sexta-feira, 25 de outubro de 2019

BRILHE A VOSSA LUZ



BRILHE A VOSSA LUZ

 Um amigo contou-me que fora visitar um farol e dissera ao faroleiro:

- O senhor não se apavora de viver aqui? E terrível este lugar para se permanecer nele!

- Não - respondeu o faroleiro. Não tenho medo. Aqui nunca pensamos em nós mesmos.

- Como é isto!? Nunca pensam em si mesmos!?

- Nós sabemos que estamos perfeitamente seguros e cuidamos de ter as nossas lâmpadas brilhando e nossos refletores bem limpos, de modo que aqueles que se acharem em perigo, possam ser salvos.


Isto é o que os cristãos devem fazer. 

Eles estão salvos numa casa cons­truíra sobre a rocha, que não poderá ser abalada pelas tempestades mais tre­mendas...

E num espírito do mais santo altruísmo devem fazer brilhar sua luz através das trevas do pecado, a fim de que os que se acham em perigo pos­sam alcançar as praias bonançosas de salvação.

Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.
(Mateus 5:14-16)

ESPERANÇA


ESPERANÇA
Esperança é uma das melhores palavras do vocabulário cristão! Paulo, escrevendo aos Coríntios, disse: "Agora, porém, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três: porém o maior destes é o amor" (1 Coríntios 13: 13).
Temos aqui uma tríade de virtudes cristãs, e uma delas é a esperança. A maturidade espiritual obrigatoriamente inclui uma viva esperança.
A própria palavra esperança brilha como luz na escuridão, gozo em meio à tristeza, vida em meio à morte.
Você pode imaginar como é a vida das pessoas que alimentam-se de falsas esperanças ou que são desprovidas dela.
Os hipócritas possuem uma falsa esperança. Estão contando erradamente com segurança após a morte, o céu, uma vida feliz no porvir.
Mas as Escrituras dizem: "Porque qual será a esperança do ímpio (hipócrita) ...quando Deus lhe arrancar a alma? " (Jó 27:8).
Assim, alguns têm falsas esperanças na religião, outros mantêm esperanças inúteis em ouro e prata.
Há também pessoas descritas na Bíblia como não tendo esperança. O mundo pagão está sem esperança e sem Deus (Efésios 2:12).
Vendo as filosofias pagãs dos dias de Paulo podemos compreender prontamente o porquê.
Alguns acreditavam que a alma, temporariamente prisioneira do corpo, um dia iria relutantemente embora através de um último sopro de vida ou através de uma ferida aberta.
Então a alma entraria no Hades (sepultura) — o mundo das trevas — e passaria o resto de sua eternidade lamentando a existência sem conforto algum.
Theognis declarou: "Deleito-me no esporte na minha juventude, pois em breve ficarei sob a terra e serei tão mudo como uma pedra, abandonando a luz do sol a que tanto amo. Embora eu seja um homem bom, nada mais verei". Isto é falta de esperança - um desespero sem Deus.
Qualquer pessoa honesta e objetiva - que não fuja através de bebidas ou drogas - acharia quase impossível viver sem esperança.
Os homens têm que ter confiança no futuro se quiserem sobreviver no presente.
Romanos 8:24 fala desta questão no que concerne aos crentes: "Porque na esperança fomos salvos. Ora a esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? "
Este versículo sugere que nem tudo em nossa salvação pode ser referido no tempo presente. A plenitude da salvação é uma esperança para o futuro.
Conte as Maneiras.
Embora não pudéssemos começar a investigar tudo que a Bíblia diz a respeito da esperança, vamos ver algumas das declarações gerais.
Primeiro, a Bíblia diz que nossa esperança tem que ser em Deus e somente nEle.
O único lugar seguro da esperança é nEle. No Salmo 43:5 lemos: "Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro em mim? Espera em Deus, pois ainda O louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu".
A Bíblia também nos diz que a esperança é uma dádiva de Deus — um presente.
"Ora, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo, e Deus nosso Pai que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança, pela graça"
(2 Tessalonicenses 2:16).
Esta é uma bênção, mas tem um princípio e um meio também. Deus outorga ao homem esperança, confiança, consolação e segurança para o futuro — tudo isso se aceitarmos o Seu dom.
"Onde posso obter este dom? " talvez pergunte. A Bíblia nos diz que a esperança vem através das Escrituras.
Quando você lê a Palavra de Deus, quando a compreende e quando crê nela, então, você tem esperança.
"Pois tudo quanto outrora foi escrito, para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência, e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança" (Romanos 15: 4).
Se você não crê no Livro, você está dolorosamente sem esperança. Se quiser ter confiança no futuro, confie na Palavra de Deus.
Podemos dizer uma quarta característica da esperança - ela é assegurada pela Ressurreição de Cristo.
Se Deus dissesse apenas: "Pode confiar em Mim, na morte - eu o conduzirei" já seria importante.
Porém, temos uma esperança ainda maior porque vimos Cristo passar pela morte e vencê-la.
Ele conquistou a morte. "Bendito o Deus e Pai do nosso Senhor Jesus Cristo, que segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos" (1 Pedro 13).
A esperança é ainda confirmada em nós pelo Espírito Santo. "E o Deus de Esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de espe¬rança no poder do Espírito Santo" (Romanos 15:13).
Um dos ministérios do Espírito Santo é convencer o crente de que ele possui esperança para o futuro. Sem esperança, poderíamos começar a temer. Mas a esperança nos defende contra Satanás e seus ataques mentirosos.
Pense em 1 Tessalonicenses 5:8, para mais detalhes. Este trecho fala do capacete do cristão — a esperança da salvação. Satanás aparece com sua imensa espada procurando destruir nossa confiança.
Mas você simplesmente lembra que o Espírito de Deus nos confirmou, através da ressurreição de Cristo, o dom gracioso de Deus — a esperança.
Assim, a espada de ataque esbarra no seu capacete sem machucar.
Permita-me ressaltar outra característica da esperança. A esperança tem que ser contínua.
Entre as muitas passagens que falam a esse respeito está o Salmo 71:14: "Quanto a mim, esperarei sempre, e te louvarei mais e mais".
Outra coisa maravilhosa a respeito da esperança é que ela produz alegria. "Bem aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, cuja esperança está no Senhor seu Deus" (Salmo 146:5).
Por que ele é feliz? Porque a esperança produz gozo.
É necessário dizer que a esperança remove o medo da morte? Quando realmente esperamos em Deus, quando esperamos em Cristo nosso Salvador, não há o que temer.
Colossenses 1:5 refere-se à esperança guardada para nós no céu. Sabemos que Deus tem um futuro para nós; sabemos que Ele tem uma promessa para nós; sabemos que temos esperança para o futuro porque o Senhor Jesus habita em nós agora!
A ressurreição de nosso Se¬nhor é a base de nossa esperança e a remoção de nosso medo da morte.
Outra coisa que pode ser dita a respeito da esperança é que ela é segura. Nada precisa tirar-nos a confiança ou roubar-nos a esperança.
Hebreus 6:17,18 nos diz que nossa forte consolação e a esperança que nos está proposta pousam sobre duas coisas imutáveis — o fato da promessa de Deus e o fato do juramento de Deus.
Em outras palavras, nossa esperança é segura porque Deus fez a promessa e ressaltou com um juramento.
Quando é que nossa esperança se cumprirá? Quando Jesus voltar. "Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória de nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus" (Tito 2:13).
Com a volta do Senhor, nossa espe¬rança finalmente realizar-se-á.
Escrito por John F. MacArthur Jr.

