quarta-feira, 9 de junho de 2021

A RENÚNCIA É A CHAVE QUE ABRE OS COFRES DE DEUS

 

A RENÚNCIA É A CHAVE QUE ABRE OS COFRES DE DEUS


A renúncia é a chave que abre os cofres de Deus que contêm os seus melhores e mais profundos tesouros.

Bem, acontece que há algo bastante impopular na geração de hoje! Eu posso até ver quem esteja franzindo as sobrancelhas, e com certa indignação dizendo: "Renúncia? Não brinque comigo!" Quem é que é encorajado a renunciar qualquer coisa nes­tes dias de hoje? Se eu mencionasse algumas áreas, eis as respostas que eu ouviria:

- Renuncie os seus direitos “Você está brincando? Eu vou é entrar com um processo na justiça!”
- Renuncie o seu futuro - “Não dá! Já tomei as minhas decisões.”
- Renuncie a sua vontade - “Não eu! Eu não me rendo a ninguém.”
- Renuncie os seus sonhos - “Nunca! Depois de tanto que eu trabalhei!”
- Renuncie o seu companheiro - “Eu? É a minha vida!”
- Renuncie as suas finanças - “O quê? Tenho planos de me aposentar!”

Nós temos criado uma geração de rapazes e moças que são obstinados, briguentos, indepen­dentes. Renúncia é uma palavra que não está no seu vocabulário. É pena, pois a renúncia é a chave que abre os cofres de Deus que contêm os seus me­lhores e mais profundos tesouros. Com paciência ele espera pela nossa rendição, espera que paremos de lutar contra ele, que permitamos que o seu plano tenha o seu curso normal, que nos voltemos para ele e alcancemos a nossa segurança e realização. Quando ele testemunha o nosso agir assim, passa a revelar-nos a si mesmo e também a sua vontade com uma profundidade muito maior.

Ao longo dos anos eu tenho conhecido o Senhor. Renunciar a minha vontade para me ater ao seu ca­minho era muito mais difícil no início. Quando eu era mais jovem, muitas vezes eu disse que queria que o seu plano se concretizasse; mas eu resistia a ele muito mais do que posso me lembrar, especial­mente quando ele incluía retornos e desaponta­mentos. Finalmente, depois de me cansar de correr atrás das conseqüências de minhas próprias esco­lhas, aos poucos fui percebendo que o caminho de Deus era melhor.

Eu concordei com o que entendi ao ler as seguin­tes palavras num livro que aprendi a apreciar. Até hoje não li nada melhor que descreva a luta do dar e tomar dos meus primeiros anos de vida cristã. São palavras de uma coleção de orações e devoções dos puritanos.

Quando Tu queres me guiar, eu é que me controlo.
Quando Tu queres ser soberano, eu é que dirijo a minha vida.
Quando Tu queres tomar conta de mim, eu me basto.
Quando eu deveria depender de tuas provisões, eu me supro.
Quando eu deveria submeter-me à tua providência, eu faço a minha vontade.
Quando eu deveria ponderar, honrar, e confiar em ti, eu me sirvo.
Eu critico e corrijo as tuas leis para se adequarem a mim.
Em vez de a ti eu busco a aprovação dos homens, e eu sou por natureza um idólatra.
Senhor, o que eu mais quero é levar o meu coração de volta para Ti.

Esta é a confissão honesta de uma vida que ain­da não se rendeu ao Senhor. O que é triste é que, embora estas palavras sejam tão antigas, elas des­crevem a situação de muitos que pertencem à famí­lia de Deus nos dias de hoje.

 Charles R. Swindoll

A PREPARAÇÃO PARA O ARREBATAMENTO

 

A PREPARAÇÃO PARA O ARREBATAMENTO


Deus ainda está preparando a Igreja, a Noiva de Cristo, para a chegada do Noivo Jesus. Da mesma forma que uma noiva e seu noivo fazem os preparativos para seu casamento, e em seguida para viverem juntos, atá a morte os separar, a Igreja deve se preparar para a Vinda de Jesus, sua entrada no lar celestial e para as Bodas do Cordeiro.

A conversão a Cristo de um indivíduo é apenas o primeiro passo na caminhada rumo ao Céu. O apóstolo Paulo escreveu em Filipenses 1.6: “Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo”. Mais adiante, em Filipenses 2.12, ele diz: “Operai a vossa salvação com temor e tremor”.

Existe um processo de santificação que Deus opera na vida do crente para prepará-lo para a vida nos Céus, e que depende da nossa cooperação. Efésios 5.25-27 nos lembra: “Vós, maridos, amai as vossas mulheres, como também Cristo amou a Igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela Palavra, para a apresentar a si mesmo, Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível”.

Jesus pagou um grande preço para nos qualificar à vida eterna com Ele. Depende de nós, a Noiva, cooperar. Devemos nos preparar para a Vinda do nosso Noivo. Efésios 5.5 diz que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idolatra, tem herança no Reino de Cristo e de Deus. Com a ajuda dEle, devemos largar tudo que possa manchar a nossa vida e impedir a nossa preparação para o Grande Dia.

