sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

CONFIANÇA - EM QUEM VOCÊ TEM CONFIADO A SUA VIDA?

 



CONFIANÇA - EM QUEM VOCÊ TEM CONFIADO A SUA VIDA?

“Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? Diz o Senhor. Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.” Jeremias 18:06
Este versículo é estupendo, talvez alguns não vejam nada, além das coisas corriqueiras que já estamos acostumados a ouvir. Entretanto, existe muito mais do que podemos imaginar. Essa pergunta que Deus está fazendo para o seu povo, deixa muita gente, com a boca fechada, sem argumento, porque qualquer coisa que se disser, será pura asneiras. Se pudéssemos questionar a Deus, ainda que, Ele nos fizesse mil perguntas para que acertássemos só uma, ainda assim, perderíamos, pois, tudo que pensaríamos em falar, Deus já é conhecedor. “Se quiser contender com Ele, nem a uma de mil coisas poderá responder.” Jó 9:03
Todos nós estamos conscientes da nossa formação humana, pó da terra, e também sabemos que o nosso construtor é Deus. E quando Deus manda o seu servo ir ver como o oleiro faz com o barro, é para que o profeta tivesse a real noção do que Deus pode fazer com o ser humano, o que somos diante Dele; o dominado não escolhe como o dominador deve fazer, ele simplesmente se cala, e acatar as ordens, para não morrer. “Eu fiz a terra, e criei nela o homem; eu o fiz: as minhas mãos estenderam os céus, e a todos os seus exércitos dei as minhas ordens.” Isaias 45:12
Caco entre os cacos, não podem contender com o seu oleiro, massa feita de poeira e água, não pode dizer às mãos que lhe deu forma; “eu não quero assim”, porque, o pó surgiu da palavra que saiu da boca do oleiro, e as águas estão sustentadas debaixo das suas ordens, o que poderá argüir aquilo que só existe porque procedeu dessa mistura, para alguém que manipula, e tem o controle da fórmula? “Ai daquele que contende com o seu Criador! O caco entre outros cacos de barro! Porventura dirá o barro ao que o formou: Que fazes? Ou a tua obra: Não tens mão?” Isaias 45:09
A vida humana é como um bolo de barro, cheio de impureza, achada nos chacais do mundo; é como um pedaço de torrão, ressequido pelo calor do pecado, para nada presta, se não for moldado pelas mãos de quem conhece sobre o assunto. Se, em mãos erradas, vai ser usada para causar transtorno ou destruição, servirá para ser chutada como bola, ou atirada contra alguém ou algo, servirá para causar ferimentos, atritos, e dores. O barro só tem algum valor se o oleiro consentir; só tem vida, se o oleiro lhe der; só tem utilidade se o oleiro quiser. Pois, a vida do barro está monitorada de acordo a vontade do oleiro, se bem lhe parecer, o junta, e lança fora. “Eis que fizeste os meus dias como a palmos; o tempo da minha vida é como nada diante de ti; na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é totalmente vaidade.” Salmo 39:05
Há barros teimosos, que insiste ir contra a vontade do oleiro, e vai ter que retornar a sua olaria. Precisa ser refeito, ser quebrado, amassado, ser molhado e untado por águas do seu trono, e para isso Deus terá que colocá-lo na roda novamente, e girar com mais forças entre seus dedos, levá-lo para o forno com temperatura ainda mais alta, ficar lá, na maca de Deus, o tempo necessário, e, só vai sair, quando sua vontade não mais existir, e quando refletir, a beleza de Cristo.
Há vasos que depois de ter saído da olaria, achou se imune ao salpico da lama, brincou, sujo ficou. Vasos, desobedientes, não ouviram os alertas de Deus, achou está lhe agradando, mas estava fazendo sorrir, o opositor; ficou em exposição em lugares errados, sofreu radiação maligna, estão cheios de restritos enferrujados, perderam a beleza da alma, contaminou a sua essência, já não há sabor em suas palavras, pois, assentou a roda de escarnecedores, ouviu mentiras, foi emprenhado pelo engano. Logo, para não ser lançado fora, Deus irá os quebrar, depois juntar os caquinhos, umedecer, soprar a vida, refazer, até tornar-se, vaso novo.
Um vaso do Senhor, não pode se deixar ser usado pelo inimigo, nem ser contado entre os vasos dele. Pense Nisso!
Pra. Elza Amorim Carvalho

