quinta-feira, 1 de março de 2018

SE ARREPENDIMENTO MATASSE



SE ARREPENDIMENTO MATASSE
Na Bíblia, o pecado é apresentado de duas maneiras:
É a transgressão da Lei: “Todo aquele que pratica o pecado transgride a Lei; de fato, o pecado é a transgressão da Lei.”
- 1 João 3:4.
Faz parte da natureza humana: “Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram”. - Romanos 5:12.
Estudando os dois textos, em primeiro lugar, descobrimos que pecamos quando não cumprimos a Lei de Deus.
Vejamos alguns exemplos: Assim, quando mentimos, roubamos ou cometemos adultério, estamos em pecado.
Em segundo lugar, percebemos que, desde o primeiro pecado no Éden, a natureza humana tem se degradado.
Vivemos em um estado de “entropia” física e espiritual.
O homem, que antes era parecido com Deus, ficou completamente mudado.
A prova disso é que vivemos em constante conflito e temos dificuldade para gerenciar nossa própria vida.
Viciamos em coisas ruins, gostamos de comer o que é prejudicial à saúde e cultivamos relacionamentos deficientes, baseados no egoísmo, onde só “meu prazer” é que conta.
Prometemos “um milhão de vezes” que vamos mudar, mas não mudamos.
O apóstolo Paulo definiu bem essa realidade, quando declarou: “O que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo... Miserável homem que eu sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte?” - Romanos 7:19 e 24
Somos escravos de fazer o que não queremos. Vivemos prometendo melhorar, mas, para nós, TORNOU-SE NATURAL PECAR e tornou-se ANTINATURAL NÃO PECAR.
NASCEMOS ESCRAVOS DO PECADO.
Mas existe uma saída para o problema do pecado.
Pense comigo:
Se Deus criou o mundo perfeito;
Se Ele ofereceu ao homem liberdade de escolha;
Se o homem abandonou a Deus para escolher a Satanás e, por isso o pecado entrou no mundo;
Se nascemos neste mundo “acorrentados” e estamos condenados à morte eterna;
E se Deus ofereceu uma alternativa através da morte de Cristo na cruz...
Então, a decisão certa é ACEITAR o sacrifício de Cristo e MANTER um relacionamento íntimo com Ele.
Você sabe como isso acontece? Bem, você começa a estudar a Bíblia, sente Deus se comunicando com você através dela e corresponde ao chamado, abrindo o coração e a mente.
Com sua permissão, Deus puxa você para perto dEle e sua visão da vida passa a ser diferente. Você vai se libertando. Este processo de libertação causa certo desconforto inicial, pois ao mesmo tempo em que Deus está puxando você para cima, Satanás puxa para baixo.
Esta é uma fase de transformação, libertação. Mas não se desespere se começar a sentir como se fosse ser “partido ao meio”, pois é exatamente aí que a corda arrebenta do lado mais fraco e você está livre nas mãos de Deus.
Jesus tem nos chamado a viver uma nova vida e somente Ele pode nos libertar do pecado: “... assim também um só ato de justiça resultou na justificação que traz vida a todos os homens.” Romanos 5:18. É muito bom saber que podemos contar com Jesus, sua graça e seu perdão.
Para entender o que é perdão, é necessário compreender o verdadeiro sentido da palavra. “Perdão” significa “perda”, uma GRANDE PERDA.
Sabe por que é tão difícil perdoar alguém?
Porque, para perdoar, você precisa perder algo. Quando você escolhe perdoar uma pessoa que lhe feriu, você está escolhendo perder.
Jesus mostrou o verdadeiro sentido do perdão. Ele deixou o Céu, deixou Sua glória e desceu para viver nesta Terra como um de nós. E aqui, deixou Sua própria vida em sacrifício pelos nossos pecados, dando-nos uma nova chance.
A Bíblia diz que Jesus “passou por todo o tipo de tentação, porém, sem pecado.” - Hebreus 4:15.
Ele nunca pecou, então, Ele não merecia morrer. Entretanto, Ele teve a morte mais violenta que alguém pode ter. Ele pagou por algo que não fez.
Você sabe quais foram as últimas palavras de Jesus na cruz?
Veja o que está escrito em João 19:30: “Jesus disse: ‘ESTÁ CONSUMADO’!” (ênfase acrescentada). No original grego, o termo “consumado” é “tetelestái”, que quer dizer “está pago”.
O salário do pecado foi pago com a morte dAquele que não teve pecado. Por isso, está escrito: “Porque o preço que foi pago para livrá-los da vida inútil que vocês herdaram de vossos pais, não foi com coisa que com o tempo perde o valor, como prata ou ouro, mas custou a vida e o sangue de Cristo, o Cordeiro de Deus, puro e sem pecado.”
- 1 Pedro 1:18 e 19
Ao saber que Jesus pagou o preço do pecado, qual deve ser sua atitude? Continuar pecando? Veja o que Jesus disse à mulher apanhada em adultério: “Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.” João 8:11
No tempo em que eu era menino, detestava quando minha mãe me batia e me colocava de castigo.
Às vezes, ela me chamava para conversar e me explicava tudo o que eu tinha feito de errado; isso era pior ainda, porque eu sabia que teria que pedir desculpas.
No início da conversa, eu sempre sentia raiva da minha mãe, mas depois, a raiva sumia e o amor por ela aumentava ainda mais.
Você já percebeu como é difícil se arrepender e pedir perdão a alguém? Segundo a Bíblia, existem dois tipos de arrependimento: o causado pela TRISTEZA SEGUNDO O MUNDO e o causado pela TRISTEZA SEGUNDO DEUS
(2 Coríntios 7:10).
O primeiro envolve a tristeza por ter de sofrer as conseqüências do erro cometido. Isso tem a ver com remorso, com fuga.
Um exemplo é a atitude de Judas, que ficou horrorizado com as conseqüências de seu ato: “Quando Judas, que o havia traído, viu que Jesus fora condenado, foi tomado de remorso... e, saindo, foi e enforcou-se.” - Mateus 27:3-5.
O segundo arrependimento é aquele que o Espírito Santo produz em nosso coração, levando-nos a reconhecer nosso erro e a tomarmos a decisão de não cometê-lo mais.
O arrependimento verdadeiro pode ser visto na postura de Pedro que, depois de negar a Cristo, “se lembrou da palavra que Jesus tinha dito: ‘Antes que o galo cante, você me negará três vezes’. E, saindo dali, chorou amargamente.”
- Mateus 26:75.
Após experimentar o verdadeiro arrependimento, aquele que tinha negado seu Mestre tornou-se um destemido pregador. Pedro teve sua vida transformada pelo Espírito Santo e nunca mais foi o mesmo. Ele experimentou uma mudança de rumo em sua vida.
Conversão
Fazemos muitas ESCOLHAS na vida. Quando decidimos pelo errado, sofremos as CONSEQÜÊNCIAS. A partir daí, temos duas opções: ou nos afundamos no remorso ou nos arrependemos e confessamos o nosso erro a Deus.
Se pedirmos sinceramente Seu perdão, a Bíblia nos garante que “ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.” - 1 João 1:9.
Todo esse processo nos levará a uma mudança em nossa natureza. Isso é CONVERSÃO. “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados”. -
- Atos 3:19
Conversão é obra do Espírito Santo e produz uma mudança de direção em nossa vida.
Em sua vida existe alguma coisa que separa você de Deus?
Algum pecado escondido que precisa ser confessado e abandonado?
Você já experimentou a conversão em sua vida?
Deus quer tocar o seu coração agora e quer lhe dar o verdadeiro arrependimento.
Ore, confesse seus pecados a Deus e peça a Ele uma nova natureza!
“Então reconheci diante de ti o meu pecado e não encobri as minhas culpas. Eu disse: Confessarei as minhas transgressões ao SENHOR e tu perdoaste a culpa do meu pecado.” - Salmo 32:5.
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O PREÇO DO PRESENTE



