quarta-feira, 1 de abril de 2015

OS OLHOS DO SENHOR



OS OLHOS DO SENHOR

Os olhos do SENHOR estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons” (Próvérbios 22.12)

Não importa se as pessoas andam fazendo o bem ou o mal, Deus conhece os corações 

A verdadeira espiritualidade começa de dentro para fora. Em João 7.38 está escrito, “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva”. 

A vida verdadeira com Deus começa no interior do cristão. Isso não é um passe de mágica, mas é um processo de busca constante em andar com Ele. 

“Porque os caminhos do homem estão perante os olhos do SENHOR, e ele considera todas as suas veredas”; (Provérbios 15.3)

Essa espiritualidade verdadeira tem marcas que vão desde meu interior e atingem as áreas de minha família, meu trabalho e minha Igreja. 

A verdadeira espiritualidade nos faz vermos com os olhos de Deus, o mundo, as pessoas e a nós mesmos. 

O homem que tem a capacidade de ver as coisas como Deus vê é alguém que vive uma vida verdadeira com Ele. 

O olhar do Senhor sobre as coisas é muito mais profundo do que o do homem. Veja o que a Bíblia fala sobre o olhar de Deus: 

Deuteronomio 11.12, “terra de que cuida o SENHOR, vosso Deus; os olhos do SENHOR, vosso Deus, estão sobre ela continuamente, desde o princípio até ao fim do ano”; 

Salmos 33.18, “Eis que os olhos do SENHOR estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia”; 

Salmos 34.15, “Os olhos do  SENHOR repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos ao seu clamor”; 

Salmos 109.15, “Permaneçam ante os olhos do SENHOR, para que faça desaparecer da terra a memória deles”; 

Provérbios 5.21, “Porque os caminhos do homem estão perante os olhos do SENHOR, e ele considera todas as suas veredas”; 

Provérbios 15.3, ““Os olhos do SENHOR conservam aquele que tem conhecimento, mas as palavras do iníquo ele transtornará”;

Amós 9:8, “Eis que os olhos do SENHOR Deus estão contra este reino pecador, e eu o destruirei de sobre a face da terra; mas não destruirei de todo a casa de Jacó, diz o SENHOR”; 

Zacarias 4.10, “Pois quem despreza o dia dos humildes começos, esse alegrar-se-á vendo o prumo na mão de Zorobabel. Aqueles sete olhos sãoos olhos do SENHOR, que percorrem toda a terra”; 

1 Pd 3.12, “Porque os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas, mas o rosto do Senhor está contra aqueles que praticam males”. 

Note como é tremendo vermos que o Senhor tem os seus olhos sobre 
toda a terra, sobre todas as coisas, sobre todos o seres, sobre todos os 
acontecimentos, incidentes, fatos, acidentes, tudo o que se refere sobre o ser e fazer em todo o cosmos. 

Deus tem uma opinião formada sobre tudo e devemos então ver com os Seus olhos e entendermos com a Sua mente e andarmos em linha com Ela.

Paulo disse em 1 Coríntios 2.16, “Pois quem conheceu a mente do 
Senhor, que o possa instruir? Nós, porém, temos a mente de Cristo”. 

Deus tem um chamado para nós, e é o de olharmos mais profundamente as coisas pelo ângulo dEle. Ver as pessoas, situações, atitudes, reações pelo ponto de vista dEle. 

Ver além, mais intensamente, detalhadamente, mais profundamente, veja o que diz em Isaías 42:18, “Surdos, ouvi, e vós, cegos, olhai, para que possais ver”. 

E também em Jeremias 5.21, “Ouvi agora isto, ó povo insensato e sem entendimento, que tendes olhos e não vedes, tendes ouvidos e não ouvis”. 

É possível olhar sem ver, ouvir sem escutar! Veja Isaias 42.20, “Tu vês 
muitas coisas, mas não as observas; ainda que tens os ouvidos abertos, nada 
ouves”. 

Por isso é importante vigiar e estar intimo de Deus e de Seus Pensamentos. 

Isaias 55.8-9, “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos”. 

Em segundo lugar outra marca profunda da verdadeira espiritualidade 
em nossa vida, é quando busco antes a vida de santidade e como conseqüência disso virá a felicidade e não o contrário. 

Ele quer que eu seja participante de Sua Santidade. O motivo de eu ter que buscar a santidade é para que possa ver o Senhor. 

Hebreus 12.10-14, “Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade. 

Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça. 

Por isso, restabelecei as mãos descaídas e os joelhos trôpegos; e fazei caminhos retos para os pés, para que não se extravie o que é manco; antes, seja curado. Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”. 

Quando andamos somente em busca de uma felicidade pessoal e individualizada e não nos interessamos em o que Deus pensa ou acha sobre a nossa vida, estamos praticando o humanismo e o egocentrismo e não é o verdadeiro cristianismo e nem a verdadeira espiritualidade. 

Vivemos em uma época que o que mais as pessoas querem é ser felizes, custe o que custar, vendem o que é inegociável e mais puro, que é a intimidade com Deus. 

A busca da felicidade deixa de ser o propósito maior e mais importante 
da vida, quando eu tenho a consciência de que o mais significante é estar 
próximo de Deus e em busca de Sua santidade para a minha vida. 

Infelizmente, a ‘síndrome da busca da felicidade pessoal a qualquer custo’, 
que tem tornado o cristianismo como uma religião mística do oriente em 
termos de espiritualidade e uma religião materialista do ocidente em termos de 
prática. 

Tem o estigma do pecado na vida do homem, como algo que não 
precisamos nos importar muito. 

O mais importante nisso é: ‘que eu para de sofrer’, ‘não pesar minha consciência’, ‘esquecer-me de tudo que passou’ e ‘viver dizendo a Deus: Deus é tudo ou nada! Ou vai ou racha! Ou é ou não é!’. 

E o pior é que essa tendência, de procurar uma saída para os nossos problemas espirituais e interiores, na busca da felicidade pessoal antes da santidade, está se tornando uma norma no meio evangélico. 

Está ficando muito difícil dizer como diziam os profetas da antiga aliança: Salmos 5.6 “Tu destróis os que proferem mentira; o SENHOR abomina ao sanguinário e ao fraudulento” e Provérbios 3.32, “porque o SENHOR abomina o perverso, mas aos retos trata com intimidade”.

Hoje a última moda não é mais a palavra de Deus e, sim, o que dizem 
‘os marketeiros e os teólogos da felicidade a qualquer custo’. 

Com astúcia e jeitosamente tiram o texto do contexto bíblico e depositam no contexto dos interesses pessoais e da moda. 

A teologia do "pare de sofrer", e do "eu tudo posso" vem prevalecendo nos meios cristãos, como a melhor opção para agradar "ímpios e justos". 

Sugestiona-se que a Bíblia não é mais a única regra de fé e prática para o cristão. Ela tornou-se apenas mais um referencial da Palavra de Deus e não mais a Palavra Pura de Deus. 

Mas quem anda com Deus sabe que a felicidade é decorrência de uma vida intima e afiançada em Cristo, não existe outra forma de ser feliz, tudo aquilo que afirma o inverso dessa verdade é mentiroso e fraudulento.

 Será que nós estamos dispostos a pagar esse preço para 
alcançarmos a verdadeira espiritualidade diante dos olhos do SENHOR?



                                               PAULO BUENO *

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