A FÉ - SOMENTE CREIA



A FÉ -  SOMENTE CREIA

Mas Jesus, sem acudir a tais palavras, disse o chefe da sinagoga: Não temas, crê somente. (Mc.5.36)
A sociedade moderna vive atormentada pelo medo. Pessoas que moram em grandes cidades, vivem constantemente com medo de tudo e de todos. As pessoas, em geral, têm muitos medos: doenças, crises financeiras, guerras, decepções, insegurança, o desconhecido, a nós mesmos, a morte, e por ai vai. A Bíblia nos ensina que, ao invés de temer – ser dominado pelo medo – devemos crer, sabendo que Deus é a nossa força e o nosso ajudador.
O QUE DEVEMOS ENTENDER POR CRER?
CRER SIGNIFICA ENTREGA
Entrega espontânea e voluntária - Deus não nos força a nos entregarmos a Ele; Mas nos convida com um apelo amoroso – Mateus 11.28
A entrega precisa ser incondicional e total, enquanto não fizermos a entrega real, Deus não poderá agir em nossa vida.
A entrega precisa ser permanente e definitiva – Não podemos entregar hoje e exigir de volta amanhã. O que foi entregue a Deus não nos pertence mais. Entregar algo a Deus é descobrir diante Dele aquele problema; enquanto não descobrimos o problema à Deus, ele não agirá
CRER SIGNIFICA CONFIAR TOTALMENTE
Grande parte dos cristãos não confiam em Deus; na Bíblia há grandes heróis que confiaram em Deus:
Abrão creu e isso lhe foi imputado como justiça
Moises confiou em Deus para a realização da obra
Davi, na derrota de Golias, confiou na força que vinha de Deus.
A mulher do fluxo de sangue, confiou e agiu com fé – Marcos 5.28
Confiarei e não temerei – Isaias 12.2. Toda a confiança em
Deus tem direito a galardão – Hebreus 10.35
CRER SIGNIFICA DESCANSAR
Há muitas pessoas cansadas desta vida; Cansadas de trabalhar, de dar conselhos para os filhos, do casamento, de viver em um mundo tão violento, da casa onde vive, de viver de aluguel, de viver sem dinheiro, de pedir dinheiro emprestado, de andar de condução lotada, de estar devendo até para o adota, de ir ao médico, de estar sempre doente, De esperar uma solução.
O SALMISTA NOS CONVIDA A DESCANSARMOS NO SENHOR
Salmo 37.7: Descansa no SENHOR e espera nele, não te irrites por causa do homem que prospera em seu caminho, por causa do que leva a cabo os seus maus desígnios.
CRISTO NOS PROMETEU DESCANSO PARA AS NOSSAS ALMAS
Mateus 11:28: Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.
Mateus 11.29,30: Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.
DEUS FAZ FORTE AO CANSADO
Isaias 40:29 Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem, mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam.
Salmos 37:9: Porque os malfeitores serão exterminados, mas os que esperam no SENHOR possuirão a terra.
Salmos 42:5: Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu.
A PALAVRA DE DEUS NOS CONVIDA A NÃO TEMERMOS, MAS A CRER SOMENTE.
No Salmo 34.8, o Senhor nos convida: Oh! Provai e vede que o SENHOR é bom; bem-aventurado o homem que nele se refugia.
Ao invés de temer, confiemos no Senhor e ele nos ajudará.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

COMO POSSO VENCER O PECADO EM MINHA VIDA?

 


COMO POSSO VENCER O PECADO EM MINHA VIDA?

