Fundamentos de Fé |
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FILHOS DE DEUS
João 8.42 - Respondeu-lhes
Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, vós me amaríeis, porque eu saí e vim de Deus;
pois não vim de mim mesmo, mas ele me enviou.
REFLEXÕES
- Estamos acostumados a ouvir de muitas e dos mais variados tipos de pessoas a
referência ao ser humano como um natural filho de Deus. A expressão “eu também
sou filho de Deus” já se tornou proverbial e denota bem esse pensamento
generalizado. A Bíblia no entanto é categórica quando se trata de negar
sustentação à crença errônea do mundo. No primeiro capítulo do evangelho de
João, versículos 11 a 13, lemos “Veio
para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o
receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de
Deus;
os quais não nasceram do
sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.” Está claro que nem todos os homens são filhos
de Deus. Se observarmos a realidade que nos cerca veremos que, na realidade, a
grande maioria dos seres humanos não são filhos de Deus, pois não receberam a
Jesus como seu salvador; não nasceram da vontade de Deus, mas apenas do sangue
humano. São meramente criaturas de Deus.
Temos
então que o filho de Deus é aquele que recebeu a Jesus em sua vida e fez dele
seu Salvador. E o que é reconhecer Jesus Cristo como “único e suficiente
salvador”? A expressão já é chavão entre nós evangélicos e a usamos para
definir nossa condição de remidos. Claro que é, primariamente, a tomada de uma
posição, fruto de uma crença que se instala em nosso coração, o abandono da
vida de pecados que vivemos até o momento e o sentimento de tristeza por termos
ofendido a Deus, ou seja, o genuíno arrependimento. No texto inicial,
todavia, Jesus deixa claro que a divina
filiação só é autêntica quando o amamos. Mas se recebemos a Jesus como nosso
“único e suficiente salvador”, como podemos não o estar amando? Realmente, ao recebê-lo em nossa vida demos
um passo decisivo para a salvação, mas o próprio Mestre nos adverte “Aquele que tem os meus mandamentos e os
guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o
amarei, e me manifestarei a ele”. (Jo. 14.21).
Filho
de Deus então somos todos que amamos obedecer os mandamentos que nos foram
legados pelo Senhor Jesus. A verdade que está consubstanciada nos evangelhos
tem que ser uma regra de vida da qual não nos afastamos, um caminho de onde não
arredamos nossos pés. Nosso modelo de vida será Jesus, de cujo caráter
precisamos estar impregnados. Não há como salvar-se sem que estejamos em
perfeita sintonia com o nosso Salvador e Senhor. Alias o próprio termo
“Senhor”, que tanto usamos, já faz de nós servos, e o que é um servo senão
aquele que vive para fazer a vontade do seu senhor?
Somos
filhos de Deus quando somos seus servos. Todavia não somos servos comuns que
obedecem por pura convenção ou obrigação. Nossa servidão é expontânea e
prazerosa, fruto natural do amor que sentimos pelo Senhor Jesus. Nosso anseio é
fazer sua vontade. Não porque sejamos forçados a isso. Se assim fosse valor
algum teria nossa obediência. Cristo nos disse que está à porta e bate. Se por
amor a Ele abrirmos a porta de nossa vida Ele entrará e mudará nossa vida. É
simples. Mas temos que empregar força de vontade porque o inimigo não quer
façamos o singelo gesto abrir a porta. Abramos, apesar de tudo. Então estaremos
face a face com a verdade e a vida.
/// 06/09/97 18:17
PERDÃO, UM PRINCÍPIO DO REINO
O
perdão é um dos mais importantes e básicos princípios do reino de Deus. Sempre
que houver a transgressão da lei do amor ou mesmo a possibilidade de isso
acontecer, temos de exercitar o princípio do perdão. Esse princípio se acha
expresso em termos que muitas vezes contrariam nossa personalidade egocêntrica.
Vejamos alguns exemplos. "Bem-aventurado sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai..." (Mt.5:11,12). "Aquele que (sem motivo) se irar contra seu irmão... e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal" (Mt.5:22).
"Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás com ele a caminho..." (Mt.5:25). "A qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra face" (Mt.5:39). "Porque se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? (Mt.5:46).