Durante seu discurso profético em Mateus 24, Jesus contou a parábola dos dois servos para demonstrar como devemos estar preparados para sua Vinda. Ele ilustrou esse preparo dizendo que alguns crentes agem como o servo fiel e prudente, levando esse assunto a sério. Eles ficam alertos para a possibilidade de o Senhor da casa voltar a qualquer hora e se mantêm ocupados fazendo as tarefas designadas pelo seu Senhor. Por isso ganham a confiança Dele e receberão um grande galardão.

Mas há aqueles crentes que agem como o servo mau. Eles acham que o Senhor da casa vai demorar e começam a abusar dos seus colegas e privilégios. Então, quando o Senhor chega, sem qualquer aviso, o servo mau é separado dos outros e condenado a um destino de sofrimento. Logo depois desta parábola, Jesus contou a parábola das dez virgens, que contém o mesmo aviso sobre a necessidade de estarmos preparados.

Tito 2.11-14 fala como devemos nos preparar para a vinda do nosso Noivo. Devemos renunciar à impiedade e às concupiscências mundanas, rejeitando as coisas que o mundo nos oferece, mas não nos aproximam de Jesus. Devemos também viver de forma sóbria, justa e piedosa.

Em outras palavras, devemos nos manter de alma limpa e pura, da mesma forma que a noiva se mantém pura para o noivo. Ao mesmo tempo, aguardamos ansiosamente o aparecimento do Noivo em toda a sua glória, o que será o maior espetáculo que este mundo já viu. Para nos ocupar até a sua chegada, Ele nos capacitou como um povo especial para fazer boas obras.

Jesus fez tanto por nós, e está ansioso para nos receber para si mesmo. Será que você, além de repetir a oração de Apocalipse 22.20 “Ora vem, Senhor Jesus”, tem também se preparado real e espiritualmente para o Grande Dia? Devemos viver cada dia com os olhos, o coração e a alma voltados aos Céus, ansiosos para ver o aparecimento do Senhor. Esse é o posicionamento do povo que Ele vem buscar.

Nesses últimos dias, Deus está fazendo uma limpeza na casa. 1Pedro 4.17 diz: “Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao Evangelho de Deus?”

Em nossos dias, estamos vendo grandes líderes, igrejas e movimentos se levantando, e imediatamente caindo, por não terem fundamento firme. Vemos também determinadas coisas e doutrinas se espalhando que não são compatíveis com a Palavra de Deus.

Como Jesus purificou o templo de Jerusalém dos vendedores e cambistas, o Pai está provando, julgando e purificando a sua casa, para preparar um povo digno do seu Filho. Estamos cooperando com Ele?

Cada dia que passa sem Jesus voltar é mais uma oportunidade que temos para nos arrependermos do pecado, que nos faz tropeçar, e nos prepararmos para não perder a vinda do Noivo.

A limpeza da casa está sendo feita para reconciliar pecadores a Ele e trazer de volta aqueles que se desviaram do caminho correto. Aproveitemos a misericórdia de Deus para colocar a nossa vida em ordem com Ele, antes que seja tarde demais.

Terrence Johnson

domingo, 6 de junho de 2021

A MARCA DA HUMILDADE

 

A MARCA DA HUMILDADE


Mansidão é poder, é força, é temperamento e violência sob controle.

A mansidão é a virtude em que os nossos próprios conflitos emocionais e nossas frustrações pessoais estão sob controle. O orgulho vem quando olhamos para nós mesmos, a mansidão vem quando olhamos para Deus.

Os dicionários a descrevem como docilidade, brandura, submissão. Mansidão tem muito a ver com brandura e humildade. Não demonstrar ressentimentos é uma virtude cristã; porém, uma virtude ainda maior é não sentir-se ressentido.

Vemos na vida de Pedro claramente essa diferença, o Pedro impulsivo e até violento antes do Pentecostes, em contraste, o amável e submisso após.

No Antigo Testamento, mansidão é prioritariamente uma atitude de completa dependência diante de Deus e a consequente aplicação desta disposição no relacionamento com os outros.

Se sou dependente de Deus, vou ter uma relação diferente com Ele e vou tratar meus semelhantes (até os que me importunam) de modo coerente com o meu relacionamento com Deus.

No Novo Testamento, a mansidão (prautes, no grego) está associada a um estado de espírito diante de Deus e a uma disposição de mente diante do próximo. Diante de Deus, mansidão é a marca da humildade.

O Senhor Jesus é o grande exemplo de mansidão, em Mt 11.29 ele afirmou: “Sou manso e humilde de coração”. Não devemos confundir mansidão com fraqueza.

Somos exortados a tratar com mansidão aqueles que foram achados nalguma falta (Gl 6.1). Enquanto que a bondade é a prática de atos de benignidade, a mansidão nos faz abster de praticar qualquer ato que vá ferir, magoar, prejudicar, irritar, ou até mesmos deixar nossos companheiros de jornada aborrecidos ou entristecidos.

Manso é aquele capaz de perder uma discussão, sem se exasperar. Manso é aquele capaz de discutir um assunto, sem perder a calma. Manso é aquele capaz de ser livre do espírito de vingança, mesmo diante da provocação. Manso é aquele que prefere errar perdoando em lugar de "acertar" odiando (ou odiar errando).