A Bíblia apresenta vários recursos diferentes para nos ajudar em nossos esforços para vencer o pecado.
Nesta vida, nunca seremos perfeitamente vitoriosos sobre o pecado (1 João 1:8), mas esse ainda deve ser o nosso objetivo.
Com a ajuda de Deus, e ao seguir os princípios da Sua Palavra, podemos progressivamente vencer o pecado e nos tornar mais e mais como Cristo.
O PRIMEIRO RECURSO QUE A BÍBLIA MENCIONA EM NOSSO ESFORÇO PARA VENCER O PECADO É O ESPÍRITO SANTO. Deus nos deu o Espírito Santo para que possamos ser vitoriosos na vida cristã. Deus contrasta os feitos da carne com o fruto do Espírito em Gálatas 5:16-25. Nessa passagem, somos chamados a andar no Espírito. Todos os crentes já possuem o Espírito Santo, mas esta passagem nos diz que precisamos andar no Espírito, cedendo ao Seu controle. Isto significa escolher consistentemente seguir a direção do Espírito Santo em nossas vidas ao invés de seguir a carne.
A diferença que o Espírito Santo pode fazer é demonstrada na vida de Pedro, o qual, antes de ser cheio do Espírito Santo, negou Jesus três vezes -- e isso depois de dizer que seguiria a Cristo até a morte. Depois de ser cheio do Espírito, ele falou abertamente e fortemente com os judeus no Pentecostes.
Andamos no Espírito quando tentamos não apagar a Sua direção (como mencionado em 1 Tessalonicenses 5:19) e ao invés disso buscamos estar cheios do Espírito (Efésios 5:18-21).
COMO SE PODE SER CHEIO DO ESPÍRITO SANTO?
Em primeiro lugar, é escolha de Deus assim como era no Antigo Testamento. Ele selecionou indivíduos para realizar uma obra que queria que fosse cumprida e encheu-os com o Seu Espírito (Gênesis 41:38; Êxodo 31:3; Números 24:2; 1 Samuel 10:10). Há evidências em Efésios 5:18-21 e Colossenses 3:16 de que Deus escolhe encher aqueles que se abastecem com a Palavra de Deus. Isso nos leva ao segundo recurso.
A Palavra de Deus, a Bíblia, diz que Deus nos deu a Sua Palavra para nos equipar para toda boa obra (2 Timóteo 3:16-17). Ela nos ensina a como viver e em que acreditar, revela quando escolhemos caminhos errados, ajuda-nos a voltar ao caminho certo e a permanecer neste caminho. Hebreus 4:12 nos diz que a Palavra de Deus é viva e eficaz, capaz de penetrar em nossos corações para erradicar e superar os pecados mais profundos do coração e da atitude. O salmista fala sobre o poder transformador da Palavra de Deus em Salmo 119.
Josué disse que a chave do sucesso para vencer seus inimigos era não se esquecer deste recurso, mas meditar nela dia e noite e obedecê-la. Isto ele fez, mesmo quando o que Deus ordenou não fazia sentido (como uma estratégia militar), e esta foi a chave para a sua vitória em suas batalhas pela Terra Prometida.
A BÍBLIA É UM RECURSO QUE MUITAS VEZES NÃO LEVAMOS A SÉRIO. Damos prova disso ao levarmos nossas Bíblias para a igreja ou ao lermos um devocional diário ou um capítulo por dia, mas falhamos em memorizá-la, meditar nela ou em aplicá-la em nossas vidas; falhamos em confessar os pecados que ela revela ou em louvar a Deus pelos Seus dons.
Quando se trata da Bíblia, muitas vezes somos ou anoréxicos ou bulímicos. Ou ingerimos apenas o suficiente da Palavra de Deus para manter-nos vivos espiritualmente (mas nunca ingerindo o suficiente para sermos cristãos saudáveis e prósperos), ou nos alimentamos frequentemente sem nunca suficientemente meditarmos nela para conseguir nutrição espiritual.
É importante, se você ainda não tiver o hábito de diariamente estudar e memorizar a Palavra de Deus, que você comece a fazê-lo. Alguns acham que é útil começar um diário. Crie o hábito de não deixar a Palavra até que tenha escrito algo que aprendeu. Alguns registram orações para Deus, pedindo-Lhe que os ajude a mudar nas áreas sobre as quais Ele falou aos seus corações. A Bíblia é a ferramenta que o Espírito usa em nossas vidas (Efésios 6:17), uma parte essencial e importante da armadura que Deus nos dá para lutarmos em nossas batalhas espirituais (Efésios 6:12-18).
UM TERCEIRO RECURSO FUNDAMENTAL NA NOSSA BATALHA CONTRA O PECADO É A ORAÇÃO. Novamente, é um recurso que os cristãos frequentemente dão valor da boca para fora mas que raramente usam. Temos reuniões de oração, momentos de oração, etc., mas não usamos a oração da mesma forma que a igreja primitiva (Atos 3:1; 4:31; 6:4; 13:1-3). Paulo repetidamente menciona como ele orava por aqueles a quem ministrava. Deus nos deu promessas maravilhosas a respeito da oração (Mateus 7:7-11, Lucas 18:1-8, João 6:23-27, 1 João 5:14-15), e Paulo inclui a oração em sua passagem sobre como se preparar para a batalha espiritual (Efésios 6:18).
Quão importante é a oração para vencer o pecado em nossas vidas?
Temos as palavras de Cristo a Pedro no Jardim do Getsêmani, pouco antes da negação de Pedro. Enquanto Jesus ora, Pedro está dormindo. Jesus o acorda e diz: "Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca"(Mateus 26:41). Nós, como Pedro, queremos fazer o que é certo, mas não encontramos forças. Precisamos seguir o alerta de Deus para continuarmos buscando, batendo, pedindo - e Ele nos dará a força de que precisamos (Mateus 7:7).
A oração não é uma fórmula mágica. A oração é simplesmente reconhecer nossas próprias limitações e o poder inesgotável de Deus e voltar-nos a Ele para encontrar a força de fazer o que Ele quer que façamos, não o que queremos fazer (1 João 5:14-15).
UM QUARTO RECURSO EM NOSSA GUERRA PARA VENCER O PECADO É A IGREJA, A COMUNHÃO DE OUTROS CRENTES. Quando Jesus enviou Seus discípulos, Ele os enviou dois a dois (Mateus 10:1). Os missionários em Atos não saíram um de cada vez, mas em grupos de dois ou mais. Jesus ordena que não deixemos de congregar-nos juntos, mas que usemos esse tempo para encorajar uns aos outros em amor e boas obras (Hebreus 10:24). Ele nos diz para confessarmos os nossos pecados uns aos outros (Tiago 5:16). Na literatura sapiencial do Antigo Testamento, aprendemos que como o ferro afia o ferro, um homem afia o outro (Provérbios 27:17). Há força em grupos (Eclesiastes 4:11-12).
Muitos cristãos acham que ter um parceiro para prestação de contas pode ser um benefício enorme em superar pecados teimosos. Ter uma outra pessoa que possa falar com você, orar com você, encorajá-lo e até mesmo repreendê-lo é de grande valor. A tentação é comum a todos nós (1 Coríntios 10:13). Ter um parceiro ou um grupo de prestação de contas pode nos dar a dose final de encorajamento e motivação de que precisamos para superar até mesmo os mais teimosos dos pecados.
Às vezes a vitória sobre o pecado vem rapidamente. Outras vezes, a vitória vem mais devagar. Deus prometeu que ao fazermos uso de Seus recursos, Ele vai progressivamente trazer mudanças em nossas vidas. Podemos perseverar em nossos esforços para vencer o pecado porque sabemos que Ele é fiel às Suas promessas.
Fonte: GotQuestion