O DEUS DESTE SÉCULO


O DEUS DESTE SÉCULO
Por que o “deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos”?
Quando a Bíblia diz que Satanás é o “deus deste século” que cegou o entendimento dos incrédulos, isso significa que ele é a influência por de trás desde mundo caído e perverso. Ele rege este mundo no que diz respeito ao seu modo de vida contrário à Palavra de Deus.
O diabo cega o entendimento dos incrédulos para que eles não possam compreender a verdade do Evangelho. Assim, ele exerce autoridade sobre os vários aspectos de suas vidas e influencia seus pensamentos, ações e desejos.
Foi o apóstolo Paulo quem falou do diabo como o “deus deste século”. Ele aplicou essa expressão ao falar do ministério do engano e da mentira de Satanás, em oposição ao fiel ministério da proclamação do verdadeiro Evangelho da Nova Aliança de Jesus Cristo (2 Coríntios 2:14-6:10).
Paulo foi um apóstolo comissionado pelo Senhor para desempenhar o excelente ministério de proclamação do Evangelho. Frequentemente ele enfrentava resistência de pessoas que eram inimigas da obra de Deus e se empenhavam em espalhar heresias e minar a fé dos crentes. A cidade de Corinto foi um dos lugares onde ele mais enfrentou oposição.
Os falsos mestres de Corinto acusavam Paulo de ser um enganador que pregava uma mensagem antiquada e ineficaz. Mas na verdade eram eles que adulteravam e distorciam a Palavra de Deus. Então nesse contexto Paulo escreveu: “Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto; nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus” (2 Coríntios 4:4,5).

