quinta-feira, 2 de abril de 2015

O POVO DA CAVERNA



O povo da caverna

Há muito tempo atrás, ou talvez nem tanto assim, havia uma tribo em uma caverna fria e escura. Os moradores da caverna se amontoavam e choravam por causa do frio. 

Eles lamentavam em alta voz e por muito tempo. Era tudo que faziam. Era tudo que sabiam fazer.

Os sons na caverna eram de pranto, mas as pessoas não sabiam disso, pois nunca tinham conhecido a vida.

Mas então, um dia, eles ouviram uma voz diferente. “Eu ouvi o choro de vocês,” ela declarou. “Eu senti seu frio e vi sua escuridão. Eu vim para ajudar.”

O povo da caverna ficou imóvel. Eles nunca tinham ouvido essa voz. A ajuda soou estranha aos seus ouvidos. “Como podemos saber que você veio para ajudar?”

“Acreditem em mim,” ele respondeu. “Eu tenho o que vocês precisam.”

O povo da caverna observou atentamente a figura do desconhecido através da escuridão. Ele estava empilhando alguma coisa, depois se abaixando e empilhando mais.

“O que você está fazendo?” alguém gritou, nervoso.

O desconhecido não respondeu.

“O que você está fazendo?” alguém gritou mais alto ainda.

Ainda sem resposta.


“Diga-nos!” ordenou o terceiro.

O visitante parou e falou na direção das vozes. “Eu tenho o que vocês precisam.” Ele se virou para o amontoado e o acendeu. A madeira foi iluminada, as chamas saíram com ímpeto e a luz encheu a caverna.

O povo da caverna ficou com medo.” Apague isso!” eles gritaram. “Dói ver.”

“A luz sempre incomoda antes de ajudar,” ele respondeu. Cheguem mais perto. O incômodo vai passar logo.”

“Eu não,” disse uma voz.

“Nem eu,” concordou a segunda.


“Só um tolo iria arriscar expor seus olhos a essa luz.”

O desconhecido parou perto do fogo. “Vocês preferem a escuridão? Vocês preferem o frio? Não fiquem com medo. Dêem um passo de fé.”

Por um longo tempo ninguém falou. As pessoas andavam em grupos cobrindo seus olhos. A pessoa que fez a fogueira ficou perto do fogo. “Está quente aqui,” ele convidou.

“Ele está certo,” disse alguém que estava atrás dele. “Está mais quente.” O desconhecido se virou e viu um vulto andando devagar na direção do fogo. “

Posso abrir meus olhos agora, “ ela falou. “Eu posso enxergar.”

“Venha mais perto,” convidou a pessoa que fez a lareira.

Ela foi. Ela entrou na área iluminada. “Está tão quente!” ela estendeu suas mãos e suspirou quando seu frio começou a passar.

“Venham, todos! Sintam o calor,” ela convidou.

“Quieta, mulher!, gritou um dos moradores da caverna. “Como você ousa nos levar à sua loucura? Vá embora e leve sua luz com você.”

Ela se virou para o desconhecido. “Por que eles não vem?”

“Eles escolheram o frio, apesar de ser frio, é o que eles conhecem. Eles preferem sentir frio do que mudar.”

“E viver na escuridão?”

“E viver na escuridão.”

A mulher que agora estava aquecida ficou em silêncio. Olhou primeiro para a escuridão e depois para o homem.

“Você vai deixar o fogo?” ele perguntou.

Ela parou e depois respondeu, “Não posso. Não posso suportar o frio.” E ela falou de novo. “Mas também não posso pensar no meu povo na escuridão.”

“Você não precisa,” ele respondeu, retirando um galho da fogueira. “Leve isto pro seu povo. Diga que a luz está aqui, e que ela é quente. Fale que a luz é para todos que a queiram.”

Então ela pegou a pequena chama e entrou na escuridão.

CONCLUSÃO: Ecos do trovão

1. “Os sons na caverna eram de pranto, mas as pessoas não sabiam disso, pois nunca tinham conhecido a alegria. O espírito na caverna era morte, mas as pessoas não sabiam disso porque nunca tinham a vida.”

A. Como algumas pessoas podem não saber sua verdadeira condição?

B. Que pessoas você conhece que não estão cientes de suas verdadeiras condições?

2. “A luz sempre incomoda antes de ajudar,” ele respondeu. “Chegue mais perto. O incômodo vai passar logo.”

