sábado, 5 de dezembro de 2015

OS HÁBITOS DOS ANIMAIS (PARTE 2)


OS HÁBITOS DOS ANIMAIS (PARTE 2)

Golpe do Traidor

O Escorpião e o Sapo

Um escorpião queria atravessar um lago, mas não sabia como. Após inúmeras tentativas sem sucesso, apelou para um sapo, pedindo-lhe ajuda. Este, demonstrando esperteza, recu­sou dar uma mãozinha ao "colega". Ele sabia que o escorpião, por ser venenoso, poderia dar-lhe uma ferroada fatal. Entre­tanto, depois de muita conversa, o escorpião prometeu, em tro­ca da carona, não o agredir, pois precisava muito atravessar o lago. O escorpião estava decidido a não ferroar o sapo, dado a bondade demonstrada em cumprir o seu desejo. Então, final­mente, o sapo concordou. Quando estavam próximo à outra margem, o escorpião, que se esforçava para conter sua natureza agressora e manter a promessa, não suportou o forte desejo na­tural de ataque e ferroou o sapo. Este retrucou reclamando da falta de fidelidade do escorpião, que seguiu o seu caminho, como se nada estivesse acontecendo, enquanto via o sapo agonizante.
Entre os quais todos nós também, antes, andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éra­mos por natureza filhos da ira, como os outros também (Ef 2.3).

Gordura em Excesso

Ovelha

Uma ovelha foi encontrada dentro de uma vala. Ela estava inerte, como se estivesse muito ferida. O seu pastor foi avisa­do do acidente e, de imediato, seguiu em busca da ovelha que havia sumido do aprisco e agora estava presa naquela vala. Porém, assim que a avistou, o pastor percebeu que a ovelha não conseguira sair da vala porque estava gorda demais.
Desgarrei-me como a ovelha perdida; busca o teu servo, pois não me esqueci dos teus mandamentos (Sl 119.176).

Gosto pelo Estragado

Urubu

O urubu é uma ave protegida, pois é hábil na limpeza de corpos de animais em putrefação. O forte cheiro atrai a ave a grande distância, pois o urubu não come carne fresca.
A presença de urubus é sinônimo de carniça.
... mas a inveja é a podridão dos ossos (Pv 14.30).

Imitação

Macaco

No sul de Minas Gerais, macacos imitavam os moradores que faziam fogueiras para se aquecer em função do frio. Os macacos tentavam fazer o mesmo, e chegavam a amontoar gravetos, mas não tinham o fogo. Coisas da imitação.
Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver (Hb 13.7).

Luta

Marisco

Diz o ditado: "Na luta entre o mar e o rochedo, quem leva a pior é o marisco".
Qualquer que cair sobre aquela pedra ficará em pedaços, e aquele sobre quem ela cair será feito em pó (Lc 20.18).

Medo

Domínio do Homem

Em geral os animais atacam quando pressentem o medo no homem. Este é superior e tem o domínio, mas, se demonstrar medo, o animal percebe pelo cheiro e ataca. Quando está com medo, o homem começa a suar, exalando odor perceptí­vel aos animais, especialmente à cobra.
Nos circos, a firmeza do domador subjuga o animal, que "ataca se perceber fragilidade", conforme explica o domador de um circo.
E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra (Gn 1.26).
... os animais da terra não temerás (Jó 5.22).

Mudança Impossível

O Lobo e as Ovelhas

A fim de devorar algumas ovelhas, um lobo arquitetou um plano para infiltrar-se no redil. Depois de vestir-se de pele de ovelha, misturou-se ao rebanho, sendo logo recebido, aparen­temente sem problemas. Entretanto, teve grande dificuldade para se comunicar com as ovelhas, pois não entendia a língua do grupo. Além disso, as ovelhas eram polidas, e o lobo, gros­seiro. Também não conseguiu, nem só por um momento, co­mer capim. O lobo não agüentou por muito tempo e logo de­sistiu da difícil tarefa de se transformar em uma ovelha.
E morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará, e o bezerro, e o filho de leão, e a nédia ovelha viverão juntos, e um menino pequeno os guiará (Is 11.6).

