sábado, 5 de dezembro de 2015

OS HÁBITOS DOS ANIMAIS (PARTE 2)


OS HÁBITOS DOS ANIMAIS (PARTE 2)

Golpe do Traidor

O Escorpião e o Sapo

Um escorpião queria atravessar um lago, mas não sabia como. Após inúmeras tentativas sem sucesso, apelou para um sapo, pedindo-lhe ajuda. Este, demonstrando esperteza, recu­sou dar uma mãozinha ao "colega". Ele sabia que o escorpião, por ser venenoso, poderia dar-lhe uma ferroada fatal. Entre­tanto, depois de muita conversa, o escorpião prometeu, em tro­ca da carona, não o agredir, pois precisava muito atravessar o lago. O escorpião estava decidido a não ferroar o sapo, dado a bondade demonstrada em cumprir o seu desejo. Então, final­mente, o sapo concordou. Quando estavam próximo à outra margem, o escorpião, que se esforçava para conter sua natureza agressora e manter a promessa, não suportou o forte desejo na­tural de ataque e ferroou o sapo. Este retrucou reclamando da falta de fidelidade do escorpião, que seguiu o seu caminho, como se nada estivesse acontecendo, enquanto via o sapo agonizante.
Entre os quais todos nós também, antes, andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éra­mos por natureza filhos da ira, como os outros também (Ef 2.3).

Gordura em Excesso

Ovelha

Uma ovelha foi encontrada dentro de uma vala. Ela estava inerte, como se estivesse muito ferida. O seu pastor foi avisa­do do acidente e, de imediato, seguiu em busca da ovelha que havia sumido do aprisco e agora estava presa naquela vala. Porém, assim que a avistou, o pastor percebeu que a ovelha não conseguira sair da vala porque estava gorda demais.
Desgarrei-me como a ovelha perdida; busca o teu servo, pois não me esqueci dos teus mandamentos (Sl 119.176).

Gosto pelo Estragado

Urubu

O urubu é uma ave protegida, pois é hábil na limpeza de corpos de animais em putrefação. O forte cheiro atrai a ave a grande distância, pois o urubu não come carne fresca.
A presença de urubus é sinônimo de carniça.
... mas a inveja é a podridão dos ossos (Pv 14.30).

Imitação

Macaco

No sul de Minas Gerais, macacos imitavam os moradores que faziam fogueiras para se aquecer em função do frio. Os macacos tentavam fazer o mesmo, e chegavam a amontoar gravetos, mas não tinham o fogo. Coisas da imitação.
Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver (Hb 13.7).

Luta

Marisco

Diz o ditado: "Na luta entre o mar e o rochedo, quem leva a pior é o marisco".
Qualquer que cair sobre aquela pedra ficará em pedaços, e aquele sobre quem ela cair será feito em pó (Lc 20.18).

Medo

Domínio do Homem

Em geral os animais atacam quando pressentem o medo no homem. Este é superior e tem o domínio, mas, se demonstrar medo, o animal percebe pelo cheiro e ataca. Quando está com medo, o homem começa a suar, exalando odor perceptí­vel aos animais, especialmente à cobra.
Nos circos, a firmeza do domador subjuga o animal, que "ataca se perceber fragilidade", conforme explica o domador de um circo.
E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra (Gn 1.26).
... os animais da terra não temerás (Jó 5.22).

Mudança Impossível

O Lobo e as Ovelhas

A fim de devorar algumas ovelhas, um lobo arquitetou um plano para infiltrar-se no redil. Depois de vestir-se de pele de ovelha, misturou-se ao rebanho, sendo logo recebido, aparen­temente sem problemas. Entretanto, teve grande dificuldade para se comunicar com as ovelhas, pois não entendia a língua do grupo. Além disso, as ovelhas eram polidas, e o lobo, gros­seiro. Também não conseguiu, nem só por um momento, co­mer capim. O lobo não agüentou por muito tempo e logo de­sistiu da difícil tarefa de se transformar em uma ovelha.
E morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará, e o bezerro, e o filho de leão, e a nédia ovelha viverão juntos, e um menino pequeno os guiará (Is 11.6).