"Pois com o critério com que julgardes, sereis julgados; e com a medida com que tiverdes medido vos medirão também" (Mt.7:2). O perdão é tão importante no reino de Deus que na oração que Jesus ensinou aos discípulos incluiu a seguinte petição: "E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores" (Mt.6:12).
E em seguida
acrescentou: "Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas também vosso
Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens (as suas
ofensas), tão pouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas"
(Mt.6:14,15).
Nosso bem-estar espiritual e emocional depende da disposição de perdoarmos àqueles que nos magoaram. Pense nisto: fomos criados à imagem de Deus, mas o pecado desvirtuou essa imagem.
O plano de redenção traçado por Deus visa a restaurar
em nós a imagem perdida e tornar-nos semelhantes a Cristo. Contudo, quando
abrigamos raiva, rancor e amargura no coração, inibimos expressivamente a
operação dessa obra de restauração.
(Extraído
do Livro "Pleno Perdão Já" )
AUTOR: George Foster
Percebendo a Presença de Deus
A
presença de Deus é extremamente difícil de definir. Na ver-dade é impossível
defini-la. Como pode um ser humano definir aquela experiência indescritível que
chamamos a presença de Deus? Quando nós realmente experimen-tamos a presença de
Deus nada mais podemos dizer além de repetir as palavras de Jacó em Betel:
“Certamente o Senhor estava neste lugar.”
Embora
não possamos definir a presença de Deus, uma pessoa sensível que busca a Deus
saberá discernir quando a presença de Deus está presente e também quando aquela
presença está ausente. Um dos problemas básicos hoje em dia é que a maioria dos
cristãos vive e acostuma-se num nível espiritual tão baixo que já deixaram de
discernir a presença ou ausência de Deus. Temos vivido sem essa presença por
tanto tempo que já começamos a aceitá-lo como norma, e aquilo que é chamada a
presença de Deus é uma avaliação distorcida de um povo que está longe do toque
de Deus.
No
seu excelente livro, Revival (Reavivamento), o Rev.Brian Edwards escreve
um parágrafo muito profundo - “Tenho estado em igrejas com tanta atividade,
entusiasmo e dons que até os anjos sentiriam inveja, no entanto tinham que
fazer apelos para que mais pessoas participassem das reuniões de oração. Tenho
estado em igrejas com bastante música e movimento, e também em igrejas que
tinham aquele silêncio profundo e solene.
Contudo nenhuma delas exibiu a percepção da presença de Deus.”
Este
estado de coisas esboçado por Brian Edwards é ainda mais triste e sério porque
temos uma geração inteira crescendo no meio de atividades e ambientes
religiosos, mas que nunca realmente sentiram ou experimentaram de forma
autêntica ou pessoal a preciosidade da presença de Deus.
Reavivamentos
passados
No reavivamento do País de Gales em 1904,
perto da cidade de Gorseinon, uma reunião continuou noite adentro. Um mineiro, endurecido, alma sem Deus,
voltando do seu turno de trabalho cerca das 4 horas da madrugada, viu uma luz
na igreja e decidiu investigar. Tão logo
ele abriu a porta, foi totalmente envolvido por um poderoso senso da presença
de Deus. Ouviram-no exclamar: “Oh! Deus está aqui!” Ele estava com medo de
entrar e com mais medo de sair, e lá no limiar daquela porta da igreja começou
a obra de salvação no seu coração.
Durante o grande avivamento americano de 1858
os navios, à medida que se aproximavam dos portos americanos, pareciam entrar
numa zona da presença de Deus e da influência do Espírito. Navio após navio
chegava com a mesma história de súbita convicção e conversão à medida que se
aproximavam da costa americana.
Durante o reavivamento em Northampton,
Massachusets em 1753, Jonathan Edwards escreveu: “A cidade parecia estar cheia
da presença de Deus.” Quando Duncan Campbell foi indagado a respeito do evento
mais importante do reavivamento Lewis nos anos 1949-1953, ele respondeu: “Uma
consciência convicta da presença de Deus.”