A. Por que “a luz” sempre incomoda antes de ajudar? O que a luz representa nesta parábola?

B. Como a luz finalmente ajuda? Quão importante é a dor? Explique.

3. “Leve isto pro seu povo. Diga que a luz está aqui e que ela é para todos que a queiram.”

A. Qual é o objetivo desta passagem?

B. Qual é luz que pediram para você levar pros seus amigos? Quem são seus amigos? 

Eles estão vendo luz nas suas mãos? 

Flashes de iluminação:

1. Leia João 1:3-13 com atenção: Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele. Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz. Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo. Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.  (João 1:3-13)

A. Em que sentido Jesus é nossa luz?

B. Como os homens estão propensos a reagir a esta luz (versículos 10-11)?

C. Qual é a promessa dada nos versículos 12-13?

2. Leia Romanos 1:13-17 com atenção: Não quero, porém, irmãos, que ignoreis que muitas vezes propus ir ter convosco (mas até agora tenho sido impedido) para também ter entre vós algum fruto, como também entre os demais gentios. Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes. E assim, quanto está em mim, estou pronto para também vos anunciar o evangelho, a vós que estais em Roma. Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego. 
Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá pela fé.
(Romanos 1:13-17)

A. Qual é o objetivo de Paulo no versículo 13?

B. Qual é a postura de Paulo nos versículos 14-15?

C. Qual é a convicção de Paulo nos versículos 16-17?

3. Leia 1 Coríntios 9:19-23 com atenção: Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos para ganhar ainda mais. E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também participante dele. (1 Coríntios 9:19-23)

A. Qual foi o compromisso de Paulo no versículo 19?

B. Qual foi o método de Paulo nos versículos 20-22?

C. Qual foi o objetivo de Paulo no versículo 23?

CONHEÇA A LUZ E BRILHE COMO ESTÁ LUZ: Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus. (Mateus 5:16)


MAX LUCADO

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quarta-feira, 1 de abril de 2015

UNIÃO BOA E AGRADÁVEL


UNIÃO BOA E AGRADÁVEL

A UNIÃO DA IGREJA É A CHAVE DA VITÓRIA: 

Como faz para unir uma IGREJA, ou seja, o CORPO DE CRISTO na terra?
Para que possamos ser unidos, Deus quer fazer nascer em nós uma compaixão profunda uns pelos outros.
Às vezes, valorizamos somente os líderes famosos, os que pregam bem, ou temos preferências por mensageiros da Palavra, ou até corremos atrás de autógrafos dos superstars das bandas evangélicas e deixamos as pessoas com "menos honra" de lado, ignoradas.
Não há problemas em ser famoso como líder ou cantor evangélico; pessoas assim são aquelas partes do Corpo que Paulo chamou de "mais apresentáveis".
O que é errado é a tendência em desprezar um irmão ou irmã mais pobre, simples ou humilde, só porque ele não é tão "apresentável", não tem tantas habilidades, nem muitos talentos, e parece que não tem muita coisa a oferecer
QUASE SEM QUERER "de vez em sempre" FAZEMOS ACEPÇÃO DE PESSOAS.
Em nosso corpo natural, valorizamos muito os dedos das mãos. E óbvio que eles são úteis demais para nós.
Mas quando se trata dos dedos dos pés, geralmente temos um pouco de vergonha.
Muita gente não gosta muito de mostrar os pés, nem os dedos, pois acha-os feios.
Mas você sabia que sem os dedos dos pés não conseguiria andar?
Eles desempenham um papel primordial: o de equilibrá-lo para que você possa ficar em pé e andar.
Da mesma forma que cada dedinho do seu pé é importante, cada um de nós é importante para Deus, pois Ele atenta para o coração e não para o que aparece aos olhos.
E o que Deus está atento para ver no seu coração e na sua vida são os princípios dele e suas leis.

                                              GARY HAYNES

OS OLHOS DO SENHOR



OS OLHOS DO SENHOR

Os olhos do SENHOR estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons” (Próvérbios 22.12)

Não importa se as pessoas andam fazendo o bem ou o mal, Deus conhece os corações 

A verdadeira espiritualidade começa de dentro para fora. Em João 7.38 está escrito, “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva”. 