Natureza

Girafa

As manchas das girafas, embora sejam muito semelhantes, não são iguais. Elas também são identificadas de acordo com a região onde nascem. As manchas das girafas que nascem na Ásia são diferentes que nascem na África.
As girafas são animais dóceis, mas seu coice pode arran­car a cabeça de um leão, embora prefiram empreender fuga quando se sentem ameaçadas. Sua língua é comprida e serve para acomodar um bom maço de folhagens de uma só vez. A ponta é grossa, como se fosse revestida de um couro mais resistente, para poder suportar possíveis espinhos. Como fica muito tempo fora da boca, a ponta da língua é escura, para não ser queimada pelo sol.
(Informações do pastor Richard Hoover, admirador desse ani­mal)
Quem pôs a sabedoria no íntimo, ou quem à mente deu o enten­dimento? (Jó 38.36)

Natureza da Lama

Porco

Uma pessoa resolveu mudar a natureza de um porquinho. Depois de dar um belo banho no animal, limpou bem suas orelhas e focinho, escovou sua pele, perfumou-o, adornou-o com lindos colares e ainda amarrou uma fitinha no rabinho, entre outros apetrechos. Contudo, assim que se viu livre, o porquinho não hesitou em mergulhar numa poça de lama, fe­liz em poder extravasar sua natureza.
O cão voltou ao seu próprio vômito; a porca lavada, ao espojadouro de lama (2 Pe 2.22).

No Buraco

Boi

Um boi caiu em um buraco e não havia como tirá-lo. O dono solicitou ajuda a seus vizinhos, mas todos acabaram desanimados depois de inúteis tentativas. Então, acharam por bem enterrar o animal que, por causa do acidente e da impos­sibilidade de retirá-lo, morreria no local. O próprio buraco se­ria usado para o enterro. Todavia, enquanto jogavam terra, o animal se ajeitava e subia sobre a terra jogada. Assim, prosse­guiram jogando terra até que o boi acabou por sair do buraco.
Tão-somente esforça-te e tem mui bom ânimo... (Js 1.7)

No Mundo, sem Manchas

Gaivota

Irmão Magalhães testificou que quando esteve na ativa na Marinha foi muito perseguido, pois era o único cristão em seu navio. O ambiente era sujo espiritualmente e difícil de ser su­portado, dado ao grande número de chacotas que faziam com ele por ser evangélico. Sofreu muito por causa de tal situação e até chegou a se preparar para pedir baixa, ameaçando sua fu­tura carreira e única fonte de renda.
Certo dia, um amigo, embora não evangélico, percebeu sua angústia. Simultaneamente, viu quando uma gaivota, que re-fulgia em brancura, mergulhava no mar, nas proximidades do navio, em busca de alimento. O navio estava cercado de lixo, como garrafas, folhas, papéis, pedaços de madeira e outros objetos, além de uma camada de óleo que refletia as cores como de um arco-íris. Mesmo assim a gaivota saiu da água, em meio a toda aquela sujeira, com um peixe no bico, limpa e branca como antes do mergulho. Aquele acontecimento bastou para que o seu colega ilustrasse a situação vivida pelo irmão Maga­lhães.
— Magalhães — disse o colega — você viu aquela gaivo­ta? Aí está a resposta para você!
Meus irmãos, não vos maravilheis, se o mundo vos aborrece (1 Jo 3.13).

Organização

Formiga

A formiga trabalha aos bandos, e entre um amontoado de insetos que correm para todos os lados — pelo menos é o que nos parece — há uma organização dividida por tarefas entre esses bichinhos. Elas trabalham sem parar durante o verão, para depois comer o que conseguiram, no inverno. Além dis­so, uma formiga pode transportar uma carga superior ao seu próprio peso.
Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus cami­nhos e sê sábio. A qual, não tendo superior, nem oficial, nem domi­nador, prepara no verão o seu pão; na sega ajunta o seu mantimento (Pv 6.6-8).

