segunda-feira, 3 de outubro de 2022

A Raposinha da Instrumentalidade

 A Raposinha da Instrumentalidade

Vamos ler Êxodo 20:25-26 “Se me levantares um altar de pedras, não o farás de pedras lavradas; pois, se sobre ele manejares a tua ferramenta, profaná-lo-ás. Nem subirás por degrau ao meu altar, para que a tua nudez não seja ali exposta”.
Às vezes chegamos num ‘grau’ tão grande de ‘santidade’, e achamos que somos os únicos instrumentos de Deus, então nos tornamos arrogantes e indisponíveis para Deus.
Temos um claro exemplo na Bíblia da síndrome do ‘só sobrou eu’, ‘só eu sou santo’, ‘só eu faço a obra’, veja do que eu estou lhe falando, é um texto longo, mas vale a pena conferirmos isso na vida do profeta Elias, 1ª Reis 18:21 à 19:18 “Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu. Então, disse Elias ao povo: Só eu fiquei dos profetas do SENHOR, e os profetas de Baal são quatrocentos e cinqüenta homens. Dêem-se-nos, pois, dois novilhos; escolham eles para si um dos novilhos e, dividindo-o em pedaços, o ponham sobre a lenha, porém não lhe metam fogo; eu prepararei o outro novilho, e o porei sobre a lenha, e não lhe meterei fogo. Então, invocai o nome de vosso deus, e eu invocarei o nome do SENHOR; e há de ser que o deus que responder por fogo esse é que é Deus. E todo o povo respondeu e disse: É boa esta palavra. Disse Elias aos profetas de Baal: Escolhei para vós outros um dos novilhos, e preparai-o primeiro, porque sois muitos, e invocai o nome de vosso deus; e não lhe metais fogo. Tomaram o novilho que lhes fora dado, prepararam-no e invocaram o nome de Baal, desde a manhã até ao meio-dia, dizendo: Ah! Baal, responde-nos! Porém não havia uma voz que respondesse; e, manquejando, se movimentavam ao redor do altar que tinham feito. Ao meio- dia, Elias zombava deles, dizendo: Clamai em altas vozes, porque ele é deus; pode ser que esteja meditando, ou atendendo a necessidades, ou de viagem, ou a dormir e despertará. E eles clamavam em altas vozes e se retalhavam com facas e com lancetas, segundo o seu costume, até derramarem sangue. Passado o meio-dia, profetizaram eles, até que a oferta de manjares se oferecesse; porém não houve voz, nem resposta, nem atenção alguma. Então, Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele;
Elias restaurou o altar do SENHOR, que estava em ruínas. Tomou doze pedras, segundo o número das tribos dos filhos de Jacó, ao qual viera a palavra do SENHOR, dizendo: Israel será o teu nome. Com aquelas pedras edificou o altar em nome do SENHOR; depois, fez um rego em redor do altar tão grande como para semear duas medidas de sementes. Então, armou a lenha, dividiu o novilho em pedaços, pô-lo sobre a lenha e disse: Enchei de água quatro cântaros e derramai-a sobre o holocausto e sobre a lenha. Disse ainda: Fazei-o segunda vez; e o fizeram. Disse mais: Fazei-o terceira vez; e o fizeram terceira vez. De maneira que a água corria ao redor do altar; ele encheu também de água o rego. No devido tempo, para se apresentar a oferta de manjares, aproximou-se o profeta Elias e disse: Ó SENHOR, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, fique, hoje, sabido que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo e que, segundo a tua palavra, fiz todas estas coisas. Responde-me, SENHOR, responde-me, para que este povo saiba que tu, SENHOR, és Deus e que a ti fizeste retroceder o coração deles. Então, caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e a terra, e ainda lambeu a água que estava no rego. O que vendo todo o povo, caiu de rosto em terra e disse: O SENHOR é Deus! O SENHOR é Deus! Disse-lhes Elias: Lançai mão dos profetas de Baal, que nem um deles escape. Lançaram mão deles; e Elias os fez descer ao ribeiro de Quisom e ali os matou. Então, disse Elias a Acabe: Sobe, come e bebe, porque já se ouve ruído de abundante chuva. Subiu Acabe a comer e a beber; Elias, porém, subiu ao cimo do Carmelo, e, encurvado para a terra, meteu o rosto entre os joelhos, e disse ao seu moço: Sobe e olha para o lado do mar. Ele subiu, olhou e disse: Não há nada. Então, lhe disse Elias: Volta. E assim por sete vezes. À sétima vez disse: Eis que se levanta do mar uma nuvem pequena como a palma da mão do homem. Então, disse ele: Sobe e dize a Acabe: Aparelha o teu carro e desce, para que a chuva