quinta-feira, 17 de setembro de 2020

COMPRADOS POR PREÇO

 COMPRADOS POR PREÇO

 

Na época em que havia escravidão nos Estados Unidos, certo
homem chegou a uma rua movimentada onde estava ocorrendo
um leilão de escravos. Parou por uns instantes na periferia do grupo
e ficou assistindo à cena. Viu cada escravo ser levado a um
palanque, com braços e pernas amarrados por cordas, como se fosse
animal.

Exibidos perante a multidão ruidosa, eles eram leiloados um
a um. Alguns dos presentes examinavam a “mercadoria”, pegando
nas mulheres de forma desrespeitosa, e estudando os braços musculosos
dos homens.

Depois aquele senhor se pôs a estudar atentamente os outros
escravos que, ali perto, aguardavam sua vez de serem negociados.
Seus olhos se detiveram sobre uma jovem que se achava mais ao
fundo. A moça tinha no olhar uma expressão de medo; parecia
apavorada. O homem pensou um pouco, e em seguida saiu.
Regressou daí a alguns minutos, exatamente no momento em que
leiloeiro começava a pedir lances para a jovem que ele observara antes.

Assim que o leiloeiro solicitou lances para a jovem, aquele senhor
ofereceu o dobro de todos os outros preços pagos naquele
dia. Por alguns instantes, reinou profundo silêncio no local. Em
seguida, o leiloeiro bateu o martelo e disse:

“Vendida para o cavalheiro.”

O homem dirigiu-se ao palanque, abrindo caminho entre a
multidão. Parou ao pé da escadinha e ficou aguardando a moça que
descia para ser entregue a seu novo dono. O oficial entregou-lhe
a ponta da corda a que a escrava se achava amarrada, e ele a pegou
sem dizer palavra.

Até então a jovem mantivera os olhos baixos.
Mas de repente, ergueu a cabeça e cuspiu-lhe no rosto.
Sem dizer nada, o homem pegou um lenço e limpou-o.
A seguir, sorriu para a jovem e disse-lhe:

– Siga-me.

Relutante, ela se pôs a acompanhá-lo, Saindo do meio da multidão,
ele encaminhou-se para a mesa onde eram ultimados os aspectos
legais da transação. Sempre que um escravo era liberto,
recebia um documento denominado “carta de alforria”.

O homem pagou o preço da compra da escrava e assinou os
papéis necessários. Assim que o negócio foi concluído, ele se virou
para a jovem e estendeu-lhe os documentos. Grandemente admirada,
ela fitou-o sem saber o que pensar. Em seu olhar, estampava-se uma indagação:

“O que o senhor está fazendo?”

E o homem respondeu a pergunta que ela fazia com os olhos.

–Tome, disse ele; pegue esses documentos. Eu a comprei
para libertá-la. E enquanto você estiver de posse desses papéis,
ninguém poderá escravizá-la.

A moça olhava-o diretamente no rosto. O que estava acontecendo?
Houve um profundo silêncio. Afinal, falando lentamente a jovem indagou:

– O senhor me comprou para libertar-me? O senhor me comprou para libertar-me?

E ficou repetindo e repetindo a frase. Por fim, a verdade
começou a penetrar em sua mente

O senhor me comprou para libertar-me?

Seria possível que um desconhecido lhe estivesse concedendo
liberdade e que nunca mais ela viesse a ser escrava de
homem? Assim que a moça compreendeu o significado dos
documentos que tinha em mãos, pôs-se a chorar e caiu de joelhos
aos pés do cavalheiro

Em meio a lágrimas de alegria e gratidão, disse:

– O senhor me comprou para libertar-me?... De hoje em diante,
irei servi-lo para sempre.

Nós todos nos achávamos escravizados ao pecado. Mas quando
o Senhor Jesus derramou seu sangue na cruz do Calvário, estava
pagando o preço de nossa libertação. É a esse fato que a Bíblia
chama de redenção.

“No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça.” (Ef 1.7,)

Era a isso que Paulo se referia quando afirmou:

“Porque fostes comprados por preço, agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” (1 Co 6.20.)