O DEUS DESTE SÉCULO

Dizer que Satanás é o deus deste século não significa dizer que ele é uma divindade; e muito menos significa colocá-lo no mesmo nível de Deus. Só há um Deus Todo-Poderoso que governa soberanamente todas as coisas.
Satanás é simplesmente uma criatura de Deus. Ele é um ser espiritual que caiu do estado original de pureza em que foi criado; isto é, ele é um anjo caído que agora dedica sua existência a ser adversário de Deus e de seu povo. Ele não é o único nesse estado. A Bíblia diz que há muitos outros anjos que também pecaram, e que Satanás possui liderança sobre eles.
Por causa de sua atual natureza, propósito e ação, os textos bíblicos falam de Satanás como sendo o maioral dos demônios, o príncipe deste mundo, o príncipe da potestade do ar etc. (Mateus 13:28; João 8:44; Efésios 2:2).
Então Satanás não governa de forma absoluta este mundo. Na verdade ele só pode operar dentro dos limites que Deus lhe impôs. Ele só pode ir até onde Deus lhe permite ir. Em sua soberania e sabedoria, Deus permite que Satanás domine sobre o mundo incrédulo. A Bíblia diz que Satanás exerce a autoridade que lhe foi dada (Lucas 4:6).
John MacArthur explica a expressão “deus deste século” dizendo que Satanás controla a atual disposição de mente do mundo expressa por meio dos ideais, opiniões, objetivos, esperanças e visões da maioria das pessoas. Isso envolve as filosofias, a educação e a economia do mundo.

CEGOU O ENTENDIMENTO DOS INCRÉDULOS

Satanás é o fomentador do engano e da mentira que há no mundo (João 8:44). O diabo é tão meticuloso em seu propósito, que a Bíblia diz que ele é capaz de se transformar em anjo de luz para enganar as pessoas (2 Coríntios 11:14). Então através de simulacros de milagres, sinais e maravilhas, ele engana os pecadores mais e mais (2 Tessalonicenses 2:9). Através de seu sistema mundano e iníquo, Satanás cega o entendimento dos incrédulos para as verdades de Deus.
Portanto, como resultado da ação de Satanás neste mundo, os incrédulos se aprofundam ainda mais em suas impiedades, aumentam ainda mais suas trevas morais e transgridem cada vez mais a vontade de Deus, não compreendendo plenamente as verdades e demandas do Evangelho.
A única forma de esse estado de incredulidade e cegueira ser alterado é se o próprio Deus iluminar o entendimento do pecador através do Evangelho, despertando-o para a salvação em Cristo por meio da fé (2 Coríntios 4:6; cf. João 3:3). A obra vivificadora do Espírito de Deus na vida do pecador o liberta do sistema do mundo operado por Satanás (Efésios 2:1-8).

O DEUS DESTE MUNDO NÃO TEM PODER SOBRE OS CRENTES

Isso também quer dizer que “o deus deste século” não domina sobre os verdadeiros crentes em Cristo Jesus. Os ímpios são escravos do pecado. Como prisioneiros do diabo, eles servem como agentes propagandistas de sua vontade maligna (2 Timóteo 2:26).
Mas a Bíblia diz que os redimidos foram resgatados por Deus do domínio das trevas e transportados para o Reino do seu Filho amado (Colossenses 1:13). Eles vêem a glória de Cristo pela iluminação do Evangelho e refletem essa glória em suas vidas diárias. Ainda que o deus deste século tente enganá-los, ele jamais terá êxito em seu empreendimento.
O apóstolo João explica por que o deus deste século que cegou o entendimento dos incrédulos, não possui poder sobre os crentes. Ele diz: “Sabemos que somos de Deus e que todo o mundo está no maligno. E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna” (1 João 5:19,20).