O PREÇO DO PRESENTE
A Bíblia conta a história de um homem que começou buscando a salvação da maneira errada, mas depois encontrou o caminho certo.
Saulo foi educado pelos melhores mestres da sua época e seguia fielmente todos os costumes judaicos.
Numa de suas cartas, ele se descreveu: “Circuncidado no oitavo dia de vida, pertencente ao povo de Israel, à tribo de Benjamim, verdadeiro hebreu; quanto à Lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na Lei, irrepreensível.” - Filipenses 3:5 e 6.
Ele era um LEGALISTA.
O legalista concentra sua atenção no comportamento e, em geral, se torna um fanático.
Saulo era um fanático e perseguia os cristãos, aqueles que acreditavam na morte e ressurreição de Jesus.
Era difícil, para Saulo, entender como Jesus poderia ser verdadeiramente o Messias.
Para ele, o Filho de Deus não comeria com pecadores, não convidaria iletrados pescadores para ser Seus discípulos e, muito menos, perdoaria uma prostituta apanhada em adultério.
Talvez você esteja pensando que Saulo era um homem mau.
Não! Ele era muito sincero, mas estava sinceramente errado.
Hoje, isso também acontece com muitas pessoas. Mas Deus, que conhece os corações, conhecia a realidade do coração de Saulo e sabia que ele queria encontrar a verdade
Certo dia, enquanto caminhava pela estrada de Damasco, Saulo teve uma experiência que transformou, para sempre, sua vida e a história do cristianismo.
Ele, que tinha certeza que a ressurreição de Jesus era uma farsa, de repente, encontrou-se com o próprio Jesus no caminho:
Por volta do meio-dia... estando eu a caminho, vi uma luz do céu, mais resplandecente que o sol... todos caímos por terra. Então ouvi uma voz que me dizia em aramaico: “Saulo, Saulo, por que você está me perseguindo?”... Então perguntei: Quem és tu, Senhor? Respondeu o Senhor: “Sou Jesus, a quem você está perseguindo.
Saulo pensou que Jesus iria acabar com sua vida; no entanto, Jesus disse: “Agora, levante-se, fique em pé. Eu lhe apareci para constituí-lo servo e testemunha do que você viu a meu respeito e do que lhe mostrarei.” - Atos 26:16.
Atos 26:13-15.
Nesse encontro com Jesus, Saulo experimentou a graça e teve sua vida transformada. Ele “logo começou a pregar nas sinagogas que Jesus é o Filho de Deus.” Atos 9:20.
E Saulo, que era perseguidor dos cristãos, passou a ser chamado PAULO, o perseguido por causa do evangelho de Cristo.
Assim é a graça de Jesus em nossa vida. Você pode não se importar com Ele, pode rir, fazer piada e até perseguir quem O segue. Mas, de repente, Jesus se aproxima de você e diz:
“Filho, eu quero você! Eu o aceito. Eu o perdôo.”
Veja o que Paulo escreveu sobre a graça: “Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus.”Efésios 2:8.
A graça é um presente que Deus dá a você, é um favor imerecido. Para recebê-lo, você deve apenas aceitar esse dom. A graça é de graça!
Anos atrás, houve uma conferência na Inglaterra. O objetivo? Comparar as religiões. Teólogos do mundo inteiro debatiam para descobrir uma crença comum e exclusiva do cristianismo.
O debate prosseguiu durante algum tempo até que C. S. Lewis entrou no recinto... e ouviu a resposta dos seus colegas de que estavam discutindo sobre a contribuição única do cristianismo entre as religiões do mundo. Lewis respondeu:
“Oh, isso é fácil. É a GRAÇA
Cada religião apresenta um caminho para alcançar a salvação:
O budismo aponta para um caminho de oito passos;
O hinduísmo ensina a doutrina do karma;
O judaísmo prega a aliança judaica;
Os muçulmanos pregam o seu código de lei.
A graça de Deus não poderia ter sido inventada por alguém.
Ela vai contra cada instinto humano, é injusta aos nossos olhos. Deus deveria nos dar a recompensa que merecemos, e o que merecemos é a morte, “pois o salário do pecado é a morte”.
Nossa compreensão de justiça é limitada, mas a graça de Cristo está além do que a nossa mente finita pode compreender, porque “o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” Romanos 6:23.
Paulo entendeu que a salvação não pode ser adquirida mediante “obras da lei” (legalismo), ou seja, por guardar os mandamentos como um meio de salvação.
Ele percebeu que, apenas através da graça de Cristo, podemos ser justificados: “Visto que ninguém será justificado diante dele [Deus] por obras da lei... sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus”. Romanos 3:20 e 24
Enquanto prega-se a salvação através da caridade, de promessas de sacrifício feitas a Deus, e de outras trocas feitas com Deus, o Senhor nos chama para abraçarmos a
salvação “de graça".
Depois de sua transformação, Paulo começou a estudar e meditar nos ensinos de Jesus, sua vida de amor e serviço. E encontrou entre os ensinamentos de Jesus o seguinte: “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos.”
- João 14:15.
“Se vocês obedecerem aos meus mandamentos, permanecerão no meu amor, assim como tenho obedecido aos mandamentos de meu Pai e em seu amor permaneço.” -
- João 15:10.
Inicialmente parecia antagônico aceitar a salvação de graça e ao mesmo tempo guardar os mandamentos, mas logo percebeu que Jesus unia lei e amor facilmente em Suas palavras.
No Sermão da Montanha, Jesus disse: “Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir.”
Mateus 5:17. Paulo entendeu que Jesus não desprezou a Lei:
“Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei.” Romanos 3:31
Em outras palavras, Paulo está dizendo: “Quando amo a Jesus e tenho fé nEle, não estou anulando a Lei, mas confirmando-a através das minhas ações”.
Se Jesus não veio abolir, para que serve a Lei?
O Propósito da Lei
A Lei de Deus é a expressão do Seu caráter, tem as mesmas características do próprio Deus. Ela não necessita de reforma ou de atualização; é perfeita e útil para mostrar qual é a vontade de Deus.
Paulo escreveu: “De fato a Lei é santa, e o mandamento é santo, justo e bom.” Romanos 7:12.
Quando estamos em pecado, a Lei mostra nossa condição. Se ela não existisse, nunca saberíamos quando nos afastamos de Deus.
“Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei”. Romanos 7:7
A lei aponta o meu pecado! Mas ela não tem poder para apagar nossos erros - somente Cristo é capaz de fazer isso, através de Sua graça.
A Lei revela nossa necessidade de um Salvador: “De maneira que a lei nos serviu de aio [professor] para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé.”
- Gálatas 3:24.
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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