não te detenha. Dentro em pouco, os céus se enegreceram, com nuvens e vento, e caiu grande chuva. Acabe subiu ao carro e foi para Jezreel. A mão do SENHOR veio sobre Elias, o qual cingiu os lombos e correu adiante de Acabe, até à entrada de Jezreel. Acabe fez saber a Jezabel tudo quanto Elias havia feito e como matara todos os profetas à espada. Então, Jezabel mandou um mensageiro a Elias a dizer-lhe: Façam-me os deuses como lhes aprouver se amanhã a estas horas não fizer eu à tua vida como fizeste a cada um deles. Temendo, pois, Elias, levantou-se, e, para salvar sua vida, se foi, e chegou a Berseba, que pertence a Judá; e ali deixou o seu moço. Ele mesmo, porém, se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte e disse: Basta;
Toma agora, ó SENHOR, a minha alma, pois não sou melhor do que meus pais. Deitou-se e dormiu debaixo do zimbro; eis que um anjo o tocou e lhe disse: Levanta-te e come. Olhou ele e viu, junto à cabeceira, um pão cozido sobre pedras em brasa e uma botija de água. Comeu, bebeu e tornou a dormir. Voltou segunda vez o anjo do SENHOR, tocou-o e lhe disse: Levanta- te e come, porque o caminho te será sobremodo longo. Levantou-se, pois, comeu e bebeu; e, com a força daquela comida, caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus. Ali, entrou numa caverna, onde passou a noite; e eis que lhe veio a palavra do SENHOR e lhe disse: Que fazes aqui, Elias? Ele respondeu: Tenho sido zeloso pelo SENHOR, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e procuram tirar-me a vida. Disse-lhe Deus: Sai e põe-te neste monte perante o SENHOR. Eis que passava o SENHOR; e um grande e forte vento fendia os montes e despedaçava as penhas diante do SENHOR, porém o SENHOR não estava no vento; depois do vento, um terremoto, mas o SENHOR não estava no terremoto; depois do terremoto, um fogo, mas o SENHOR não estava no fogo; e, depois do fogo, um cicio tranqüilo e suave. Ouvindo-o Elias, envolveu o rosto no seu manto e, saindo, pôs-se à entrada da caverna. Eis que lhe veio uma voz e lhe disse: Que fazes aqui, Elias? Ele respondeu: Tenho sido em extremo zeloso pelo SENHOR, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e procuram tirar-me a vida. Disse-lhe o SENHOR: Vai, volta ao teu caminho para o deserto de Damasco e, em chegando lá, unge a Hazael rei sobre a Síria. A Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei sobre Israel e também Eliseu, filho de Safate, de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar. Quem escapar à espada de Hazael, Jeú o matará; quem escapar à espada de Jeú, Eliseu o matará.Também conservei em Israel sete mil, todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda boca que o não beijou”.
Veja aqui que em três ocasiões distintas Elias sucumbe de pena de si mesmo, depressivo com a síndrome do ‘só sobrou eu’.
Meus queridos, muitos líderes, ministros, homens e mulheres têm caído nessa falácia de acharem que só eles tem o poder de tal coisa, o dom disso, a virtude daquilo e que sem eles a obra não será feita, é puro engano do diabo nessas mentes.
Dinheiro nenhum, nem ninguém, nada podem comprar a glória de Deus. Em muitos lugares a fama tem substituído o conteúdo, o talento tem substituído a piedade e o estrelismo humano tem substituído o caráter.
Quem olha só para as aparências se engana redondamente no Reino de Deus, Samuel mandado por Deus viu Eliabe, moço bonito e disse é esse o homem!
E estava absolutamente enganado, porque o homem vê o exterior e Deus vê o interior e o oculto.
Não desprezes o dia das pequenas coisas, Zacarias 4:10 “Pois quem despreza o dia dos humildes começos, esse alegrar- se-á vendo o prumo na mão de Zorobabel. Aqueles sete olhos são os olhos do SENHOR, que percorrem toda a terra”. Não devemos desprezar a ninguém, pois o nosso desprezado pode ser o nosso substituto no futuro.
Somos apenas servos inúteis e devemos continuar sempre assim, embora cresçamos ministerialmente, financeiramente ou profissionalmente.
Às vezes pensamos que somos prioritários, insubstituíveis, irremovíveis, vitalícios, antes somos, descartáveis, substituíveis e removíveis, o único vitalício nesse Reino é o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.
Lutemos contra esse algoz e sutil inimigo que tenta roubar a cena todos os dias em nossas igrejas.

