sábado, 5 de dezembro de 2015

OS HÁBITOS DOS ANIMAIS (PARTE 4)


OS HÁBITOS DOS ANIMAIS (PARTE 4)

Organização

Formiga

A formiga trabalha aos bandos, e entre um amontoado de insetos que correm para todos os lados — pelo menos é o que nos parece — há uma organização dividida por tarefas entre esses bichinhos. Elas trabalham sem parar durante o verão, para depois comer o que conseguiram, no inverno. Além dis­so, uma formiga pode transportar uma carga superior ao seu próprio peso.
Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus cami­nhos e sê sábio. A qual, não tendo superior, nem oficial, nem domi­nador, prepara no verão o seu pão; na sega ajunta o seu mantimento (Pv 6.6-8).

Orgulho 

A Formiga e o Elefante

Uma formiguinha queria atravessar uma pequena ponte, mas hesitava com medo de cair. De incontinenti, teve uma idéia: subir na orelha de um elefante que estava para atravessá-la.
Depois da proeza, já do outro lado do rio, virou-se e disse ao elefante:
— Eta! Como foi difícil. Nós dois quase arrebentamos aque­la ponte, hein, "seu" elefante!
Comer muito mel não é bom; assim, a investigação da própria glória não é glória (Pv 25.27).

Ouvido Aguçado

Cachorro

O ouvido do cachorro é muito aguçado. Ele ouve sons baixíssimos que o homem não consegue captar. Por isso, tiros, rojões e bombas ferem a sensibilidade auditiva do animal. Muitos deles tentam abrigo, fugindo da perturbação a seus tímpanos.
Ao soar das buzinas... de longe cheira a guerra, e o trovão dos príncipes, e o alarido (Jó 39.25).

Perseguição

Cachorro

O esfomeado cachorro vira-latas quando percebe alguém — especialmente crianças, que são mais suscetíveis a pres­sões — comendo algum tipo de alimento cheiroso, inicia a perseguição. Se, com medo, a pessoa alimentá-lo, a espe­rança do animal é municiada, aumentando sua esperança e a conseqüente insistência, sempre com expressões ameaça­doras.
Porquanto se não lembrou de usar de misericórdia; antes, perse­guiu o varão aflito e o necessitado, como também o quebrantado de coração, para o matar (Sl 109.16).

Personalidade Própria

Piolho

Não devemos andar nos espelhando naquilo que os outros fazem. Conquiste sua própria posição sem se apoiar em tercei­ros; não seja levado por ventos estranhos. Quem anda pela ca­beça dos outros é piolho. Quem imita, também copia os erros.
Vede, porém, que o seu bem não está na mão deles; esteja longe de mim o conselho dos ímpios (Jó 21.16).

Preparação

Pulo para Agarrar a Presa

Os felinos, antes de pular e agarrar a presa, deitam-se para tomar impulso e dar o pulo fatal, que dificilmente erram, em especial quando não são notados. A exemplo dos cachorros, os felinos demarcam sua área, urinando em pontos estratégicos.
... como um leão que ruge, que arrebata a presa... (Ez 22.25)

Prepotência

Pica-pau

Enquanto o tempo se armava para uma tempestade, um pica-pau bicava um tronco, tentando fisgar um bichinho e fa­zer a sua refeição antes da chuva. De repente, ecoou no céu o som de um trovão. Um raio caiu direto no tronco, arrebentando-o ao meio. Enquanto o tronco caía rachado em duas partes, o pica-pau pulava, bradando orgulhoso:
— Puxa! Como tenho força!
Bem conheço a tua presunção e a maldade do teu coração (1 Sm 17.28).

Proibição Entendida

Cachorro

Um cachorro perturbava o dono da casa, passeando pela sala onde estava sendo realizado um culto. Não havia como fazê-lo ficar do lado de fora. Com um saco de estopa, o proble­ma foi resolvido. O cachorro foi preso naquele saco em um dos dias de culto. Nas reuniões seguintes era só estender o saco na porta da casa. O cachorro só chegava até à porta. Ao cheirar o saco, recuava.
A sabedoria já edificou a sua casa, já lavrou as suas sete colunas (Pv 9.1).

Proteção Extrema

Cachorro

Fêmeas de algumas raças matam os filhotes que, por ins­tinto, sabem que não sobreviverão. Fazendo isso, elas fortale­cem aqueles que sobreviverão, dando mais leite aos mais for­tes e descartando os fracos.
E fez crescer um dos seus filhotinhos, o qual veio a ser leãozinho e aprendeu a apanhar a presa; e devorou os homens (Ez 19.2).

Rocha

Coelho

Embora considerado um animal frágil, o coelho constrói sua casa na rocha, e nela se protege de predadores.
Os coelhos são um povo débil; e, contudo, fazem a sua casa na rocha (Pv 30.26).