A verdadeira bravura é a mansidão. O verdadeiramente bravo é o manso. A mansidão é a verdadeira superioridade.

Quando eu sou dominado pela raiva ou quando reajo ao que o outro me diz ou me faz, eu lhe sou inferior.

Quando perante os seus acusadores, Jesus respondeu com mansidão. Não replicou, não lhe ferveu o sangue, não chamou seus anjos para agir contra eles; bravura como destempero e descontrole é característica que não se deve querer.

ESPERANÇA EM TEMPO DE ANGÚSTIA

 

ESPERANÇA EM TEMPO DE ANGÚSTIA



“Eu, porém, esperarei no Senhor; esperei no Deus da minha salvação” Mq 7:7

O verso acima, retirado do livro do profeta Miquéias, transmite um estado de confiança constante. Foi pronunciado em um tempo em que Israel, estava sendo invadida pela crença nos deuses de Samaria, os lugares altos repletos de sacrifícios pagãos. Miquéias então, profundamente consternado com a degeneração da nação, escolhe continuar servindo e acreditando que somente o Senhor Jeová seria Seu Refúgio e Fortaleza. Triste, abatido, mas cheio de esperança: “Ai de mim! Porque estou como quando são colhidas as frutas de verão, como os rabiscos da vindima: não há cachos de uvas para comer, nem figos temporãos que a minha alma desejou... Eu, porém, esperarei no Senhor, esperei no Deus da minha salvação” Mq. 7:1-7.

Quando os frutos são colhidos dos pés é para serem devorados. São desprendidos dos seus galhos e perdem todo o contato com o ambiente de sustentação. Assim se sentia Miqueias. Solitário, prestes a ser devorado de tanta tristeza, porque seu lugar de morada, já não era o mesmo. Por todos os lados, havia pecado, deuses estranhos e pessoas enganadas e incrédulas. Miqueias, porém guardou o coração. 

A palavra “esperar” no verso inicial do texto, pode ser traduzida como “Yachal”: "esperar, ser paciente, permanecer com esperança”. E esperança, pode ser traduzida como “tiqvah”, cujo significado original é: “esticar como uma corda”. A prostituta Raabe foi instruída a pendurar uma “tiqvah” na porta de sua casa para que a morte não chegasse até sua família.


Esperança, portanto é essa Corda que nos sustenta – não somos nós que sustentamos a corda- é ela que nos sustenta.

Equipes de salvamento são treinadas para resgate com cordas de maneira que o resgatado esteja inteiramente seguro sem fazer esforços, visto que nesses casos é comum a falta de força física e desmaios por parte do resgatado.

O profeta Miquéias estava a dizer que mesmo que todos se entregassem à morte por cultuarem deuses estranhos, ele permaneceria entregue a “tiqvah”, a “corda" que o sustentaria. Deus não o deixaria perecer em meio aquele mar de desgraças. Do alto, a todo e qualquer momento, o resgate chegaria: a nação ouviria a voz Daquele que os amava, apesar da infidelidade. No coração do profeta, essa esperança estava viva, ele era o grito de socorro aos céus, também o que fora escolhido para resgatar vidas naquele lugar. 

A “tiqvah” sempre me traz alegria. Ela é essa “corda” que alça o homem de seu estado de morte e o transporta à vida. Essa Corda que nos torna confiantes em todo o tempo, sabendo que do alto vem o socorro. Essa “tiqvah" não tem limites, ela se estende até os limites do impossível e busca feridos nos lugares mais profundos de miséria e dor: “Eu, porém, esperarei no Senhor, no Deus da minha salvação” Mq 7:7.

Deus é o que mantem em nós a viva esperança de livramento e vitória. Ele é socorro, é ânimo. Ele é a Corda e ao mesmo tempo o Resgate. Permaneçamos com os olhos e o coração voltados para Ele, é de lá que vem nosso socorro: "O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra" Sl 121:2. Que assim seja para mim e para você.

Wilma Rejane 

COMO EU FAÇO A OBRA DE DEUS (PARTE 3)

 COMO EU FAÇO A OBRA DE DEUS (PARTE 3) 

C) - MARCO E ESTRUTURA PARA A AÇÃO: A IGREJA NUCLEANDO-SE NOS LARES

O grupo do lar, ou célula, ou grupo caseiro, não é um ente em si mesmo, nem mais um departamento da Igreja. Não há nas Escrituras a menção de grupos nas casas. 

Simplesmente o Novo Testamento menciona que a Igreja se reunia nas casas. A essa expressão às vezes se chama de Igreja na casa (Rm 16:5, 10, 11; Cl 4:15).

-> O QUE É UM GRUPO NA CASA?


É uma pequena comunidade de discípulos relacionados estreitamente sob uma condução adequada para desenvolver-se (em qualidade, unidade e quantidade), mediante a oração, o doutrinamento, a comunhão, no serviço mútuo, o exercício dos dons, e no ganhar e formar novos discípulos.

O grupo é uma parte da igreja da cidade e está sob a supervisão e direção do ministério pastoral.