O BASTISMO DO ESPÍRITO SANTO

 

 

O Batismo do Espírito Santo 

 Explicação

 

 

É irônico como os cristãos têm tanto discutido sobre o batismo do Espírito,

enquanto que o apóstolo Paulo usou isto como um dos seus argumentos principais

para provar que somos todos unidos em Cristo!


Algumas igrejas acreditam que o batismo do Espírito Santo é uma experiência

diferente da salvação inicial. Eles vêem isto como uma segunda experiência que

dá muito maior poder espiritual e coragem para uma pessoa, e a habilidade para

viver uma vida Cristã mais vitoriosa. Alguns grupos ensinam que o batismo é

acompanhado por sinais tais como falar em línguas.


A Bíblia de fato não usa muito freqüentemente o termo "batismo do Espírito". João

Batista predisse que Jesus viria e batizaria com o Espírito e com fogo (Mateus

3:11; Marcos 1:8; Lucas 3:16; João 1:33). 


Em Atos 1:5, Jesus revocou as palavras

de João e falou para os Seus seguidores que eles seriam batizados com o Espírito

Santo em breves dias. Dez dias depois, os eventos espetaculares do Dia de

Pentecoste dez parecem ser o cumprimento óbvio das Suas palavras (veja Atos 2).

A única outra menção em Atos (11:16) referente a Pentecoste explica que Cornélio,

o primeiro pagão (gentio) convertido, tivera uma experiência bem parecida com as

manifestações de Pentecoste.


Enquanto estas passagens deixam claro que os crentes em Atos 2

experimentaram um batismo do Espírito, nós não encontramos uma explicação

clara sobre o que aquele batismo significa. Tampouco sabemos se havia outras

obras do Espírito que estavam acontecendo naquele mesmo tempo. A explicação

mais clara do batismo aparece em 1 Coríntios 12:13. 


Nesta passagem Paulo está

lidando com uma situação onde a igreja de Coríntio estava se dividindo em facções

sobre o assunto de dons espirituais. Excesso de ênfase em certos dons

extraordinários tinha conduzido à atitude em que algumas pessoas possuíam os

dons mais desejáveis enquanto outros eram deficientes. Em resposta, exclama

Paulo, 'Nós somos todos apenas um! Não se dividam em panelinhas'! E para

provar o seu ponto de vista, ele explica: "Pois em um só Espírito fomos todos nós

batizados em um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos quer livres; e a

todos nós foi dado beber de um só Espírito." (1 Coríntios 12:13).


O ponto principal de Paulo? Todos os crentes compartilham a realidade de serem

batizados pelo Espírito! O que isto faz? Nos faz parte do corpo de Cristo: a Igreja.

Quando aconteceu? Se todo crente é batizado no Espírito, então tal batismo tem

que acontecer no momento em que você aceita Cristo e se torna um cristão.

Tremendos cristãos através dos anos têm experimentado encontros dramáticos

com Deus depois da salvação. Não há nenhuma razão para negar que este é um

modo genuíno que Deus trabalha com o Seu povo. 


Também é verdade que cristãos

igualmente devotos e efetivos passaram pela vida sem tal "segunda obra" da graça.

Nós podemos usar qualquer palavras que quisermos para descrever nossas

experiências com Deus. Mas é o mais preciso e correto dizer que a Bíblia usa o

"batismo do Espírito " para referir a uma das coisas mais maravilhosas que Deus

faz para nós no momento em que confiamos em Cristo e entramos para Sua

família!

 

 Dr. John Bechtle

O CASAMENTO NO NOVO TESTAMENTO

 

O casamento no Novo Testamento

Casamento foi divinamente instituído pelo Criador. Depois da queda, o pecado provocou distorções nessa instituição divina. O casamento se transformou em uma luta por controle, na qual maridos muitas vezes tiranizavam as mulheres enquanto as mulheres procuravam manipular os maridos.

O divórcio rompia casamentos até pelos motivos mais triviais. Praticava-se a poligamia (ainda que não amplamente) e as relações extraconjugais violavam o compromisso sagrado de fidelidade conjugal.