Sem Pressa

O Coelho e a Tartaruga

A fábula da corrida entre o coelho e a tartaruga ilustra as opções do homem entre a lógica e a fé. Pela lógica o homem planeja suas conquistas para o decorrer do tempo, ao longo dos anos, subindo os degraus naturais, preparando-se com estudos e aperfeiçoamento sociocultural. A fé atropela tudo isso e realiza o inesperado, aquilo que não se vê, e a tartaruga acaba vencendo o coelho.
Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem (Hb 11.1).

Sem Riscos

Observando os Pássaros

Para saber se um fruto é venenoso ou comestível, caso es­teja numa floresta, é só observar os pássaros. Se eles comerem determinado fruto, o homem poderá comê-lo também.

Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta (Mt 6.26).

Sono

Leão

Conhecido como o rei da selva, o leão dorme até 18 horas por dia. A fêmea é quem geralmente caça para alimentar o macho e os filhotes, e só aceita acasalar-se com um macho co­nhecido. Quando se sente rejeitado, o leão reage, revida a agres­são — procurando a fêmea — e impõe seu domínio, conse­guindo seu intento.
Porventura, caçarás tu presa para a leoa ou satisfarás a fome dos filhos dos leões... (Jó 38.39)

Traição (1)

João-de-barro

Contam que o pássaro joão-de-barro — que recebe este nome porque utiliza barro para fazer a sua casa em árvores e postes — aprisiona sua companheira quando é traído. Já ouvi de muitas pessoas este fato. Dizem que, ao quebrar casas de joão-de-barro fechadas, depararam-se com um esqueleto de pássaro.
Isso acontece porque o macho, ao ser traído, leva a fêmea para o ninho, e passa a bloquear a porta com barro. Ele vai fechando a porta até que a fêmea fica somente com um peque­no espaço para o bico, que é empurrado para dentro com o último volume de "cimento".
Embora estudiosos considerem isso apenas uma lenda, pessoas observadoras, do interior, inclusive obreiros, confes­saram a façanha desse pássaro.
Portanto, eis que cercarei o teu caminho com espinhos; e levantarei uma parede de sebe, para que ela não ache as suas veredas (Os 2.6).

Traição (2)

Escorpião

Um escorpião bastante ferido estava para morrer. Gritava por socorro, dizendo:
— Ajudem-me, ajudem-me!
Ao passar pelo local, um homem parou para ver o que es­tava acontecendo.
Por favor ajude-me — insistia o escorpião.
Mas você é venenoso e poderá picar-me — respondeu o homem.
Você não vê que estou todo ferido e não poderia fazer-lhe nenhum mal, muito menos atacá-lo? Cuide de mim e pro­meto não lhe ferir!
Diante da promessa, o homem resolveu cuidar do escor­pião.
Assim que se recuperou, o escorpião picou o homem. En­quanto sentia os efeitos do veneno mortal, o homem reclama­va, com suas últimas palavras:
Olha o que você fez! Eu cuidei de você, com a promessa de que não me atacaria. Você prometeu — reclamava insisten­temente o homem.
Mas você sabia que eu era venenoso — devolveu-lhe o escorpião, satisfeito com o ataque mortal.
E tinham cauda semelhante à dos escorpiões e aguilhão na cauda; e o seu poder era para danificar os homens por cinco meses (Ap 9.10).

Transportador de Sujeira

Cachorro

O cachorro, ao passar pelo carrapicho — que gruda inclu­sive na pele —, leva os espinhos consigo e depois os lança ao balançar o corpo. O carrapicho é um espinho, tipo pendão, fa­cilmente encontrado até em áreas urbanas.
E levarão a sua maldade; como a maldade do que pergunta será a maldade do profeta; para que a casa de Israel não se desvie mais de mim, nem se contamine... (Ez 14.10,11)

União Faz a Força

Gansos

Os gansos, mesmo quando estão em pleno vôo, atuam em equipe. Primeiro voam em forma de V. Com isso eles exploram o máximo da aerodinâmica, aumentando a velocidade do vôo em até 75%. Quando o primeiro ganso se cansa, troca de posi­ção com o último. Em caso de doença ou ferimento, a ave ataca­da recebe proteção dos companheiros em pleno vôo. O ferido voa em posição estratégica para que possa usufruir do vácuo provocado pelo movimento das asas dos outros e do próprio calor dos movimentos. Assim pode ser impulsionado pelo ven­to, enquanto seu corpo se mantém aquecido, não desprenden­do muita energia, necessária para a conseqüente recuperação.
Vede também as naus que, sendo tão grandes e levadas de impe­tuosos ventos, se viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que as governa (Tg 3.4).

Gosto pelo Estragado

Urubu

O urubu é uma ave protegida, pois é hábil na limpeza de corpos de animais em putrefação. O forte cheiro atrai a ave a grande distância, pois o urubu não come carne fresca.
A presença de urubus é sinônimo de carniça.
... mas a inveja é a podridão dos ossos (Pv 14.30).