-> O QUE É ESSENCIAL EM UM GRUPO ? A ordem de Jesus não foi: - ide e fazei grupos caseiros! Mas, “...ide e fazei discípulos...”. O essencial em um grupo do lar é o discipulado. Se um grupo desses não tem o discipulado, tem perdido a sua essência, e se reduz a uma simples reunião caseira.

Discipulado significa que existem discipuladores, discípulos, juntas, compromisso, sujeição, formação de vidas, formação de obreiros, serviço, ação, evangelização, multiplicação, crescimento, etc.

-> QUAIS OS OBJETIVOS PARA O GRUPO NO LAR ?

- Integrar a cada um mediante:


• O amor e a comunhão dos membros de todo o grupo;

• O companheirismo estreito de dois ou três condiscípulos;

• O relacionamento com seu discipulador.

 - Formar a cada um:


˜ Pelo AMBIENTE de fé, gozo, santidade, amor, oração, serviço, etc.

˜ Pelo EXEMPLO de vida e obra.

 

˜ Pelo ensino da Palavra de Deus. O propósito do ensino é que conheçam a Palavra, vivam-na e saibam ENSINAR a outros.

 

- Enviar a cada um:


˜ Criando CONSCIÊNCIA de que são obreiros;

˜ Criando CIRCUNSTÂNCIA (levá-los conosco a fazer a obra, dar tarefas);

˜ Delegando responsabilidade.

 

 

-> NÍVEIS DE FUNCIONAMENTO E ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO


- Discípulo novo (filhinhos) 1 Jo 2:12-14

- Discípulo fiel (jovem)

- Discipulador (pai)

- Responsável pelo grupo

 

Na estrutura da congregação segue:


- Diáconos

- Pastores-mestres

- Apóstolos, profetas e evangelistas

 

É importante que em cada grupo caseiro o responsável ou responsáveis formem com os discipuladores o núcleo do grupo para levar juntos a carga e o desenvolvimento dos discípulos.


-> EXERCÍCIO DE AUTORIDADE


- Sobre a vida e a conduta dos irmãos devemos distinguir:


1. Mandatos do Senhor - obediência comprometida

2. Conselho pastoral - obediência voluntária (Hb 13:17)

3. Conselho pessoal ou sugestão - obediência opcional

4. Opiniões - liberdade de consciência - Rm 14:1-6

 

- Sobre a área funcional da igreja:

Os pastores estão em função de governo e a eles devemos sujeição e obediência. (1 Tm 5:17).


-> ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE UM GRUPO CASEIRO


- Quantos discípulos verdadeiros existem no grupo, segundo Lucas 14:26-33?

- Quantos estão sendo discipulados?

- Quantos sabem fazer discípulos? Isto é, sabem pregar com clareza o Evangelho do Reino, guiar aos novos pela Porta e DISCIPULÁ-LOS?

- Quantos estão ocupados nessa obra?

- O que se está fazendo para melhorar a situação?


D) - DINÂMICA PARA A MULTIPLICAÇÃO


É responsabilidade de cada grupo preparar a todos os seus integrantes e envolvê-los na ação evangelizadora.

Há muitas formas de evangelizar. A partir do grupo caseiro sugerimos quatro maneiras: www.odiscipulo.com Ingredientes indispensáveis Jorge Himitián - Jundiaí, Nov/89 ------------- Pág 11

 

1. Sair na rua para testificar aos transeuntes com todo o grupo. Isto libera e aviva os irmãos.

2. Tomar várias ruas de um bairro e visitar casa por casa.

                  3. Fazer reuniões evangelísticas em casa de discípulos novos, convidando vizinhos, amigos e parentes.

4. Criar empreitadas: cada membro do grupo elabora um lista de umas vinte ou

 

trinta pessoas inconversas ou afastadas, pelas quais se propõe a orar e visitar, e depois de um determinado tempo levar a Palavra.

-> EXTENSÃO A OUTRAS REGIÕES

Dois ou três grupos caseiros se unem para abrir uma nova frente de trabalho em bairros distantes ou uma localidade vizinha. (Mc 1:28; Lc 8:1)

Ide e fazei discípulos de todas as nações .... eu te constituí como luz para os gentios ...vós sois a luz do mundo ...

COMO EU FAÇO A OBRA DE DEUS (PARTE 2)

COMO EU FAÇO A OBRA DE DEUS (PARTE 2) 

C) - A BASE DE NOSSOS RELACIONAMENTOS:

 A base de nossas relações tanto com irmãos mais experientes, como com iguais, como ainda com os mais novos deve ter como base a atitude do Senhor Jesus descrita em Filipenses 2:2-8.

“... completai o meu gozo, para que tenhais o mesmo modo de pensar, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, pensando a mesma coisa; nada façais por contenda ou por vanglória, mas com humildade cada um considere os outros superiores a si mesmo; não olhe cada um somente para o que é seu, mas cada qual também para o que é dos outros. Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz”.


• Atitude de unidade - v. 2 = ser um com o irmão

• Atitude de sujeição - v. 7 = Jesus se sujeitou ao Pai mesmo sendo igual.

