PERDÃO, UM PRINCÍPIO DO REINO
O
perdão é um dos mais importantes e básicos princípios do reino de Deus. Sempre
que houver a transgressão da lei do amor ou mesmo a possibilidade de isso
acontecer, temos de exercitar o princípio do perdão. Esse princípio se acha
expresso em termos que muitas vezes contrariam nossa personalidade egocêntrica.
Vejamos alguns exemplos. "Bem-aventurado sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai..." (Mt.5:11,12). "Aquele que (sem motivo) se irar contra seu irmão... e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal" (Mt.5:22).
"Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás com ele a caminho..." (Mt.5:25). "A qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra face" (Mt.5:39). "Porque se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? (Mt.5:46).
"Pois com o critério com que julgardes, sereis julgados; e com a medida com que tiverdes medido vos medirão também" (Mt.7:2). O perdão é tão importante no reino de Deus que na oração que Jesus ensinou aos discípulos incluiu a seguinte petição: "E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores" (Mt.6:12).
E em seguida
acrescentou: "Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas também vosso
Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens (as suas
ofensas), tão pouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas"
(Mt.6:14,15).
Nosso bem-estar espiritual e emocional depende da disposição de perdoarmos àqueles que nos magoaram. Pense nisto: fomos criados à imagem de Deus, mas o pecado desvirtuou essa imagem.
O plano de redenção traçado por Deus visa a restaurar
em nós a imagem perdida e tornar-nos semelhantes a Cristo. Contudo, quando
abrigamos raiva, rancor e amargura no coração, inibimos expressivamente a
operação dessa obra de restauração.
(Extraído
do Livro "Pleno Perdão Já" )
AUTOR: George Foster
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