 40:5
“Muitas são, SENHOR meu Deus, as maravilhas que tens operado para conosco, e os teus pensamentos não se podem contar diante de ti; se eu os quisera anunciar, e deles falar, são do que se podem contar”
Os pensamentos de Deus sobre nós são preciosos e seu número é incontável: são mais do que se pode contar! E conforme Ele sobre os mesmos em Jeremias 29:11
Jeremias 29:11
“Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor, pensamentos de paz e não de mal"
Os pensamentos do Senhor para nós são pensamentos bons e de paz.
Nós não estamos em Sua mente somente por poucos minutos.
Nós estávamos em sua mente antes da fundação do mundo. Seus pensamentos para nós não podem ser numerados e ninguém pode nos separar de Seu amor. Assim, conforme Hebreus 13:5-6 nos conta:
Hebreus 13:5-6
Porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.” E assim com confiança ousemos dizer: “O Senhor é meu ajudador; e não temerei o que me possa fazer o homem.”
E conforme os Provérbios nos aconselham:
Provérbios 3:5-6
“Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.”
Deixe-nos confiar no Senhor com todo o nosso coração e deixar que Ele nos direcione. Ele não prometeu que as tempestades nunca virão. Contudo, Ele sabe como acalmá-las. Na grande tempestade que bate sobre o barco com os discípulos em Marcos 4:37, foi suficiente um “Aquieta-te” do Senhor Jesus para o mar e “houve grande bonança”.
Quando uma tempestade chega, quando a tribulação chega, Ele sabe não somente trazer a calmaria, mas também usar a tribulação para nosso benefício, “sabendo que a tribulação produz a paciência; e a paciência, a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo espírito santo que nos foi dado” (Romanos 5:3-5).
4. Sentado nos lugares celestiais
Mas a visão do Senhor em relação a nós não é somente em relação a esta vida curta. De fato, conforme em 1 Pedro 2:11, nós nada somos além de estranhos e estrangeiros aqui. E conforme Filipenses 3:20-21 diz:
Filipenses 3:20-21
“Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.”
Nosso lar verdadeiro é o céu. A ele nós pertencemos, e lá é nossa verdadeira cidade. Deus nos considera como se já estivéssemos lá, sentados juntos com o Senhor Jesus Cristo:
Efésios 2:4-7
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou estando nós ainda mortos em nossas ofensas, vos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celetiais, em Cristo Jesus".
Do ponto de vista de Deus, nós já estamos sentados nos lugares celestiais, juntamente com Cristo. Ele é a nossa visão e aquele para quem nós devemos olhar. Conforme Ele diz em Hebreus 12:1-2:
Hebreus 12:1-2
“corramos com paciência a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.”
Para correr uma carreira consistentemente nós necessitamos ter uma visão clara do que nós queremos atrair e o propósito para o qual nós corremos. Por outro lado, nós estaremos correndo “com incerteza”, “como alguém que bate no ar” (1 Coríntios 9:26). Nós podemos correr nossa carreira com sucesso somente por olhar Jesus, o autor e finalizador de nossa salvação. Nós estamos aqui para fazer o desejo de Deus.
O que Ele diz em Sua Palavra e o que Ele chamou cada um de nós a fazer. Esta é a razão pela qual nós vivemos e o propósito de nossa vida. Nós somos seguidores de Jesus Cristo e conforme Ele disse: “Quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida."(João 8:12)
5. Conclusão
Como pode parecer claro acima, nós não somos pessoas que somente aconteceu de estarmos aqui, sem um propósito para viver. Deus nos anteviu e nos elegeu em Cristo antes da fundação do mundo. Ele escolheu você e foi ELE que formou você e deu-lhe o formato que você tem. Assim como com todos os Seus trabalhos, você é maravilhoso também. Ele esteve pessoalmente engajado em sua formação e viu o seu corpo antes que este se formasse.
Todos os dias planejados para você estavam escritos em Seu livro enquanto nenhum deles ainda havia acontecido. Você não é acidental neste mundo. Você não é parte de uma multidão, mas uma criação maravilhosa de Deus. Você é uma criança de Deus eleita por Ele antes que o mundo começasse. Deus está com você, dando cobertura por trás e antes de você, e não existe lugar algum que você esteja e Ele não.