FAMÍLIA EDIFICADA, TEMPLO EDIFICADO



FAMÍLIA EDIFICADA, TEMPLO EDIFICADO
O rei Salomão recrutou 30 mil homens para a construção do templo em Jerusalém, e então os organizou em turnos de revezamento para que não ficassem longe de suas casas (FAMÍLIAS) por longos períodos.
E o rei Salomão fez subir uma leva de gente dentre todo o Israel, e foi a leva de gente trinta mil homens; E os enviava ao Líbano, cada mês, dez mil por turno; um mês estavam no Líbano, e dois meses cada um em sua casa; e Adonirão estava sobre a leva de gente. (1 Reis 5:13-14)
Salomão dividiu os 30 mil homens em 3 grupos de 10 mil. Ou seja, quando 10 mil estava trabalhando num mês, os outros 20 mil estavam descansando com suas famílias em casa
De modo individual cada homem, trabalhava um mês e descansava dois meses.
Isto mostra a preocupação de Salomão com o bem estar de seus trabalhadores e a importância que dava à VIDA FAMILIAR
Salomão não pede para cada trabalhador que trabalhasse um mês e outros 2 meses fosse para o bar, tomar uma cerveja, relaxar e ficar com os amigos mais chegados jogando conversa fora e nem pede para eles irem pescar para aliviar o stress, ou jogar algum tipo de jogo ou irem para a balada, para se distraírem.
A ordem era "fiquem com as FAMÍLIAS em suas casas".
Que alegria cada trabalhador do templo saber que vai trabalhar um mês, e ficar dois meses com a FAMÍLIA reunida em casa, isto era gratificante e todos se alegravam com isso
A força de uma nação está diretamente relacionada à força de suas
FAMÍLIAS, que bem estruturadas só tem a ganhar
Salomão reconheceu sabiamente que o LAR deveria ser, sempre, a principal PRIORIDADE
Quando estruturamos nosso próprio trabalho ou organizamos os horários de outros, devemos ter cuidado com o impacto de nossos planos sobre a FAMÍLIA
Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel. (1 Timóteo 5:8)
Do que adianta o cristão viver numa religião, não sair da igreja, participar de campanhas, conhecer todas as teorias da palavra de Deus e não praticar em casa
Ou seja, de nada adianta clamar, orar e jejuar pela família se não tivermos tempo de sentar com nossos ente-queridos, conversar, dialogar, resolver problemas, elogiar, aconselhar e manter um nível adequado de bons relacionamentos em amor e respeito mútuo
Salomão deu chance aos trabalhadores do templo, que era uma construção magnifica da época, o maior edifício já registrado para adoração a DEUS
Assim Salomão deu tempo pra eles compartilharem momentos agradáveis com a FAMÍLIA, o trabalho era pesado, carregar madeiras de um lugar para outro, em jangadas, embarcações, mas qualquer homem de bem com a FAMÍLIA iria estar bem disposto e animado para fazer tal obra
FAMÍLIA É TUDO, não basta apenas trabalhar no templo,cultuar a Deus no templo e negar a família, a nossa prioridade como HOMENS de Deus
É MANTER NOSSA FAMÍLIA BEM ESTRUTURADA antes de tudo...
Temos que fazer as duas partes, a espiritual, que é nosso enchimento com a palavra de Deus e a parte prática nosso bom relacionamento com a FAMÍLIA
A prioridade de Deus para nossas vidas é esta: DEUS, FAMÍLIA, TRABALHO E MINISTERIO (servir)