A vida verdadeira com Deus começa no interior do cristão. Isso não é um passe de mágica, mas é um processo de busca constante em andar com Ele. 

“Porque os caminhos do homem estão perante os olhos do SENHOR, e ele considera todas as suas veredas”; (Provérbios 15.3)

Essa espiritualidade verdadeira tem marcas que vão desde meu interior e atingem as áreas de minha família, meu trabalho e minha Igreja. 

A verdadeira espiritualidade nos faz vermos com os olhos de Deus, o mundo, as pessoas e a nós mesmos. 

O homem que tem a capacidade de ver as coisas como Deus vê é alguém que vive uma vida verdadeira com Ele. 

O olhar do Senhor sobre as coisas é muito mais profundo do que o do homem. Veja o que a Bíblia fala sobre o olhar de Deus: 

Deuteronomio 11.12, “terra de que cuida o SENHOR, vosso Deus; os olhos do SENHOR, vosso Deus, estão sobre ela continuamente, desde o princípio até ao fim do ano”; 

Salmos 33.18, “Eis que os olhos do SENHOR estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia”; 

Salmos 34.15, “Os olhos do  SENHOR repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos ao seu clamor”; 

Salmos 109.15, “Permaneçam ante os olhos do SENHOR, para que faça desaparecer da terra a memória deles”; 

Provérbios 5.21, “Porque os caminhos do homem estão perante os olhos do SENHOR, e ele considera todas as suas veredas”; 

Provérbios 15.3, ““Os olhos do SENHOR conservam aquele que tem conhecimento, mas as palavras do iníquo ele transtornará”;

Amós 9:8, “Eis que os olhos do SENHOR Deus estão contra este reino pecador, e eu o destruirei de sobre a face da terra; mas não destruirei de todo a casa de Jacó, diz o SENHOR”; 

Zacarias 4.10, “Pois quem despreza o dia dos humildes começos, esse alegrar-se-á vendo o prumo na mão de Zorobabel. Aqueles sete olhos sãoos olhos do SENHOR, que percorrem toda a terra”; 

1 Pd 3.12, “Porque os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas, mas o rosto do Senhor está contra aqueles que praticam males”. 

Note como é tremendo vermos que o Senhor tem os seus olhos sobre 
toda a terra, sobre todas as coisas, sobre todos o seres, sobre todos os 
acontecimentos, incidentes, fatos, acidentes, tudo o que se refere sobre o ser e fazer em todo o cosmos. 

Deus tem uma opinião formada sobre tudo e devemos então ver com os Seus olhos e entendermos com a Sua mente e andarmos em linha com Ela.

Paulo disse em 1 Coríntios 2.16, “Pois quem conheceu a mente do 
Senhor, que o possa instruir? Nós, porém, temos a mente de Cristo”. 

Deus tem um chamado para nós, e é o de olharmos mais profundamente as coisas pelo ângulo dEle. Ver as pessoas, situações, atitudes, reações pelo ponto de vista dEle. 

Ver além, mais intensamente, detalhadamente, mais profundamente, veja o que diz em Isaías 42:18, “Surdos, ouvi, e vós, cegos, olhai, para que possais ver”. 

E também em Jeremias 5.21, “Ouvi agora isto, ó povo insensato e sem entendimento, que tendes olhos e não vedes, tendes ouvidos e não ouvis”. 

É possível olhar sem ver, ouvir sem escutar! Veja Isaias 42.20, “Tu vês 
muitas coisas, mas não as observas; ainda que tens os ouvidos abertos, nada 
ouves”. 

Por isso é importante vigiar e estar intimo de Deus e de Seus Pensamentos. 

Isaias 55.8-9, “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos”. 

Em segundo lugar outra marca profunda da verdadeira espiritualidade 
em nossa vida, é quando busco antes a vida de santidade e como conseqüência disso virá a felicidade e não o contrário. 

Ele quer que eu seja participante de Sua Santidade. O motivo de eu ter que buscar a santidade é para que possa ver o Senhor. 

Hebreus 12.10-14, “Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade. 

Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça. 

Por isso, restabelecei as mãos descaídas e os joelhos trôpegos; e fazei caminhos retos para os pés, para que não se extravie o que é manco; antes, seja curado. Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”. 