Deus ama você, pessoalmente, meu amigo, e Ele ama você tanto que nada pode separar você de Seu amor. Seus pensamentos por você são incontáveis. Eles excedem qualquer número. Sua presença não é uma questão de sentimentos, mas uma realidade imutável.
Deus não está com você quando você sente isso e Ele desaparece quando você não sente isso. Ele está com você sinta você ou não. Ele ama você, dê você valor ou não em Seu amor. Você é a criança Dele independente de quanto você sinta isso. Isto é o que a Palavra de Deus, a verdade, diz e a verdade é independente de sentimentos.
Ele deu a você vida eterna e você estará com Ele para sempre! Embora os outros possam fluir na corrente da vida, ao acaso e sem propósito, você tem um propósito: fazer o desejo de seu Pai; fazer o que agrada Ele; correr a carreira concentrando-se consistentemente não nas coisas da terra, mas nas coisas de cima de onde o seu salvador, o senhor Jesus Cristo, está chegando. Você pertence a esse lugar, e lá você estará para sempre.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

PALESTINA X ISRAEL


O HISTÓRICO CONFLITO PALESTINA X ISRAEL
ORIGEM DOS CONFLITOS: remete as Escrituras Sagradas no início em Genesis - A Origem dos povos:
Palestina: corresponde à Judéia e à Canaã do mundo antigo.
O conflito entre árabes e judeus tem origem muito remota. Analisando a Bíblia encontramos a história de Abraão, que obedecendo o comando de Deus, deixou a Mesopotâmia e estabeleceu-se em Canaã - passando assim a ser a Terra Prometida dos judeus.
Abraão teve vários filhos entre eles, Isaac e Ismael, dos quais descendem respectivamente os judeus e os árabes. Jacó, neto de Abraão e filho de Isaac, e os filhos deste, mudaram-se para o Egito onde foram escravos durante 400 anos, até retornarem a Canaã.
Visando recuperar a Terra Prometida, Moisés, líder dos judeus libertou-os do escravismo do Egito fazendo uma peregrinação de 40 anos pelo deserto, durante a qual formaram o seu caráter de povo livre.
Concretizando seu ideal, o povo judeu estabeleceu-se às margens do Rio Jordão, na antiga Palestina, onde mais tarde resolveram expandir suas fronteiras, durante o reinado de Salomão, que consolidou a Monarquia Judaica.
O império passou a se estender do Egito a Mesopotâmia. Em seguida, dividiu-se em dois pequenos reinos, que logo foram dominados pelos Babilônios que expulsaram os judeus deste território.
Os Babilônios foram dominados pelos Persas, estes pelos gregos e, estes últimos, pelos Romanos.
Antes do início da disputa por Canaã, judeus e árabes viviam em harmonia, por muitas vezes sofreram os mesmos destinos, contra inimigos comuns.
Os romanos se referiam à Síria Palestina, que era a terra dos filisteus (philistinos).
Israel: em hebraico a palavra Israel significa “Vencedor de Deus”, de isra (venceu) e el (Deus).
Lembre-se que as palavras Judeus e Hebreus são sinônimos.
Os judeus foram expulsos da Palestina pelos romanos no século I da Era Cristã e, durante séculos, sonharam com o retorno à “Terra Prometida”.
O Império Romano dominou essa área e, ao eliminar várias rebeliões judaicas, destruiu o templo judaico em Jerusalém, matou uma grande quantidade de judeus e forçou outros a deixarem a sua terra – êxodo denominado diáspora.
Nessa ocasião, o Império Romano mudou o nome da região de Terra de Israel para Palestina. Alguns judeus permaneceram na região, outros só retornaram nos séculos XIX e XX. No século VII, a Palestina foi invadida pelos árabes muçulmanos.
Após a derrota do Império Otomano na 1ª Guerra Mundial, a Palestina ficou sob o domínio dos ingleses, que se comprometeram a ajudar na construção de um estado livre e independente para os judeus.
Os britânicos permitiram que os judeus comprassem terras na Palestina, e essa maciça migração recebeu o nome de Sionismo, fazendo referência à Colina de Sion, em Jerusalém.