Orgulho (1)

O Corvo e a Raposa

Uma raposa, com muita fome, andava pela floresta quan­do avistou um corvo com uma caça no bico. Embora inferior a ela, o corvo estava em uma árvore. A raposa sabia que sua su­perioridade só lhe valia em terra. Portanto, precisava de um ardiloso plano para abocanhar a caça, e, se pudesse, o corvo também. O que fazer para conseguir pelo menos a caça? A ra­posa pensou, pensou, e logo surgiu um plano:
— Oi, corvo. Que tal cantar um pouco para mim? Você
canta tão bem. E tão bom ouvi-lo.
O corvo, que não canta nada, curvou um pouco a cabeça e deu uma pequena ajeitada para fitar a raposa, passando a ouvi-la. Ela insistia:
— Cante, corvo, eu quero ouvi-lo. Seus cânticos são belos!
Ela continuou falando sem dar muito espaço para que o corvo pudesse pensar e descobrir o truque para pegar a caça, uma vez que corvo não sabe cantar coisa nenhuma.
De tanto insistir, com seguidos elogios, o corvo se orgu­lhou, estufou o peito e abriu o bico para cantar... o quê? Corvo não canta! Entretanto, ao abrir o bico, deixou cair a caça aos pés da raposa, que saiu orgulhosa e feliz, por encher sua barri­ga esfomeada.
Tens visto um homem que é sábio a seus próprios olhos? Maior esperança há no tolo do que nele (Pv 26.12).

Orgulho (2)

O Sapo e o Urubu

O sapo queria voar, conhecer o mundo lá de cima e sair um pouco da lama, da poeira, do mato. E bolou um plano ou­sado. Ao encontrar-se com um urubu, começou a pôr em prá­tica sua estratégia:
—  “Seu" urubu, eu gostaria tanto de voar, conhecer o mundo lá de cima, mas, como o senhor sabe, não tenho asas. Porém tenho um belo plano. Que tal dar uma voltinha comigo gruda­do em uma de suas pernas?
O urubu não titubeou para refutar a idéia, com medo das conseqüências. Todavia, o sapo estava disposto e não se entre­gou. Continuou firme em seu propósito.
— Olha, podemos fazer o seguinte: com a minha boca eu seguro em uma de suas pernas. Como o senhor sabe, não te­nho dentes e, portanto, não lhe causarei dano algum.
Após pensar um pouco, o urubu acabou se convencendo de que realmente não haveria nenhum problema, aceitando a idéia.
Lá se foram os dois. Já no alto, o urubu passou por seus colegas, que ficaram assustados com o que viram!
— Será que estou bem?! Parece um sapo grudado em sua perna! — exclamou um colega urubu, esfregando rapidamen­te os olhos com uma de suas asas, para certificar-se de que não era um sonho.
O urubu contou toda a história ao colega, dizendo que re­solveu realizar o sonho do sapo.
— Mas quem teve a idéia? — indagou o colega.
O sapo, que não queria dividir a glória da brilhante idéia, deu logo um grito:
— Fui euuuuuuuuuu!
E espatifou-se ao chão.
Louve-te o estranho, e não a tua boca, o estrangeiro, e não os teus lábios (Pv 27.2).

Orgulho (3)

A Formiga e o Elefante

Uma formiguinha queria atravessar uma pequena ponte, mas hesitava com medo de cair. De incontinenti, teve uma idéia: subir na orelha de um elefante que estava para atravessá-la.
Depois da proeza, já do outro lado do rio, virou-se e disse ao elefante:
— Eta! Como foi difícil. Nós dois quase arrebentamos aque­la ponte, hein, "seu" elefante!
Comer muito mel não é bom; assim, a investigação da própria glória não é glória (Pv 25.27).

Ouvido Aguçado

Cachorro

O ouvido do cachorro é muito aguçado. Ele ouve sons baixíssimos que o homem não consegue captar. Por isso, tiros, rojões e bombas ferem a sensibilidade auditiva do animal. Muitos deles tentam abrigo, fugindo da perturbação a seus tímpanos.
Ao soar das buzinas... de longe cheira a guerra, e o trovão dos príncipes, e o alarido (Jó 39.25).

Perseguição

Cachorro

O esfomeado cachorro vira-latas quando percebe alguém — especialmente crianças, que são mais suscetíveis a pres­sões — comendo algum tipo de alimento cheiroso, inicia a perseguição. Se, com medo, a pessoa alimentá-lo, a espe­rança do animal é municiada, aumentando sua esperança e a conseqüente insistência, sempre com expressões ameaça­doras.
Porquanto se não lembrou de usar de misericórdia; antes, perse­guiu o varão aflito e o necessitado, como também o quebrantado de coração, para o matar (Sl 109.16).