Conclusão

Apanhai-nos as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas; pois as nossas vinhas estão em flor.
Precisamos reconhecer que estas raposinhas estão atacando nossas vidas, ministérios, famílias e igrejas, precisamos discernir sempre os locais onde estão se dando esses ataques e precisamos em uma grande força tarefa nos unir em oração e espírito de equipe, para vencermos esses inimigos e destruirmos suas obras no nosso meio.
As sete raposas: instantâneidade, superficialidade, complexidade, superioridade, sensualidade, vulgaridade e instrumentalidade, são vencidas pelo sangue do Cordeiro e Pela Palavra do Testemunho.
Apocalipse 12:11 “Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida”. E ainda em Apocalipse 22:14 “Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas”.
PAULO BUENO

VULGARIDADE

 VULGARIDADE

A Raposinha da Vulgaridade
Existe um vento avassalador de vulgaridade no seio da igreja em nossos dias, a igreja em muitos lugares tem perdido sua condição e autoridade de sal e luz, tem perdido a sua voz profética.
Pecado, arrependimento, pureza e santificação, cruz, sangue e abnegação, não são mais assuntos cotidianos em muitos púlpitos.
Que preferem ou louros da fama e as vicissitudes da moda.
Precisamos entender algumas coisas que são profundamente espirituais: santidade e coerência são irmãs e unção e bom senso também.
Muitos querem santidade, mas não tem coerência, assim como muitos querem unção, mas sem bom senso.
Existem muitas pessoas por aí buscando alegria somente, alegria nem sempre é sinônimo de poder.
Os discípulos em Lucas 24:52 já estavam alegres, mas ainda eles não tinham o poder do Espírito Santo.
Perdemos a noção da Santidade e da Glória de Deus.
Quero ler com você um texto agora em Êxodo 39:4, 24-26 “Tinha duas ombreiras que se ajuntavam às suas duas extremidades, e assim se uniam... Em toda a orla da sobrepeliz, fizeram romãs de estofo azul, carmesim e linho retorcido. Fizeram campainhas de ouro puro e as colocaram no meio das romãs em toda a orla da sobrepeliz; uma campainha e uma romã, outra campainha e outra romã, em toda a orla da sobrepeliz, para se usar ao ministrar, segundo o SENHOR ordenara a Moisés”.
Aqui nesse texto podemos entender em primeiro lugar que, as vestes do sacerdote, versículo quatro, possuía duas ombreiras, uma era símbolo da santidade, outra símbolo da coerência, nos versículos vinte e quatro até o vinte e seis, vemos que as vestes do sacerdote possuíam nas abas da sobrepeliz franjas, na ponta dessas franjas uma campanhia e uma romã, uma campanhia e uma romã, e assim sucessivamente, fechando o circulo completo.
A campanhia é símbolo do dom do Espírito santo e o a romã do fruto do Espírito Santo, essas duas coisas tem que andar juntas em nossas vidas, se tivermos e manifestarmos somente dons então somos como o címbalo que retine,1 Coríntios 13:1 “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine”.
Barulho sem estética é mera vulgaridade, por isso esse mal tem assolado muitas igrejas e destruído muito ministério por aí. Deus não aceita fazermos somente barulho em sua presença, ele mesmo diz, Isaías 1:13 “Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniqüidade associada ao ajuntamento solene”.
Ele quer um culto racional e coerente de nossa parte, Romanos 12:1 “*Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional *”.
Eu devo buscar o dom mas também o fruto, para que haja um barulho santo e harmônico quando eu estiver ministrando na presença de Deus.
PAULO BUENO