SERÁ QUE OS ELOGIOS ENGANAM?



SERÁ QUE OS ELOGIOS ENGANAM?
Seja outro o que te louve, e não a tua boca; o estranho, e não os teus lábios. (Provérbios 27;2)
Cuidado com os elogios, muitas vezes eles camuflam nossa verdadeira identidade
Encontramos diariamente amigos falsos e muitos inimigos honestos
Podemos nos defender de um ataque, mas somos indefesos a um elogio." (Sigmund Freud)
Elogios, todo mundo gosta, não é mesmo?
Até mesmo nós, cavamos elogios, mas isto é perigoso!
As pessoas vão achar que a gente quer aparecer, se destacar dos demais, aí gera conflitos e crises de ciúmes
Reflitam!! Muitos de nós temos facilidades para fazer novos amigos. Mas, nem sempre temos habilidade suficiente para manter essas amizades.
É que, pelo grau de intimidade que os amigos vão adquirindo em nossas vidas, nos esquecemos de os respeitar.
Assim, num dia difícil, acreditamos que temos o direito de gritar com o amigo. Afinal, com alguém devemos desabafar a raiva que nos domina.
Porque estamos juntos muitas horas, justamente por sermos amigos, nos permitimos usar para com eles de olhares agressivos, de palavras rudes.
Ou então, usamos os nossos amigos para a lamentação constante. Nossas ações estão sempre em direção aos ouvidos dos outros
Todos os dias, em todos os momentos em que nos encontramos, seja para um lanche, um passeio, uma ida ao teatro, igreja ou ao cinema, lá estamos nós, usando os ouvidos dos nossos amigos como lixeira.
É isso mesmo. Despejando neles toda a lama da nossa amargura, mágoa, ressentimento, das nossas queixas, das nossas reclamações e de tantos boatos e fofocas que ouvimos.
Quase sempre, produto da nossa forma pessimista de ver a vida. Sim, nossos amigos devem saber das dificuldades que nos alcançam para nos poderem ajudar.
O que não quer dizer que devamos estragar todos os momentos de encontro, de troca de afetos, com os nossos pedidos, a nossa tristeza.
Os amigos também têm suas dificuldades e para nos alegrar, procuram esquecê-las e vêm, com sua presença, colocar flores na nossa estrada árida.
Outras vezes, nos permitimos usar nossos amigos para brincadeiras tolas, até de mau gosto.
Acreditando que eles, por serem nossos amigos, devem suportar tudo. E quase sempre nos tornamos inconvenientes e os machucamos.
Por isso, a melhor fórmula para fazer e manter amigos é usar a gentileza, a simpatia, a doçura no trato com as pessoas.
Lembremos que a amizade, como o amor, necessita ser alimentada como as plantas do nosso jardim.
Por isso a amizade necessita, para se manter da terra fofa da bondade, do sol do afeto, da chuva da generosidade, da brisa leve dos pequenos gestos de todos os dias.
Usa a cortesia nos teus movimentos e ações, gerando simpatia e amizade, caso contrário, nossos amigos se torna inimigos distantes.
Podes começar no teu ambiente de trabalho. Os que trabalham contigo merecem a tua consideração e o teu respeito.
Torna-os teus amigos. Por isso, no trato com eles, usa as expressões: por favor, muito obrigado.
Lembra-te de dizer bom dia, com um sorriso, desejando de verdade que eles todos tenham um bom dia.
Observa e ajuda quanto puderes, gerando clima de simpatia.
Bom dia, boa tarde, bom almoço, como vai?
Seja amigo de todos e espalha o perfume da amizade por onde vás e onde estejas.