No entanto, as áreas de assentamento de árabes e israelenses (dois grupos de características étnicas e religiosas bastante distintas) no mesmo território não foram delimitadas e os violentos conflitos tiveram início.
Com a ascensão do nazismo, a constante perseguição aos judeus e o massacre deste povo nos campos de concentração durante a 2ª Guerra Mundial, o apoio da comunidade internacional à criação de um Estado judaico aumentou.
Em 1947, a recém-criada ONU (Organização das Nações Unidas) estabeleceu a divisão do território palestino entre judeus (ocupariam 57% das terras com seus 700 mil habitantes) e palestinos, que ocuparia o restante do território. O Estado de Israel foi proclamado no ano seguinte.
Insatisfeitos, a Liga Árabe (Egito, Líbano, Jordânia, Síria e Iraque) invadiu Israel, em 1948, com o objetivo de reconquistar o território, iniciando a Guerra de Independência.
Os israelenses saíram vitoriosos e aumentaram a ocupação da área para 75%. Nesse mesmo período, o Egito assumiu o controle da Faixa de Gaza e a Jordânia criou a Cisjordânia.
Após a Guerra de 48, ainda vieram vários outros conflitos, como a Guerra de 1956, a de 1967, a guerra de 1968-1970, a de 1973 e a guerra de 1982, além de diversos outros conflitos armados e Intifadas.
Israel e Palestina vivem uma guerra histórica que nunca vai ter fim, por causa do ódio, da rejeição e de erros do passado, inclusive o de Abraão, de ter um filho fora do casamento, Ismael, e depois rejeitá-lo, porque não era o filho da promessa feita por Deus
Os povos árabes são descendentes de Ismael, filhos de Abraão (judeu) com a escrava Agar (egipcia)
O povo judeu (Israel) são descendentes de Isaque, filhos de Abraão (judeu) com sua esposa legítima Sara (judia)
Interessante que ambos os povos, Palestinos e Judeus, são filhos de Abraão e vivem em conflito eterno por causa das consequências do passado
Desde então, o Oriente Médio além de se tornar palco de conflitos entre israelenses e palestinos, outros países estão de olho na região.
O motivo das guerras está muito além das diferenças religiosas, passa pelo controle de fronteiras, de terras e pelo domínio de regiões petrolíferas.
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NEGUE A SI MESMO


QUER CAMINHAR COM JESUS NO CORAÇÃO, NEGUE A SI MESMO!
Tenho visto no mundo cristão "ultimamente" muita busca por vitórias e benção. Todo mundo só quer receber, sendo que a própria Bíblia diz que é melhor dar do que receber
Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber. (Atos 20:35)
Abençoado é quem compartilha benção, não é aquele que só quer receber, mas sim aquele que quer servir, quer ser salvo, quer caminhar com cristo, este deve negar suas vontades
Dependendo quem vai trazer uma mensagem para a igreja, muitos nem tem interesse de ouvir. Se for alguém acostumado a trazer palavras de vitória ou benção tá todo mundo junto atrás da vitória, vitória, vitória...
Incrível como as pessoas se comunicam até pelo whatsap atrás dos mensageiros de bençãos e vitórias: "Quem vai pregar hoje?" -"fulano de tal" - "ah é, então to indo, vai ser benção!" "quem vai pregar mesmo?" -"vai ser este mesmo que vai pregar, tem certeza?" - "ah tá, hoje não vai dar pra ir, que pena!"
Tenho visto sim que é muita promessa de benção e vitórias. As pessoas, os cristãos de hoje estão bem antenados, só estão atrás de receber benção, de ter, e não ser uma benção
Como continuar ouvindo mensagens de púlpitos a distribuir riqueza, vitória, felicidade, alegria e proteção divina em cada culto?
Milagres sem esforço, promessas sem compromisso, vitória sem lutas e sem a dependência de Deus, que jeito que dá certo tudo isso?
Segundo o que dizem, o que fazem e o que vemos, profecias chegam para todos, aos borbotões as promessas ditas no calor da coletividade cristã.
Alcançar patamares superiores por meio de um benefício divino tornou-se quase uma obsessão.
Promete-se tanta riqueza, tanta saúde física e tanto bem estar que, pelo número de campanhas de oração, avivamento, congresso, seminário, o país já devia ter melhorado em vários índices de qualidade de vida.