SENSUALIDADE

 SENSUALIDADE

A Raposinha da Sensualidade
Oséias 4:11 “A sensualidade, o vinho e o mosto tiram o entendimento”.
Efésios 5:18 “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito”.
Existem muitos que estão sem ‘entendimento’, porque estão envolvidos, embriagados e entorpecidos por ênfases, modismos, tendências e pelo espírito deste tempo.
Muitos têm desprezado a simplicidade e a pureza que são devidas a Cristo e tem caído no abismo negro da sensualidade, essa raposa terrível tem destruído silenciosamente ministros de Deus, igrejas, famílias, relacionamentos, vidas e comunidades inteiras.
Somos chamados a desafiar as pessoas com todo o desígnio de Deus, a Palavra de Deus é sempre a mesma. Ela não muda. O padrão de Deus é sempre o mesmo ele não muda.
‘Paulo começa o capítulo cinco de Efésios falando aos efésios que eles precisavam ser imitadores de Deus, isto é, imitar e seguir o seu exemplo, como crianças ou filhos que imitam a seu pai. Ele diz ao mesmo tempo em que eles necessitam praticar a vida em amor, adotando o exemplo de Cristo.
Lendo o resto dos versículos até o versículo dezoito, notamos que Paulo está ponderando sobre como devemos e não devemos viver e nos comportar. Ele menciona e combate à imoralidade, a impureza, a ganância, a conduta infame, as palavras e anedotas sujas, as brincadeiras podres e piadas grossas que não são convenientes. No verso oito, Paulo diz que devemos caminhar como filhos da luz.
Ora o fruto ou conseqüência da luz, ou melhor, o resultado da vida na luz pode ser visto, conforme Paulo diz: “em toda forma de bondade, retidão e sinceridade”. O nosso andar e relacionar com Cristo resulta em tudo o que é sadio, bom, puro e verdadeiro. Isto é totalmente oposto à vida que o apóstolo acabou mencionando.
Até mesmo, no versículo onze ele descreve que eles não necessitavam abraçar ou tomar parte nenhuma ou ser cúmplices de ações infrutuosas ou empreendimentos das trevas. Ele diz no versículo quinze, assim*: "Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim, como sábios". *
Em vista do que Paulo nos tem instruído nos versículos anteriores, ele diz: "Portanto, olhem cuidadosamente como devem andar". Devemos tomar cuidado com o nosso viver, devemos ter um devido discernimento e um acurado senso de responsabilidade, vivendo intencional, digna, precisa e corretamente, aproveitando ao máximo todas as oportunidades (verso 16). recordando tudo o que o apóstolo tem discorrido nestes dezessete versículos, agora ele diz: “*E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito”. *(Ef 5.18).
Em primeiro lugar, temos que perceber que, o que temos aqui são duas ordens, a segunda ordem é um dos princípios chave para o viver cristão vitorioso. Pelo contexto em vista, podemos ver este versículo está relacionado com o reto viver, com o caráter do cristão.
Em segundo lugar, há aqui no verso dezoito, um contraste apresentado pelo apóstolo, por um lado, não devemos ficar bêbados com o vinho, que conduz a deboche ou dissolução, e, por outro lado, devemos ser cheios do Espírito Santo. “Ë não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução”. Paulo fala para não ficarem ou se tornarem bêbados com vinho. É um exemplo concreto da falta de bom senso a que se refere o versículo dezessete.
Naquela época, durante certas festas, em honra a um deus pagão (o deus Dionísio ou Baco), homens e mulheres consideravam como um ato aceitável de adoração, embriagar-se, e com cânticos, corriam nas ruas, nos campos e nos vinhedos. No culto pagão a Dionísio, a embriaguez era considerada um meio para se obter a inspiração. Não é de se admirar que Paulo diz: “E não vos embriagueis com vinho no qual há dissolução”.
Isto é, no processo de se tornar bêbado há deboche e dissipação ou ruína; é o tipo de dissolução, inclusive que não tolera restrições, que contesta todos os esforços para reformá-la, e que se afunda mais e mais na desesperança e na ruína.
Temos um exemplo dessa devassidão em Lucas 15, onde fala do filho pródigo que pediu ao pai parte da propriedade, vendeu-a, saiu para uma terra distante, e a Bíblia diz: “e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente”*. *(Lc 15.13).
Alguém embriagado é alguém que é abandonado à sensualidade e dissolução; ele se torna influenciado, governado ou controlado pela bebida, e como resultado, age de maneira vergonhosa, veja o que diz Provérbios 28:7, “O que guarda a lei é filho prudente, mas o companheiro de libertinos envergonha a seu pai”. As pessoas que estão bêbadas, então, entregam-se a ações desenfreadas, dissolutas e descontroladas. (Álcool é um depressivo, e não um estimulante.)
Mas a ênfase do texto em Efésios 5:18 está na prescrição positiva e no contraste: “mas enchei-vos do Espírito”. Não se fala aqui de um tipo de embriaguez espiritual em que perdemos o controle de nós mesmos. Inclusive, um fruto do Espírito é domínio próprio ou autocontrole’.
Gálatas 5:22-23 nos diz “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei”.
E é isso que devemos buscar o fruto do Espírito para nossas vidas e para vencermos a raposa da sensualidade que anda solta e devastando vidas.
PAULO BUENO

A RAPOSINHA DA COMPLEXIDADE

 