Diante disso, apesar de o ideal divino ser apresentado de forma clara e permanente no relato da criação, havia, nos dias de Jesus e da igreja primitiva, uma necessidade intensa de restauração e renovação.

NÃO SÃO MAIS DOIS, MAS UMA SÓ CARNE: A ALTA CONSIDERAÇÃO DE JESUS PELO CASAMENTO

Os ensinamentos de Jesus sobre os requisitos do discipulado costumam subordinar os laços de família às obrigações do reino.

Apesar de nosso Senhor ter insistido na necessidade de priorizar seu chamado para o discipulado acima de todas as coisas, em termos comparativos, forneceu poucas instruções sobre o casamento.

Sem dúvida, isso se deve principalmente ao fato de Jesus, como seus contemporâneos, tomar como certa a validade do padrão divino para o casamento apresentado nos primeiros capítulos de Gênesis.

 Por esse motivo, seria um equívoco supor que, devido à sua ênfase sobre o chamado espiritual supremo e sobre os requisitos do discipulado cristão, Jesus dava pouco valor ao casamento ou considerava essa instituição divina dispensável ou suplantada por uma vocação mais sublime e nobre que talvez envolvesse viver solteiro, tendo em vista a iminência do fim dos tempos.

Muito pelo contrário. Ao ser questionado sobre o divórcio, Jesus reafirmou de forma inequívoca o caráter permanente do casamento.

Valendo-se dos dois textos básicos do Antigo Testamento, Gênesis 1.27 e 2.24, declarou: “Assim, [marido e mulher] não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu o homem não separe” (Mt 19.6)

Fica evidente, portanto, que Jesus considerava o casamento uma união sagrada entre um homem e uma mulher; estabelecida por Deus e firmada diante dele.

 “O compromisso do casamento não é apenas um contrato humano', é um jugo divino. Deus não coloca esse jugo sobre o par casado por meio da criação de uma espécie de união mística, mas sim, pela declaração de seu propósito em sua Palavra”

Embora Jesus tivesse o casamento em altíssima consideração, seus ensinamentos sobre o vínculo familiar natural fornecem parâmetros importantes para sua relevância geral e o situam no contexto mais amplo do reino de Deus.

O ápice dessa progressão será alcançado no estado eterno, quando as pessoas não mais se casarão, mas serão como os anjos (Mt 22.30, par.). Jesus lança, portanto, os alicerces para o ensinamento apresentado por Paulo: “De agora em diante, aqueles que têm esposa, vivam como se não tivessem [...] porque a forma presente deste mundo está passando” (ICo 7.29,31; NVI). Embora continue a ser a instituição divina fundamental para a humanidade, algo a ser cultivado, conservado e protegido, o casamento não deve ser considerado um fim em si mesmo; antes, deve estar subordinado aos propósitos divinos salvíficos mais amplos

O MILAGRE DO RELACIONAMENTO

 


O MILAGRE DO RELACIONAMENTO

"Andarão dois juntos, se não tiverem acordo" Amós 3:3.

O milagre do relacionamento só é possível com a intervenção de Deus, pois é a união de duas pessoas totalmente diferentes. Que depositam muita esperança na sua vida a dois. E vivem na esperança de encontrar alguém para dividir seus sonhos.

Algumas diferenças:

1- O sexo. Esta é uma diferença radical, cada um é feito de um material, a mulher, muitas vezes é a diesel, e o homem à gasolina de jato, é preciso ter uma equação de equilíbrio.

2- A forma de sentir as coisas. (o homem procura acreditar que não é não, a mulher muitas vezes não age assim). Isto deixa o homem sem saber o que fazer, pois a mulher quer que os homens adivinhem o que elas querem e isto gera muita confusão.

3- A mulher gosta de falar e o homem não gosta de ouvir.

4- O homem muitas vezes foi educado "aos trancos", e imagina que esse é o único meio de resolver as coisas, e encara a mulher no casamento e imagina que é assim que é o único meio de sanar problemas.

5- E no convívio do dia a dia, estas e muitas outras diferenças vão causando um mal-estar, pois maneiras de pensar e agir precisam da graça de Deus para que a rotina não torne a relação desgastante e desanimadora no casal.

"Andarão dois juntos, se não tiverem acordo" Amós 3:3.

Como nossa meta de relacionamento é sempre baseada no que vemos no cinema e televisão, dá-nos a impressão que a relação vai ser sempre uma constante surpresa e muito emocionante, tipo: vamos estar em uma aventura em Miami e depois vamos acordar em outro lugar num dia cheio de agitação e novidades, porém, só no cinema é assim. Na vida real, vamos defrontar com um cara que pensa muito em trabalho e jogar futebol ou estar na companhia dos amigos, de uma mulher que pensa muito em gastar, como vai se vestir para a o próximo casamento, ou na manutenção excessiva da casa.

"Andarão dois juntos, se não tiverem acordo" Amós 3:3.