Escrevendo em “One Divine Moment: The Asbury
Revival” (“Um Momento Divino: o Reavivamento Asbury”) Howard Anke, Professor de Bíblia do Colégio
Asbury (Wilmore, Kentucky), descreve o
avivamento no Asbury College em 1970: “Não há nenhum vocabulário humano que
possa captar a dimensão total de um momento divino. Às vezes ele se parece com um sonho e contudo
aconteceu de verdade. Nós o vimos com os nossos próprios olhos. De uma forma
que seria impossível de se descrever, Deus estava em nosso meio. Aqueles de nós
que lá estavam jamais poderíamos contemplar as coisas deste mundo do mesmo modo
anterior.”
Uma
Questão
Ocasiões tais como
estas ilustrações são maravilhosas e extraordinárias e são momentos quando
podemos esperar uma sensação profunda da presença de Deus, ou, talvez uma
percepção mais elevada da presença de Deus. O que me preocupa é uma aparente
ausência da presença de Deus na maioria das nossas vidas e atividades normais
como cristãos.
Embora não possamos viver sempre numa atmosfera de
reavivamento quando a presença de Deus é muito real, nós certamente podemos
sentir Deus no nosso meio numa certa medida sempre que nos reunimos em Seu
nome. Não nos prometeu Deus: “Quando dois ou três estiverem reunidos em Meu
nome, estarei no meio deles”? (Mateus 18.20).
Se
Deus prometeu estar no meio do Seu povo quando eles se reunissem em Seu nome,
por que é que temos tantas reuniões e cultos de adoração sem realmente sentir
que Deus estava presente em poder e glória? As respostas a esta pergunta são
muitas e variadas. A falha certamente não está em Deus porque Ele é fiel aos
seus compromissos de aliança e às suas promessas.
A
presença de Deus em nosso meio é muito mais importante e desejável do que
audiências recordes, belos edifícios ou a presença de uma personalidade ou
pregador importante. Nada, absoluta-mente nada, se compara com o privilégio, o
gozo e a bênção da presença de Deus em nosso meio quando nos reunimos para
adorá-lo.
Razões
Uma
das razões para a ausência da presença de Deus em nosso meio é, tristemente,
que Ele tem sido ofendido pelo mesmo povo que procura adorá-lo. A
facilidade com que os cristãos brigam, discutem e discordam indica claramente
ou que estão inconscientes do fato de que o Espírito de Deus pode ser ofendido,
ou simplesmente não ligam para isto. É um momento extremamente triste quando
Deus se afasta porque nós o ofendemos pelo nosso pecado.
Há
alguns anos atrás eu preguei numa igreja onde a presença de Deus era muito real
e profundamente percebida. Recentemente
retornei àquela mesma congregação mas senti muito claramente a ausência do
Espírito de Deus. Quando perguntaram-me
sobre como me senti durante a pregação, tive que admitir que aparentemente Deus
havia se retirado daquele lugar. Icabode
- “foi-se a glória de Deus” - poderia ser escrito em letras bem grandes em tais
lugares.
O
espírito do mundo sempre rouba de nós o senso da presença de Deus. Deus
não vai tornar real a sua presença no meio de um povo cuja prioridade não é a
Sua honra e a Sua glória. “A amizade do mundo é inimizade contra Deus” (Tiago
4.4). Quando Deus está em inimizade
conosco, Sua presença é totalmente ine-xistente. Este espírito mundano é tão forte entre o
povo de Deus, que como resultado disto, Deus não é percebido, e muito mais
trágico, nem se sente a Sua falta.
Faríamos
bem em lembrar a sabedoria que veio da pena de C.H.Spurgeon: “Aquele que traz o
odor do mal deve esperar o olhar desaprovador de Deus.” É melhor ter o mundo
inteiro contra você do que trocar a presença de Deus pelo amor do mundo. O
materialismo do mundo faz com que a Igreja Cristã se sinta auto-suficiente e
naquela cômoda auto-suficiência não nos sentimos mais inclinados a buscar a
percepção da Sua presença. Será que Deus está dizendo de nós: “Efraim juntou-se
aos ídolos: deixa-o sozinho”? (Oséias 4.17).