Quando andamos somente em busca de uma felicidade pessoal e individualizada e não nos interessamos em o que Deus pensa ou acha sobre a nossa vida, estamos praticando o humanismo e o egocentrismo e não é o verdadeiro cristianismo e nem a verdadeira espiritualidade. 

Vivemos em uma época que o que mais as pessoas querem é ser felizes, custe o que custar, vendem o que é inegociável e mais puro, que é a intimidade com Deus. 

A busca da felicidade deixa de ser o propósito maior e mais importante 
da vida, quando eu tenho a consciência de que o mais significante é estar 
próximo de Deus e em busca de Sua santidade para a minha vida. 

Infelizmente, a ‘síndrome da busca da felicidade pessoal a qualquer custo’, 
que tem tornado o cristianismo como uma religião mística do oriente em 
termos de espiritualidade e uma religião materialista do ocidente em termos de 
prática. 

Tem o estigma do pecado na vida do homem, como algo que não 
precisamos nos importar muito. 

O mais importante nisso é: ‘que eu para de sofrer’, ‘não pesar minha consciência’, ‘esquecer-me de tudo que passou’ e ‘viver dizendo a Deus: Deus é tudo ou nada! Ou vai ou racha! Ou é ou não é!’. 

E o pior é que essa tendência, de procurar uma saída para os nossos problemas espirituais e interiores, na busca da felicidade pessoal antes da santidade, está se tornando uma norma no meio evangélico. 

Está ficando muito difícil dizer como diziam os profetas da antiga aliança: Salmos 5.6 “Tu destróis os que proferem mentira; o SENHOR abomina ao sanguinário e ao fraudulento” e Provérbios 3.32, “porque o SENHOR abomina o perverso, mas aos retos trata com intimidade”.

Hoje a última moda não é mais a palavra de Deus e, sim, o que dizem 
‘os marketeiros e os teólogos da felicidade a qualquer custo’. 

Com astúcia e jeitosamente tiram o texto do contexto bíblico e depositam no contexto dos interesses pessoais e da moda. 

A teologia do "pare de sofrer", e do "eu tudo posso" vem prevalecendo nos meios cristãos, como a melhor opção para agradar "ímpios e justos". 

Sugestiona-se que a Bíblia não é mais a única regra de fé e prática para o cristão. Ela tornou-se apenas mais um referencial da Palavra de Deus e não mais a Palavra Pura de Deus. 

Mas quem anda com Deus sabe que a felicidade é decorrência de uma vida intima e afiançada em Cristo, não existe outra forma de ser feliz, tudo aquilo que afirma o inverso dessa verdade é mentiroso e fraudulento.

 Será que nós estamos dispostos a pagar esse preço para 
alcançarmos a verdadeira espiritualidade diante dos olhos do SENHOR?



                                               PAULO BUENO *

terça-feira, 24 de março de 2015

ALEMBERT NÃO ERA O ÚNICO



ALEMBERT NÃO ERA O ÚNICO

Jean Le Rond d'Alembert, escritor, filósofo, e matemá­tico francês, freqüentava com assiduidade o palácio de Lorena. 

Querendo atrair a atenção sobre si, irreverentemente afirmou:

-  Sou eu o único neste palácio que não crê em Deus e por isso não o adora.

-  Engana-se - respondeu a princesa:

 - o senhor não é o único neste palácio que não crê em Deus e nem o adora.

-  Quem são os outros? - perguntou o sábio.

- São todos os cavalos, e os cães que estão nas cavalariças e nos pátios deste paço - respondeu a princesa.

-  Assim, estou sendo comparado aos irracionais!?

-  De modo algum, tornou a princesa. 

Embora os irra­cionais não tenham conhecimento nem adorem a Deus, não têm a imprudência de se vangloriar disso.


"Disse o néscio em seu coração: Não há Deus" (SI 53.1a).

sexta-feira, 20 de março de 2015

AVISO DO REI KNUT



AVISO DO REI KNUT

O sábio rei Knut, da Inglaterra, em 1032 deu uma gran­de lição aos seus súditos bajuladores. Diziam eles:

-  Tu és grande e todo-poderoso. Ninguém em todo o universo ousaria desobedecer-te. Tua glória e teu reino se­rão para sempre, ó rei!

Um dia o rei ordenou:

- Tragam para cá o trono. Agora sigam-me até a praia. Ali, cercado de toda a sua família e de toda a nobreza, mandou colocar o trono quando a maré estava baixa. 