A ARTE DE PERMANECER CASADOS


A ARTE DE PERMANECER CASADOS
O Senhor destruirá das tendas de Jacó o homem que fizer isto, o que vela, e o que responde, e o que apresenta uma oferta ao Senhor dos Exércitos. Ainda fazeis isto outra vez, cobrindo o altar do Senhor de lágrimas, com choro e com gemidos; de sorte que ele não olha mais para a oferta, nem a aceitará com prazer da vossa mão. E dizeis: Por quê? Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira, e a mulher da tua aliança. E não fez ele somente um, ainda que lhe sobrava o espírito? E por que somente um? Ele buscava uma descendência para Deus. Portanto guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade. Porque o Senhor, o Deus de Israel diz que odeia o repúdio, e aquele que encobre a violência com a sua roupa, diz o Senhor dos Exércitos; portanto guardai-vos em vosso espírito, e não sejais desleais.
“…Portanto, cuidai de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade”. (Malaquias 2.15)
Ao ler e meditar nesta mensagem, você se dedicará de modo sábio e cristão à manutenção de um casamento saudável. A lição de hoje trata de alguns princípios sobre a manutenção do casamento:
1. Casamentos são realizados com a previsão de durarem a vida toda.
2. Os casamentos não duram a vida toda naturalmente, sem algum esforço e cuidado.
3. Devemos descobrir e tomar atitudes claras e eficazes para que o casamento seja durável.
O estudo da lição não tem a intenção de acusar ou trazer um peso ainda maior aos que experimentaram o divórcio.
O fato é que mesmo as pessoas que passaram por divórcio entendem que o casamento é feito para durar toda a vida.
Também não teremos segredos garantidos e fáceis para as pessoas permanecerem casadas, mas alguns princípios que tenham fundamento na palavra de Deus, e que poderão ajudar na construção de casamentos mais saudáveis e mais duráveis.
Quando alguém assume um grande compromisso, geralmente, espera que logo acabe. Do outro lado, quando alguém aceita um compromisso de longa duração, espera que o valor do compromisso esteja diluído de tal maneira que se torne bastante pequeno, aceitável.
No casamento, as duas dimensões estão presentes: trata-se de um compromisso intenso e, ao mesmo tempo, um compromisso extenso, para toda a vida.
Nossa lição evitará o trabalho de defesa da durabilidade do casamento, e se dedicará a oferecer orientações básicas que ajudem as pessoas “na arte de permanecerem casadas”.
I. Casamentos duráveis demonstram presença equilibrada de amor e compromisso (Marcos 10.7-8)
Aqueles que são casados há muitos anos, geralmente, testemunham que “só o amor não sustenta uma relação”.
Aqueles que se separaram um dia demonstram na prática que “só o compromisso não sustenta uma relação”.
Ainda assim, ambos concordarão que uma relação duradoura depende tanto de amor como de compromisso – muito amor, e compromisso firme!
A maneira bíblica de descrever compromisso no casamento está na célebre frase proferida em Gênesis (2.24-25) e pelo próprio Senhor Jesus:
“Por isso, deixará o homem a seu pai e mãe e unir-se-á a sua mulher, e, com sua mulher, serão os dois uma só carne” (Marcos 10.7-8).
Duas expressões são especialmente contundentes ao ensinarem a intensidade do compromisso: “unir-se” e “uma só carne”.
Segundo os estudiosos, “unir-se” tem o significado de um elo forte que não será jamais quebrado, envolvendo duas características: lealdade inabalável e amor ativo, permanente, que não desiste.
Do outro lado, tornar-se uma só carne (que inclui relação sexual e todas as dimensões adicionais afetivas e físicas) significa uma natureza de união tão forte que seria impossível desunir (separar, cortar, dividir) sem que marcas profundas sejam manifestas.
Para se ter uma ideia da natureza desse modelo de união, a Bíblia o chama de mistério e declara ser essa a representação mais completa do relacionamento entre Cristo e Sua igreja (Efésios 5.31-32).
Um compromisso de tamanha magnitude e com tamanhas implicações não é assumido com facilidade. Por isso, alguns chegam a temer o casamento.
A base do comprometimento tem que ser o amor, pois ele expulsa o medo
(1 João 4.18 NVI).
Desse modo, enquanto o compromisso dá sustentação para o sentimento de amor, o amor torna possível a manutenção do compromisso.
II. Casamentos duráveis pedem manutenção sistemática
A atitude própria de todas as pessoas que adquirem um bem durável é programar-se para o natural cuidado de sua manutenção.
Assim fazemos quando adquirimos uma casa, um carro ou mesmo algum eletrodoméstico
Na verdade, até mesmo a garantia da maioria dos bens depende de sua manutenção adequada.
O mesmo acontece quando se deseja construir um casamento durável. Sem manutenção adequada, os casamentos se tornam vulneráveis e frágeis.
Entre as diversas formas de se cuidar da manutenção de um casamento, duas serão destacadas aqui.
1. Disposição e capacidade de lidar com conflitos
Podemos evitar muitos dos conflitos que surgem no casamento bastando para isso uma atitude mais cuidadosa por parte de cada um de nós.
A disposição para aceitar as diferenças, por exemplo, diminui de modo decisivo o potencial de um casal para se envolver em conflito – homens são diferentes de mulheres (que bom!), pessoas criadas na família “A” são diferentes de pessoas criadas na família “B”, e assim por diante.
Nossas diferenças se manifestam na maneira como reagimos aos problemas, na escala de valores da família, no gosto por alimentos, ambientes, humor e de tantas outras maneiras.
Há casais que não conseguem conviver porque um dos cônjuges deseja mudar o outro e fazê-lo ser exatamente igual a ele.