Fracasso
em nos prepararmos para adoração espiritual
é uma outra razão porque não sentimos a presença de Deus. Dormimos até muito tarde e comemos bastante
nos dias atuais, e o tempo para uma preparação espiritual do nosso próprio
coração para a presença de Deus é um troféu a ser conquistado. Do meio do redemoinho de tantas atividades
neces-sárias, corremos para a casa de Deus e geralmente chegamos
atrasados. Atraso indica uma consciência
relaxada e quantos de nós somos culpados disto!
Se a realeza (a corte da rainha) estivesse presente conosco no culto de
adoração no Dia do Senhor, com certeza estaríamos bem preparados, chega-ríamos
mais cedo e ocuparíamos os lugares da frente.
Por que é que não fazemos isto quando o Senhor dos senhores e Rei dos
reis é o nosso convi-dado de honra?
Pessoas
que são negligentes na preparação do coração e da alma para a presença de Deus
geralmente são pessoas que na verdade não esperam sentir a presença de Deus de
modo nenhum. A sua religião é tão formal
e rotineira que sentir a presença de Deus não é uma questão importante para elas.
Já se acomodaram aos meros enfeites do cristianismo e parecem estar contentes
sem qualquer tipo de consciência da Presença Divina.
A Solução
Não é verdade que nós, freqüen-temente
andamos de uma reunião para outra sem jamais buscar ou sentir a presença de
Deus entre nós? A única coisa significativa na nossa religião ou na nossa
atividade religiosa é a ausência da presença de Deus. Nós vamos ao lugar santo e voltamos de lá, e
o único fato evidente é que Deus não está presente em poder e realidade.
Quaisquer que sejam as razões que possamos dar
para a ausência da presença de Deus, e são muitas, a principal razão é o pecado de uma forma ou
de outra, e este precisa ser tratado antes que possamos experimentar de novo
aquela sensação profunda da presença de Deus se movendo entre nós.
Imagine a diferença que faria na sua igreja
ou na minha se em algum domingo Jesus entrasse pelo corredor e se sentasse num
banco bem na frente. Isto traria uma atmosfera santa no nosso culto e seria uma
experiência que nós nunca esqueceríamos.
É muito difícil que isto aconteça.
Entretanto nós podemos experimentar a Sua presença tão real como se Ele
estivesse sentado mesmo no banco da frente, mas teríamos que tratar com o
pecado que afastou a Sua presença de nós, tanto individual como coletivamente.
Façamos com seriedade esta pergunta: “ O
que aconteceu com a presença de Deus?”
“Volta, Volta doce Espírito Santo !
Ó mensageiro suave do consolo.
Odeio o pecado que te trouxe pranto
E que
te afastou tanto do meu colo.”
De LIFE INDEED (VIDA
DE VERDADE)
Libertando-se
do Medo!
As economias das nações estão enfraquecendo e se desintegrando, e o medo está aumentando no mundo inteiro. E agora, como este movimento continua, estamos testemunhando as palavras que Jesus pronunciou:
"...sobre a terra, angústia entre
as nações em perplexidade...homens que desmaiarão de terror e pela expectativa
das cousas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados."
(Lucas 21:25-26). Cristo está nos advertindo, "Sem confiança em mim,
multidão de pessoas irão literalmente morrer de medo!"
Porém, para os seguidores de Jesus, que
acreditam nas promessas protetoras de Deus aos seus filhos, há uma libertação
gloriosa de todo o medo. De fato, todos aqueles que estão sob o domínio de
Cristo, jamais temerão se simplesmente agarrarem-se ao seguinte segredo: a
verdadeira libertação do medo se dá quando há uma entrega total da vida nas
mãos de Deus.
Entregar nossas vidas aos cuidados de
Deus é um ato de fé. Significa colocar nossas vidas completamente sob o Seu
poder, sabedoria e misericórdia, para serem guiadas e preservadas
exclusivamente de acordo com a Sua vontade. E, se assim o fizermos, o Deus do
universo promete se responsabilizar totalmente por nós: nos alimentando, nos
vestindo, nos abrigando e guardando os nossos corações de todo o mal.
Jesus deu o exemplo final deste tipo de
renúncia santa, quando foi para a cruz. Logo antes de entregar Seu espírito,
Jesus clamou em alta voz, "...Pai, nas tuas mãos entrego o meu
espírito..." (Lucas 23:46).