Parece que não chega tanta promessa de bênção. A espiritualidade cristã com suas orações intermináveis, ritos e expectativas não gira em torno da gula de receber benefícios celestiais.
A ênfase dos evangelhos não se resume a um só tema. Jesus lembrou os primeiros discípulos que antes deles se preocuparem em salvar a vida, precisariam estar dispostos a perdê-la (Marcos 8:35).
A grandeza de uma causa não é determinada pelo que seus seguidores ganham ao segui-la, mas pelo preço que eles se dispõem a pagar por ela.
Chega de prometer bênção. Os auditórios lotados de pessoas ávidas por receber uma vantagem sobre os demais favorecem egocentrismo.
Há pouco vi um adesivo no vidro traseiro de um carro que dizia: “Presente de Deus”.
Por que Deus se mobilizaria para presentear apenas um dos seus filhosem benefício próprio, só para seus deleites
Avidez espiritual cria o ciclo vicioso de quanto mais alguém promete, mais tem gente querendo receber. E essa roda não para nunca.
O salmo 106 denuncia o comportamento dos judeus no tempo da libertação do cativeiro egípcio. Depois de um livramento, o povo parecia não se saciar.
A cada sinal da caminhada, cobrava mais uma intervenção sobrenatural. O fascínio pela próxima intervenção divina transformou-se em cobiça.
O versículo 15 trás uma dura sentença: Deus concedeu-lhes o que pediram, mas fez definhar-lhes a alma.”
Chega de prometer bênção. A Bíblia não pode ser encolhida a um estojo repleto de afirmações otimistas.
Esses sermões, que procuram enfatizar bênçãos, deixam de lado textos contundentes do Novo Testamento. Em muitos, os cristãos são convocados a enfrentar um mundo violento e doloroso.
Jesus não dourou a pílula para os que ousavam segui-lo. Ele jamais encobriu a verdade ao advertir: No mundo, vocês vão passar por aflições (João 16:33).
Paulo também lembrou os primeiros cristãos que eles não podiam fantasiar que viveriam numa redoma de prosperidade:
E, tendo anunciado o Evangelho naquela cidade e feito muito discípulos, voltaram… fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, por meio de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus (Atos 14:21-22).
O Apocalipse deixou claro que era preciso coragem: Não tenha medo das coisas que você terá de sofrer” (Apocalipse 2:10).
Chega de prometer bênção. Na narrativa sobre a tentação de Jesus (Mateus 4) quem se obriga verbalmente a dar tudo, se for adorado, é o diabo.
Deus não busca relacionamento baseado naquilo que ele pode dar. Todo o amor só se estabelece na gratuidade, e em admiração mútua – inclusive o divino.
No livro de Jó, Satanás fez uma acusação gravíssima contra Deus. O acusador tentou dizer que Deus só é amado porque suborna os filhos: Porventura, Jó teme a Deus de graça? (Jó 1:9).
A narrativa poética do livro ensina que, de fato, o Senhor não era amado por suas inúmeras bênçãos sobre a vida e a família de Jó.
Os milagres carregam em si uma terrível consequência, condicionam a fé à comodidade e ao proveito.
Chega de prometer bênção. A virtude cristã que se deve buscar prioritariamente é a justiça. No Sermão da Montanha, só os que têm fome e sede de justiça serão fartos (Mateus 5:6).
Quando o cristianismo destaca a promoção da justiça, todas as demais bênçãos se tornam secundárias (Mateus 6:33).
O reino de Deus não é comida, nem bebida, mas justiça e paz e alegria no Espírito Santo (Romanos 14:1).
Quem alardeia milagre e vitórias o tempo todo é charlatão, mero propagandista de um produto falsificado.
Antes de saírem à cata de privilégios, os cristãos deviam lutar para que se cumpra na vida deles, Isaías 61:3: A fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo Senhor para a sua glória.
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SANGUE DO MESMO SANGUE


SANGUE DO MESMO SANGUE
Árabes X Israelenses: sangue do mesmo sangue
Os povos engalfinham-se no conflito mais feroz de nosso tempo. A ironia é que os dois povos têm origem em comum e conviveram em paz durante milhares de anos
Por volta de 1850 a.C., um velho mercador da cidade de Ur chamado Abraão, na Mesopotâmia (atual Iraque), recebeu um chamado de Deus.