A morte de Jesus não foi um acidente. Ele verteu seu sangue deliberadamente.
Tomou a decisão consciente de morrer em nosso lugar, derramando seu
precioso sangue em nosso favor. Ele afirmou o seguinte a respeito de si mesmo;

“Tal como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” (Mt 20.28.)

Para que foi que Cristo nos redimiu? “Para que o corpo do pecado seja
destruído, e não sirvamos o pecado como escravos,” (Rm 6.6.) E essa
é a razão por que podemos estar “mortos para o pecado, mas vivos
para Deus em Cristo Jesus” (Rm 6.11).

Portanto vamos alegrar-nos não somente pelos erros de que fomos
remidos, mas também pela vida para que fomos remidos. Fomos
libertos da escravidão ao pecado e a Satanás. E fomos remidos
para viver libertos do pecado e para ter uma nova vida em Cristo
(2 Co 3.17,18).

Quem já foi remido pelo sangue de Jesus pode dizer o seguinte:

Estou crucificado com Cristo - logo já não sou eu quem vive mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.” (Gl 2.19,20.)

 

A FAMÍLIA CRISTÃ

 

A importancia da familia no ministério

 

 

 

Texto base: Ec. 4.9-12; I Tm. 5.8

Introdução: A família é de suma importância no exercício do ministério que Deus nos confiou, cabe a nós darmos a devida importância à mesma, para que tenhamos um ministério não censurado (manchado).

1.   Uma familia bem sucedida fortalece muito nosso ministério

•    Casamento e ministério se completam mutuamente
•    Um líder sem um casamento sólido nunca poderá exercer o cargo com a segurança que a função lhe exige
•    Nenhum sucesso na vida compensa o fracasso no lar.

2.   A importância de ter uma declaração de missão familiar e viver de acordo com ela
Mirem-se nos exemplos de:
2.1.    Josué - Eu e minha casa serviremos ao Senhor – Js. 24.14-16
2.2.    Zacarias – um lar dentro dos padrões bíblicos – Lc. 1.76 ss
2.3.    Timóteo – um lar inspirado na fé – II Tm. 1.5,6
A missão de nossa família deve ser:
a) amar um ao outro...
b) ajudar um ao outro...
c) acreditar um no outro...
d) amar a Deus juntos e sempre

3.    A família é importante no ministério, pois ela nos ajuda a manter nosso nivel de resistência contra os ataques do maligno.

3.1.    Nossa resistência depende de quão perto ou distante de Deus e de nossa família estamos – Tg. 4.1ss; I João 5.8; Ec. 4.9-12; Gn. 2.24-26; Sl. 128.1ss
3.2.    Se você valoriza sua família e está próximo a ela, você se torna forte e resistente.
3.3.    Lembre-se a Bíblia diz: Onde estiver teu tesouro, aí está teu coração. Se tua família é teu tesouro, teu coração estará nela, sendo assim vc terá um ministério forte e vc será forte também.
4.    A família é importante no nosso ministério, pois ela é a maior faculdade de ensino do mundo.

4.1.    Na família eu aprendo o significado do amor
4.2.    Na família eu aprendo o significado do perdão
4.3.    Na família eu aprendo o significado da adoração
4.4.    Na família eu aprendo a construir o altar
4.5.    Na família eu aprendo que ela é a coisa mais bela do mundo.


5.    Aprenda a valorizar sua familia, dando a ela a devida importância.

5.1.    Nunca é tarde para recomeçar
5.2.    Deus desejar restituir valores perdidos e destruídos na sua família
5.3.    Jesus deseja estar presente na tua família – Mc. 2.5, quando Jesus está na nossa família acontece:
5.3.1.    perdão e libertação
5.3.2.    Ele nos inspira fé – Mc. 2.5
5.3.3.    Ele coloca em pé, quem está deitado – Mc. 2.11


Você está dando a devida importância a sua família???

Sua família é importante no seu ministério???


Que Deus abençoe teu lar hoje e sempre!!!

 

 

MULHER VIRTUOSA

                                Mulher Virtuosa

 Lc.14:28-30; Mt.12:25

 - Uma casa dividida contra si mesma não pode subsistir; é necessário que a base da unidade seja estabelecida.

- Qual seria esta base da unidade? resp: Submissão à Autoridade (Temor do Senhor).