Cristo literalmente pôs a guarda, tanto
da Sua vida quanto do Seu futuro eterno, em custódia do Pai. E, fazendo assim,
colocou a alma de todas as Suas ovelhas nas mãos do Pai.
Você pode querer saber: " Mas Jesus
não disse que Ele tinha autoridade tanto para entregar a sua vida como para
reavê-la? (veja João 10:18). Se Ele tinha o poder para reaver Sua vida, porque
a entregou para ser preservada nas mãos de Deus?" A resposta é óbvia:
Jesus fez isto para servir de exemplo para todos as Suas ovelhas!
1. Deus Tem Autoridade,
Sabedoria, Boa Vontade e Amor Para Proteger Seu Povo Amado.
Se estão nos pedindo para confiar nossas
vidas a alguém, então temos que saber se este alguém tem o poder de nos guardar
de todos os perigos, ameaças e violências. Caso contrário, nossa confiança é
inútil. Colocando de maneira simples, nosso Deus tem que ter a sabedoria e a
autoridade para nos guiar, como também a uma incontável multidão, através das várias
crises e dificuldades. E Ele tem de cumprir esta orientação para com Seu povo
em amor.
Agora, se você conhece o Senhor sob
qualquer circunstância, então reconhece isto em Seu caráter. Ele é
Todo-Poderoso, infinitamente sábio e um amigo que fica perto mais que um irmão.
Na verdade Ele é a essência do amor. O apóstolo Paulo escreveu, "...eu sei
em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu
depósito até aquele Dia" (2Timóteo 1:12).
Paulo está dizendo, "Eu coloquei a
minha vida nas mãos de Deus. E estou convencido de que Ele não irá defraudar a
minha confiança. Ao contrário, fielmente cumprirá Sua palavra no sentido de
guardar-me porque pode e quer fazê-lo. Esta tem sido a minha experiência com o
Senhor!"
Atualmente, como um tempestade
acumula-se sobre a nossa nação, nossa escolha é clara. Podemos entregar nossas
vidas nas mãos de Deus, ou então nos responsabilizar pela nossa própria
proteção e guarda - uma tarefa impossível quando Deus está abalando todas as
coisas!
O fato é: nossa paz e satisfação sempre
dependem de nossa submissão a Deus, não importa a circunstância. O salmista
escreveu, "Agrada-te do SENHOR, e ele satisfará os desejos do teu
Coração". (Salmos 37:4)
Se você Entregou a Sua Vida
Totalmente Nas Mãos de Deus, Então Será Capaz
de Suportar Todo e Qualquer Sofrimento.
Não importa a calamidade que caia sobre
você, você sabe que isto não é uma condenação espiritual, porque você é barro
nas mãos do Pai. Ele quer que você seja capaz de atravessar o seu dia-a-dia sem
medo ou ansiedade, confiando totalmente no Seu cuidado. E a sua submissão a Ele
tem um efeito prático na vida - quanto mais submisso estiver aos cuidados e
proteção de Deus, mais indiferente você estará às condições ao seu redor.
Se você se entregou a Ele, não tentará
constantemente ficar imaginando como será o próximo passo; não fícará assustado
com as notícias horrorosas que o rodeiam; não ficará oprimido quando pensar nos
dias que advirão, porque você entregou a sua vida, a sua família e futuro nas
mãos seguras e amorosa de Deus.
Eu pergunto o quão ansiosas e
preocupadas, você pensa que as ovelhas estão quando estão seguindo o seu pastor
nos pastos abertos? Elas na verdade não estão nem um pouco preocupadas, porque
se encontram totalmente submissas à sua liderança. Igualmente, nós somos
ovelhas de Cristo, que é o nosso grande pastor. Assim, porque haveríamos de nos
preocupar ou de nos inquietar com a nossa vida e futuro? Ele sabe perfeitamente
como proteger e preservar o rebanho dEle porque nos conduz com amor!
Como Está Sendo Realizada a Sua
Entrega Nas Mãos de Deus?