O Senhor ordenou-lhe que juntasse todos os seus pertences, abandonasse seu país natal e partisse em busca de um novo lar, rumo ao oeste: a terra de Canaã.
Lá o mercador devia estabelecer sua descendência e dedicar-se ao culto de seu benfeitor, Jeová, o Deus único – uma novidade naqueles tempos politeístas. E lá se foi Abraão, com seu séqüito de parentes, escravos e concubinas.
Ao longo da jornada, o favorito divino teve dois filhos. O mais velho, nascido de sua serva Agar, foi batizado de Ismael. O segundo, filho de Sara, esposa legítima do patriarca, recebeu o nome de Isaac.
O país prometido aos descendentes de Abraão era uma terra de desertos e oliveiras, banhada pelas águas do rio Jordão.
Ficou conhecida ao longo dos séculos como a Terra Santa – paisagem dos grandes dramas da Bíblia, adorada pelas três maiores religiões do planeta e, hoje, palco do conflito mais importante de nosso tempo.
Segundo a lenda, os tataranetos de Abraão deram origem a dois povos de aparência, língua e cultura muito parecidas, mas que agora se entrincheiram em lados opostos no front da política internacional: árabes e judeus.
Quatro mil anos após a época do mais famoso profeta da Bíblia, os historiadores ainda não sabem se ele realmente existiu.
Essa história vem inteiramente de relatos religiosos. A Torá, livro sagrado judaico que corresponde ao Velho Testamento cristão, aponta Isaac como o antepassado dos judeus.
O Alcorão, por sua vez, remonta a genealogia dos árabes até Ismael, o primogênito de Abraão.
Todos esses personagens talvez não passem de mitos. Mas o estreito parentesco entre árabes e judeus é consenso científico.
Em 2000, cientistas europeus, israelenses e africanos coletaram os cromossomos de 1,3 mil homens de ambas as etnias, em mais de 30 países ao redor do mundo.
A conclusão dos estudos é que os DNAs árabe e judeu são idênticos.
As duas nações descendem de uma mesma tribo, que viveu em algum lugar do Oriente Médio por volta de 4000 a.C. – muito antes de Abraão. Israelenses, palestinos, sírios, egípcios e libaneses não são apenas primos. São irmãos genéticos.
Explosões de ódio e violência entre povos irmãos não é novidade alguma na história. Pelo contrário – é quase um padrão. Ingleses, franceses, alemães e italianos, todos descendentes dos antigos germânicos, passaram séculos massacrando uns aos outros e atravessaram duas guerras homéricas antes de alcançarem uma paz duradoura.
Durante muito tempo, árabes e judeus desfrutaram de uma convivência criativa, que deu origem a pérolas de arte, tolerância e filosofia.
A briga começou para valer no início do século 20, tendo como pomo da discórdia a mesma terra celebrada nos tomos da Bíblia e nos versos do Alcorão – a antiga Canaã, que hoje corresponde a Israel, os territórios palestinos e partes do Líbano.
A luta pela supremacia na Terra Santa estourou com a criação do Estado de Israel, em 1948, e foi uma das peças mais importantes nas disputas estratégicas entre Estados Unidos e União Soviética durante a Guerra Fria.
Hoje, mais de 20 anos após a queda do Muro de Berlim, a briga ainda não acabou – ao contrário, ela define grande parte do quebra-cabeça geopolítico de nosso tempo.
Ao longo dos últimos 60 anos, árabes e israelenses atacaram-se com fúria, retaliaram com impiedade, apostaram alto, perderam muito e mancharam de sangue a Terra Santa.
Ambos têm sua parcela de razão e erro. E estão distantes da paz.
Do rei Davi ao sultão Omar
Por volta do ano 2000 a.C., a Terra Santa era habitada por diversas tribos aparentadas, que lutavam entre si pela posse de fontes de água e pasto para animais: amoritas, canaanitas, jebulitas, hebreus. Os últimos levaram a melhor: em 1030 a.C., unificaram a região, criando os poderosos reinos de Judá e Israel.