Persistência

Duas rãs presas em um buraco pulavam desesperadamente tentando sair. Enquanto pulavam, os bichos que estavam do lado de fora gritavam:
— Não vão conseguir, não vão conseguir! — diziam.
Uma delas, embora insistisse, ao dar ouvido à pressão ne­gativa dos outros animais, desistiu, e acabou morrendo no buraco. A outra, como se não tivesse dado ouvidos aos bichos, continuou pulando, até conseguir sair.
Já do lado de fora, os animais comentavam:
Olha, ela conseguiu! Um deles observou:
Não adianta dizer nada, ela é surda. (Pr. Josivaldo Santos, 12/12/1999)
Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós (Tg 4.7).

Personalidade Própria

Piolho

Não devemos andar nos espelhando naquilo que os outros fazem. Conquiste sua própria posição sem se apoiar em tercei­ros; não seja levado por ventos estranhos. Quem anda pela ca­beça dos outros é piolho. Quem imita, também copia os erros.
Vede, porém, que o seu bem não está na mão deles; esteja longe de mim o conselho dos ímpios (Jó 21.16).

CONTINUA PARTE 3

OS HÁBITOS DOS ANIMAIS (PARTE 1)


OS HÁBITOS DOS ANIMAIS (PARTE 1)

Fábulas e Lições  Extraídas dos Hábitos dos Animais

Acima da Impressão Visual

Cigarrinha

Embora possua pernas curtas, a pulga consegue pular até 33 centímetros, o equivalente a 133 vezes o peso de seu corpo. Mas o recorde no pulo pertence à cigarrinha-da-espuma, que tem 6 milímetros de comprimento e consegue saltar até 70 cen­tímetros de altura, ou seja, 414 vezes o peso de seu corpo. Ela pertence a uma espécie que se alimenta da seiva dos vegetais.

A pesquisa é de Malcolm Burrouws, da Universidade de Cambridge, segundo a Folha de São Paulo (31/7/03). Se o ho­mem possuísse a mesma capacidade, conseguiria alcançar al­titudes bem acima do Edifício Itália, em São Paulo, um dos mais altos do país, com 154 metros.

Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça (Jo 7.24).


A Força do Amor

O Amor da Mãe-pássaro

Durante um incêndio em uma floresta, um pássaro de­monstrava desespero enquanto tentava aproximar-se do ninho em uma árvore, onde seus filhotes viviam desespero semelhante pela ameaça do fogo e da fumaça que já os alcançava. Aque­le pássaro sabia que se não conseguisse retirar os filhotes dali, o mais rápido possível, todos seriam queimados. Seus vôos rasantes indicavam as tentativas frustradas de aproximação do ninho, enquanto a árvore começava a queimar-se.

Em dado momento, a mãe-pássaro decidiu "invadir" o ni­nho, cortando o calor e a fumaça ao pousar junto dos filhotes. De imediato, os cobriu com as suas asas enquanto o fogo sapecava tudo, matando-a instantaneamente. Porém, os filho­tes foram salvos pela proteção da mãe.
Embora seja a respeito de um pássaro, esse fato ilustra bem o amor demonstrado por uma mãe, mas também aponta para a realidade divina que alerta:
Pode uma mulher esquecer-se tanto do filho que cria, que se não compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas, ainda que esta se esque­cesse, eu, todavia, me não esquecerei de ti (Is 49.15).

Ajuda Humana

Ajuntando

Galinha

Ao dormir, a galinha ajunta seus pintinhos e os cobre com suas asas. Em tempo chuvoso, ela faz o mesmo, protegendo seus filhotes da água e do frio. Quando encontra comida, cacareja para chamar a atenção dos pintinhos. Jesus falou de seu amor por Jerusalém ao citar esse fato:
Jerusalém, Jerusalém... Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste! (Mt 23.37)


Área Demarcada

Cachorro

A exemplo dos felinos, cachorros urinam constantemente para marcar território ou área de domínio. E uma forma de avisar que outro macho não é bem-vindo àquela área. Para se impor, com o auxílio da urina, os cachorros erguem a perna o máximo que podem, como maneira de indicar o seu porte. Quanto mais alto urinar, maior o seu tamanho, saberá o intruso.
Que nos faz mais doutos do que os animais da terra... (Jó 35.11)


Batendo Palmas

Borboleta

Um homem levou uma borboleta ferida para sua casa. Colocou-a em uma caixa com a intenção de recuperar o bichi­nho, para depois soltá-lo. Em determinados momentos, pedia que sua filha desse uma olhada na borboleta, satisfazendo a curiosidade da criança enquanto mantinha-se informado so­bre a recuperação do bichinho.
Em uma das olhadelas, perguntou:
Como está a borboleta, filhinha?
Já está batendo palmas, papai! — respondeu com entu­siasmo a criança.