  

Pv.31:10-31

             O texto de Provérbios propõe alguns aspectos e características de uma mulher que seria virtuosa e estivesse comprometida com a edificação de sua casa. Obviamente, o alvo é a mulher, e o escritor não poderia falar do outro gênero que não o feminino, pois o assunto é: mulher virtuosa. Mas, o texto revela, em pano de fundo, alguns aspectos,  expectativas, características que, na verdade, fazem parte de ambos no casamento: marido e mulher. Tais aspectos são, na verdade, características que um espera encontrar no outro, expectativas estas que devem ser bem expressas, e jamais escondidas um do outro, e, se houver algum conflito n’alguma delas, deve ser solvido.

            Fala-se muito em submissão da mulher, mas pouco se investe em se definir o que seria esta submissão. Na verdade, a submissão é bastante confundida com a subserviência, algo que não prevê a participação equiparativa de ambos num relacionamento; tal relacionamento não prevê o tratamento de alguém que foi posto ao lado de outrem para gozar da mesma graça de vida, mas, sim, abaixo da outra, exclusivamente  para servir.

 

- O que é submissão:

 SOB A MESMA MISSÃO => UNIDADE no caminhar:

 

·       Economico-financeiramente ( v.11,16,18,24);

·       Profissionalmente (v.13,19);

·       Educacionalmente (v.26);

·       Funcionalmente no lar (como mãe, esposa, dona-de-casa... - v.14,15,21,22,27,28);

·       Fisicamente (v.17,25);

·       Socialmente (v.20,23,31);

·       Emocional-afetivamente (v.10,11,12,28,29);

·       Espiritualmente (v.30; comp. Ec.12:13).

 

            O interesse e a preocupação nestes assuntos deve ser mútuo, e a participação efetiva. Se apenas uma das partes se envolve com um ou mais destes itens, a tendência é que ela venha a se frustrar e se desanimar, uma vez que é esperado o envolvimento efetivo de ambas as partes; esta é a origem da maioria dos términos de casamento.

            A mulher, por sua natureza, tem a tendência de buscar realizar-se apenas com coisas de seu interesse, buscando seu próprio caminho, tentando enquadrar seu companheiro em sua forma de pensar (Gn.3:6; 2Co.11:3; 1Tm.2:13,14); o homem, por sua vez, tem tentado impor, por sua força, que seus desejos e caprichos sejam satisfeitos. Por isso Deus estabeleceu uma ordem de autoridade e submissão (Gn.3:16). É por isso que a palavra alerta que a mulher sábia edifica sua casa, pois com sabedoria a casa é edificada (Pv.14:1;24:3), e o princípio (regimento e início) da sabedoria é o temor do Senhor (submissão à autoridade), uma vez que, sem isto, nem mesmo o universo se mantém em harmonia (Pv.8:22-31).

            Faz-se necessário, portanto, que ambos, marido e esposa, conversem entre si, a sós, e discutam o que cada um espera do outro nas áreas acima apontadas, para que possam traçar metas e caminhos para viabilizá-las e atingi-las (estarem sob a mesma missão).

            Obviamente, o homem também tem sua participação neste edificar mútuo, destacando-se que, cabe a ele, para ajudar a esposa a ser submissa o amar, exercer sua responsabilidade como autoridade no lar, bem como e exercer disciplina quando necessário, porém, sempre com amor, compreensão, tratando sua mulher como o vaso mais frágil, como a própria Palavra de Deus ensina (1Pd.3:7). Assim, ambos fazem sua parte nesta obra de edificação do lar.

 



CLAMOR NA ANGÚSTIA

 

CLAMOR NA ANGÚSTIA

Texto: Salmo 86:7

I – AS ANGÚSTIAS DA VIDA SÃO INEVITÁVEIS

"No dia da minha angústia".

Exemplos bíblicos:

Jó teve o seu momento de angústia.

Jesus experimentou isto quando esteve no Jardim do Getsêmani - Mt. 26:38 – "A minha alma está profundamente triste até a morte".

Todos nós atravessamos fases de crise: as vezes, é uma enfermidade; as vezes um problema familiar; as vezes uma necessidade financeira.

Todo homem tem a experiência do salmista Davi, quando disse: "No dia da minha angústia".