Há casos em que a disposição para “implicar” com o outro e com a maneira de ele ser e perceber as coisas acaba por tornar insustentável a vida comum.
O texto de 1 Pedro 3.1-7 (NVI) oferece exemplo de postura favorável para lidarmos com as diferenças quando orienta as mulheres cristãs a tratarem até mesmo com um marido que não obedece à Palavra:
“Do mesmo modo, mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, a fim de que, se ele não obedece à palavra, seja ganho sem palavras, pelo procedimento de sua mulher, observando a conduta honesta e respeitosa de vocês” (v.1-2).
O ensino alcança diversas áreas da vida familiar, e orienta também os homens a serem sábios no convívio com a própria esposa… “e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e coerdeiras do dom da graça da vida…” (v.7).
2. Habilidade de lidar com mudanças necessárias e inevitáveis
Além das questões que podem ser vistas como “diferenças”, o casamento inclui enganos, erros e pecados por parte dos membros da família. O fato é que somos pecadores!
A maneira como lidamos com os nossos próprios erros e com os erros do cônjuge será fundamental para definir a continuidade saudável do casamento.
Isso significa aprender a pedir perdão (embora os exemplos bíblicos sejam tantos, temos a tendência de achar que é humilhante pedir perdão, e acabamos optando por atitudes prejudiciais ao casamento, como negar, “deixar o tempo passar”, ficar irritado quando confrontado, culpar o outro, etc.), ter capacidade para entrar em acordo com o outro e disposição para perdoar.
A Bíblia nos ensina que devemos ser “uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou”
(Efésios 4.32).
Do outro lado, se existe um lugar em que deve ser aplicado o ensinamento de Jesus a Pedro segundo o qual devemos perdoar nossos irmãos até “setenta vezes sete”, esse lugar é no casamento.
A atitude de perdão, segundo a Bíblia, é antecedida por uma cuidadosa advertência contra os pecados relacionais que nos dividem e fazem nascer conflito.
Em Efésios 4.25-31, somos exortados a ser cuidadosos para “não mentir uns aos outros (v.25), não nos entregar à raiva de uns para com os outros (v.26-27), não roubar uns dos outros (v.28), não dizer palavras que machuquem uns aos outros (v.29), e viver (inclusive em casa) de maneira que permaneça “Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia” (v.31).
III. Casamentos duráveis recebem investimentos constantes
Um casamento saudável não se sustenta “naturalmente”, sem investimento.
1. De natureza física
Resumidamente, o investimento no casamento inclui o cuidado com o corpo (higiene, saúde, aparência…) e o uso de todas as potencialidades do corpo, incluindo as expressões físicas de carinho (de caráter sexual ou não).
2. De natureza emocional
Podemos investir no casamento também por meio do uso adequado das emoções, especialmente quando oferecemos ao outro a segurança de que é importante, especial, alvo de amor. O livro de Cantares tem sido usado como um verdadeiro manual de investimento físico e emocional no casamento.
3. De natureza espiritual
Felizes são os casais que oram um pelo outro e juntos, que leem a Bíblia e cultuam juntos e que, especialmente, são capazes de aplicar os ensinamentos da palavra de Deus nas atitudes diárias e em todas as dimensões do relacionamento conjugal (veja Tg 1.22).
A Bíblia trata bastante desse tipo de relacionamento de cumplicidade e proximidade.
Eclesiastes 4.9-12 registra que “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.”
Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?”
Provérbios 31 apresenta uma mulher chamada de virtuosa e diz que a vida em família é muito agradável, entre outras razões, porque o marido confia na mulher (v.11), e “ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida” (v.12).
1 Coríntios 13 lembra-nos ainda que, havendo amor, há paciência nos momentos de sofrimento, confiança, e disposição para esperar e suportar as eventuais lutas da vida (v.7).
Vale a pena observar alguns conselhos apresentados pelo Dr. Ed Wheat no livro O Amor que não se Apaga.
a. Nada é tão essencial qual a saúde de seu casamento e o desenvolvimento de união entre vocês.
b. Concentrar-se no conhecimento mútuo e em construir um relacionamento íntimo agrada ao Senhor.
c. É necessário tempos juntos para lançar adequadamente os alicerces do casamento.
d. É essencial que o marido aprenda a satisfazer às necessidades da esposa.
e. O conhecimento do cônjuge é necessário a fim de ver segundo os padrões bíblicos. Você deve conhecê-lo em profundidade se quiser amá-lo, compreendê-lo e encorajá lo.
f. Os cônjunges devem ser companheiros de equipe unidos para servirem a Deus eficazmente. Para vocês se tornarem uma equipe, é preciso tempo e colaboração numa atmosfera tão livre de distrações quanto é possível.
g. De acordo com a sabedoria de Criador, o primeiro ano é crucial em todo casamento, devendo ser vivido com cuidado e prudência.
Conclusão
Nesta mensagem estudamos sobre a arte de permanecer casados – um casamento durável, para a vida toda.
Dois lembretes são importantes. Primeiro, que a vida é curta, e devemos gozá-la com discernimento e alegria, sempre que possível, na companhia da pessoa com quem nos casamos.
Segundo, que não basta ter um casamento duradouro. É preciso viver bem, com alegria e felicidade.
Mais do que aparências e convenções sociais, é preciso construir relacionamento saudável e feliz, de modo que permanecer casados seja um privilégio, uma alegria, e não um dever enfadonho e sofrido.