• Atitude de servo, não de senhor - v. 7

• Atitude de humildade - v. 3,8

• Atitude de amor sacrificial e não de egoísmo - v. 4,8

 

Somente com base no ESPÍRITO DE CRISTO em nós é possível construir relacionamentos para chegar à verdadeira unidade do corpo.

4 - ESTRATÉGIA

Em Ef. 4:7-16 está apresentada a estratégia de Deus para a edificação da VISÃO:

• Aqui a figura dominante é a igreja como CORPO, sua dimensão funcional.

• Cristo é a CABEÇA e cada filho de Deus é um MEMBRO ou uma parte do corpo.

• OBJETIVO DA CABEÇA: a edificação do Corpo. Esse objetivo inclui as três características de qualidade, unidade e quantidade.

• PLANO DA CABEÇA: usar, para edificação do Corpo, a TODOS os membros.

 

A) - FUNÇÃO DA CABEÇAwww.odiscipulo.com Ingredientes indispensáveis Jorge Himitián - Jundiaí, Nov/89 ------------- Pág 6

1 - Governar o corpo - cada membro;

2 - Dar vida ao corpo - a cada membro até enchê-lo todo (Ef 1:23; 3:19; 4:10);

3 - Dar crescimento ao corpo - a cada membro (Ef 4:15-16);

4 - Dar dons - dotar de graça (habilidade) a cada membro p/ sua função (Ef 4:7-8).

5 - Constituir a uns como apóstolos, outros como profetas, a outros como evangelistas, outros como pastores e mestres (A. P. E. P-M). Tudo isso é função da CABEÇA e não nossa função.

 

B) - FUNÇÃO DOS APÓSTOLOS, PROFETAS, EVANGELISTAS, PASTORES E MESTRES

- O objetivo desses quatro ministérios é o mesmo que o de Cristo: a edificação do corpo.

- O plano deles é o mesmo que o de Cristo: usar a todos os membros do corpo

- A função deles está indicada no verso 12: “...a fim de APERFEIÇOAR AOS SANTOS para a obra do ministério, PARA a edificação do corpo de Cristo...” - Soc. Bíblica 1960; “...Capacitar aos santos...” - Bíblia das Américas;

“...Equipar aos santos...” - New American Version;

“...Reto ordenamento dos santos...” - Bíblia de Jerusalém;

No grego se diz “...para KATARTISMOS DOS SANTOS...”.

KATARTIZO, segundo o dicionário grego-espanhol significa: consertar, ordenar, aparelhar, guarnecer, equipar, prover de, preparar, formar um todo, governar, dirigir, restaurar, reparar, colocar em seu lugar.

KATARTISMOS é um substantivo, por isso a antiga versão Reina e Valera traduz: “...para perfeição dos santos...”, e vem do verbo AKATARTIZÖ.

As passagens no N T onde se usa este verbo têm sido traduzidas de diversas maneiras e nos dão uma compreensão mais ampla de seu rico significado (Versão 1960 S B) :

• Mt. 4:21 - remendavam suas redes - consertavam, limpavam, preparavam suas redes e a deixavam prontas para serem usadas no dia seguinte (Mc. 1:19);

• Mt. 21:16 - aperfeiçoaste o louvor;

• Lc. 6:40 - o que for aperfeiçoado será como seu mestre;

• Rm. 9:22 - vasos preparados para ira;

• 1 Co 1:10 - perfeitamente unidos;

• 2 Co 13:11 - aperfeiçoa-os;

• Gl 6:1 - restaurai-o;

• 1 Ts 3:10 - completemos o que falta de vossa fé;

• Hb 10:5 - me preparaste corpo;

• Hb 11:3 - foi constituído o universo ( formar um todo ordenado e harmônico);

• Hb 13:21 - os faça aptos para toda boa obra (os capacite);

• 1 Pd 5:10 - aperfeiçoa-os.

No grego clássico do primeiro século, segundo Barclay, katartismos, ou seu verbo katartizö, tem dois significados:

1 - Ajustar, por em ordem, restaurar. Exemplo:

1.1 - Pacificar uma cidade que está desgarrada ou em facção.

1.2 - Colocar um membro deslocado em seu lugar.

1.3 - Desenvolver certas partes do corpo mediante exercício (treinamento)

2 - Equipar um homem ou habilitar para um propósito determinado. Exemplo:

2.1 - Habilitação, equipamento de um barco, deixá-lo pronto para zarpar.

2.2 - Equipar, armar e formar um exército e prepará-lo para que entre em ação.

 RESUMINDO:

-> para a obra do ministério

-> para edificação do corpo


- Aperfeiçoar, formar, reparar, restaurar os santos;

- Preparar, capacitar, treinar, equipar os santos;

- Ordenar, relacionar, colocar cada membro no seu lugar, formar um todo organizado, organizar os santos. Para que entrem em ação e desempenhem seu ministério na edificação do corpo de Cristo, de modo que na estratégia de Deus toda a Igreja é um seminário, cada irmão é um seminarista e os A.P.E.P-M têm como função primordial aperfeiçoar, capacitar, treinar, relacionar os santos, para que cada um cumpra seu ministério na edificação do corpo.