II – UMA ALTERNATIVA LOUVÁVEL E CORRETA

"Clamo a ti".

Há muitos que no momento da angústia não sabem onde buscar o socorro.

Assim disse o salmista: "Uns confiam em carros, outros em cavaleiros mas, nós faremos menção do nome do Senhor".

É por Deus que nós devemos clamar nos momentos de necessidade: Salmo 121 – Salmo 46 – Provérbios 18:10.

III – UMA GLORIOSA EXPERIÊNCIA

"Porque tu me respondes".

Deus nos escuta:

Porque seus ouvidos estão abertos:

Salmo 34:15

Isaías 59:1

1 Pedro 3:12

Porque suas mãos estão estendidas para nós:

Isaías 59:1

Números 11:23

Aqueles que invocam o Senhor gozam da gloriosa experiência do saberem que Ele lhes responde às orações – Salmo 65:2.

CONCLUSÃO

Três importantes considerações foram tecidas em torno do versículo 7 do salmo 86:

As angústias vêm para todos nós.

Deus deve sempre ser invocado.

O Senhor é Deus que ouve e responde.

 

A LIDERANÇA CRISTÃ E O DISCIPULADO

 

A LIDERANÇA CRISTÃ E O DISCIPULADO

Creio na liderança cristã e creio no discipulado. Compreendo que a liderança cristã tem o trabalho de despertar e conduzir o ser humano para Deus e para tudo o que de Deus recebeu. Creio numa liderança comprometida com o reino de Deus (cf. Mt 6.33), o que, aliás, é uma qualidade- chave do líder cristão. Uma liderança comprometida é fiel (1Co 4.2), disponível (Lc 9.57-62), receptiva à capacitação, ou seja, ao treinamento (um teste é convidar 12 a 20 pessoas para reuniões de treinamento, e observar quem retorna a partir da segunda reunião. O treinamento, por sinal, já é uma seleção). Descobrir pessoas que possuam potencial é tarefa do líder, e isso com o objetivo de treiná-las de modo a que em dado momento a organização possa funcionar sem ele, líder. É um facilitador no ensino dos novos discípulos e na participação deles no global do processo; é exemplo e ajuda em vez de apenas verbalizar, valoriza a participação dos outros, é paciente e confia no Espírito Santo como conselheiro e auxílio nas dificuldades.

Creio na liderança capacitada pelo Espírito de Deus, "carismatizada" para o benefício da Igreja de Cristo, para que todo o edifício bem ajustado cresça para templo santo cuja glória seja unicamente a de Deus, ou como colocou a Bíblia em Português Corrente (edição da Sociedade Bíblica de Portugal, 1993): "É em Cristo que todo o edifício está seguro e cresce até se transformar num templo que honre ao Senhor" (Ef 2.21).

Creio também no discipulado cristão, pois é somente observar a ênfase dada por Jesus ao cuidado, carinho, busca e instrução dos que O seguiam. "Discípulo", por sinal, parece ser a palavra favorita de Jesus para aqueles cuja vida estava ligada a dEle. Aparece 269 vezes nos Evangelhos e no livro dos Atos dos Apóstolos.

O líder cristão do século 21 não pode esquecer que as condições do discípulo são um daqueles princípios imutáveis, apesar das transformações litúrgicas, administrativas, pelas quais a Igreja de Cristo vem passando através dos séculos. Quem as declara são os Evangelhos:

· Transportar a cruz (Lc 14.27). A cruz não é brinquedo, mas instrumento de morte, na qual o eu deve morrer. Ir para o Calvário é um caminho escolhido deliberadamente, visto que a cruz é o símbolo da perseguição, vergonha e abuso que o mundo jogou sobre o Filho de Deus e jogará sobre os que escolhem navegar contra a corrente, o discípulo.

· Renúncia (Lc 14.33), que é entrega irrevogável a Jesus Cristo, autonegação, nos termos de Lucas 14.26 e Mateus 16.24. Nosso amor a Jesus e à Sua causa há de ser tão evidente que, em comparação, todos os demais serão diminuídos. Billy Graham afirmou que "a salvação é de graça, mas o discipulado custa tudo o que temos".
· Constância (Jo 8.31). É passar a viver em companhia de Jesus, comunhão de destinos com Ele, segui- Lo, permanecer nEle. O verdadeiro discípulo se caracteriza pela estabilidade.