SERVIÇO OU SER VISTO?


SERVIÇO OU SER VISTO?
Nos tempos de Jesus era preciso advertir as pessoas para que não usassem as coisas de Deus para se sobressair (Mateus 6:1-6).
Já era assim na antiguidade. Hoje devemos tomar cuidado com esse assunto, pois estamos inseridos em uma época em que há uma grande pressão por querer aparecer, principalmente com o acesso as redes sociais.
Existe uma competição para mostrar quem é mais feliz, quem tem mais amigos, quem tem mais bens materiais, entre outras coisas. Há mais preocupação com a aparência do que com a realidade, há orgulho.
Mesmo entre cristãos existem muitos com maior desejo de agradar aos homens do que a Deus. Não podemos deixar-nos ser influenciados dessa maneira. Existe o conflito: “serviço ou ser visto?“.
Essa é uma expressão que ouvimos algumas vezes e que gostaríamos de comentar aqui, mostrando alguns princípios para que possamos não mais querer aparecer, mas querer que Ele apareça acima de tudo!

O PERIGO DO ORGULHO

Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte, não tereis galardão junto de vosso Pai celeste. Quando, pois, deres esmola, não toques trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Tu, porém, ao dares a esmola, ignore a tua mão esquerda o que faz a tua mão direita; para que a tua esmola fique em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.

E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. (Mt 6:1-6)
Nessa passagem Jesus condena a exposição desnecessária em que alguém usa as boas obras que devem ser feitas para servir a Deus com o objetivo de ganhar elogios e louvor para si. Com a exposição há o risco do orgulho, a exaltação do ego tão condenada na Palavra.
Não temos motivos para nos orgulhar, somos menos do que nada (Is 41:24), nossa suficiência vem de Deus, não de nós mesmos (2 Co 3:5), tudo o que temos foi porque um dia recebemos (1 Co 4:7).
Além disso, Deus é o único que deve ser exaltado nesse universo (Is 42:8; Ne 9:6; Ap 15:4). Por isso, devemos conhecer claramente o que está em nosso coração, para que não pensemos de nós mesmos além do que convém (Rm 12:3). Agindo assim, também poderemos…

NÃO BUSCAR NADA PARA NÓS MESMOS

É muito natural, diria eu, que as pessoas esperem que talvez seu serviço cristão lhes dê uma oportunidade de demonstrar seus talentos. Verdadeiramente querem servir ao Senhor, mas também querem que os demais saibam que estão servindo ao Senhor. Elas querem ter reputação entre os santos.
Este é um terreno muito perigoso: buscar reputação entre os santos. Já é ruim o bastante procurar reputação no mundo, mas é pior procurar reputação entre o povo de Deus. Nosso Senhor desistiu de Sua reputação, e devemos fazer isso também. Meister Eckhart certa ocasião pregou um sermão sobre a purificação que Cristo fez no templo. Disse ele: “Ora, nada havia de errado com aqueles homens que vendiam e compravam ali. Nada havia de errado em trocar dinheiro ali; aquilo tinha de ser feito. O pecado deles se resumia no fato de fazerem isso para ter lucro. Eles ganhavam certa porcentagem ao servirem ao Senhor”. E então Eckhart fez a aplicação: “Quem quer que sirva por uma comissão, por um pouquinho de glória que possa tirar desse serviço, é um comerciante, e deve ser expulso do templo”(…)
Se você está servindo ao Senhor e, quase sem perceber – talvez inconscientemente mesmo -, espera obter uma pequena comissão de cinco por cento, cuidado! Isso irá espantar o poder de Deus de seu espírito. Você precisa determinar que nunca irá aceitar qualquer glória, mas cuidar para que Deus a receba toda.
(A. W. Tozer – Cinco votos para obter poder espiritual)
Nosso serviço na igreja deve ser feito de acordo com a motivação correta. Uma motivação pura: apenas agradar ao Senhor, resultado do amor de Cristo que nos constrange (2 Co 5:14).
Não se pode acrescentar outras coisas, nem mesmo buscar coisas para si mesmo. O Senhor conhece nossos corações e sabe quais são nossas reais motivações. Ele deseja que vivamos e sirvamos com Sua…

HUMILDADE

Que o nome de George Whitefield seja esquecido e apagado, na medida em que o nome do Senhor Jesus seja conhecido.
(George Whitefield)
O nome de George Whitefield não foi esquecido, pois o Senhor quis que seu testemunho fosse lembrado assim. Esse deve ser nosso sentimento: querer que apenas o Senhor seja lembrado e exaltado pelas coisas que fazemos, não buscando exaltação para nós mesmos.
Como filhos de Deus devemos negar a nós mesmos e buscar que Ele cresça em nós, seguindo o princípio: “é necessário que Ele cresça e que eu diminua” (Jo 3:30).
É claro que há dificuldades nesse caminho e podem aparecer perguntas como:

MAS E QUANDO ALGUÉM É ELOGIADO E RECONHECIDO PELO QUE FEZ E EU NÃO?