Natureza

Girafa

As manchas das girafas, embora sejam muito semelhantes, não são iguais. Elas também são identificadas de acordo com a região onde nascem. As manchas das girafas que nascem na Ásia são diferentes que nascem na África.
As girafas são animais dóceis, mas seu coice pode arran­car a cabeça de um leão, embora prefiram empreender fuga quando se sentem ameaçadas. Sua língua é comprida e serve para acomodar um bom maço de folhagens de uma só vez. A ponta é grossa, como se fosse revestida de um couro mais resistente, para poder suportar possíveis espinhos. Como fica muito tempo fora da boca, a ponta da língua é escura, para não ser queimada pelo sol.
(Informações do pastor Richard Hoover, admirador desse ani­mal)
Quem pôs a sabedoria no íntimo, ou quem à mente deu o enten­dimento? (Jó 38.36)

Natureza da Lama

Porco

Uma pessoa resolveu mudar a natureza de um porquinho. Depois de dar um belo banho no animal, limpou bem suas orelhas e focinho, escovou sua pele, perfumou-o, adornou-o com lindos colares e ainda amarrou uma fitinha no rabinho, entre outros apetrechos. Contudo, assim que se viu livre, o porquinho não hesitou em mergulhar numa poça de lama, fe­liz em poder extravasar sua natureza.
O cão voltou ao seu próprio vômito; a porca lavada, ao espojadouro de lama (2 Pe 2.22).

No Buraco

Boi

Um boi caiu em um buraco e não havia como tirá-lo. O dono solicitou ajuda a seus vizinhos, mas todos acabaram desanimados depois de inúteis tentativas. Então, acharam por bem enterrar o animal que, por causa do acidente e da impos­sibilidade de retirá-lo, morreria no local. O próprio buraco se­ria usado para o enterro. Todavia, enquanto jogavam terra, o animal se ajeitava e subia sobre a terra jogada. Assim, prosse­guiram jogando terra até que o boi acabou por sair do buraco.
Tão-somente esforça-te e tem mui bom ânimo... (Js 1.7)

No Mundo, sem Manchas

Gaivota

Irmão Magalhães testificou que quando esteve na ativa na Marinha foi muito perseguido, pois era o único cristão em seu navio. O ambiente era sujo espiritualmente e difícil de ser su­portado, dado ao grande número de chacotas que faziam com ele por ser evangélico. Sofreu muito por causa de tal situação e até chegou a se preparar para pedir baixa, ameaçando sua fu­tura carreira e única fonte de renda.
Certo dia, um amigo, embora não evangélico, percebeu sua angústia. Simultaneamente, viu quando uma gaivota, que re-fulgia em brancura, mergulhava no mar, nas proximidades do navio, em busca de alimento. O navio estava cercado de lixo, como garrafas, folhas, papéis, pedaços de madeira e outros objetos, além de uma camada de óleo que refletia as cores como de um arco-íris. Mesmo assim a gaivota saiu da água, em meio a toda aquela sujeira, com um peixe no bico, limpa e branca como antes do mergulho. Aquele acontecimento bastou para que o seu colega ilustrasse a situação vivida pelo irmão Maga­lhães.
— Magalhães — disse o colega — você viu aquela gaivo­ta? Aí está a resposta para você!
Meus irmãos, não vos maravilheis, se o mundo vos aborrece (1 Jo 3.13).

Organização

Formiga

A formiga trabalha aos bandos, e entre um amontoado de insetos que correm para todos os lados — pelo menos é o que nos parece — há uma organização dividida por tarefas entre esses bichinhos. Elas trabalham sem parar durante o verão, para depois comer o que conseguiram, no inverno. Além dis­so, uma formiga pode transportar uma carga superior ao seu próprio peso.
Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus cami­nhos e sê sábio. A qual, não tendo superior, nem oficial, nem domi­nador, prepara no verão o seu pão; na sega ajunta o seu mantimento (Pv 6.6-8).

Orgulho (1)

O Corvo e a Raposa

Uma raposa, com muita fome, andava pela floresta quan­do avistou um corvo com uma caça no bico. Embora inferior a ela, o corvo estava em uma árvore. A raposa sabia que sua su­perioridade só lhe valia em terra. Portanto, precisava de um ardiloso plano para abocanhar a caça, e, se pudesse, o corvo também. O que fazer para conseguir pelo menos a caça? A ra­posa pensou, pensou, e logo surgiu um plano:
— Oi, corvo. Que tal cantar um pouco para mim? Você
canta tão bem. E tão bom ouvi-lo.
O corvo, que não canta nada, curvou um pouco a cabeça e deu uma pequena ajeitada para fitar a raposa, passando a ouvi-la. Ela insistia:
— Cante, corvo, eu quero ouvi-lo. Seus cânticos são belos!
Ela continuou falando sem dar muito espaço para que o corvo pudesse pensar e descobrir o truque para pegar a caça, uma vez que corvo não sabe cantar coisa nenhuma.
De tanto insistir, com seguidos elogios, o corvo se orgu­lhou, estufou o peito e abriu o bico para cantar... o quê? Corvo não canta! Entretanto, ao abrir o bico, deixou cair a caça aos pés da raposa, que saiu orgulhosa e feliz, por encher sua barri­ga esfomeada.
Tens visto um homem que é sábio a seus próprios olhos? Maior esperança há no tolo do que nele (Pv 26.12).