C) - FUNÇÃO DOS MEMBROS DO CORPO (Ef 4)

- Cada membro é importante e tem uma função;

- Cada membro tem recebido de Cristo um dom - v. 7;

- Cada membro é um obreiro do Senhor - v. 13;

- Cada membro tem o ministério de trabalhar na edificação do corpo (Ganhar, discipular, relacionar);

- Cada membro deve ser formado no corpo com relações firmes para desempenhar seu ministério.

> OBJETIVO DE TODOS OS MEMBROS: v. 13

1 - Chegar à unidade da fé.

2 - Chegar à medida da estatura de Cristo.

> O PROGRAMA DE CRISTO PARA TODOS OS MEMBROS: v. 15

1 – Crescer em tudo em Cristo.

(Em qualidade, em unidade e quantidade)

> O PROCESSO DE CRESCIMENTO: v. 15

1 – Seguindo a verdade em amor. www.odiscipulo.com Ingredientes indispensáveis Jorge Himitián - Jundiaí, Nov/89 ------------- Pág 8

> AS CONDIÇÕES PARA O CRESCIMENTO:

1- Sujeição à Cabeça, aos A.P.E.P-M e ao corpo

2- Funcionamento de cada membro - v.16

“...Cristo, de quem todo corpo (estando bem ajustado e unido pela coesão que as conjunturas provêm) conforme o funcionamento adequado de cada um produz o crescimento do corpo para sua própria edificação “ (Ef 4:16 Bíblia das Américas)


5 - AÇÃO


O ingrediente decisivo para realizar a obra é a ação. Se não há uma ação, não há obra. A visão, a oração, os relacionamentos e a estratégia são para que caminhemos para a ação. “...Jesus começou a fazer e a ensinar ...” (At 1:1).


A) - FUNDAMENTO E MODELO PARA A AÇÃO: JESUS CRISTO


Da ação do ministério terreno de Cristo nasce o modelo de nossa atuação. Cristo não somente é o nosso modelo quanto à qualidade de vida, como também no seu OPERAR PARA DEUS.

Hoje a ação do Corpo de Cristo, a Igreja, deve corresponder à ação de Jesus quando esteve com o seu corpo aqui na terra.

Jesus tinha o ministério de apóstolo, profeta, evangelista, pastor-mestre e diácono (servidor).

Ele orava, jejuava, pregavaexpulsava demônios, fazia milagres, ajudava aos pobres, alimentava os famintos, abençoava e amava às crianças, era amigo dos pecadores, perdoava os pecados, consolava os que sofriam, repreendia aos hipócritas, percorria cidades e povoados, evangelizava as multidões, evangelizava os indivíduos, entrava nos lares.

Seu ministério era múltiplo em meio às muitas necessidades da humanidade. Mas em toda essa intensiva ação, o aspecto central de seu ministério era DISCIPULAR a doze homens. A esses chamou e a eles se dedicou, formou, capacitou, equipou, treinou, (katartismos), e enviou para que fizessem o que ele mesmo fez.

Seu método formativo era duplo: o EXEMPLO de sua ação e a INSTRUÇÃO. Sarando, ele ensinava a sarar; pregando, ele ensinava a pregar; etc. E depois lhes ensinava e instruía à parte. Os discípulos eram formados VENDO a Jesus e OUVINDO os seus ensinamentos.

Hoje as circunstâncias são outras, mas as necessidades são as mesmas. O Corpo de Cristo na atualidade, mediante todos os seus membros, deve realizar o mesmo ministério multi-facetado que Cristo realizou. Para isso o Senhor reparte suas graças e dons a todos os membros do Corpo, facultando-lhes a ação. Mas, igual a Cristo, o CENTRO do ministério dos santos deve ser o FAZER DISCÍPULOS, pois isto é fundamental para a edificação do Corpo de Cristo.


B) - A SÍNTESE DA AÇÃO: MATEUS 28:18-20

Há três verbos que sintetizam a ação que a igreja deve desenvolver desde o Pentecostes até a www.odiscipulo.com Ingredientes indispensáveis Jorge Himitián - Jundiaí, Nov/89 ------------- Pág 9

segunda vinda de Cristo:

- PREGAR - (a todos)

- BATIZAR - (aos que crêem)

- ENSINAR - (aos que se batizam)

Estas três palavras resumem a expressão “...FAZER DISCÍPULOS...”

 

--> A ponta de lança da ação é a evangelização (quantidade). O que segue é o DISCIPULADO que produzirá a qualidade e a unidade dos discípulos.

--> Para ensinar é necessário um PROGRAMA DEFINIDO DE ENSINAMENTO. “...ensinando-lhes que guardem todas as coisas que vos tenho mandado...” Exemplo: Porta, Caminho e Meta.


COMO FAÇO A OBRA DE DEUS (PARTE1)

COMO FAÇO A OBRA DE DEUS (PARTE1)  

CINCO INGREDIENTES INDISPENSÁVEIS PARA A REALIZAÇÃO DA OBRA DE DEUS

1 - Visão / 2 – Oração / 3 - Relacionamentos Firmes / 4 – Estratégia / 5 - Ação

1 - VISÃO

O ingrediente número um para que a obra de Deus seja feita é a visão.