A RAPOSINHA DA COMPLEXIDADE

Hoje tem sido criado um ambiente de salvação tão complexo que muitos incrédulos olham para dentro da igreja e ficam desesperados e aterrorizados, porque não conseguirão preencher todos os requisitos e nuances para adquiri-la.
Por outro lado entendemos que a vida moderna trouxe complexidade para se viver, o ritmo de hoje é extremamente mais veloz.
Nas nossas igrejas atuais vemos refletida a complexidade da vida hodierna.
O aumento das grandes cidades, o desenvolvimento das igrejas em dimensão e número, a pluralidade das organizações eclesiásticas, bem como as vastas filantropias que as igrejas almejam oferecer ao povo. Tudo isso determinam novos métodos de trabalho, organizações modernas e de crescente pujança.
Num mundo como este em que vivemos, mui facilmente confundimo-nos no que respeita ao que devemos fazer e não fazer para sermos eficazes como igreja. Por outro lado devemos cuidar para não nos afastarmos da simplicidade e pureza, como diz Paulo em 2 Coríntios 11:3 “Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo”, em outras palavras não devemos sair por aí inventando métodos, temos que sim é obedecermos aquilo que já foi planejado pelo Senhor Jesus.
Muitos têm se perdido em como conduzir sua vida espiritual ou seu ministério, sem cair em extremos grotescos e paradoxos.
Imagine a complexidade e infinitude introduzidas no relacionamento com o Deus transcendente criador, em questões vitais como o milagre da conversão.
“O próprio mundo já está pragmaticamente chegando à conclusão de que não dá para matematizar tudo, mas alguns grupos evangélicos, na contramão, passam a adotar tardiamente, do campo secular, idéias que descaracterizam não apenas a revelação da Palavra de Deus, mas o próprio bom senso.
Como exemplo disso quero citar a idéia que circula em muitos meios de pastores e líderes de que a ‘Igreja não deixa de ser um negócio, como qualquer outro’, um destes é o Movimento de Crescimento de Igrejas, que coloca essa proposição com as seguintes palavras: O pastor ‘ao assumir a direção de uma igreja, está sendo chamado a administrar um negócio’.
Sabemos que falta ao pastor muito preparo em vários aspectos da vida eclesiástica, quer no âmbito administrativo, quer no aspecto de aconselhamento e até na esfera expositiva da Palavra.
Mas a verdade bíblica é que a Igreja não é um negócio, nem no âmbito genérico, nem no âmbito local. Na realidade, ela funciona de forma contrária a um negócio humano.
Um negócio é motivado pelos resultados. Todas as ações concorrem para um determinado resultado esperado e se este resultado não se concretiza, abandonam-se as ações de imediato.
Por exemplo, se uma determinada linha fabricada está dando prejuízo ela é rapidamente abandonada e substituída por uma que garanta lucratividade.
Se uma loja, ou filial, não dá lucro, fecha-se a loja. Deveríamos, por analogia, fechar igrejas que não têm futuro, sob nossa perspectiva humana?”
Deus nos chamou para sermos distribuidores de sua glória e não fabricantes dela. Deus nos chamou para sermos proclamadores de seu Evangelho salvador e não fabricantes dele.
A raposa da superficialidade tem destruído muitas vidas e muitas igrejas, pastores decepcionados com seus métodos de crescimento de igreja, tem caído em ciladas e buscado no mundo padrões para seus ministérios, com isso tem levado fogo estranho e anátema para a vida da igreja.
É mais fácil para nós copiarmos algo de alguém do que fazer o que deve ser feito, ou seja, imitarmos a Cristo nos mínimos detalhes de seu caráter.
Temos que penetrar nossas raízes no juízo de que, temos um negócio sim, mas é com Deus, qual é afinal esse negócio?
Nossa tarefa ela é doméstica, ou seja é feita em família. Ela está explicitada em Mateus 28:18- 20, nosso negócio tem a ver com gente, pessoas, seres humanos.
É muito mais difícil dirigirmos uma igreja de 100 pessoas do que uma empresa de 1000 funcionários e a multiplicação aritmética também é verdadeira.
Jesus disse que teríamos de alcançarmos pessoas de todas as nações, nosso negócio tem envolvimento com ‘nações’, raças, etnias, povos, aldeias, comunidades.
Esse negócio é comprometido com a promoção de fidelidade ao dono do negócio, o Senhor Jesus, não ao nosso sistema religioso, ao nosso jeito de fazer, a nossa forma de pensar, ‘devemos fazer discípulos’, devemos cuidar de promovermos lealdade ao nosso Senhor e chefe e não as nossas idéias pessoais, sem construir nosso próprio reino, com os nossos próprios súditos.
Essa tarefa é realizada através do comunicar a Palavra de Deus, não as nossas doutrinas pessoais, nossas filosofias humanas, porque é ‘ensinando-os a guardar todas as coisas que Ele nos tem ordenado’; queridos essa tarefa não é uma produção em série, como que uma fabrica, uma linha de montagem, não!
É antes de tudo uma arte artesanal e que exige paciência e detalhamento caprichado.
Exige sacrifício de quem está lapidando e de quem está sendo lapidado. E por fim essa tarefa exige de nós espírito de aventura, pois é um grande desafio e só os que aceitam grandes desafios conseguem concluí-lo com êxito.
Muitos têm raízes pouco profundas e não sentem fascinação pelo projeto de Deus.
Deus quer despertar você para poder usá-lo (a) em seu Reino, quer aprofundar suas raízes para poder usá-lo (a), Ele não perdeu as esperanças de usar você , ele disse: ‘estarei convosco todos os dias até o final de tudo’.
Vale apena aprofundar nossas raízes na Sua Palavra e nos alimentarmos das águas sagradas que vertem dEle.
PAULO BUENO