MURMURAÇÃO X ORAÇÃO



MURMURAÇÃO X ORAÇÃO
Abra sua Bíblia e leia os textos que se encontram em Números 11:1-20, 31-34.
As pessoas têm reações diferentes diante das diversas situações que ocorrem no dia-a-dia, conforme as características de cada um.
Vamos destacar duas das principais reações, que fazem muita diferença na qualidade de vida e na espiritualidade saudável: a murmuração e a oração.
Essas duas reações estão presentes do nosso texto base, e as consequências de se adotar uma ou outra também estão muito claras na passagem bíblica.
1) Murmuração (v. 1; 4-6)
Murmuração é reclamação, insatisfação, resmungos e revolta.
Nos versículos 1 e 4-6 encontramos um exemplo bastante contundente de murmuração. Ali está o povo de Israel reclamando contra Moisés e Deus, julgando que sua situação era melhor quando escravo no Egito do que agora, que estavam prestes a entrar na terra prometida.
Para refrescar a sua memória, cabe lembrar que Israel viveu em escravidão no Egito por 400 anos, sofrendo uma terrível repressão, com açoites e maus tratos constantes.
Deus ouviu o clamor de Seu povo e enviou Moisés e Arão para libertá-lo. Esse objetivo foi alcançado após várias demonstrações do ilimitado poder de Deus, vindo as conhecidas dez pragas do Egito.
Logo depois da libertação, Deus continuou demonstrando Seu poder e protegendo Seu povo. Ele abriu o Mar Vermelho para que Israel passasse a pés secos, e fez o Mar se fechar engolindo o exército egípcio.
Deus enviou a nuvem que protegeu o povo do calor do sol, e também as colunas de fogo que evitaram que o povo morresse de frio. Leia o Livro do Êxodo e você verá quantas maravilhas Deus fez em favor de Israel.
Mas para Israel nada disso era suficiente. Tudo quanto Deus fez era esquecido rapidamente diante de algum problema que surgia. E lá vinham as reclamações, os choros, os lamentos.
Agora, Israel estava reclamando com saudades das comidas do Egito, e o alimento enviado por Deus, o maná, já era tido como algo desprezível, que não atendia aos desejos do povo.
Vejamos algumas características da murmuração:
a) É um sinal de ingratidão para com Deus
Deus fez coisas maravilhosas em favor de Israel, mas tudo isso era esquecido quando havia um problema, por menor que fosse. Era como se Deus precisasse fazer prodígios a cada minuto para manter a memória do povo fresca, caso contrário eles esqueciam tudo.
A murmuração nos impede de enxergar as bênçãos de Deus, pois nossos olhos ficam fixos em coisas transitórias, em situações que trazem alguma aflição temporária, e esquecemos de agradecer por tudo o que Deus faz por nós continuamente.
Há muitos crentes que passam o tempo todo reclamando.
Reclamam do trabalho, da esposa, do marido, dos filhos, do alimento, da saúde, da casa, do carro, do tempo, da Igreja, dos irmãos da Igreja, do som da Igreja, etc.
Essas pessoas não conseguem parar para agradecer a Deus por lhes conceder vida, pelo ar que respiram, não enxergam a bênção que é poder andar, falar, ver, ouvir e sentir. Ficam cegas para a bênção do trabalho e do sustento diário. Não conseguem lembrar de livramentos que o Senhor lhes concedeu.
Esquecem aquela cura que parecia impossível, aquela porta de emprego que foi aberta quando parecia que não havia mais opções.
A murmuração impede que os pais agradeçam a Deus por terem filhos saudáveis, ativos, e faz com que os filhos esqueçam a bênção que é ter pais responsáveis, que se preocupam com sua educação, com seu bem estar, que anseiam por lhes dar proteção e lhes ensinar coisas excelentes.
O murmurador não busca a Deus, antes, ele vive reclamando contra Deus. Quando ele diz que ora, na verdade está fazendo o que Israel fez, que é chorar por coisas pequenas e esquecer de agradecer pelas grandes bênçãos.
b) Murmuração é rejeição a Deus (v. 20)
No versículo 20 vemos uma declaração bastante pesada: com sua atitude de murmuração, Israel estava rejeitando a Deus, pois considerava melhor sua vida de escravidão no Egito do que a liberdade com Deus.
Quantas vezes rejeitamos a Deus sem nos dar conta disso! Nossas constantes reclamações demonstram que não estamos satisfeitos, e que Deus não é suficiente para nós, queremos mais.
O que Deus nos oferece é pouco, nossa ambição é por coisas “maiores e melhores”, embora isso seja uma ilusão.
Há crentes que chegam a dizer que quando eram incrédulos, sem fé em Deus, escravos do pecado, não tinham tantos problemas, e suas vidas eram melhores, sentiam-se mais felizes e realizados.
Isso é uma clara rejeição a Deus e a tudo quanto Ele nos oferece.
Reflita um pouco e veja se você não tem rejeitado a Deus todos os dias, com murmurações constantes em vez de ações de graças
c) Murmuração provoca a ira de Deus (v. 1; 19-20; 33)
Leia de novo os versículos acima indicados e veja as graves consequências da murmuração.
No primeiro, o fogo do Senhor ardeu no arraial e consumiu parte do povo.
Nos versículos 19-20 Deus resolve dar o que o povo está pedindo, mas já que há tanta ânsia por obter essas coisas, elas vêm em tão grande quantidade que vão fazer muito mal.
No versículo 33 vemos que, após dar ao povo o que este pedia, Deus enviou uma praga sobre ele, e o povo nem aproveitou a carne que havia sido enviada.
Pense bem antes de viver murmurando. Deus se agrada de um coração grato, mas sua ira se acende contra o coração rebelde, que não faz outra coisa senão provocar o Senhor com murmurações e mais murmurações.
Suas reclamações podem chegar a Deus e Ele pode conceder aquilo que você está pedindo com tanta insistência, mas será que você conseguirá usufruir disso que acha ser algo bom?
Deus sabe o que é bom ou não, mas nós apenas presumimos o que seja bom. Por vezes estamos pedindo coisas que nos farão muito mal, e Deus não concede porque quer nosso bem, mas nossa murmuração pode levar Deus a atender nossas reclamações, e só depois é que vamos nos dar conta de que estávamos errados.
Cuidado com suas reclamações, pois se elas forem atendidas você pode não aguentar. Não queira atrair a ira de Deus para sua vida, porque Israel não suportou essa ira, e nem nós temos estrutura para a suportar.
2) Oração (v. 2; 11-15)
