HUMILDADE RARA
Não há exemplo de humildade tão grande como o de Jesus.
E a melhor descrição dessa humildade saiu da pena de Paulo:
“Embora sendo Deus, [Jesus Cristo] não considerou que o ser igual a Deus
era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo,
tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana,
humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte e morte de cruz!” (Fp
2.5-8).
Porque ninguém é mais alto que Jesus, ninguém desceu tanto quanto Ele.
Jesus entrou num ventre materno, esperou pacientemente nove meses para
sair dele, nasceu coberto de sangue de uma placenta, veio ao mundo numa pequena
cidade e numa família que não tinha recursos nem sequer para comprar o cordeiro
para o sacrifício da purificação.
Não tinha onde repousar a cabeça e convivia com pecadores e publicanos.
Passou por todo tipo de tentação, foi desprezado e rejeitado pelos
homens, e trocado por um criminoso culpado de uma rebelião em Jerusalém e por
homicídio.
Recebeu cusparada e pancadas no rosto, foi condenado ilegalmente e
crucificado entre dois criminosos.
Em outra carta, Paulo volta a explicar a humildade de Jesus, em poucas
palavras:
“Vocês conhecem a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico,
se fez pobre por amor de vocês, para que por meio de sua pobreza vocês se
tornassem ricos” (2 Co 8.9).
Custe o que custar, a humildade rara que tomou conta de Jesus precisa
tomar conta de nós:
“Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus” (Fp 2.5).
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