A RAPOSINHA DA SUPERFICIALIDADE

 A RAPOSINHA DA SUPERFICIALIDADE

Em muitas Igrejas se entramos pela primeira vez para ministrar e gritamos que o Espírito Santo está ali e que agora o poder de Deus irá se manifestar de uma forma espantosa, colheremos os louros da fama e ouviremos gritos , brados e alvoroço histérico.
Agora se falamos que temos uma mensagem sobre caráter, integridade e pureza, então não seremos tão bem quistos assim pela maioria dos presentes.
O problema de muitos de nós é que temos medo de sairmos da moda. Temos dois tipos de vida para levarmos uma é a virtual a outra é a real.
A virtual se manifesta da seguinte forma, vive de programações semanais, exemplos: ‘manhã com Deus’, ‘tarde da benção’, ‘noite da prosperidade’, enquanto que a real tem sido: ‘manhã com drama’, ‘tarde da murmuração’ e noite da miséria’.
Deus quer nos tirar do circulo vicioso da superficialidade, você não é um boneco projetado para receber corda aos domingos às 18 horas, não você é alguém que tem o Espírito de Deus dentro de você todos os dias da semana e cada minuto do dia, não apenas em um dia especifico, em uma programação semanal.
Certa vez eu ouvi de alguém a seguinte expressão: ‘Se você perdeu os bens, não perdeu nada, se perdeu a saúde perdeu alguma coisa, mas se perdeu o caráter você perdeu tudo’.
Por isso encontramos todo tipo de pessoas dentro da Igreja, com os mais diferentes feitios, o diabo inventou o pecado e o homem o tem aperfeiçoado das formas mais impressionantes.
Encontramos no meio da igreja muitas vezes pessoas que estão mais preocupadas em fazer uma obra do que prepararem suas vidas para tal ação: sobre isso Charles Finney falou: ‘Vemos porque algumas pessoas têm muito mais interesse em converter aos pecadores, que em ver a igreja santificada e que glorifica a Deus, por meio das boas obras de seu povo.
Muitos sentem uma simpatia natural pelos pecadores e querem salva-los do inferno; e se são ganhos já não tem com que se preocupar. Mas os verdadeiros santos se sentem mais afetados pelo pecado como uma desonra a Deus. E estes estão mais afligidos ao ver que os cristãos pecam, porque ainda desonram mais a Deus. Parece que alguns não se preocupam muito de como vive a igreja com tanto que a obra da conversão siga adiante.
Há os que não sentem ânsias de que Deus recebe honra por cima de tudo. Mostram que não são ativados por amor à santidade, senão por mera compaixão pelos pecadores’.
Dessa forma a Igreja vai levando adiante a obra de salvação usando uma muleta e pulando em uma perna só, a perna do fazer, enquanto que a perna do ser, está doente e atrofiada pelo pecado da superficialidade.
Devemos buscar estarmos plantados com nossas raízes em solo rico e irrigados por águas limpas e correntes, isso é o que nos instrui a Palavra de Deus: Salmo 1:1-3 “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores; antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita dia e noite. Pois será como a árvore plantada junto às correntes de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja folha não cai; e tudo quanto fizer prosperará”.
Algumas pessoas dentro da Igreja pensam que porque é graça, tudo de graça, assim sendo depois que você tem fé no Senhor Jesus, então está livre para tudo. Não!
Se você verdadeiramente sabe o que a graça é, ela produzirá em você o mesmo caráter que Cristo tem. Se você verdadeiramente sabe que graça é Cristo vivendo em você, você tem que andar no Espírito e não segundo a carne. Isto é graça.
O que Deus tem para nossas vidas não é uma vidinha qualquer não, se eu tenho vivido uma vida assim é por minha conta e risco e não por que Deus escolheu isso para mim, veja o que diz uma das maiores promessas da Bíblia para nossas vidas, em Deuteronômio 8:7-10 “Porque o SENHOR teu DEUS te faz entrar numa boa terra, terra de ribeiros de águas, de fontes, de mananciais profundos, que saem dos vales e das montanhas; Terra de trigo e cevada, de vides, figueiras e romeiras; terra de oliveiras, de azeite e mel; Terra em que comerás o pão sem escassez, e nada te faltará nela; terra cujas pedras são ferro, e de cujos montes cavarás o cobre. Comerás e te fartarás, e louvarás ao SENHOR teu DEUS pela boa terra que te deu”.
A Bíblia fala em pelo menos três ocasiões sobre o vigiarmos quanto à superficialidade, são estas Provérbios 26:23 *“Como o vaso de barro coberto de escória de prata, assim são os lábios ardentes e o coração maligno”. *
Jesus fala para nos guardarmos dos religiosos, Marcos 12:38-40 “E prosseguindo ele no seu ensino, disse: Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes compridas, e das saudações nas praças, e dos primeiros assentos nas sinagogas, e dos primeiros lugares nos banquetes, que devoram as casas das viúvas, e por pretexto fazem longas orações; estes hão de receber muito maior condenação”.
Paulo também nos alerta em Colossenses 2:8 “Tendo cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo”.
São três orientações para se tomar cuidado com o brilho falso, com o engano dos falsos mestres (religiosos). São três orientações para que tomemos cuidado com o brilho da falsidade e com o engano das sutilezas filosóficas.