Sen­tou-se sem nada dizer e todos se admiraram. Em pouco tempo a maré começou a subir molhando os pés do rei, e de toda a sua corte. 

O rei levantou as mãos sobre o mar e ex­clamou com autoridade:

- Esta terra onde estou é minha e todos obedecem à mi­nha voz. Ordeno-te, pois, ó água, que voltes para o mar e que não molhes os pés do rei. Como rei, ordeno-te, que vol­tes já para o mar.

Mal acabou de pronunciar estas palavras, uma onda forte, espumando branco com enorme estrondo, quebrou, molhando não só os pés, mas todo o corpo de todos, e arras­tando alguns para dentro da água.

Então, solenemente, o rei deu esta sábia sentença:

-  Que todos os povos da terra saibam que os reis não têm autoridade alguma, a não ser aquela que Deus lhe dá. O poder dos reis é coisa vã.

 Ninguém é digno do nome de rei, a não ser aquele que criou a terra e o mar, e cuja pala­vra é a lei dos céus e da terra.

Hoje, na cidade de Southampton, numa antiga parede, bem perto do mar, há uma placa com estes dizeres:

"Neste local, em 1032, o rei Knut repreendeu toda a sua Corte"


"Da minha parte é feito um decreto, pelo qual em todo o domínio do meu reino os homens tremam e temam pe­rante o Deus de Daniel; porque ele é o Deus vivo e para sempre permanente, e o seu reino não se pode destruir; o seu domínio é até o fim. Ele livra e salva, e opera sinais e maravilhas no céu e na terra"          (Daniel 6.26,27)