Enquanto o povo murmurava, Moisés orava a Deus. É engraçado que, à primeira vista, parece que Moisés também está murmurando, pois ele faz uma queixa e diz que não está mais aguentando, todavia, o que ele apresenta diante de Deus não é murmuração, e sim oração autêntica.
Características da oração:
a) Diálogo sincero com Deus
Moisés era um homem que estava sempre conversando com Deus, e isto foi gerando uma intimidade, de forma que ele sentia liberdade para expor a Deus os seus anseios, suas preocupações, pedir orientações e interceder pelo povo.
Quando Moisés conversou com Deus, após as reclamações do povo, ele simplesmente abriu seu coração diante do Pai, com quem ele tinha excelente relacionamento, e foi sincero ao dizer que considerava muito pesado o fardo que estava sobre suas costas, pois havia sido encarregado de liderar um povo de coração duro, que não fazia outra coisa senão murmurar.
Por que Deus não se zangou com Moisés? Simplesmente porque Moisés não estava murmurando, ele estava demonstrando sua amizade por Deus ao levar a Ele o que se passava em seu coração.
Em nossas orações devemos abrir nosso coração a Deus, fazendo a Ele com sinceridade sobre nossos problemas reais (não aqueles que criamos com nossa ambição). Nossos sentimentos devem ser postos diante de Deus com toda reverência, crendo que Ele é nosso Pai e nosso melhor Amigo, e está pronto a nos ouvir a qualquer momento.
Diga a Deus o que você está sentindo, mas faça-o como fez Moisés. Veja no próximo tópico porque o diálogo de Moisés com Deus não era murmuração, e sim oração, e procure seguir o exemplo desse homem de fé.
b) Oração é busca ao Senhor em fé
Qual a diferença entre a oração de Moisés e a murmuração de Israel. Note que em ambos os casos há uma reclamação! A diferença é que o povo reclamava entre si, um incitando o outro contra Deus e contra o líder escolhido por Deus, Moisés. A reclamação de Israel era de insatisfação com Deus e desprezo por suas bênçãos.
Já Moisés, em vez de sair reclamando com as pessoas, ou procurar um amigo mais chegado dentre o povo e começar a se lamentar e fazer que Deus estava agindo mal com ele, colocando sobre suas costas uma carga muito pesada, retirou-se e foi conversar diretamente com Deus. Por que Moisés fez isso? Simples: ele cria em Deus e tinha confiança de que, levando a Deus sua petição, receberia uma resposta. Moisés sabia que não possuía meios de atender ao povo, portanto, era necessário recorrer a Quem poderia fazê-lo.
Se você está passando por situações que lhe causam aflição, tribulações que parecem ser grandes demais; se está enfrentando gigantes e se julga pequeno demais para prevalecer; se você acha que as pessoas estão exigindo mais do que você pode dar; se você se julga injustiçado, desprezado, incompreendido; enfim, se algo não está bem em sua vida e você está muito aflito, sem ver perspectivas, não saia reclamando com um e com outro.
Não fique expondo seus anseios a pessoas enquanto espera na fila do banco.
Não tente levar as pessoas ficarem com pena de você.
Não ocupe o tempo das pessoas com suas reclamações, como se isso fosse capaz de fazer surgir uma solução para o problema.
Lembre-se: os outros são seres humanos como você, fracos, falhos, e vez ou outra até podem dar algum bom conselho, principalmente se forem tementes a Deus, mas na maioria das vezes você só conseguirá aumentar sua amargura e se tornar uma pessoa chata aos olhos dos outros.
Faça como Moisés: recolha-se ao seu quarto e vá conversar com Deus. Reconheça sua incapacidade de gerir sua própria vida, de superar os obstáculos com a própria força, e diga a Deus que precisa dEle, porque não está conseguindo mais caminhar com esse fardo nas costas.
A Bíblia nos recomenda isso em 1 Pedro 5.7: “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”.
C) Oração gera resposta positiva de Deus
Enquanto a murmuração do povo gerou uma resposta negativa da parte de Deus, a oração de Moisés gerou uma resposta positiva. Deus viu a sinceridade de Moisés, viu que o servo confiava unicamente nEle para obter uma solução, e que realmente Moisés não estava exagerando o problema, antes, estava expondo a Deus o que de fato acontecia.
Diante da humildade de Moisés, que reconhecer se incapaz de cuidar do povo sozinho, Deus lhe atendeu a petição e ordenou que fossem escolhidos setenta homens para auxiliá-lo, e eles receberiam do Espírito de Deus para agir com sabedoria e para dividir a carga com Moisés.
Quando oramos com sinceridade e humildade, Deus atende nossas petições. Por vezes pode até não fazer o que estamos pedindo. No caso de Moisés, Deus não fez o que ele pediu. Moisés pediu a morte, tão grande era sua aflição. Em vez de lhe enviar a morte, Deus lhe concedeu auxílio para prosseguir sua jornada. Em resumo, Deus estava dizendo a Moisés que sabia do peso que ele estava carregando, e que, por sua obediência, sinceridade e humildade, tornaria mais leve o seu fardo, trazendo pessoas que pudessem lhe servir de suporte.
Por vezes nossas pernas fraquejam a quase caímos, nossos braços se tornam fracos e não conseguimos lutar como deveríamos, mas Deus, quando oramos em busca de Seu socorro, nos envia auxílio, fortalece nosso corpo e nossa mente, providencia pessoas que compartilhem conosco as cargas.
Na Igreja, deveria ser assim: uns levando as cargas dos outros, pois dessa forma todos se animariam mutuamente e prosseguiriam firmes rumo ao alvo (Gálatas 6.2).
Conclusão
Murmuração é o mesmo que rebeldia, e rebeldia é o mesmo que pecado de feitiçaria (1 Samuel 15.23). Viva sem murmurações (Filipenses 2.4; 1 Coríntios 10.10).
Oração é a chave da vitória, do crescimento espiritual, do avivamento.
Jesus é o amigo fiel que nos ajuda a carregar nossos fardos.
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” (Mateus 11.28-30)
Vá até Jesus e entregue a Ele o fardo pesado que está sobre suas costas. Veja que diferença isso vai fazer na sua vida. Não fique aí pensando, faça isso o mais rápido possível, e caminhe em liberdade, fortalecido no Senhor.
Que Jesus Cristo seja seu companheiro de caminhada hoje e sempre. Amém.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

