quarta-feira, 8 de abril de 2015

O EVANGELHO NOS SALVA DE NÓS MESMO



O EVANGELHO NOS SALVA DE NÓS MESMO 
 A CONVERSÃO VERDADEIRA E A FALSA

Trecho extraído do LIVRO do Reverendo Charles G. Finney
O egoísmo é considerar a felicidade própria como objetivo supremo, e buscar o bem próprio pelo fato de ser seu. O que é egoísta coloca sua própria felicidade e busca seu próprio bem sempre
De modo egoísta coloca sua própria felicidade por cima de outros interesses de maior valor; tais como a glória de Deus e o bem do universo.
É evidente que a humanidade se encontra neste estado, todo mundo quer se dar bem na vida
Todo o mundo sabe que os outros são todos egoístas. Todos os tratos da humanidade são conduzidos sobre este princípio.
Se o homem o perde de vista e empreende tratos com a humanidade como se não fossem egoístas, senão desinteressados, não quisesse alcançar nenhum objetivo na vida, os demais pensarão que aquele homem está louco.
Um indivíduo convertido é benevolente, e não egoísta, no essencial.
Benevolente é uma palavra composta que propriamente significa desejar o bem, ou seja, escolher a felicidade suprema dos outros.
Este é o estado e Deus. Nos é dito que Deus é amor; isto é, que é benevolente. A benevolência compreende todo seu carácter. Todos seus atributos morais são apenas modificações da benevolência.
Um indivíduo convertido se assemelha a Deus neste aspecto.
Não quero que se entenda que ninguém é convertido a menos que seja pura e perfeitamente benevolente, como Deus é; mas sim que no equilíbrio de sua mente a característica que prevalece é a benevolência.
Com sinceridade busca o bem dos outros por amor a eles. E, por benevolência desinteressada não sente interesse no objectivo que persegue, senão que busca a felicidade dos outros por amor a eles e não com olhos a sua reação a favor de si mesmo, que vai aumentar sua felicidade.
Um individuo convertido decide fazer bem porque se alegra na felicidade dos outros, e deseja a felicidade deles por ela em si mesma para glória de Deus.
Deus é benevolente de modo puro e desinteressado. Ele não faz as criaturas felizes para assim aumentar a sua própria felicidade, senão que as ama por felicidade delas e as busca por amor às mesmas.
Deus Não que não se sinta feliz ao fomentar a felicidade das criaturas, mas não o faz para sua própria satisfação. O homem desinteressado sente-se feliz em fazer o bem.
De outra maneira o fazer bem em si não teria nenhuma virtude e de outro modo o fazer bem não seria virtuoso em si.
Noutras palavras, se não lhe fosse agradável fazer bem aos outros e não se alegrasse fazendo-o, não seria uma virtude nele.
A benevolência é a santidade. É o que a lei de Deus requer: Amarás ao Senhor teu Deus com todo teu coração, e com toda tua alma e com toda tua força, e a teu próximo com a ti mesmo.
Com a mesma certeza que o verdadeiro cristão convertido rende obediência à lei de Deus, e de modo tão seguro como ele é de Deus, é benevolente.
É o rasgo mais saliente de seu carácter, o buscar a felicidade dos outros, e não a sua própria, como seu objectivo supremo

Charles G. Finney

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