***

A OBRA DO ESPÍRITO SANTO


A OBRA DO ESPÍRITO SANTO
Se você imaginasse Jesus na cruz toda vez que encontrasse seu nome na Bíblia, você acabaria atordoado.
A cruz foi, na verdade, uma parte importante de sua obra, mas não foi tudo. Ele fez muitas coisas antes de vir à terra, viveu uma vida plena aqui, e agora senta-se à direita de Deus.
Sabendo disto, reconhecemos que a obra de Jesus tem múltiplas facetas.
Mas quando as pessoas lêem a respeito do Espírito Santo, elas freqüentemente o vêem fazendo somente uma obra de um único modo.
O resultado é absoluta confusão. Para estudar a obra de Jesus de modo lógico, organizemos sua carreira em categorias: Jesus antes de sua encarnação, sua vida na terra, sua crucificação, sua ressurreição, seu reino no Céu, sua volta, etc. Devemos fazer o mesmo com o Espírito Santo.
O Velho Testamento
O Espírito Santo estava ativo no Velho Testamento. Ele participou da criação: "A terra... estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas" (Gênesis 1:2).
Quando Deus disse, "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança", ele estava provavelmente falando ao Filho e ao Espírito, desde que todos os três trabalharam ativamente para criar o homem (Gênesis 1:26).
O Espírito revelou as palavras do Velho Testamento a homens como Davi: "O Espírito do Senhor fala por meu intermédio, e a sua palavra está na minha língua" (2 Samuel 23:2).
O Novo Testamento confirma que "homens... falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo" (2 Pedro 1-21; veja Hebreus 10:15; Atos 28:25).
Os Apóstolos
João Batista predisse que alguns seriam batizados com o Espírito Santo: "Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo" (Mateus 3:10-11). Para João, o fogo simbolizava castigo.
Ele advertia quanto à árvore infrutífera sendo "lançada ao fogo" e dizia que o Senhor queimaria como "a palha em fogo inextinguível" (Mateus 3:10, 12). Portanto, João não poderia estar falando que todas as pessoas presentes seriam batizadas com o Espírito Santo e com fogo.
Ele simplesmente identificou Jesus como aquele que administraria os batismos; o cumprimento revelaria quais pessoas os receberiam.
Jesus se referiu à promessa de João quando ele instruiu seus apóstolos imediatamente antes de sua ascensão:
"E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes. Porque João, na verdade, batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias" (Atos 1:4-5).
Os apóstolos obedeceram Jesus voltando a Jerusalém e, poucos dias depois, no Pentecostes, foram batizados no Espírito Santo (Atos 2:1-4).
Os Doze tinham sido escolhidos por Jesus para serem seus representantes e revelarem a mensagem do evangelho (Efésios 3:5; 2 Pedro 3:2; Judas 17).
O Espírito Santo iria equipá-los para esta obra. Ele lhes lembraria o que Jesus disse a eles (João 14:26) e os guiaria em toda a verdade (João 16:13) de modo que eles pudessem testificar de Jesus (João 15:26-27).
Como testemunhas oculares da ressurreição de Jesus (Lucas 24:48; Atos 1:8, 22; 2:32; 3:15; 4:33; 5:32; 10:39-41; 13:31; 1 Pedro 5:1; 1 João 1:2) o testemunho deles foi crucial para o desenvolvimento da igreja primitiva (Atos 2:37, 42:43; 4:33-37; 5:12, 18, 40; 8:14-18), da qual eles foram o alicerce (Efésios 2:20; Apocalipse 21:14).
Aqueles que estão hoje esperando ter uma experiência "Pentecostal" podem cometer o mesmo engano que alguém que viajasse para Jerusalém para ver Jesus na Cruz.
O batismo dos apóstolos com o Espírito Santo no dia de Pentecostes foi um evento único, sem repetição. Isto não significa que o Espírito Santo deixou de trabalhar hoje, mas que ele não está fazendo o mesmo trabalho hoje como o fez nos apóstolos.
O alicerce da igreja foi lançado perfeitamente; não precisa ser lançado de novo.
Cornélio
Desde o tempo do chamado de Abraão, os judeus foram o povo escolhido de Deus. Ainda que Deus tenha prometido que através dos descendentes de Abraão bênçãos viriam sobre todas as nações (Gênesis 12:3), os primeiros beneficiados de seu cuidado, durante 2000 anos, foram os judeus.
João Batista era judeu, Jesus era judeu, os apóstolos eram judeus e os primeiros cristãos eram judeus. Neste ambiente, os cristãos judeus não seriam facilmente persuadidos de que Deus quisesse que os gentios recebessem o evangelho.
Três milagres notáveis acompanharam a pregação a Cornélio, o primeiro gentio a ser convertido. Primeiro, o anjo lhe disse que mandasse chamar Pedro em Jope.