O CRISTÃO E O EGOISMO



O CRISTÃO E O EGOISMO
O Egoísmo é a causa central dos problemas que há entre as pessoas.
Colocar nossos interesses, desejos, opiniões e nossas necessidades em primeiro lugar, em detrimento das demais pessoas com as quais nos relacionamos...
...Tais pessoas que talvez necessitem mais do que nós, faz com que tenhamos um comportamento inteiramente egoísta, arrogante, soberbo, áspero e por muitas vezes até os mais ruins.
Vencer o egoismo é trilhar o caminho que conduz a humanidade saudável.
"Viver cada um por si e Deus para todos não é o ideal!"
Esta frase acima traduz o conceito que muitos têm da vida.
E não são poucos os que só querem levar vantagem.
"O mundo é dos espertos" é um velho ditado, apenas isso!
A Bíblia condena esse mal, sendo que Paulo em Romanos 2:8, afirma, que Deus fará cair a Sua ira e o Seu castigo sobre os egoístas!
"O egoísmo lhe destruirá!"
A Bíblia nos diz em Marcos 8:36-37: “Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua própria vida? Ou o que daria o homem em troca da sua vida?”
A Bíblia nos diz em Tiago 4:3: “Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.”
Mas, tranquilize-se: o egoísmo tem remédio.
Então disse Jesus aos seus discípulos: se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; (Mateus 16:24)

ESPIRITUALIDADE E O MACARRÃO INSTANTÂNEO



ESPIRITUALIDADE E O MACARRÃO INSTANTÂNEO
Nessa rotina puxada que nosso tempo cobra é comum pessoas no fim de um dia cansativo não quererem preparar algo mais elaborado e demorado para comer.
O macarrão instantâneo é, em boa parte dos casos, o escolhido para uma refeição rápida e que não dá trabalho. Apenas 3 minutos e pronto - o jantar está servido.
Parece que muitas vezes nós usamos esse expediente para tratar nossa espiritualidade.
Queremos algo que não cobre muito de nosso tempo, que seja rápido e que alimente nossa alma de forma quase instantânea tal qual o macarrão.
É difícil encontrar pessoas que queiram gastar tempo lendo e meditando na Bíblia, em textos mais longos ou em mensagens que excedam os 2 minutos de duração.
Nós somos a geração que quer tudo pra já.
Nós queremos ter comunhão com Deus mas sem gastar muito tempo com Ele. Queremos o impossível.
Não é à toa que estamos minguando em nossas almas, visto que o exercício espiritual é praticamente algo feito somente aos domingos.
Tozer disse algo muito pertinente sobre isso ""Deus não se curvou à nossa pressa nervosa, nem adotou os métodos de nossa era imediatista. O homem que deseja conhecer a Deus precisa dedicar-lhe tempo, muito tempo."
Não há outra saída. Ou nos arrependemos de tratar o Criador dos céus e da terra como um macarrão de fim de noite ou viveremos sempre desnutridos da vida que nEle há.
Feliz é o homem que medita constantemente na Palavra de Deus. Que Ele nos faça assim.
***

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

QUANDO NOSSO TRABALHO NOS FRUSTRA

Trabalho

Quando nosso trabalho nos frustra 

- 25% dos empregados não tiram seus períodos integrais de férias por causa de exigências do trabalho.

- 43% dos empregados que são altamente sobrecarregados sentem raiva de seus empregadores com freqüência, ou com muita freqüência.

- Um dentre cada três empregados leva trabalho para casa pelo menos uma vez por semana.

- A infelicidade no emprego afeta um quarto da força trabalhadora da América.

- Um quarto dos empregados vê seus empregos como o fator número um de estresse em suas vidas.

Sinta a força desses números. Você se pergunta por que os trabalhadores no ônibus parecem tão estranhos? "Setenta por cento de nós vamos trabalhar sem nenhum entusiasmo ou paixão." 

A maioria dos assalariados passa quarenta ou cinqüenta horas semanais arrastando-se pelas ruas da "Vila do Tédio".

Tanta infelicidade só poderia resultar em aborrecimento nas famílias, bares lotados e pagamento dos salários dos terapeutas. 

Se 70% de nós têm medo das segundas-feiras, sonham com as sextas-feiras e se arrastam durante o resto da semana, nossos relacionamentos não sofrerão? O nosso trabalho não sofrerá? A nossa saúde também não irá sofrer? 

Um estudo afirma que "os problemas no trabalho são mais fortemente associados com as questões problemáticas de saúde do que qualquer outro fator de estresse da vida — mais até do que problemas financeiros ou familiares".

Tais números parecem uma epidemia. Uma epidemia de mediocridade. Alguém removeu o brilho dos nossos dias. Uma neblina monótona se instalou em nossa sociedade. Semana após semana na mesmice que drena as energias. As paredes pintadas de cinza com a rotina. Os trabalhadores no ônibus arrastando o seu medo até o local de trabalho. 

Os edifícios cheios de que trabalham para viver em vez de viver para trabalhar. Tédio. Desempenhos medíocres.

A cura? A receita de Deus começa com desfazer a sua mala. Você saiu do útero equipado de maneira exclusiva. Davi o afirma desta forma: "Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda" (Sl 139.15,16).


Explore esses versículos comigo. Davi enfatiza o pronome "tu" querendo dizer "você, Deus e somente você". "As profundezas da terra" sugerem um lugar oculto e seguro, oculto dos intrusos e do mal. 