Orgulho (2)

O Sapo e o Urubu

O sapo queria voar, conhecer o mundo lá de cima e sair um pouco da lama, da poeira, do mato. E bolou um plano ou­sado. Ao encontrar-se com um urubu, começou a pôr em prá­tica sua estratégia:
—  “Seu" urubu, eu gostaria tanto de voar, conhecer o mundo lá de cima, mas, como o senhor sabe, não tenho asas. Porém tenho um belo plano. Que tal dar uma voltinha comigo gruda­do em uma de suas pernas?
O urubu não titubeou para refutar a idéia, com medo das conseqüências. Todavia, o sapo estava disposto e não se entre­gou. Continuou firme em seu propósito.
— Olha, podemos fazer o seguinte: com a minha boca eu seguro em uma de suas pernas. Como o senhor sabe, não te­nho dentes e, portanto, não lhe causarei dano algum.
Após pensar um pouco, o urubu acabou se convencendo de que realmente não haveria nenhum problema, aceitando a idéia.
Lá se foram os dois. Já no alto, o urubu passou por seus colegas, que ficaram assustados com o que viram!
— Será que estou bem?! Parece um sapo grudado em sua perna! — exclamou um colega urubu, esfregando rapidamen­te os olhos com uma de suas asas, para certificar-se de que não era um sonho.
O urubu contou toda a história ao colega, dizendo que re­solveu realizar o sonho do sapo.
— Mas quem teve a idéia? — indagou o colega.
O sapo, que não queria dividir a glória da brilhante idéia, deu logo um grito:
— Fui euuuuuuuuuu!
E espatifou-se ao chão.
Louve-te o estranho, e não a tua boca, o estrangeiro, e não os teus lábios (Pv 27.2).

Orgulho (3)

A Formiga e o Elefante

Uma formiguinha queria atravessar uma pequena ponte, mas hesitava com medo de cair. De incontinenti, teve uma idéia: subir na orelha de um elefante que estava para atravessá-la.
Depois da proeza, já do outro lado do rio, virou-se e disse ao elefante:
— Eta! Como foi difícil. Nós dois quase arrebentamos aque­la ponte, hein, "seu" elefante!
Comer muito mel não é bom; assim, a investigação da própria glória não é glória (Pv 25.27).

Ouvido Aguçado

Cachorro

O ouvido do cachorro é muito aguçado. Ele ouve sons baixíssimos que o homem não consegue captar. Por isso, tiros, rojões e bombas ferem a sensibilidade auditiva do animal. Muitos deles tentam abrigo, fugindo da perturbação a seus tímpanos.
Ao soar das buzinas... de longe cheira a guerra, e o trovão dos príncipes, e o alarido (Jó 39.25).

Perseguição

Cachorro

O esfomeado cachorro vira-latas quando percebe alguém — especialmente crianças, que são mais suscetíveis a pres­sões — comendo algum tipo de alimento cheiroso, inicia a perseguição. Se, com medo, a pessoa alimentá-lo, a espe­rança do animal é municiada, aumentando sua esperança e a conseqüente insistência, sempre com expressões ameaça­doras.
Porquanto se não lembrou de usar de misericórdia; antes, perse­guiu o varão aflito e o necessitado, como também o quebrantado de coração, para o matar (Sl 109.16).

Persistência

Duas rãs presas em um buraco pulavam desesperadamente tentando sair. Enquanto pulavam, os bichos que estavam do lado de fora gritavam:
— Não vão conseguir, não vão conseguir! — diziam.
Uma delas, embora insistisse, ao dar ouvido à pressão ne­gativa dos outros animais, desistiu, e acabou morrendo no buraco. A outra, como se não tivesse dado ouvidos aos bichos, continuou pulando, até conseguir sair.
Já do lado de fora, os animais comentavam:
Olha, ela conseguiu! Um deles observou:
Não adianta dizer nada, ela é surda. (Pr. Josivaldo Santos, 12/12/1999)
Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós (Tg 4.7).

Personalidade Própria

Piolho

Não devemos andar nos espelhando naquilo que os outros fazem. Conquiste sua própria posição sem se apoiar em tercei­ros; não seja levado por ventos estranhos. Quem anda pela ca­beça dos outros é piolho. Quem imita, também copia os erros.
Vede, porém, que o seu bem não está na mão deles; esteja longe de mim o conselho dos ímpios (Jó 21.16).

CONTINUA PARTE 3

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