Sob a égide do mitológico rei Davi, Jerusalém virou a capital dos judeus e tornou-se uma das maiores cidades da época. No século 1º a.C., a região – conhecida como Judéia – caiu sob o domínio de Roma.
Cerca de 130 anos após o nascimento de Cristo, uma insurreição de nacionalistas hebreus tentou quebrar o jugo romano (leia mais na página 58). A reação do Império foi radical: os judeus foram deportados em massa e proibidos de colocar os pés na Terra Santa.
No evento conhecido como Diáspora, milhares de judeus espalharam-se pelo mundo. Eles se estabeleceram na Europa, em outras regiões do Oriente Médio e até na China.
Após a queda do Império Romano, a antiga Judéia foi conquistada pelo Islã. Saídos dos desertos da Península Arábica (pedaço da Ásia cercado pelo Mar Vermelho e pelo Golfo Pérsico), os árabes espalharam-se pelo Oriente Médio na Antiguidade, como guerreiros e comerciantes.
Mas foi só no século 6o a.C., com a fundação da religião islâmica pelo profeta Muhammad (ou Maomé, como é chamado no Ocidente), que os árabes transformaram-se em uma potência militar e política.
Exércitos muçulmanos unificaram o Oriente Médio a partir do século 7o a.C., criando um império gigantesco que se estendia das fronteiras da Índia até a Espanha.
O califa árabe Omar, sucessor de Maomé, ocupou Jerusalém em 680 a.C., sem derramamento de sangue, e permitiu que famílias judias voltassem a habitar a cidade. Os árabes deram o nome de Jund Filistin à região que fica entre o rio Jordão e o mar Mediterrâneo – o que hoje equivale mais ou menos a Israel, a Faixa de Gaza e a Cisjordânia.
Durante a Idade Média, os judeus da Terra Santa viveram sob governo muçulmano. O convívio foi marcado por alguns surtos de perseguição e longos períodos de convivência pacífica.
A partir do século 13, o poder do Império Árabe decaiu. Pouco a pouco, os árabes e judeus do Oriente Médio foram subjugados por outro povo muçulmano: os turcos. No século 15, a região foi unificada sob o Império Turco Otomano, com capital em Istambul (atual Turquia), que dominou a antiga Terra Santa até o final da Primeira Guerra Mundial.
O enfermo do Oriente
Os atuais conflitos no Oriente Médio são em grande parte conseqüência de um terremoto político e social que abalou o mundo no início do século 20: a queda do Império Turco Otomano.
Na época, esse estado imenso dominava uma bela fatia do Oriente Médio, o norte da África e o leste da Europa – incluindo as regiões que hoje formam a Síria, o Iraque, Israel e os territórios palestinos. Mas, na metade do século 19, o gigante turco já andava mal de saúde – tanto que os diplomatas europeus se referiam a ele como “o Homem Enfermo do Oriente”.
Empobrecido, o Estado otomano entrou em colapso e, pouco a pouco, foi perdendo território para as potências européias. A partilha culminou em 1919, logo após a Primeira Guerra Mundial. Os turcos aliaram-se ao lado perdedor – o Eixo formado pela Alemanha e pelo Império Austro-Húngaro – e perderam a maior parte de suas posses.
Assim, o Líbano e a Síria viraram “protetorados” franceses. Já a Palestina, que havia sido província dos otomanos durante 600 anos, ficou sob administração inglesa.
O problema é que a região era habitada por dois povos cansados do jugo estrangeiro. Árabes e judeus queriam chutar os colonizadores e formar seus próprios estados. Foram à luta – primeiro, contra os britânicos, e depois, uns contra os outros. Foi durante o período de dominação inglesa que o conflito entre os dois povos tomou forma, até explodir com a controversa criação do Estado de Israel, em 1948.
Linha do tempo hoje: Na Palestina, a população era formada por 6% de judeus e mais de 90% de árabes.
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NUNCA TERÁS FOME, NUNCA TERÁS SEDE



NUNCA TERÁS FOME, NUNCA TERÁS SEDE
Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede. (João 6:35)
Como nós precisamos saciar a nossa fome e sede! Contudo não se trata simplesmente de comer um pão, beber uma água, comer um alimento e assim já se sentir satisfeito.