O arquiteto, antes de construir, desenha planos - faz um projeto completo. Deus, antes da criação do universo tinha um propósito eterno, uma clara e definida visão do que queria construir para a eternidade. Ef 1:4-14.

Jesus, ao vir ao mundo, antes de iniciar seu ministério, tinha uma clara visão do que vinha edificar.

A palavra que sintetiza a VISÃO DE DEUS e do Senhor Jesus é a palavra IGREJA.

Cristo declarou: “...Eu edificarei minha Igreja...” Mt 16:18

O QUE É A IGREJA?

Hoje, equivocadamente, se chama Igreja a um edifício material onde as pessoas se reúnem para realizar um culto ao Senhor. (Esses lugares não são nem igreja, nem templos, nem casas de oração).

A igreja é a comunidade de homens e mulheres que, reconhecendo a Cristo como Senhor, têm nascido de novo e juntos formam o povo de Deus.


A) - AS TRÊS CARACTERÍSTICAS DA IGREJA - Rm 8:28,29


- Qualidade - Ef 1:4; 3:16,17; 4:13:22-24ss; 5:25-27.

- Unidade - Ef 1:9-10; 2:14-16; 3:6,7,18 e 19; 4:1-6;1 3-16.

- Quantidade - Ef 1:13; 2:11-13,17; 3:8,9; 6:18-20.

• Em João 17:

 

v. 15-17 - Qualidade ----> “... Santifica-os...”

v. 21-23 - Unidade -----> “...para que todos sejam um...”

v. 21 - Quantidade --> “...para que o mundo creia...”


QUALIDADE que produz UNIDADE que produz QUANTIDADE www.odiscipulo.com Ingredientes indispensáveis Jorge Himitián - Jundiaí, Nov/89 ------------- Pág 2

 

Em 1 Coríntios 3:

v. 12 - Qualidade -----> “... ouro, prata, pedras preciosas ...”

 

v. 3-8 -Unidade ------> (a falta de unidade revela falta de qualidade) “...sois carnais...”

v. 10 - Quantidade ---> “...cada um veja como edifica...”

• Em Apocalipse 21:9-21:

Visão da Igreja, da Esposa do Cordeiro: “...me mostrou a grande cidade santa...” (v. 10). Na descrição que segue da Igreja se pode ver as três características de qualidade, unidade e quantidade.

 

B) - A COMUNIDADE QUE DEUS SE PROPÔS LEVANTAR


De acordo com as Sagradas Escrituras, Jesus Cristo quer levantar uma igreja gloriosa e santa, sem mancha, nem ruga ou coisa semelhante (Ef 5:26,27); edificada com ouro, prata e pedras preciosas (1 Coríntios 3:11-15); até que todos cheguemos ... à medida da estatura da plenitude de Cristo (Ef 4:13). Em termos práticos isto significa uma igreja integrada por famílias que vivem em paz e harmonia. Maridos ternos, sábios, amáveis. Esposas submissas, de caráter afável e aprazível. Filhos respeitosos e obedientes. Rapazes e moças que cheguem virgens ao casamento. Anciões honráveis e venerados pelos mais jovens. Crianças felizes criadas no amor e temor do Senhor. Homens trabalhadores, responsáveis, diligentes e fiéis. Mulheres virtuosas, alegres, cheias de boas obras. 


Um povo diferente, formado por discípulos que aprendem a ser humildes, pacientes, mansos, justos, generosos, sinceros, bons, felizes, honrados, íntegros. Discípulos cujo estilo de vida é amar, perdoar, servir, confessar suas faltas, obedecer, cumprir, sujeitar-se às autoridades, pagar seus impostos, ser sempre verazes, confiar em Deus, amar seu próximo, ajudar, compartilhar com os necessitados, chorar com os que choram, alegrar-se com os que riem, ser um com os irmãos, devolver bem por mal, sofrer as injustiças, dar graças sempre por tudo, vencer a tentação, viver no gozo do Senhor, orar sem cessar, dar testemunho de Jesus Cristo, ganhar outros para Cristo, fazer discípulos, pôr seu dinheiro e seus bens a serviço dos irmãos, e sobre todas as coisas, amar a Deus com todo o seu ser. 


Na medida em que progredimos em qualidade, progrediremos em unidade. Porque a unidade é fruto da qualidade, assim como a divisão é evidência de imaturidade e carnalidade (1 Coríntios 3:1-4). Os filhos de Deus como irmãos que somos, devemos formar uma só família aqui na terra, a família de Deus.

Unicamente assim devolveremos ao Evangelho sua plena credibilidade diante do mundo. “...Que todos sejam um...para que o mundo creia...” (Jo 17:21).


C) - A VISÃO DA IGREJA É DERIVADA DA VISÃO QUE SE TEM DE DEUS


QUALIDADE eqüivale a SANTIDADE.


Por que santidade? Porque Deus é santo.

Por que unidade? Porque Deus é um.

Porque quantidade? Porque Deus é grande e é AMOR.

A visão vem por revelação: Ef 1:16-18; 3:1-6. www.odiscipulo.com Ingredientes indispensáveis Jorge Himitián - Jundiaí, Nov/89 ------------- Pág 3


D) - TRÊS ASPECTOS DA IGREJA


FAMÍLIA: dimensão horizontal e eterna (Ef 2:19; 3:15) Somos uma família, uma congregação.