Assim como um artista leva uma tela a um estúdio fechado, Deus também o levou para a sua câmara oculta onde você foi "entretecido". Moisés usou a mesma palavra hebraica para descrever a costura das cortinas internas do Templo — costuradas por mãos talentosas com o mais elevado objetivo (ver Êx 26.1; 36.8; 38.9). 

O Tecelão Mestre escolheu os fios do seu temperamento, a textura do seu caráter, os fios da sua personalidade — tudo, antes que você nascesse. Deus não o colocou no mundo absolutamente indefeso e de mãos vazias. Você chegou equipado de forma plena. 

"No teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado..." O dia do nascimento e o dia da morte. Dias de dificuldades e dias de vitória. O que o motiva, o que o esgota... Deus foi – e é – o Autor de tudo. 

- Max Lucado em “Quebrando a Rotina

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

CONTANDO OS NOSSOS DIAS



CONTANDO OS NOSSOS DIAS

Ensina-nos a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria. (Salmos 90.12) 

Até compreender quão séria e urgentemente Moisés orou nessa passagem, eu não entendia que nós devemos pedir a Deus que nos ensine a contar os nossos dias.

Eu pensava que todos tinham tanto medo da morte quanto eu. Contudo, de 10 mil pessoas, somente dez devem pensar que contar os dias é importante. O restante das pessoas vive como se Deus não existisse e a morte não acontecesse.

Mas essa não é a pior parte. Algumas pessoas que estão prestes a morrer acreditam que continuarão vivendo. Outras, oprimidas pela miséria, sonham com a felicidade. Outras ainda, que estão em perigo extremo, pensam estupidamente estar em total segurança.

A ilusão delas é a parte mais triste de tudo.

Assim, Moisés adequadamente nos ensina que devemos contar os nossos dias. Não devemos perguntar a Deus quanto tempo exatamente ainda nos resta.

Em vez disso, devemos orar para que possamos tomar consciência de quão miserável e curta é a nossa vida. A morte e a ira eterna de Deus nos ameaçam a todo segundo.

Às vezes encontramos pessoas realmente preocupadas com a brevidade da vida. Elas estão ocupadas com pensamentos sobre sua morte iminente, mesmo não tendo orado para ter esse conhecimento.

Mas a maioria das pessoas não está ciente de que seus dias são numerados. Elas vivem como se o presente durasse para sempre.

De tal modo, para a maioria de nós, orar da maneira como Moisés sugere nessa passagem é imprescindível. 

Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

ELEVO MEUS OLHOS PARA O MONTE



ELEVO MEUS OLHOS PARA O MONTE 

O Salmos 121 diz “elevo os olhos para os montes”. 

Qual o significado?

O que vem a ser esses montes? Qual seria o significado dessa parte desse salmo?

Elevar os olhos significa o quê? Pode me ajudar a entender isso?

Quando lemos a Bíblia encontramos nela, além de mandamentos, também muitas descrições históricas, geográfica, figuras de linguagem e também elementos comuns da cultura da época.

O salmos 121 é um texto que nos traz alguns desses elementos que precisam ser compreendidos para uma interpretação correta do significado que o autor quis passar em seu escrito. Vejamos:

Por que o Salmos 121 diz “elevo os olhos para os montes”

Por que o Salmos 121 diz “elevo os olhos para os montes”
(1) O Salmos 121 é identificado como um cântico de romagem.

É possível que esse tipo de salmo fosse parte dos cânticos que eram cantados por romeiros que subiam até Jerusalém para adorar a Deus ali no templo: “Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro?” (Salmos 121:1).

E por que é importante saber detalhes como esses?

(2) Isso nos ajudará a entender algumas possibilidades para o significado de “elevo os olhos para os montes”.

A primeira possibilidade e mais forte interpretação é que nesse cântico de romagem um dos peregrinos olha para os montes ali na região de Jerusalém, onde foi construído o templo de adoração.

Compreendendo um pouco da geografia da região, notamos que a região onde foi construído o templo é sobre um monte chamado de Moriá ou também chamado Monte Sião.

Jerusalém também era uma cidade que ficava em regiões montanhosas. Isso indica que a menção aqui era de alguém olhando para esse lugar especial de adoração e reconhecendo a presença cuidadora de Deus ali.

(3) Nesse sentido, “elevo os olhos para os montes” demonstrava a alegria de estar chegando em um local especial de adoração (o templo localizado nessa área montanhosa), onde se viveria momentos profundos na presença de Deus, o Deus que socorre (Salmos 121:2), o Deus que cuida dos Seus servos, que não cochila e não dorme (Salmos 121:3-4), o Deus que guarda e protege (Salmos 121:5-8).

Uma outra interpretação para “elevo os olhos para os montes”

(4) Uma outra interpretação possível é que “elevo os olhos para os montes” era uma espécie de provocação aos deuses pagãos.

Isso porque era muito comum encontrar locais de adoração a vários deuses entre montes altos e próximo de árvores frondosas, onde povos pagãos faziam imagens, altares e templos aos seus deuses.

Assim, muitos povos olhavam para os montes buscando o socorro de seus deuses. Dessa forma, o salmista estaria demonstrando que o socorro não vem de falsos deuses adorados nos montes, mas do Deus todo poderoso, o único Deus criador:

“O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra” (Salmos 121:2).

(5) Qualquer uma dessas possibilidades nos aponta para servos de Deus que viam o cuidado de Deus em suas vidas e o adoravam por todo esse cuidado.

Seja pela alegria de estarem juntos em um lugar especial de adoração ou mesmo demonstrando que os falsos deuses adorados nos montes não eram nada perante o Deus verdadeiro, vemos nesse salmo um profundo momento de reflexão sobre o cuidado de Deus e a alegria de estar guardado pelo Todo Poderoso em todos os momentos da vida, principalmente naqueles em que precisamos ser socorridos. 

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