segunda-feira, 17 de novembro de 2014

OS MÁRTIRES E SEUS ASSASSINOS

OS MÁRTIRES E SEUS ASSASSINOS

A palavra grega para "mártir" vem da mesma palavra traduzida também como "testemunha".

Um mártir prefere morrer do que desonrar aquilo ou o quê acredita. Na Bíblia Sagrada podemos ver o maior número de Mártires sendo perseguidos

Um mártir cristão prefere morrer a desonrar a Deus. Isso os torna grandes testemunhas. Eles fizeram
o maior dos sacrifícios

Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;
Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.  (Mateus 5:10-12)

Existem histórias desde o Genesis até o apocalipse, da morte do justo Abel (Genesis 4:8) até a prostituta "embriagada com o sangue dos santos, o sangue das testemunhas (mártires) de Jesus (Apocalipse 17:6)

Os que foram chamados para servir a Jesus podem ter que morrer por Ele. Quando pensamos quão grande é a recompensa eterna, esse preço sai bem em conta.

Embora a perseguição aos Cristãos continue no século 21, a voz do mártir do século 1 ainda é a evidência mais dramática de que a vida, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo não foram uma conspiração inventada por um grupo de discípulos. 

Já que os apóstolos e muitos dos primeiros discípulos foram testemunhas oculares da vida de Jesus, sua história não foi apenas baseada em crença religiosa, mas eventos históricos reais. É uma coisa morrer por uma crença religiosa, como um fundamentalista islâmico ou um seguidor de David Koresh. 

Uma outra coisa é morrer por uma mentira conhecida. Aqui está uma lista de mártires que também foram testemunhas oculares:

Estêvão estava pregando o evangelho em Jerusalém durante a Páscoa após a crucificação de Cristo. Ele foi expulso da cidade e apedrejado até a morte. Cerca de 2.000 cristãos sofreram o martírio durante este tempo (cerca de 34 dC).

Tiago, filho de Zebedeu e irmão mais velho de João, foi morto quando Herodes Agripa chegou como governador da Judeia. Muitos discípulos da antiguidade foram martirizados sob o regime de Agripa, inclusive Timão e Pármenas (cerca de 44 AD).

Filipe, um discípulo de Betsaida, na Galileia, sofreu o martírio em Heliópolis, na Frígia. Ele foi açoitado, lançado na prisão e depois crucificado (cerca de 54 AD).

Mateus, o cobrador de impostos de Nazaré que escreveu um evangelho em hebraico, estava pregando na Etiópia quando sofreu o martírio pela espada (cerca de 60 AD).

Tiago, irmão de Jesus, administrou a igreja primitiva em Jerusalém e foi o autor de um livro da Bíblia. Na idade de 94, ele foi espancado e apedrejado, até que finalmente teve seu cérebro esmagado com um porrete.

Matias foi o apóstolo que substituiu Judas Iscariotes. Ele foi apedrejado em Jerusalém e então decapitado.

André, irmão de Pedro, pregou o evangelho por toda a Ásia. Em sua chegada a Edessa, foi preso e crucificado em uma cruz, duas extremidades da qual foram fixadas transversalmente no chão (daí o termo, Cruz de Santo André).

Marcos converteu-se ao Cristianismo por influência de Pedro, e depois transcreveu no seu Evangelho a narrativa de Pedro sobre Jesus. Marcos foi arrastado aos pedaços pelo povo de Alexandria, na frente de Serapis, seu ídolo pagão.

Pedro foi condenado à morte e crucificado em Roma. Jerônimo afirma que Pedro foi crucificado de cabeça para baixo, a seu pedido, porque ele disse que era indigno de ser crucificado da mesma maneira que o seu Senhor.

Paulo sofreu a primeira perseguição sob Nero. Devido ao impacto de conversão que ele estava tendo sobre as pessoas à face do martírio, ele foi levado a um lugar privado fora da cidade onde acabou entregando seu pescoço à espada.

Judas, o irmão de Tiago, era comumente conhecido como Tadeu. Ele foi crucificado em Edessa cerca de 72 A.D.

Bartolomeu traduziu o Evangelho de Mateus na Índia. Ele foi cruelmente espancado e crucificado pelos idólatras de lá.

Tomé, chamado de o Dídimo, pregou na Pártia e na Índia. Ele foi morto por sacerdotes pagãos com uma lança que atravessou o seu corpo.

Lucas foi o autor do Evangelho em seu nome. Ele viajou com Paulo através de diversos países e foi supostamente enforcado em uma oliveira pelos sacerdotes idólatras da Grécia.

Barnabé, de Chipre, foi morto sem muitos fatos conhecidos em 73 AD. Simão, de sobrenome Zelote, pregou na África e na Grã-Bretanha, onde foi crucificado em cerca de 74 dC.

João, o "discípulo amado", era o irmão de Tiago. Apesar de ter sofrido grande perseguição, inclusive aprisionamento de onde escreveu o livro do Apocalipse. Ele foi o único apóstolo que escapou de uma morte violenta.


As pessoas podem morrer pelo que acreditam, mas não por uma mentira

Quando a vida está em jogo, conspirações que envolvem várias pessoas se quebram muito rapidamente. Pense nisso!

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