Até a criança se dará a conhecer pelas suas ações, se a sua obra for pura e reta (Pv 20.11).

Brilho que Incomoda

Cobra x Vaga-lume

O vaga-lume notou que estava sendo perseguido por uma cobra, mas demorou a perceber que esta queria realmente devorá-lo. A perseguição continuou. O bichinho voador, que emite luz intermitente e também é conhecido por pirilampo, passou a ter muito cuidado, pois outros bichos sempre o avi­savam do perigo, pelo fato de a cobra estar determinada a comê-lo. Cansado de tanto fugir, o vaga-lume tomou a iniciativa de enfrentar a fera — por meio de um bate-papo a distância, lógi­co — e então indagou:
— Por que você quer destruir-me? Não lhe fiz nada e além
disso não faço parte de sua cadeia alimentar?!
Mas a cobra, de imediato, retrucou:
— Realmente você não faz o meu gosto alimentar, mas eu
não suporto ver a sua luz brilhar.
... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus (2 Co 4.4).

Capacidade

Camelo

A corcunda do camelo tem até 45 quilos de gordura. É consti­tuída de células gordurosas que servem de alimento, agindo como reserva de nutrientes que vão sendo absorvidos pelo organismo na falta de comida e água. Quando o animal é bem tratado, o volume da corcova aumenta. Quando trabalha bastante — o ca­melo anda até 50 quilômetros por dia com cerca de 200 quilos de carga — e é mal alimentado, sua corcova fica enrugada. Seu pri­meiro estômago e suas bolsas armazenam água. Seu alimento no deserto é basicamente composto de folhas da leguminosa acácia. Seu pêlo é usado para fazer roupa e sua pele para fabricar tendas, baús e escudos. Seu leite é consumido como alimento.
E este João tinha a sua veste de pêlos de camelo e um cinto de couro em torno de seus lombos e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre (Mt 3.4).

Conclusão Distorcida

Gafanhoto

Um professor tolo fez uma experiência para provar que o gafanhoto é surdo. O primeiro passo foi ordenar que o gafa­nhoto pulasse, e foi atendido. Depois tirou suas asas, mandou o gafanhoto pular novamente, e foi atendido. Em seguida, pas­sou a arrancar suas pernas até deixar o bicho com uma somen­te. Mais uma vez, o tolo deu a ordem:
— Pula!
Todo torto, o gafanhoto conseguiu, com um pequeno im­pulso, dar um pulinho.
Finalmente, o professor retirou a última perna e disse:
Pula!
O gafanhoto se retorceu todo, mas não conseguiu dar se­quer um pequeno impulso, pois estava sem as pernas e asas.
Daí o professor tolo concluiu que quando as asas e as per­nas de um gafanhoto são retiradas ele fica surdo.
... que aprendem sempre e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade (2 Tm 3.7).

Contar Vantagem

Galinha

A galinha, após pôr ovos, sai do ninho em disparada e co­meça a cantar, anunciando o feito.
Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor (2 Co 10.17).

Contra Mudanças

Gato

O gato é um animal que não gosta de mudar de casa. Quan­do isso acontece, o felino tentará voltar à casa anterior. Se con­segue, passa a morar na casa abandonada.
Não mudes o marco do teu próximo, que colocaram os antigos na tua herança,... (Dt 19.14)

Contrariar para Realizar

Sapo

Um sapo muito ladino foi apanhado praticando um crime. Então, o rei daquele lugar condenou-o à morte, e a corte se reu­niu para decidir como deveria morrer. Passado certo tempo, a sentença foi anunciada. O sapo deveria morrer queimado!
Muito esperto, ao saber da sentença, o sapo começou a gri­tar:
— Por favor, não me joguem na água, tenho medo de água.
Se me jogarem na água, morrerei afogado. Por favor, por favor, joguem-me no fogo, joguem-me no fogo!
Depois de ouvir as confissões desesperadoras do sapo, a corte voltou a se reunir e decidiu dar-lhe a morte mais horren­da possível. Assim, determinou:
—  Joguem-no na água!
Lá se foi o sapo para o rio. Chuá!
Ao cair na água, o sapo saiu nadando satisfeito e gritando: — Isso mesmo que eu queria! Isso mesmo que eu queria! Isso mesmo que eu queria...
Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço (Rm 7.19).