Vemos na Bíblia que sempre que alguém se
introduziu neste caminho de auto-resignação, fez isto somente com grande
seriedade de pensamento. É fácil, de um modo geral, para os cristãos hoje,
dizerem "Que a vontade de Deus seja feita". Mas é totalmente
diferente para nós ter que submeter a Deus uma circunstância particular.
Na minha própria vida, aprendi a confiar
um problema de cada vez a Deus. Pense nisto: como posso dizer que confio em
Deus em todas as coisas, se não provei que posso confiar nEle em apenas uma
coisa? Dizer meramente as palavras "Confio completamente no Senhor"
não é suficiente. Tenho que provar isto inúmeras vezes na minha vida, nas
diversas áreas e nas coisas cotidianas.
Também, a entrega da nossa vida nas mãos
de Deus não pode ser forçada. Ela deve ser uma renúncia livre e desejada. Há
vários exemplos bíblicos de pessoas que falharam nisto. Considere o faraó do
Egito: somente quando não pôde mais oferecer resistência às pragas de Deus, foi
que conformou-se
Igualmente, muitas pessoas hoje têm
dito, "Eu renuncio, eu me entrego, eu confio," somente depois que
viram que não havia outra solução para o seu problema. Mas a verdadeira
renúncia que agrada a Deus é aquela feita livre e prontamente, antes de não
sabermos mais o que fazer. Nós temos que agir em concordância com o Senhor,
como Abraão fez, entregando sua vida a Deus como um cheque em branco deixando o
Senhor preenchê-lo todo.
Deus não aceitará menos do que nosso
tudo neste caso. Se entregarmos nossa vida a Ele tibiamente, com algum tipo de
reserva, somos tão culpados quanto Ananias e Safira foram. Eles simulavam dar o
seu tudo a Deus, mas na realidade retiveram uma parte e pagaram com suas
próprias vidas. Em resumo, nossa entrega a Deus deve ser incondicional. Não
pode haver imposições ou restrições nas coisas do nosso Deus; temos que deixar
todo o controle nas Suas mãos.
Agora, quando nos entregamos
completamente nas mãos de Deus, submetemos todos os nossos próprios
pensamentos, comportamentos e vontades, e concordamos totalmente com a Sua
sabedoria e verdade. Tal entrega é por natureza um trabalho diário e contínuo.
Não pode ser feita uma vez somente. Deus não se deixa iludir por nossas
temporárias submissões em tempos de aflição, nem por nossa falsa obediência.
Embora o salmista diga que devemos
confiar em Deus em todos os momentos, a nossa carne orgulhosa deseja manter o
controle sobre a nossa vida. Ela constantemente tenta nos convencer de que
podemos nos manter com nossos próprios esforços. E assim, no exato instante que
nos entregamos completamente a Deus, nossa carne levanta a sua teimosa vontade,
e rapidamente descobrimos a determinação do nosso coração em fazer o que ele
quer.
Lançar-se à Dependência
Completa de Deus é Uma das Coisa Mais Difíceis Que Nós Cristãos Temos Que Fazer
A renúncia total a Deus é uma tarefa
impossível que só pode ser feita pela fé. No entanto, uma vez feita esta
renúncia santa ao Senhor, nenhuma dificuldade pode prevalecer sobre nós. A fé
Entretanto, temos que estar cientes, que
uma vez feito este compromisso, nós acionamos um alto alarme no inferno. Logo
que um cristão submisso entrega o controle ao Senhor, colocando todos os
problemas de sua vida nas Suas mãos, Satanás se levanta para se opor a Ele com
ferocidade.
Veja o que aconteceu com Paulo: enquanto
trilhava seu caminho farisaico, longe da vontade de Deus, ele não sentiu
nenhuma oposição do inimigo. Mas quando colocou a vida inteiramente na custódia
de Deus, foi implacavelmente esbofeteado e atacado.
Igualmente, amado, se você entrega tudo
a Deus, terá a feroz oposição de todos os poderes das trevas. Satanás erguerá
montanhas de situações amedrontadoras diante de você, tentando dirigi-lo à
incredulidade. Ele inundará sua mente e seu coração com dúvidas e medos que
nunca tinham aparecido antes. Sua estratégia é simplesmente direcionar o seu
olhar para "como as coisas vão ficar ruins" afastando-o das promessas
de Deus de protegê-lo de qualquer crise.