O espírito Daquele que lavou os pés dos discípulos faz com que nos seja, de fato, uma alegria sermos os menores, sermos servos uns dos outros. O homem humilde não sente ciúmes ou inveja. Ele pode louvar a Deus quando outros são preferidos e abençoados antes de ele ser. Ele pode suportar ouvir outros sendo louvados e ele sendo esquecido, pois na presença de Deus ele aprendeu a dizer como Paulo: “Nada sou” (2 Co 2.11). Ele recebeu o espírito de Jesus — que não se agradou a Si mesmo e não buscou Sua própria honra — como o espírito de sua vida.
(Andrew Murray – Humildade, A Beleza da Santidade)
A humildade de Jesus não busca competir com outros. Aliás, é uma alegria sermos libertos desse tipo de pressão. João 21:19-22 nos mostra uma importante lição.
Quando Jesus disse a Pedro para que lhe seguisse e Pedro perguntou sobre João: “e quanto a este?”, Jesus respondeu: “se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me”. Apenas sejamos fiéis naquilo que o Senhor nos chamou, Jesus não aprova comparações.
O que deve importar para nós é a obra de Deus acontecendo, independentemente dos instrumentos usados por Ele serem reconhecidos pelos homens ou não. É claro que existem…

EXCEÇÕES PARA APARECER

Os únicos casos em que pode ser bom alguém servir aparecendo é para exemplo e encorajamento (1 Co 11:1), para dar testemunho e para estar acessível à comunhão. Ser visto servindo pode encorajar pessoas, como irmãos mais novos, pode ser uma maneira de pregar o evangelho, e pode ser útil caso alguém queira ter comunhão com a pessoa que está servindo. Mas devemos tomar muito cuidado com a ideia de aparecer, pois essa não deve ser nossa preferência. Porém…

ISSO NÃO DEVE NOS DESENCORAJAR A SERVIR

Não devemos ficar desanimados em servir por medo do orgulho, ele é realmente muito perigoso. Se buscarmos ter um coração puro diante do Senhor no serviço a Ele, quando os sentimentos de orgulho vierem ao nosso coração poderemos rejeitá-los. Desse modo, o Senhor mesmo nos recompensará! Aleluia pela oportunidade que nos foi dada de servi-Lo!!
Há outro ítem que tenta nos desanimar: sermos acusados pelo inimigo. Ele nos acusa de dia e de noite por nossas fraquezas, falhas, dificuldades diárias, pecados passados (que já foram confessados e perdoados pelo Senhor), por mentiras terríveis de que não somos importantes para o Senhor e sopra tal pensamento em nós: “Servir para quê? Não sou digno… Outros são melhores e mais capazes!”. Por isso, é preciso sempre lembrar que o que nos possibilita servir não é nossa capacidade, nossa força, nossa simpatia, nossas habilidades, mas a graça do Senhor!
Ele se importa em qual é o nosso coração ao servi-Lo, não com o que podemos ou não fazer por nossos esforços próprios. Se você se entregar ao Senhor ao servir, reconhecendo que nada pode sozinho, Ele poderá te usar da maneira que O agrada. Você se sente fraco? A graça do Senhor te basta! Sente-se incapaz? A graça do Senhor te basta!
Há uma estrofe no hino 334 (do “Hinário” publicado pela Editora Árvore da Vida) que nos mostra que a graça do Senhor deve ser nossa satisfação e encorajamento no serviço:
A graça me basta em doenças,
Sustendo e fazendo-me são;
Me basta ao virem tristezas
Quais vagas ao meu coração.
A graça nos basta ao servi-Lo,
Nos livra do ego aqui
E leva a dizer aos aflitos:
A graça, pois, basta a ti.
Nossa satisfação e contentamento a cada dia é a graça de Jesus!
Conhecendo nossa importância no serviço ao Senhor, mas sabendo da necessidade de não dar brecha para o orgulho, devemos prosseguir encorajados no viver de servir. Porém, ainda nos deparamos com a pergunta:

COMO VENCER A VONTADE DE QUERER APARECER?

Já vimos que o Senhor nos concedeu graça. Graça para recebermos a Sua vida e andarmos como Ele andou (1 Jo 2:6). Por isso, as virtudes que Ele tem, nós podemos ter.
E o Senhor Jesus foi alguém que teve uma extraordinária capacidade de se manter em silêncio diante de situações que fariam qualquer outra pessoa falar. Essa capacidade pode ser nossa:
Uma vida de silêncio esperando até trinta anos de idade antes de entrar em seu ministério de forma pública e que fazer seu caminho como um cordeiro para a cruz; uma vida de silêncio sobre a glória inefável com Seu Pai e sofrimento indizível pelas mãos dos homens; de suave silêncio quanto a sua bênção sobre outros [(Mc 12:16)] e sobre o caminho de Judas, o traidor. Esse é o padrão para todos os que seguem os seus passos (…)
(Jessie Penn Lewis)
É apenas pela vida de Cristo em nós que temos a capacidade para nos manter discretos quanto a nossos feitos. Não há como encontrar essa humildade e paciência em nós mesmos. Graças a Deus, Ele nos concedeu tudo o que precisamos para apresentar a Ele um serviço adequado e agradável (2 Pe 1:3). Essa provisão é Seu Espírito em nós. Vivamos então nesse Espírito!
Ó Cristo ungido, Cordeiro de Deus, apenas Tu podes viver essa vida de silenciosa auto-anulação em um mundo de auto-afirmação e amor próprio. Viva essa vida em mim.
(Jessie Penn Lewis)