Controle Divino

Girafa

Dado ao seu enorme pescoço, a pressão sangüínea para bombear o sangue até a cabeça da girafa é altíssima. Mas ela não chega a sofrer derrame cerebral quando abaixa a cabeça para beber água, tampouco sofre desmaios quando sua pres­são se normaliza. Um sistema natural controla a pressão sangüínea, alterando-se quando o animal abaixa a cabeça e quando a levanta. Coisas que Deus criou.
E disse: Até aqui virás, e não mais adiante... (Jó 38.11)

Cortar a Língua para Preservar a Cabeça

Frango

A fim de complementar a renda familiar, minha mãe aba­tia frangos para um grande açougue. O abate era realizado no quintal de nossa casa, envolvendo a mim e meus irmãos, que não eram poucos. Alguns fregueses do açougue exigiam a ca­beça e pescoço do frango intactos. Portanto, o corte da artéria no pescoço para sangrar o frango era substituído pelo corte da língua, por onde todo o sangue escorria, ocasionando sua mor­te. O frango ficava pendurado de cabeça para baixo sangran­do até morrer. Assim o pescoço e a cabeça não recebiam ferimentos.
Sabeis isto, meus amados irmãos; mas todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar (Tg 1.19).

Descartar os Fracos e Preservar os Fortes

Pingüim

Os pingüins fazem seleção de seus filhos visando à pró­pria preservação, a exemplo de algumas raças de cães em que as fêmeas só amamentam os filhotes mais fortes, aqueles que demonstram condições de sobrevivência, sem perder tempo com aqueles que, segundo o próprio instinto da cadela, não sobreviverão. Para descartar os mais fracos, o pai pingüim empreende uma disputa por meio de uma corrida. Os filhotes que o alcançam recebem alimentos, enquanto os mais fracos ficam sem nenhuma chance, e acabam abandonados à morte. Os mais fortes, por sua vez, disputam a comida transportada no bico do pai.
Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno (1 Jo 2.14).

Dificuldade para Enxergar

Galinha

A visão da galinha é direcionada para os lados. A exemplo de muitas aves, para olhar para frente ela precisa torcer o pes­coço e fixar um dos olhos no alvo. À noite, enquanto dorme, chega a abrir os olhos sem, contudo, enxergar.
A candeia do corpo são os olhos (Mt 6.22).

Duplicidade

Camaleão

O camaleão muda sua cor de acordo com as circunstânci­as. Para se ocultar na relva, seu corpo toma a cor do ambiente. Assim, protege-se e defende-se dos predadores.
Aborreço a duplicidade... (Sl 119.113)

Ensinando o Filho

Águia

A águia caça e dá comida aos seus filhotes — que demo­ram cerca de um ano para sair do ninho e voar livremente —, mas não deixa de ensinar-lhes a voar levando-os a um "pas­seio". O filhote é deixado em pleno ar. Ele se debate muito, em meio ao desespero de uma queda livre, até ser "pescado" em pleno ar pela mãe-águia. Os exercícios repetem-se a cada dia, até que o filhote aprenda a voar sozinho, quando suas asas já lhe dão autonomia para isso.
Como a águia desperta o seu ninho, se move sobre os seus filhos, estende as suas asas, toma-os e os leva sobre as suas asas, assim, só o Senhor o guiou; e não havia com ele deus estranho (Dt 32.11,12).

Espalhando

Galinha

Ao ciscar para procurar comida, a galinha espalha. Enquan­to cisca, limpa àquele espaço, mas joga o lixo ou terra para outro, formando um círculo de limpa-suja.
... quem comigo não ajunta espalha (Lc 11.23).

Falta de União

Caranguejo

Uma bela ilustração para esta questão diz respeito ao ajun­tamento de caranguejos. Além de andar para trás, quando co­locados em cestos, mesmo sem tampa, não conseguem trans­por o obstáculo rumo à liberdade. É que, pelo fato de andarem para trás, dentro dos cestos um puxa o outro e assim formam uma cadeia que os prende facilmente.
Pela ausência da união, os caranguejos não conseguem chegar à liberdade e vão direto para a matança.
Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).