· Produção de frutos (Jo 15.8). União frutífera como Senhor (Jo 15.4,5).

O líder cristão há de observar os dois aspectos básicos do discipulado em sua própria experiência de vida: a união com Cristo e a dedicação sem reservas, que Jesus Cristo descreveu em termos de videira e ramos (cf. Jo 15.5ss). Em relação ao primeiro aspecto, Paulo usa inúmeras vezes a expressão "em Cristo" para com isso significar que nós estamos nEle e Ele está em nós (Cl 1.27). Por sua vez, Romanos 6.1-12 indica o significado do regime de dedicação exclusiva a Jesus.

O alvo do discipulado deve permanecer bem definido na mente do líder cristão: é a semelhança de Cristo em caráter e em serviço. O Espírito Santo dá-nos o caráter de filhos de Deus, e nessa linha de raciocínio, o fruto do Espírito é o retrato desse caráter: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e autodomínio.

OIKOS, UM CONCEITO PARA O SÉCULO 21

As grandes cidades, sejam capitais legais, formais ou informais são um centro dominante A característica maior é a concentração de população várias vezes superior à cidade seguinte em importância. Tem primazia política, econômica, acadêmica e cultural (a área metropolitana de Tóquio é maior que a metade da população do Canadá). É também nessa situação que o líder cristão há de exercer o discipulado.

São características dos habitantes da urbis:

· Um ser solitário. Quem mora na roça vive praticamente num sistema de clã (estilo semita bíblico). Na cidade grande está perdido.

· Um ser pobre. Mora em invasão.

· Um ser que sonha. Não perdeu essa capacidade.

· Um ser que escuta. E a ele muitos "discipuladores" querem falar.

OIKOS, UM NOVO VELHO CONCEITO

Oikos é o "lar familiar", a esfera de influência. É o sistema social primário composto por aqueles que são relacionados por laços comuns de família, trabalho e vizinhança. Três são as constantes culturais: o parentesco, a comunidade e a associação:

· parentesco são laços de sangue ou de afinidade.

· A associação é voluntária com normas, autoridade, mobilização de recursos, e movidas por amizade, sexo, poder, ideais, interesses, prestígio (sindicatos, igrejas, clubes).
· A comunidade é determinada pela geografia.

Se isso existe hoje, e é uma constante antropológica, existiu nos dias neotestamentários. É o oikos (cf. Michael Green. Evangelização na Igreja Primitiva). Alguns casos são:

-         a família de Betânia (Jo 12.1-3);

· a casa de Cornélio, oficial romano (At 10);

· a casa de Lídia (At 16.13-15);

· a família do carcereiro de Filipos (At 16.25-34);

· a casa de Prisca e Áqüila (Rm 16.3-5);

· a casa de Aristóbulo (Rm 16.10);

· a casa de Narciso (Rm 16110.

Os descrentes têm dois problemas: o de informação (não conhecem a um cristão de verdade), e o de reputação (conhecem um "cristão" que não tem a mente de Cristo).

IMPEDIMENTOS

Liderança que não encarna ideais e falta de mobilização do povo de Deus. Falar de liderança é falar de pastores, presbíteros, diáconos, ministros na várias áreas, professores, conselheiros, relatores, etc. Através da história, Deus tem chamado homens e mulheres para abençoar Seu povo.

No século 21 muita coisa tem mudado: igrejas querem dinheiro, não poder do Espírito; santuários cheios de pessoas, mas não de poder; animação, mas não renovação.

A liderança há de ter visão.

 


AMAMOS VERDADEIRAMENTE?

 Amamos Verdadeiramente?


Na maioria das vezes, estamos em nossas igrejas e, com toda alegria, cantamos, declaramos nosso amor a Deus, mas não nos preocupamos com a pessoa que está sentada ao nosso lado. Se é alguém desconhecido, nem mesmo perguntamos o seu nome. Não nos interessamos em saber se ela está precisando de alguma ajuda, de uma palavra de ânimo ou simplesmente um sorriso sincero. "Se eu perguntar e ela precisar de ajuda, eu terei que gastar tempo com ela", "ajudar quem está precisando é tarefa dos pastores da igreja e não minha", são respostas que, nas maioria das vezes, ouvimos das pessoas.