Depois disto, vem a rotina, e os sonhos começam a azedar e bate uma desconfiança: será que casei com o cara certo?

Sem que percebamos, inicia-se um processo de esfriamento e aqui relacionamos algumas atitudes que mostram o desgaste da relação:

1- Anulando um ao outro.(Sempre fiz assim, e você tem que fazer o mesmo)

2- Buscando o que é seu somente. (Ignorando os sentimentos e desejos do outro)

3- Como as conversas são difíceis, usa-se o silêncio para resolver e se amontoa mágoa. Tudo vai para debaixo do tapete, mas o monte vai crescendo, até um dia explodir e voar frustração para todo canto.

Para um crescimento do casal é preciso algumas medidas:

Diálogo, procurar ajuda. Muitos preferem parecer aos outros que está tudo perfeito e deixam de procurar ajuda.

Procurar fazer com amor a sua parte na relação e não ficar querendo mudar o outro.

Saber que, na união, você precisa perder sua identidade egoísta. Ser moldado pela decisão de querer que a relação perdure. A sua rotina de solteiro precisa ser alterada pensando na relação de forma global.

"Com boi e com jumento juntamente não lavrarás". Deut 22:10

Na verdade, o que se tenta fazer no casamento é juntar um boi com uma jumenta, ou uma vaca com um jumento. Calma, não é ofensa, vamos explicar: São muito diferentes e precisam de muita graça e perdão na rotina do dia-a-dia. O texto fala de animais de passos diferentes que nunca vão fazer uma boa junta na hora de arar a terra. Por isso iniciamos falando que o casamento precisa de um milagre. Por sinal, o primeiro milagre de Jesus foi num casamento em que havia acabado o vinho, ou seja, a alegria. Para não acabar a alegria de seu namoro ou casamento, dependa do milagre do Senhor, senão cada um vai "arar a terra de uma maneira".

Para encerrar, quero ler novamente: "Andarão dois juntos, se não tiverem acordo". Amós 3;3. Foi proposital repetir tantas vezes o mesmo versículo, pois queremos fixar a idéia de que é necessário haver concordância para andar juntos.

Quero ler algumas atitudes que evitam o endurecimento da relação narrado no livro Decidindo Amar, página 110.

. Não usar palavras rudes.

. Não fazer pouco caso das opiniões da outra pessoa.

. Não achar que sempre estamos certos.

. Dar atenção ao outro.

. Não fazer piadas ou comentários sarcásticos à custa da outra pessoa.

. Sempre confiando no outro.

. Não procurar forçar o outro a agir de forma que a deixe desconfortável.

. Dar atenção às necessidades genuínas da outra pessoa, considerando-as importantes.

Bom relacionamento a todos na graça do Senhor Jesus.


Débora Del Vecchio

 

 



 

OS ASPECTOS FUNDAMENTAIS DA IGREJA

 

Igreja: Aspectos fundamentais

 

Trabalhamos para o crescimento da Igreja em toda a sua plenitude, tanto no que tange à qualidade como à quantidade. Se alguma coisa é boa, certamente trará resultados numéricos. No entanto, partimos dos aspectos fundamentais que, uma vez cultivados, propiciarão o incremento da Obra em toda a sua extensão. Vamos a eles.

Genuíno e crescente interesse pela Palavra de Deus. “Não é a Igreja que faz a Palavra, mas a Palavra que faz a Igreja”. A centralidade da Palavra no Culto e na vida foi defendida tenazmente pelos reformadores como fundamento para a renovação da Igreja. Se queremos ser fortes espiritualmente, precisamos nos comprometer com o estudo e a meditação da Palavra de Deus. No dizer do Apóstolo Paulo, devemos ser mais “apegados à Palavra” (Tito 1.9).

Vemos com muita satisfação que, praticamente em 100% das atividades que promovemos na vida de nossa Igreja, temos a oportunidade de proclamar a Palavra. Este exercício espiritual, traz benefício a todos, tanto aos crentes, que são edificados, como aos que ainda não se converteram, mas poderão fazê-lo justamente porque a Palavra é a eles ministrada. Para alguns, isto será motivo de consolo, para outros, de advertência. Na vida deste irmão, tal meditação poderá resolver uma crise; já, na vida daquele, será a oportunidade de uma reconciliação. E assim por diante.

Jesus observou que até mesmo os religiosos se equivocavam porque desconheciam as Escrituras (Mateus 22.29). O mesmo se repete em nosso tempo. Boa parte dos problemas em que nos envolvemos é fruto da não observância do que nos recomenda as Escrituras. Se fossemos mais atentos ao que diz a Palavra de Deus acertaríamos mais na vida.