Fidelidade

Pombos

Os pombos vivem em casais e não se misturam para o acasalamento. Quando a fêmea desaparece ou morre, o companheiro tenta conquistar outra fêmea. Esta vive so­mente com um parceiro, nunca com dois ou mais ao mes­mo tempo.
Por isso, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne (Ef 5.31).

Jacaré

Terminada a época das cheias no Pantanal, muitos jacarés ficam presos em poças barrentas. Não conseguindo sair, aca­bam adaptando-se ao local. Por não terem como caçar suas re­feições, abrem suas bocas e fingem que estão mortos.
Insetos e pequenos anfíbios aproveitam o calor e o cheiro fétido da boca do animal para se acomodarem. Quando o jaca­ré percebe que já tem o suficiente para uma "mastigada", fe­cha a boca. Assim sobrevive até a próxima cheia, quando sai da "prisão".
Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar (1 Pe 5.8).

CONTINUA NA PARTE 2

AVISOS

Aviso

Quero-quero

A presença do pássaro conhecido como quero-quero é co­mum nos pastos de fazendas. Eles se mantêm no anonimato, quase sem serem vistos, mas quando notam a presença de pes­soas ou qualquer movimento estranho, voam cantando com um som alto e estridente. Por isso é conhecido como "dedo-duro". Seus "gritos" dão ciência ao fazendeiro da presença de pessoas estranhas nas proximidades.

Porque ímpios se acham entre o meu povo; cada um anda espian­do, como se acaçapam os passarinheiros; armam laços perniciosos, com que prendem os homens (Jr 5.26).

Aviso Divino

Pássaros

Em Mato Grosso, à beira do rio Cuiabá, os moradores pas­saram a se precaver das enchentes bem antes de elas chega­rem. Descobriram que um determinado pássaro constrói ni­nho nas árvores que margeiam o rio, em lugares baixos, mas quando pressente as cheias, se prepara, fazendo ninho em lu­gares mais altos. Dessa forma os moradores se previnem mui­to antes de as enchentes chegarem, observando os pássaros.


Eis que um rio transborda, e ele não se apressa... (Jó 40.23)

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

ESTAMOS EM CONSTRUÇÃO



ESTAMOS EM CONSTRUÇÃO

Durante a nossa vida causamos transtornos na vida de muitas pessoas, porque somos imperfeitos. 

Nas esquinas da vida, pronunciamos palavras inadequadas, falamos sem necessidade, incomodamos. 

Nas relações mais próximas, agredimos sem intenção ou intencionalmente. Mas agredimos.
Não respeitamos o tempo do outro, a história do outro. 

Parece que o mundo gira em torno dos nossos desejos e o outro é apenas um detalhe. E, assim, vamos causando transtornos.


Esses transtornos tantos mostram que não estamos prontos, mas em construção. Tijolo a tijolo, o templo da nossa história vai ganhando forma.

O outro também está em construção e também causa transtornos. E, às vezes, um tijolo cai e nos machuca. Outras vezes, é o cal ou o cimento que suja nosso rosto. E quando não é um, é outro. 

E o tempo todo nós temos que nos limpar e cuidar das feridas, assim como os outros que convivem conosco também têm de fazer.

Os erros dos outros, os meus erros. Os meus erros, os erros dos outros.

Esta é uma conclusão essencial: todas as pessoas erram. A partir dessa conclusão, chegamos a uma necessidade humana e cristã: o perdão.

Perdoar é cuidar das feridas e sujeiras. É compreender que os transtornos são muitas vezes involuntários. 

Que os erros dos outros são semelhantes aos meus erros e que, como caminhantes de uma jornada, é preciso olhar adiante. 

Se nos preocupamos com o que passou, com a poeira, com o tijolo caído, o horizonte deixará de ser contemplado. E será um desperdício.

O convite que faço é que você experimente a beleza do perdão. É um banho na alma! Deixa leve! Se eu errei, se eu o magoei, se eu o julguei mal, desculpe-me por todos esses transtornos… 

Estamos em construção!

terça-feira, 24 de novembro de 2015

O BAMBUZAL


O BAMBUZAL

NÃO FIQUE INSATISFEITO ONDE ESTÁ

“O solitário busca o seu próprio interesse e insurge-se contra a verdadeira sabedoria.” (Provérbios 18:1)

Certo dia, um bom homem, plantou um bambuzal em um belo jardim. Os bambus cresceram entrelaçados e viviam se esbarrando uns nos outros. 