TEMPLO: dimensão vertical e eterna (Ef 2:20-22) Somos um templo ou vamos ao templo?

 

CORPO: dimensão funcional e temporal (Ef 1:22,23; 4:12-16) Funcionamos como um corpo?

Como CORPO devemos funcionar para edificar a igreja em sua dupla dimensão eterna FAMÍLIA e TEMPLO.

CONCLUSÃO: Tenho a visão ou um conceito da visão?

A visão produzirá em mim:

TRANSFORMAÇÃO = viver a visão

PAIXÃO = arder pela visão

COMPROMISSO = viver para a visão

SACRIFÍCIO = morrer pela visão

2 - ORAÇÃO

Este é o segundo ingrediente indispensável para a obra de Deus.

- Jesus tinha VISÃO ao iniciar seu ministério, mas a primeira coisa que fez depois de ser batizado e ungido pelo Espírito Santo no Jordão foi ir ao deserto para ORAR por quarenta dias. Orar e jejuar.

- Cada manhã iniciava o dia orando (Mc 1:35)

- Às vezes passava a noite orando (Lc 6:12)

Por que orava se era filho de Deus?

- POR QUE DEVEMOS ORAR ?

1- Porque somos absolutamente incapazes de realizar a visão (Qualidade, unidade e quantidade).

2- Porque Deus é o único poderoso e capaz de edificar tal igreja (Ef 3:20)

3- Porque Deus o fará tão somente se o pedimos em oração. (Mt 18:18-19)1

- COMO DEVEMOS ORAR ?

1- A sós, em lugar e tempo específico.

2- Orar sem cessar (1 Ts 5:17; Ef 6:18).

 

3- Entre dois ou três irmãos (Mt 18:19-20; At 3:1)

4- Com um grupo pequeno (At 12:12).

1 - W. Nee - O Ministério de Intercessão da Igreja www.odiscipulo.com Ingredientes indispensáveis Jorge Himitián - Jundiaí, Nov/89 ------------- Pág 4

5- Com toda a congregação (At 4:24)

- O QUE DEVEMOS PEDIR?

1- A intercessão principal deve ser pela realização do propósito eterno de Deus.

2- Devemos fazer petições gerais e específicas, e persistir até ver seu cumprimento.

3- Temas de intercessão em várias passagens bíblicas:

> Jo 17 - Santidade, unidade e quantidade.

 

> Mt 6:9-13 - A extensão do Reino, necessidades materiais, confissão e proteção do mal.

> Mt 9:38 - Envio de obreiros.

> 1 Tm 2:1-4 - Pelas autoridades e por todos os homens.

> Ef 1:16-19 - Por espírito de sabedoria e de revelação.

> Ef 3:14-21 - Para que sejamos cheios de toda a plenitude de Deus.

> Ef 6:18-20 - Por intrepidez e graça na evangelização.

> At 4:29-31 - Para que haja cooperação entre a igreja e o Senhor.

Em nosso meio, em termos gerais, se tem experimentado como igreja mais adoração que intercessão; Deus quer levar-nos para a intercessão sem enfraquecer a adoração.

3 - RELACIONAMENTOS FIRMES

A terceira coisa que Jesus fez ao iniciar seu ministério foi construir relacionamentos firmes com doze discípulos. Para isso assumiu a responsabilidade de estar com os mesmos para formar e ensinar com o seu exemplo e sua palavra, e eles fizeram o compromisso de sujeitar-se ao Senhor e ser seus discípulos.

A obra de Deus se faz com base em relacionamentos firmes, os quais significam:

1-Relacionamentos pessoais definidos e,

2-Relacionamentos comprometidos.

A) - OS RELACIONAMENTOS FIRMES FUNCIONAM EM TRÊS NÍVEIS:

- Com pessoas mais experientes (em sujeição e compromisso).

- Com iguais (em sujeição mútua) 2 Tm 2.2.

- Com mais novos no Evangelho (em responsabilidade) Ef 5:21; 1 Pd 5:5

B) - DIFERENTES RELACIONAMENTOS:

- Sujeição mútua entre apóstolos.

- Pastores sob a cobertura de apóstolos e profetas.

- Evangelistas sob a cobertura de apóstolos.

- Pastores sujeitos entre si.

- Diáconos sujeitos a pastores e sujeitos entre si.

- Líderes de grupos sujeitos a pastores e diáconos e sujeitos entre si.

- Discípulos sujeitos a seus discipuladores www.odiscipulo.com Ingredientes indispensáveis Jorge Himitián - Jundiaí, Nov/89 ------------- Pág 5

> É IMPORTANTE QUE CADA IRMÃO TENHA UM OU DOIS IGUAIS EM SUJEIÇÃO MÚTUA COM OS QUAIS FORME UMA EQUIPE.

> Todos os membros do corpo devem ter relacionamentos firmes com irmãos mais velhos, com iguais e com mais novos.

> Todo o corpo bem ajustado e unido entre si por todas as juntas (Ef 4:16; Cl 2:19).




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