Segundo, enquanto Pedro estava no seu terraço esperando o jantar, ele viu um lençol descendo do céu cheio de todos os tipos de animais. Uma voz disse a Pedro que os matasse e comesse, mas ele instintivamente recusou, dizendo que nunca tinha comido nenhum animal imundo.
A voz replicou "Ao que Deus purificou não consideres comum" (Atos 10:15). Por causa desta visão, Pedro foi com os mensageiros de Cornélio, pregou aos seus amigos e parentes e assentou-se em sua casa. O terceiro milagre ocorreu enquanto Pedro pregava: o Espírito Santo veio sobre os que estavam ouvindo Pedro e eles começaram a falar em línguas.
Quando Cornélio e sua família receberam o Espírito Santo, Pedro imediatamente ordenou que fossem batizados na água. Antes disto, nenhum gentio tinha sido batizado, mas Pedro reconheceu que, dando-lhes o Espírito Santo, Deus estava testemunhando que eles também deveriam receber o evangelho.
Para encontrar um paralelo ao modo pelo qual Cornélio tinha recebido o Espírito, Pedro teve que voltar a quando ele tinha descido sobre os apóstolos "no princípio" (Atos 11:15).
Isso lembrou-o da promessa de João que alguns seriam batizados no Espírito Santo, e convenceu os judeus céticos de que "aos gentios foi por Deus concedido o arrependimento para vida" (Atos11:18).
Este evento muito significante foi relatado três vezes em Atos (Atos 10; 11:1-18; 15:7-11).
Além destes dois, não há nenhum outro relato do batismo no Espírito Santo. No Pentecostes, os apóstolos foram batizados no Espírito para que pudessem dar testemunho de Jesus e revelar o evangelho.
Então Cornélio e sua família foram batizados com o Espírito para demonstrar a aceitação dos gentios por Deus. Em Atos 2, houve dois batismos. Em Atos 10, houve dois batismos. Depois disso, houve só um batismo (Efésios 4:5), batismo em água para o perdão dos pecados (Efésios 5:26).
Ninguém, hoje, recebe o Espírito Santo do mesmo modo que os apóstolos e Cornélio.
Dons espirituais
Paulo mencionou diversos dons espirituais (1 Coríntios 12:1-11) incluindo línguas, curas, milagres e profecias. Estes dons serviam a dois propósitos: revelar e confirmar a palavra. Antes que o Novo Testamento fosse escrito, homens com dons espirituais falaram a mensagem para que a igreja pudesse ser edificada (1 Coríntios 14).
Desde que era uma nova revelação, o Senhor a confirmava com sinais da mesma forma como tinha feito nos dias de Moisés e Elias. Os dons espirituais autentificavam a mensagem que estava sendo revelada (Hebreus 2:3-4; 1 Coríntios 14:22; Marcos 16:17-20).
Os discípulos no primeiro século recebiam estes dons espirituais através da imposição das mãos dos apóstolos (Atos 8:14-18; 19:6).
Não há registro de alguém, além dos apóstolos, tendo o poder de transmitir o Espírito deste modo. Portanto, após a morte dos apóstolos, os dons tinham que terminar; nunca foram destinados a continuar.
1 Coríntios 13:8-13 mostra que eles foram desnecessários depois que a mensagem do Novo Testamento foi completamente revelada
Habitação
Hoje, Deus habita nos corações de seus servos fiéis. Seus corpos são seu templo (1 Coríntios 6:19-20; Romanos 8:9-11).
Isso não significa que o Espírito Santo sussurra coisas nos ouvidos deles, ou lhes dá algum sentimento ou intuição especial; de fato, a Bíblia não diz nenhuma palavra sobre como nos sentimos quando o Espírito está em nós. Esta habitação não é alguma experiência mística na qual a pessoa sente mesmo a condução do Espírito em sua vida.
Quando a pessoa segue seus próprios palpites e diz que isso é aceitar a orientação do Espírito Santo, ela realmente acha que seus próprios sentimentos sejam Deus.
O verdadeiro modo pelo qual o Espírito nos guia é através de sua palavra, "a espada do Espírito" (Efésios 6:17).
Se alguém vive em nós significa que pensamos nele todo o tempo, que temos as mesmas atitudes que ele teria, que o amamos, que respondemos prontamente ao que ele nos peça para fazer e queremos ser o que ele quiser que sejamos.
Estamos tão perto do Senhor que possa ser dito verdadeiramente que o Espírito Santo habita em nós?
Conclusão
Podemos entender mais facilmente o Espírito Santo e sua obra distinguindo as várias coisas que ele fez e os diferentes modos pelos quais os fez.
No Novo Testamento, os apóstolos e Cornélio foram batizados no Espírito para revelar a mensagem do evangelho e para demonstrar a aprovação de Deus para a conversão dos gentios.
Os apóstolos impuseram suas mãos em alguns indivíduos dando-lhes dons espirituais para edificar a igreja e confirmar a palavra. Ninguém hoje recebe o Espírito Santo do mesmo modo; hoje o Espírito Santo habita nos corações dos cristãos.
por Gary Fisher - estudos da biblia