Em um dado dia, o bambu chamado “Insatisfeito” disse: Não ficarei mais neste bambuzal, pois estou cansado de levar tantos esbarrões diariamente. 

Então, o “Insatisfeito” saiu do bambuzal e foi viver sozinho, não muito longe daquele lugar. Um dos bambus, chamado “Sabedoria” disse ao “Insatisfeito”: Não faças isso, pois bambus nasceram para viverem juntos, em comunidade. 

Porém, o “Insatisfeito” não deu ouvidos a estas palavras e viveu solitário, pois já não lhe interessava a vida em comunidade. 

O tempo se passou, e em uma tarde de verão veio de repente um forte vendaval que sacudia todo o bambuzal de um lado para o outro, porém um bambu se apoiava no outro, de forma que, unidos nenhum deles caiu por terra, porém, não teve a mesma sorte o “Insatisfeito”, pois não havia ninguém em quem se apoiar durante o vendaval, por isso ele caiu e foi grande a sua ruína.

CONCLUSÃO:

A vida em comunidade tem os seus problemas e tribulações, pois sempre estamos levando “esbarrões” uns dos outros, porém, aquele que vive isoladamente busca sua destruição e insurge-se contra a verdadeira sabedoria.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

BATATAS GRANDES E PEQUENAS



HISTÓRIA  ILUSTRATIVA

 

Quando, há muitos, muitos anos, as batatas foram introduzidas na China, conta-nos a história que os chineses vendiam ou comiam as maiores. 

As pequenas, guardavam para plantar. As sementes comumente são pequenas, pensavam eles, assim as batatas tão pequenas que não podiam ser usadas para outra coisa, eram plantadas para a colheita seguinte. 


Mas os chineses afinal chegaram à conclusão de que quando semeavam batatas pequenas também colhiam batatas pequenas. Em vez de batatas grandes e bonitas, a terra produzia pequeninas e feias. Usando o melhor para si mesmos e plantando o pior, caíram no maior engano. Plantar as melhores era o único meio de colher as melhores. 


Esta regra não se limita só às batatas. Atinge também a vida humana. Aqui está uma pessoa que tem de fazer sua própria plantação. Ela tem oportunidades, talentos, qualidades, caráter e vontade. Pode plantá-los como melhor achar. 

Pode usá-los inteiramente para satisfação própria, para satisfazer as suas ambições. Pode reservar só os pequenas dons para as necessidades de outros e o serviço a Deus. 

Tem liberdade de escolha. Mas não pode plantar os talentos menores e esperar grandes resultados. Seria contra a lei natural das coisas. – 
 
     Mildred Elliot.

 

O MAR MORTO

O  MAR  MORTO

 

Fabuloso e quase incrível é o valor dos sais minerais que há no interior e ao derredor do Mar Morto, como o estão avaliando químicos que supõem conhecê-lo.

Logo que Jerusalém foi conquistada em 1917 pelo General Allenby, um geólogo britânico começou a investigar as riquezas do Mar Morto. 

O cientista tem em mãos um relatório pormenorizado dos vários minerais, e também a extensão e o valor deles.


Somos agora informados de que naquele local desolado acha-se enterrado o valor de um trilhão e duzentos bilhões de dólares de sais aproveitáveis. 

É-nos dito que há o valor de 260 milhões de dólares em crômio, de grande utilidade nos domínios médicos; de potassa há o valor de 70 bilhões de dólares; e de cloreto de magnésio há o valor de 825 bilhões de dólares, e grandes valores de outros minerais. 

É-nos dito que a riqueza que jaz naquele solo é de maior valor do que todo o ouro que se sabe ter sido extraído das entranhas de toda a Terra.

O que estes minerais podem significar para o mundo, especialmente naquele dia profético em que os desertos florescerão como a rosa, se vê no fato de que já se estão construindo jardins nas vizinhanças do mar que por si mesmos produzem quase além dos mais arrojados sonhos do homem.  

Seleto.

 

Fontes de Sabedoria

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