Às vezes, comemos até demais, bebemos demais, nos alimentamos demais e por vezes até mal demais, porque não é a quantidade de alimentos que resolve a nossa fome, mas a qualidade deles.
É a quantidade de nutrientes, vitaminas e os nutrientes corretos para equilibrar o nosso organismo que favorecem uma alimentação correta.
Do mesmo jeito caminha a nossa alma, caminha o nosso espírito, caminha o nosso ser. Como nós precisamos ser alimentados, meu Deus!
Quando não nos alimentamos espiritualmente do alimento correto, nós nos alimentamos de porcarias, de coisas que não fazem bem; nós nos alimentamos de coisas erradas, que são, na verdade, paliativos que não nos conduzem para a eternidade.
Não é porque falam do bem, não é porque falam de espiritualidade, não é porque falam de Deus que este ou aquele lugar nos dão o alimento correto para nossa alma e para o nosso espírito.
Só Jesus pode saciar a nossa fome, só Jesus pode saciar a nossa sede.
Não é a religião que sacia a sede e fome espiritual, é Jesus, somente Ele
É Ele mesmo quem nos diz: ”Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede” (João 6, 35 ).
E quem crê na Sua Palavra, nos Seus ensinamentos, nunca mais irá buscar respostas para as decisões da vida em outros lugares que não dão a verdadeira resposta para a vida, nem o verdadeiro sentido para a existência!
Jesus, o enviado de Deus, é o pão do céu, é o pão da vida eterna. E então diz: Trabalhai, não tanto pela comida que se perde, mas pelo alimento que dura até à vida eterna.
Assim trabalharemos pelo alimento que perdura e dá vida eterna, como repetidas vezes disse Cristo: Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus. Sobretudo procurai o Reino de Deus e a sua justiça; o resto vos será dado por acréscimo.
Porque Jesus se posicionou desta maneira? A verdade é que o povo não estava entendo muito bem "qual era a de Jesus". Jesus se apresenta como o único alimento que nos satisfaz plenamente. Ele se identifica como próprio pão que alimenta a vida eterna em nós: Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede. Jesus não está falando da sede de um copo de água nem a fome de um prato de comida necessariamente.
Mas sim, da sede e da fome ou necessidade de se embriagar para fugir ou se esquecer da realidade sofrida com tantas frustrações, para se sentirem livres de um espírito abatido, muitas pessoas tentam várias opções de fuga.
Mas, aquele que se embebe "espiritualmente" de Jesus igual a uma esponja embebida em água, não terá necessidade de nenhuma fuga alucinante da realidade para se sentir bem.
Tem muita história de pessoas incrédulas que quando entram em depressão, querem fugir da realidade, se recuperam fazendo compras, comendo, comprando roupas, objetos e bebendo muito e quando tudo se acaba, o ciclo se volta de novo, e tudo na mesma angustia e frustração.
As nossas vontades e desejos da carne nunca se satisfazem:
O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos digo são espírito e vida. (João 6:63)
O que preenche o vazio da lama do ser humano, não são coisas materiais e palpáveis, são sentimentos, são frutos do espírito
Tem gente na mesma situação, que não controla o espírito, que se vinga, que se ira, se decepciona na vida e sai comendo, e comendo. Outros bebendo uma dúzia de cerveja, outros se entopem de ansiolíticos e anti-depressivos e assim por diante.
Nada disso adianta porque longe de Deus não existe felicidade duradoura.
Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. (João 14:270
Porque só Jesus mata a nossa sede, e a nossa fome espiritual, muito mais, do que só querer mais e mais bens materiais, e prazeres de todos os tipos existentes nesta vida passageira.
Portanto, trabalhe e lute pelo pão que dura à vida eterna e este Pão é Jesus acredite n'Ele. Alimente-se da Sua Palavra, do Seu Corpo e Sangue e terá a vida eterna.
No meio do cansaço e das preocupações de cada dia façamos uma parada no caminho: o que é que procuramos e o que é que centra a nossa vida e trabalho?
Ocupemo-nos no seguimento de Cristo e saboreemos o seu pão que sacia definitivamente a nossa fome de justiça e paz, esperança e amor, silêncio e contemplação, convivência e fraternidade, equilíbrio e maturidade.
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Fontes de Sabedoria

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