CUIDADO COM AS RAPOSINHAS

 CUIDADO COM AS RAPOSINHAS 

Cantares 2:15 diz: “Apanhai-nos as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas; pois as nossas vinhas estão em flor.”
Há alguns anos eu assisti a um filme chamado “Água e açúcar”, nesse filme o enredo era que havia duas moças que eram lésbicas e moravam em uma pequena cidade do interior dos USA, os pais estavam desesperados com aquela situação, a pequena cidade estava escandalizada, o juiz era um homem tendencioso e enfático no apoio ao relacionamento das duas jovens, daí a trama foi se desenrolando, até que chegou ao seu final com a decisão de não haver ‘discriminação’ ou ‘acepção’ ‘quanto aquele relacionamento.
Comecei a meditar e pensar que muitas vezes nosso meio social religioso está assim, uma água com açúcar, perdemos a capacidade de nos indignar contra o pecado, e achamos que tudo está bem, embora sabendo que nem tudo está bem.
Muitos tem estado como aquele ‘casal’ do filme, buscando apenas satisfazer seus apetites, embora seja através de um relacionamento pecaminoso; outros estão apenas se escandalizando, escandalizar-se sem indignação profética não resolve nada, Finéias (Números 25:6-8), viu o pecado no meio do arraial e resolveu tomar providências, não que vamos sair por aí, metendo lança em todo mundo, mas devíamos tomar a atitude de dizer basta àquilo que está perturbando a verdadeira espiritualidade; outros estão como o juiz, tendenciosos e escondidos, apenas amarelando e não querendo se envolver com nada com medo de serem tidos como o ‘estraga prazeres’.
O texto que lemos em Cantares 2:15, é enfático e há um apelo: ‘não deixar que as raposinhas estraguem a vinha que está em flor!’. Vemos que o inimigo aqui aparece na forma de ‘raposinhas’, animais pequenos que gostam de devorar as vinhas em flor.
Quais são as características de uma raposa: ela é um animal de hábitos noturnos, ela busca e apanha sua presa de forma sorrateira, esperta, e perspicaz.
Quero compartilhar com você sobre raposinhas que andam devastando os vinhedos da espiritualidade no meio da Igreja em nossos dias.

A Raposinha da Instantâneidade

Vivemos em um mundo extremamente rápido, com acontecimentos rápidos, tudo tem que ser rápido e instantâneo, para ser sinônimo de eficaz.
‘A pressa é inimiga da perfeição’ não é mais um jargão de nossa era presente.
O imediatismo tomou conta de todas as formas de pensar e agir social de nosso meio, isso tem afetado drasticamente a Igreja e o modo de viver dos cristãos desta geração.
Paulo disse em Gálatas 4:19 “Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós”.
Então, queridos à vida cristã não vêm em kit’s prontos, como lanche do MaCdonald, ou esfihas do Habib’s, não posso chegar e dizer me dá o nº 1 ou o nº 3, não é assim que funciona.
As coisas espirituais são adquiridas com esforço e luta, podemos entrar sim no descanso prometido por Deus, Hebreus 4:1 “Temamos, portanto, que, sendo-nos deixada a promessa de entrar no descanso de Deus, suceda parecer que algum de vós tenha falhado”, mas é mediante esforço, esse esforço não é por mérito próprio mas é segundo os princípios de Deus, não segundo os meus.
Hoje nós queremos tudo com o mínimo de dor, temos medo da dor, a geração das coisas no Reino do Espírito é pelas dores de parto.
Só se entra no Reino do Espírito para frutificar pela dor. Se o grão de trigo caindo na terra não morrer fica ele só.
Warren Wiersbe diz em um de seus livros não traduzidos do inglês: ‘o problema com muitos de nós é que “cremos” que Deus nos chamou a ser “fabricantes”, quando nos chamou a sermos “distribuidores” de suas coisas’.
Queridos, hoje muitos aspiram ter o poder sem pureza, isso significa que querem o resultado final, o ‘dunamis’ de Deus, sem pagar o preço, que é uma vida inteira no altar de Deus; muitos querem a presença do Espírito em profusão em suas vidas, sem se importarem em influenciar outros positivamente com essa presença; outros estão buscando popularidade e notoriedade sem buscarem profundidade de caráter; existem muitos que não se importam em estar no meio do povo e estão lá presentes apenas na multidão, nunca chegam mais perto de Jesus, apenas o assistem de longe, não querem o compromisso de ser discípulos;
Muitos citam promessas e se agarram em profecias fajutas de pessoas da mesma estirpe, para dizerem ‘Deus falou comigo’, quando que na Bíblia cada promessa tem uma condição, uma qualificação para ser alcançada; outros querem benefícios sem preço, sem implicações de compromisso;
Muitos lideram sem terem credibilidade mais para tal posto; outros querem unção sem caráter; outros querem crescimento sem alicerces; muitos querem apenas ‘adoração’, mas a verdadeira adoração é com doutrina, sem doutrina adoração é vazia e falsa; outros querem visão mas não tem substância para tal, visão sem substância é aleivosa; muitos estão correndo apenas atrás de modismos e tendências espirituais gospel sem direção do Espírito Santo.
Devemos tomar cuidado de querer tudo às pressas e sem o pagamento do preço, não entenda isso como que viver atrás de obras da lei, eu estou falando de viver na graça, mas sabedores que é com esforço que vamos entrar no Reino. Mateus 11:12 “Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele”.
Jesus preparou-se durante trinta anos para ter apenas três de ministério público, então o preparo é mais importante que o fazer.
Cuidado com essa raposa que tem destruído a vida do esperar e demorar na presença de Deus.
Deus falava face a face com Moisés porque ele era o mais manso de todos os homens, muitos de nós vamos a Deus, despejamos pedidos, e não esperamos ali o seu falar conosco.
Que Ele nos livre do instantâneo. Ele adverte em sua palavra aos imediatistas, 2 Pedro 3:9 “Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento”.
Não julgue o trabalhar de Deus demorado em sua vida, Ele sabe o tempo certo de cada coisa.
PAULO BUENO