Não estamos interessados em aprender as Escrituras Sagradas apenas para ter um conhecimento histórico e, quem sabe, com muita facilidade, recitar de memória certas passagens bíblicas. Tal destreza poderá ser muito útil quando formos convocados a dar o nosso testemunho de fé a quem não conhece a Palavra de Deus. No entanto, uma vez tendo aprendido as Escrituras, devemos colocá-la em prática. É preciso ouvir e refletir, para então viver e praticar; do contrário, poderemos estar construindo casas sobre a areia (Mateus 7.26-27).

Tudo o que fazemos na vida toma tempo. Na vida moderna, alguns serviços e atividades estão sendo agilizados com o objetivo de valorizar o nosso tempo. Mas para aprender as Escrituras é preciso separar um tempo em particular. A justificativa de que não temos tempo para tal é resultado de que não percebemos a importância de encontrar tempo para nos exercitarmos espiritualmente. Para tudo o que é importante, certamente encontramos tempo.

Todos os dias, tire um tempo para ler a Bíblia e nela meditar. Deus estará falando ao seu coração. Seja aluno da Escola Dominical, a Escola da Palavra; não deixe de trazer a sua Bíblia a toda e qualquer reunião da Igreja. Participe de um dos Núcleos Familiares e trabalhos das Sociedades Internas; nestes encontros, temos oportunidade de conhecer mais ainda a Palavra de Deus. Isto será uma bênção para você e sua família, e para a Igreja e o mundo, também.
 
Vimos, como de fundamental importância para a Igreja, o crescente interesse pela Palavra de Deus. Agora, desejamos falar sobre a vida de oração. Os cristãos não detêm o monopólio da oração. Em outras religiões a prática da oração é usual e, em alguns casos, muito intensa. No entanto, no cristianismo, a oração se constitui num gesto de muita liberdade dos filhos de Deus para com o Senhor Deus.

Não são necessários protocolos infindáveis, lugares determinados, especialistas no assunto. O que se exige é o desejo de buscar a Deus: “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração” (Jeremias 29.13).

Este caminho de liberdade de comunicação com Deus é fruto da iniciativa divina em vir ao nosso encontro. Não somos nós que buscamos a Deus em primeiro lugar (I João 4.19). “Ele nos amou sendo nós, ainda, pecadores” (Romanos 5.8). Como resposta ao gesto divino, manifestamos nossa necessidade de comunhão com Deus, pois sabemos que podemos encontrar nele os tesouros da vida.

Somos assim atraídos pela misericórdia divina para andarmos em íntima comunhão com Deus. Não, apenas, para declararmos a Deus as nossas necessidades, que ele conhece muito bem, mas para termos os nossos passos orientados na direção dos seus propósitos para conosco. Assim se expressou o salmista: “a intimidade do Senhor é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança” (Salmo 25.14). Quando oramos, revelamos verdadeiro temor de Deus e, estamos aptos a compreender os caminhos do Senhor.

Em que sentido a vida de oração se constitui num princípio fundamental para o progresso da Igreja? É mister reconhecer que a oração, via de regra, tem se tornado uma prática de profunda individualidade dos filhos de Deus. Não estamos, com isto, criticando aquilo que Jesus recomendou nestas palavras: “tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará” (Mateus 6.6). Jesus estava condenando a atitude dos religiosos que se exibiam e cuja oração era totalmente inconsistente.

O que nos preocupa é o egoísmo das nossas orações, revelado inclusive quando participamos das próprias reuniões de oração. Levamos a estes encontros nossas solicitações particulares. Até aí nada de mais. O problema vem a lume quando destes encontros não levamos para nossa oração em particular os motivos comunitários, a intercessão pela Igreja, pelo país, pelo mundo, pelos missionários, pelos que sofrem.

A oração é vital para a Igreja, na medida em que os crentes se utilizam dela para terem os seus olhos bem abertos, a sua visão bem alargada, para aquilo que Deus está fazendo, através da própria Igreja. Podemos e devemos orar em favor uns dos outros; não, porém, para uma mera satisfação pessoal, mas para o progresso do Reino de Deus, visando sempre a glória do Senhor.

Nos dois últimos comentários, afirmamos que genuíno e crescente interesse pela Palavra de Deus e vida de oração são aspectos primordiais na Igreja de Cristo. Bíblia e Oração, devem sempre andar juntos, manifestando o intenso grau de comunhão com Deus.

O aspecto que desejamos ressaltar, agora, diz respeito à Liderança da Igreja. Antes de tudo, temos bem claro que Cristo é o cabeça (Colossenses 1.18), Senhor da Igreja e do Universo; a doutrina da soberania de Deus é muito cara a nós, de tradição reformada. Mas quando nos referimos à liderança, queremos destacar aqueles que se acham na função de conduzir a Igreja sob o comando de Cristo. A recomendação bíblica é que tais pessoas devem ser acatadas, já que realizam este trabalho no Senhor, ou por causa do Senhor (I Tessalonicenses 5.12).

A liderança da Igreja não está restrita ao exercício de um cargo. É bom que os líderes ocupem os cargos e que os cargos sejam ocupados por pessoas que sejam verdadeiramente líderes. Mas eventualmente podemos encontrar líderes que não desempenham um papel definido na estrutura da Igreja; muitas vezes, porque não há tantos cargos a serem preenchidos.