Cachorro

O ouvido do cachorro é muito aguçado. Ele ouve sons baixíssimos que o homem não consegue captar. Por isso, tiros, rojões e bombas ferem a sensibilidade auditiva do animal. Muitos deles tentam abrigo, fugindo da perturbação a seus tímpanos.
Ao soar das buzinas... de longe cheira a guerra, e o trovão dos príncipes, e o alarido (Jó 39.25).

Descartar os Fracos e Preservar os Fortes

Pingüim

Os pingüins fazem seleção de seus filhos visando à pró­pria preservação, a exemplo de algumas raças de cães em que as fêmeas só amamentam os filhotes mais fortes, aqueles que demonstram condições de sobrevivência, sem perder tempo com aqueles que, segundo o próprio instinto da cadela, não sobreviverão. Para descartar os mais fracos, o pai pingüim empreende uma disputa por meio de uma corrida. Os filhotes que o alcançam recebem alimentos, enquanto os mais fracos ficam sem nenhuma chance, e acabam abandonados à morte. Os mais fortes, por sua vez, disputam a comida transportada no bico do pai.
Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno (1 Jo 2.14).

Dificuldade para Enxergar

Galinha

A visão da galinha é direcionada para os lados. A exemplo de muitas aves, para olhar para frente ela precisa torcer o pes­coço e fixar um dos olhos no alvo. À noite, enquanto dorme, chega a abrir os olhos sem, contudo, enxergar.

A candeia do corpo são os olhos (Mt 6.22).

Jacaré

Terminada a época das cheias no Pantanal, muitos jacarés ficam presos em poças barrentas. Não conseguindo sair, aca­bam adaptando-se ao local. Por não terem como caçar suas re­feições, abrem suas bocas e fingem que estão mortos.
Insetos e pequenos anfíbios aproveitam o calor e o cheiro fétido da boca do animal para se acomodarem. Quando o jaca­ré percebe que já tem o suficiente para uma "mastigada", fe­cha a boca. Assim sobrevive até a próxima cheia, quando sai da "prisão".
Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar (1 Pe 5.8).

Voz do Pastor

Ovelha

Um viajante, quando passava próximo de um riacho, notou a presença de um pastor e um rebanho de ovelhas. En­quanto observava as ovelhas bebendo água, notou que outro rebanho aproximou-se, e em seguida um terceiro, com seus respectivos pastores. As ovelhas se misturaram a ponto de transformarem-se em um só rebanho. "Agora eu quero ver o que os pastores farão para separar seus rebanhos", pensava o viajante, que se preparou para assistir à confusão.
Enquanto as ovelhas bebiam água e pastavam pela redon­deza, os pastores aguardavam-nas conversando. Quando che­gou o momento de ir embora, aquele que estava há mais tem­po chamou suas ovelhas. Todas as que faziam parte de seu rebanho levantaram a cabeça e foram saindo, uma a uma, se­guindo aquele pastor. "Bem, parece que deu certo, mas ainda restam dois rebanhos misturados. Vamos esperar para ver o que acontecerá", pensava o viajante, na expectativa de ver uma tremenda confusão de ovelhas batendo cabeças e pastores malucos cercando e tentando separá-las. Entretanto, minutos depois, o segundo pastor despediu-se do colega e deu voz de comando, convocando suas ovelhas. Todas que pertenciam ao seu rebanho levantaram a cabeça e seguiram o pastor. Assim, restou apenas o último rebanho, que concluiu o desaponta­mento do viajante.
(Evangelista Ezequiel Tomé)

A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas e as traz para fora. E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhe­cem a sua voz (Jo 10.3,4).elha

Um viajante, quando passava próximo de um riacho, notou a presença de um pastor e um rebanho de ovelhas. En­quanto observava as ovelhas bebendo água, notou que outro rebanho aproximou-se, e em seguida um terceiro, com seus respectivos pastores. As ovelhas se misturaram a ponto de transformarem-se em um só rebanho. "Agora eu quero ver o que os pastores farão para separar seus rebanhos", pensava o viajante, que se preparou para assistir à confusão.
Enquanto as ovelhas bebiam água e pastavam pela redon­deza, os pastores aguardavam-nas conversando. Quando che­gou o momento de ir embora, aquele que estava há mais tem­po chamou suas ovelhas. Todas as que faziam parte de seu rebanho levantaram a cabeça e foram saindo, uma a uma, se­guindo aquele pastor. "Bem, parece que deu certo, mas ainda restam dois rebanhos misturados. Vamos esperar para ver o que acontecerá", pensava o viajante, na expectativa de ver uma tremenda confusão de ovelhas batendo cabeças e pastores malucos cercando e tentando separá-las. Entretanto, minutos depois, o segundo pastor despediu-se do colega e deu voz de comando, convocando suas ovelhas. Todas que pertenciam ao seu rebanho levantaram a cabeça e seguiram o pastor. Assim, restou apenas o último rebanho, que concluiu o desaponta­mento do viajante.
(Evangelista Ezequiel Tomé)
A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas e as traz para fora. E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhe­cem a sua voz (Jo 10.3,4).

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