Em I João 4:20, o autor diz que aquele que disser que ama a Deus e não amar seu irmão, é mentiroso. Nossas igrejas estão cheias de pessoas deste tipo, dizem que amam a Deus e viram as costas para as necessidades do próximo.

Amar o próximo não é simplesmente dizer: "eu te amo meu irmão". Amar o próximo é ter um amor genuíno dentro do coração, um amor que se interessa pelo próximo, pela pessoa dele e não pelos bens dele. Há muitos que se aproximam de alguém, simplesmente para se aproveitarem da posição de destaque que essa pessoa ocupa. É necessário ter um amor não apenas de palavras, mas um amor prático. Mais forte que nossas palavras, são nossas atitudes.

No capítulo 4 de Gênesis, encontramos a história de Caim e Abel. É uma história bem conhecida por todos nós. Por causa da inveja, Caim matou o seu próprio irmão.

"Disse o Senhor a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele respondeu: Não sei. Acaso sou eu tutor de meu irmão?" (Gn. 4:9).

Ao contrário do que pensava Caim, nós somos responsáveis pela vida de nosso irmão. Somos responsáveis por sua vida espiritual. O amor de Deus, que deve estar dentro de nós, nos leva a um interesse pela vida de nosso irmão. Como eu posso estar bem comigo e com Deus se meu irmão está passando por algumas necessidades?

O amor que deve existir na igreja, um amor puro, derramado por Deus, deve eliminar todo o individualismo e egoísmo que são tão prejudiciais às pessoas.

Quantas pessoas passaram por nossas igrejas e hoje estão no mundo? Quantas pessoas que você já teve oportunidade de conversar, mudaram de igreja pela falta de amor que reinava onde elas estavam?

Todas estas pessoas são vítimas da falta de amor e de companheirismo que, infelizmente, imperam na maioria das igrejas.

Talvez você esteja pensando: "Não, esta culpa não cairá sobre mim pois, eu tenho muitas amizades".

Será que, com suas muitas amizades você está "fechado" para novas amizades ou para uma pessoa que não tenha o mesmo nível social que você, ou até mesmo, para uma pessoa que não seja tão "simpática" como as pessoas do seu grupo?

Quantas pessoas já fizemos tropeçar em nosso "testemunho" parcial, sem amor?

A verdade é: Matamos a vida espiritual com nossas palavras e atitudes impiedosas.

"Amados, amemo-nos uns aos outros, pois o amor é de Deus. Quem ama é nascido de Deus e conhece a Deus". ( I Jo 4:7).

Nós, que somos discípulos de Cristo, eu tenho que amar como Cristo amou.

Creio que está na hora de nos perguntar:

· Como tem sido meu relacionamento com meu irmão?

· Tenho sido pedra viva ou pedra de tropeço?

· Tenho edificado ou destruído?

· Tenho inspirado pessoas com meu testemunho ou desestimulado com minhas atitudes?

· Tenho amado o meu próximo como a mim mesmo ou tenho demonstrado total indiferença?

O desejo do meu coração é que você possa influenciar positivamente as pessoas que estão ao seu lado (dentro e fora da igreja), através do seu exemplo, da sua fé, e principalmente, através do amor.

Se você tem dificuldade de expressar seu amor, peça a Deus que Ele dará condições para você.

"O Senhor vos aumente, e vos faça crescer em amor uns para com os outros e para com todos, como também nós para convosco". (I Ts 3:12).

Eberson Christoni

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA


ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA

Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia.
Foi uma reunião de ferramentas para acertar suas diferenças.
Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe
notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho; e
além do mais, passava todo o tempo golpeando.
O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o
parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.
Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a
expulsão da lixa.
Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais,
entrando sempre em atritos.
A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que
sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único
perfeito.
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o
seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso.
Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.
Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a
discussão.
Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:
"Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro
trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim,
não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos
pontos fortes."
A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e
dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas, e o metro
era preciso e exato.
Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de
qualidade.
Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos.
Ocorre o mesmo com os seres humanos. Basta observar e comprovar.
Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se
tensa e negativa; ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos
fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.
É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo.
Mas encontrar qualidades... isto é para os sábios!!!!


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