APRENDI A VIVER CONTENTE EM TODA E QUALQUER SITUAÇÃO


APRENDI A VIVER CONTENTE EM TODA E QUALQUER SITUAÇÃO

Aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece”. (Filipenses 4.11-13)
Paulo estava preso e pesava sobre a sua cabeça uma sentença de morte. Estava passando necessidades (talvez, até fome).
Ainda assim, declara estar CONTENTE! Como isso é possível? Qual era o seu segredo? Como viver contente em toda e qualquer situação? Como podemos conseguir este estado de espírito?
Vamos analisar esta sua declaração.
1. APRENDI A VIVER contente
  • A primeira lição que podemos tirar é que este estado de espírito não vem por acaso; é o resultado de um longo aprendizado.
  • Enquanto a maioria das pessoas aprendem a se tornarem “fechadas”, desconfiadas e entristecidas com as amargas experiências da vida, o Apóstolo Paulo, com estas mesmas experiências, comuns a todos nós, aprendeu o segredo do viver contente.
  • Ele considerava cada experiência, boa ou ruim, uma excelente oportunidade para aprender a viver.
Será que é isto que nos falta, uma “atitude de aluno na vida”, uma atitude positiva, diante das dificuldades e dos sofrimentos?
2. (Aprendi a viver) CONTENTE
  • Dando uma olhadinha mais profunda no texto bíblico, descobrimos que a palavra traduzida como “contente” neste texto bíblico é a palavra grega autarkes ou autokratés, de onde vieram também as nossas palavras Autarquia e Autocrata.
  • Autarquia significa: Governo autônomo. Administração autônoma que procede sem interferência do poder central; autonomia.
  • Autocrata significa: Soberano absoluto e independente.
  • O que será que o Apóstolo Paulo queria dizer, ao usar esta palavra? Será que ele estava rindo à toa em meio às tempestades? Não! É claro que não, pois o sofrimento incomoda.
  • O que o Apóstolo Paulo estava dizendo é que é possível conservar a serenidade, o controle da situação, a autonomia, independentemente dos problemas que estamos passando. É como se dissesse: Aprendi a manter o controle…
Esta é a segunda lição que podemos tirar deste texto bíblico.
E quanto a nós, já aprendemos isto?
3. (Aprendi a viver contente) EM TODA E QUALQUER SITUAÇÃO
  • A terceira lição que podemos tirar deste texto é esta: É preciso aprender a manter a serenidade em toda e qualquer situação.
  • Na hora da humilhação ou da exaltação.
  • Na hora da fartura ou da fome.
  • Na hora da abundância ou da escassez.
  • A maioria de nós não sabe administrar nem uma situação nem outra. Quando estamos “por baixo”, xingamos, reclamamos, sofremos, enchemos o coração de ódio e mágoa. Quando estamos “por cima”, esbanjamos e humilhamos quem está “por baixo”.
  • Muitos não são honrados por Deus, porque não teriam o mínimo controle numa situação de fartura e abundância.
Isto aplica-se a nós?
4. TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE.
  • Provavelmente você já tenha ouvido este verso bíblico.
  • As aplicações mais comuns são essas: Tudo posso TER, FAZER, ADQUIRIR, CONQUISTAR, PROSPERAR naquele que me fortalece.
  • Bem, não é nada disto! O que o Apóstolo disse foi: Tudo posso ADMINISTRAR naquele que me fortalece.
Ele APRENDEU, porque Cristo o fortalecia.
A VIVER CONTENTE, porque Cristo o fortalecia.
EM TODA E QUALQUER SITUAÇÃO, porque Cristo o fortalecia.
Em nenhum momento o Apóstolo pretendeu nos ensinar alguma nova filosofia de vida ou uma oração mágica que forçasse as janelas do céu a se abrirem sobre nós.
Ele tão-somente estava relatando que chegou à maturidade da fé, que lhe dava o controle da situação – fosse ela qual fosse – porque Jesus Cristo o fortalecia.

CONCLUSÃO:

O cristão, como qualquer outro ser humano, passa por diversas experiências na vida, da fome à fartura; da humilhação à honra; da escassez à abundância, mas, é possível aprender a manter a serenidade em qualquer situação.
No entanto, a plenitude deste aprendizado só é possível para aqueles que buscam força em Jesus Cristo. Somente aqueles que estão ligados em Cristo e dispostos a aprender poderão um dia repetir com honestidade as palavras do Apóstolo:
APRENDI A VIVER CONTENTE EM TODA E QUALQUER SITUAÇÃO!

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