segunda-feira, 9 de março de 2015

A PROFECIA



A PROFECIA
É comum no nosso tempo pessoas dentro das igrejas receberem alguma profecia, porém, temos que ter muito cuidado com elas.
Muitas pessoas vão a igreja e logo de cara recebem profecias grandiosas de benção e promessas da parte de Deus
Profecias dadas podem ser cumpridas, mas a nossa parte é obedecer a Deus sempre
O rei Salomão amou muitas mulheres e desobedeceu a Deus, embora ele tinha claras instruções para não fazer isso, optou por desconsiderar as ordens do Senhor
(1 Reis 11)
Por conta disso seu esplendoroso reino de riquezas, paz e glória foi dividido. Deus suscita dois poderosos adversários contra Salomão (1 Reis 11:14 / 1 Reis 11:23)
Havia um general de guerra de Salomão, homem valente, este também, Deus fez com que ele ficasse contra o rei: Até Jeroboão, filho de Nebate, efrateu, de Zereda, servo de Salomão (cuja mãe era mulher viúva, por nome Zerua), também levantou a mão contra o rei. (1 Reis 11:26)
Jeroboão recebe uma profecia de um profeta de Deus, o negócio era bom demais, o cara ia se destacar, ia ficar famoso, seria um homem de Deus, líder e próspero da nação de Israel, iria dominar mas da metade do reino edificado por Salomão, porque este homem tinha desobedecido a Deus
E o homem Jeroboão era forte e valente; e vendo Salomão a este jovem, que era laborioso, ele o pôs sobre todo o cargo da casa de José. Sucedeu, pois, naquele tempo que, saindo Jeroboão de Jerusalém, o profeta Aías, o silonita, o encontrou no caminho, e ele estava vestido com uma roupa nova, e os dois estavam sós no campo. E Aías pegou na roupa nova que tinha sobre si, e a rasgou em doze pedaços. E disse a Jeroboão: Toma para ti os dez pedaços, porque assim diz o Senhor Deus de Israel: Eis que rasgarei o reino da mão de Salomão, e a ti darei as dez tribos. Porém ele terá uma tribo, por amor de Davi, meu servo, e por amor de Jerusalém, a cidade que escolhi de todas as tribos de Israel. (1 Reis 11:28-32)
O profeta Aías predisse a divisão do reino de Israel. Após a morte de Salomão, dez das 12 tribos seguiram Jeroboão. As outras duas, Judá e Benjamim, permaneceram leias a Davi. A primeira, a maior tinha muita gente, Jeroboão iria comandar muita gente, e a segunda, a menor, eram frequentemente mencionadas como uma só tribo, menos gente, porque compartilhavam a mesma fronteira
Jeroboão fica contente com esta profecia, mantém o foco nela, e lentamente se rebela contra Salomão
Assim Salomão procurou matar Jeroboão; porém Jeroboão se levantou, e fugiu para o Egito, a ter com Sisaque, rei do Egito; e esteve no Egito até que Salomão morreu. (1 Reis 11:40)
Salomão morre e Jeroboão volta do Egito para ver como anda as coisas. O filho de Salomão, chamado Roboão já estava reinando como fora profetizado, mas como sua atitude não eram boas, o povo se rebelou e 10 tribos seguem Jeroboão e o fazem líder (profecia cumprida)
Assim se rebelaram os israelitas contra a casa de Davi, até ao dia de hoje.
E sucedeu que, ouvindo todo o Israel que Jeroboão tinha voltado, enviaram, e o chamaram para a congregação, e o fizeram rei sobre todo o Israel; e ninguém seguiu a casa de Davi senão somente a tribo de Judá. (1 Reis 12:19-200
Até aqui tudo bem, Jeroboão sobe no poder e reina conforme PROFECIA anunciada tempos atrás
O problema é que Jeroboão recebe a profecia, acredita nela, se realiza com ela, mas não obedece ao Senhor, não permanece em humilde obediência a Deus, ficou com cíume das tribos, tornou-se vaidoso e o pior acontece, torna-se idolatra, fez dois bezerros de ouro para o povo das 10 tribos adorarem
E Jeroboão edificou a Siquém, no monte de Efraim, e habitou ali; e saiu dali, e edificou a Penuel. E disse Jeroboão no seu coração: Agora tornará o reino à casa de Davi. Se este povo subir para fazer sacrifícios na casa do SENHOR, em Jerusalém, o coração deste povo se tornará a seu senhor, a Roboão, rei de Judá; e me matarão, e tornarão a Roboão, rei de Judá. Assim o rei tomou conselho, e fez dois bezerros de ouro; e lhes disse: Muito trabalho vos será o subir a Jerusalém; vês aqui teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito. E pôs um em Betel, e colocou o outro em Dã. E este feito se tornou em pecado; pois que o povo ia até Dã para adorar o bezerro. Também fez casa nos altos; e constituiu sacerdotes dos mais baixos do povo, que não eram dos filhos de Levi. (1 Reis 12:25-31)
Jeroboão com a profecia na mão, com um reinado que deveria ser próspero se obedecesse Deus em tudo, falhou, levou a nação a pecar e permitiu que qualquer pessoa fosse um sacerdote
Jeroboão PERDE TUDO, sua RUÍNA e queda foi fatal, fica na história como um homem que falhou com a profecia na mão
O problema do homem é sempre falta de obediência, por isso tome cuidado quando receber alguma profecia, Se é de Deus, se prepare, o caminho é estreito, devemos prestar contas a Ele sempre de tudo que o Senhor nos colocar a mão pra fazer
É normal receber profecias, mas é preciso tomar conta delas e ser ZELOSO com as coisas de Deus
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