A liderança pode ser inata; há pessoas que revelam capacidade para liderar desde muito cedo. Outros, porém, são colocados na linha de frente e precisam se esforçar muito para corresponder à expectativa. No entanto, é imprescindível que se leve em consideração o chamado divino para o exercício da liderança. Não importa, se inata ou adquirida, a liderança no seio da Igreja deve ter origem no chamado de Deus. Aquele que é chamado não pode fugir à vocação (Jonas 1.3). Por outro lado, aquele a quem Deus chama, tem no próprio Deus a garantia do sustento desta vocação. Deus não chama para depois abandonar.

Além da vocação divina, é mister atentar para o verdadeiro papel da liderança. Muitas vezes confundimos liderar com dominar, liderança com mandonismo. O Apóstolo Pedro repudiou esta compreensão e recomendou aos líderes que não fossem dominadores, mas modelos (I Pedro 5.3). Ser líder é ir na frente na expectativa de que outros venham atrás. E o método para conseguir esta proeza não é o autoritarismo, mas o exemplo. O líder deve ser “padrão dos fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza” (I Timóteo 4.12). Sendo assim, quem pode liderar?

Todo crente pode liderar, se Deus assim o chamar. Os pré-requisitos espirituais e morais do líder não se diferenciam das exigências básicas de cada crente. O que se espera ver no líder é o mesmo que devemos ver nos liderados. Os graus de santidade que muitas vezes propomos não correspondem ao padrão bíblico; pensamos: em tal posição de liderança, mais fé e mais exemplo; num nível intermediário, quem sabe fé seja suficiente; e do crente em geral, nem fé é esperado. Grave equívoco. Líderes e liderados devem ter a mesma postura diante de Deus e dos homens.

Sobre este tema, já falamos do genuino e crescente interesse pela Palavra de Deus, da vida de oração e da importância da liderança da Igreja. De certa forma, temos olhado para dentro de nós mesmos, numa visão interna da Igreja. Agora precisamos olhar para fora e demonstrarmos intensa Visão Missionária.

“Não é possível que o maior alvo da Igreja seja o crente como indivíduo; Deus deseja toda a humanidade para si” (Hendrikus Berkhof). A Igreja não existe para si, mas para o serviço de Deus no mundo. Todos os elogios que possamos prestar à realidade da comunhão dos santos, de sua vida harmônica, de seu ambiente fraterno, perderão o significado se a vida da comunidade não se dirigir para alcançar a todos os homens.

Podemos afirmar, num sentido bem amplo, que a Igreja não tem razão de ser, apenas, para si mesma. Ao contrário, ela deve direcionar o seu olhar para os outros, porque toda a humanidade deve estar na Igreja. Neste ponto, Charles Van Engen indaga: “se a Igreja é para todos, por que nem todos estão na Igreja?” A resposta deverá ser buscada no atendimento ao desafio evangelizador que cabe à Igreja.

Sua missão é proclamar o Evangelho da graça de Deus a todos os homens. Boa parte da humanidade não se encontra na Igreja porque ela tem falhado em seu papel evangelizador. Há uma íntima afinidade entre comunhão e evangelização. A Igreja está inserida no contexto do mundo, justamente, para proclamar o Evangelho da graça de Deus aos homens.

A militância da Igreja que aguarda sua condição de triunfo se dá neste contexto. Daí, a expectativa da Igreja triunfante em meio à sua existência no mundo tira-lhe o desafio evangelístico. Não fosse a proclamação de que foi incumbida, e a Igreja já poderia ter deixado a vivência terrena para ir gozar as mansões celestiais. No entanto, prevalece a condição original: a Igreja permanece no mundo.

De outro lado, ela fica no mundo como comunidade congregada, demonstrando à humanidade as características vivenciais do Reino de Deus. Através de sua estrutura e conteúdo ela pode apresentar-se ao mundo como a alternativa de vida, convocando a todo homem a participar da comunhão dos santos. De certa forma, temos tanto uma comunhão evangelizadora, como uma evangelização que traz à comunhão.

O apóstolo Paulo achava-se em prisão quando remete Epafrodito e diz ter a intenção de enviar Timóteo (Filipenses 2.19, 25). Certamente não era um momento em que ele se sentisse muito resguardado e em condições de abrir mão de companhias tão prestimosas. No entanto, sua visão do Reino o levou a incentivar o deslocamento de seus companheiros de ministério.

Temos falado sobre a importância de querer estar juntos como fator para o crescimento da Igreja. As pessoas atravessam muitos quilômetros para se encontrarem e adorarem juntos a Deus. Mas em algumas situações é preciso perceber o chamado de Deus para não mais congregarmos aqui ou ali, mas irmos mais adiante onde o Senhor deseja que realizemos o nosso ministério visando ao incremento do Reino.

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