sexta-feira, 16 de setembro de 2022

O CARÁTER

 O CARÁTER

A vida de dois reis de Israel SAUL e DAVI apresentam uma enorme diferença de caráter um do outro

Davi sempre preocupado com seu estado espiritual. Ele parava, pensava e agia segundo a vontade de Deus

Mas eu ando na minha sinceridade; livra-me e tem piedade de mim.
(Salmos 26:11)

Saul sempre preocupado com a sua vida, seu poder, sua fama, seus status. Saul não tinha tempo de parar, pensar e agir segundo a vontade de Deus

Davi assumia culpa e orava: “Não retires de mim Senhor a tua presença, Não retires de mim o Teu espírito”

Saul dizia não retires de mim o meu reino. Saul tinha o caráter voltado pata as coisas exteriores

 

Deus atende aqueles que Nele confiam

 

Saul confiava nas posses, riquezas: "eu sou, eu posso, eu tenho"

 

Davi confiava em Deus: "sem ti eu não sou nada"

 

A ARCA DA ALIANÇA representava a presença de Deus, ela ficou esquecida no reinado de Saul - O rei Saul nunca demonstrou interesse em trazê-la de volta a Jerusalém, mas Davi pensou diferente. 

Davi desejava, ardentemente, ver a presença de Deus restaurada no lugar de origem, em Jerusalém. Ele queria viver sob a sombra da glória de Deus.

 

Saul foi um rei segundo a carne, Davi foi um rei segundo o Espírito. 

Saul foi escolhido pela aparência porque "desde os ombros para cima, sobressaía a todo povo" (1 Samuel 9.2). 

Por sua estatura e beleza, ele "pareceu" ser o mais indicado. 

Deus tinha o melhor para o povo, mas em Seu devido tempo. O povo insistiu e quis algo menos do que "o melhor" e Saul foi nomeado rei.


Saul perdeu, rapidamente, seu mandato dado por Deus, pois seu governo pretendia agradar aos homens e não a Deus. 

Não há lugar para "políticos" na obra de Deus. Enquanto filhos de Deus, o nosso "público" é composto de um só: nossa platéia é Aquele que nos criou para o louvor de Sua glória.


Davi, por outro lado, foi o rei escolhido por Deus, um homem que tinha sido equipado e treinado através de um íntimo relacionamento com seu Senhor.

Davi foi moldado, Davi deixou que seu caráter fosse transformado de experiência em experiência com Deus 

Quando Deus tirou o reinado das mãos de Saul e o colocou nas mãos de Davi (Veja 1 Samuel 28.17), este disse, através de suas ações: "Não usaremos caminhos humanos para buscar a Deus."



Ambos tiveram o final que mereceram, Saul um triste fim, Davi um reinado de glórias 

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DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO

DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO  A cruz do Calvário é o lugar onde podemos descarregar todas as nossa ansiedades e preocupações, t...