Eu senti, muitas vezes, esta luta ao
longo dos meus anos de ministério. Quando tempos difíceis vieram, dúvidas
apareceram no meu coração e sussurraram acusatoriamente, "Bem, David, o
que fará agora? Como você será preservado nesta crise? Qual é o seu plano de
sobrevivência?"
Satanás fará qualquer coisa para manter
nosso enfoque longe de Jesus! Nós também sabemos pelas escrituras que todos
aqueles que se comprometem a seguir Cristo experimentam este tipo de tentação.
O Medo Inevitavelmente Virá
Sobre Você Quando a Tempestade Chegar.
Os profetas bíblicos nos advertiram que
quando víssemos Deus abalando os povos, e tempos perigosos sobreviessem, nosso
homem natural temeria grandemente. Ezequiel perguntou, "Estarão fortes as
minhas mãos, nos dias em que eu vier tratar contigo?" (Ezequiel 22:14).
Quando Deus avisou Noé sobre a vinda do
Seu julgamento e lhe disse para construir uma arca, Noé "agiu com
temor" (Hebreus 11:7). Até mesmo o ousado e corajoso David disse,
"Arrepia-se a carne com temor de ti, e temo os teus juízos." (Salmos
119:120). E quando o profeta Habacuque viu desastrosos dias à sua frente,
gritou, "Ouvi-o, e meu íntimo se comoveu, à sua voz, tremeram os meus
lábios; entrou a podridão nos meus ossos, e os joelhos me vacilaram, pois, em
silêncio, devo esperar o dia da angústia..." (Habacuque 3:16).
Por favor, perceba à medida que lê estas
passagens: o medo que sobreveio sobre estes homens de Deus, não era um medo
carnal, mas um temor reverente ao Senhor. Estes santos não estavam com medo do
inimigo de suas almas, mas temiam o julgamento justo de Deus. E foi porisso que
entenderam o terrível poder que havia por trás das calamidades que se aproximavam.
Eles não temeram as conseqüências da tempestade, mas sim a santidade de Deus.
Cada um de nós, do mesmo modo,
experimentará um medo esmagador nos próximos tempos de destruição e calamidade.
Mas o nosso medo deverá proceder de uma santa reverência ao Senhor, e nunca de
uma ansiedade carnal no que diz respeito ao nosso destino. Deus despreza todos
os nossos medos pecaminosos, o medo de perder coisas materiais, riquezas ou
padrão de vida.
No mundo inteiro hoje, as pessoas estão
tomadas por este tipo de medo, à medida que vêem a economia de suas nações se
deteriorando. Elas têm medo de que um desastre econômico acabe com todas as
coisas que elas labutaram ao longo de suas vidas. E estão dizendo: "Todo o
meu suor, todos os meus esforços para construir um patrimônio e garantir o
futuro, estão a ponto de ruir. Vou viver na miséria!"
Este é o grito dos incrédulos que não
têm nenhuma esperança. Não deve ser o grito daquele que crê
"...quem, pois és tu, para que
temas o homem, que é mortal, ou o filho do homem, que não passa de erva? Quem
és tu que te esqueces do SENHOR, que te criou...e temes continuamente todo o
dia de furor do tirano..." (Isaías 51:12-13). "Ao Senhor dos
Exércitos, a ele santificai; seja ele o vosso temor, seja ele o vosso espanto
[medo]." (Isaías 8:13)
Deixe Deus ser seu medo e temor. Este
tipo de medo nos leva à vida e não à morte!
Agora Mesmo, a América Está
Cheia de Pessoas Que Pensam Que Nenhuma
Calamidade Desoladora Cairá Sobre Elas.
Ao longo da história, as pessoas
acreditaram que poderiam controlar muito bem qualquer calamidade sem fé
Isaías diz que estas pessoas são cegas
espiritualmente: "Senhor, a tua mão está levantada, mas nem por isso a
vêem..." (Isaías 26:11). Em outras palavras, elas não atribuirão qualquer
calamidade como obra de Deus. Ao contrário, agirão como se não existisse em
absoluto um Deus no céu para as fazer prestar contas de sua incredulidade.
Atualmente na América muitos
escarnecedores pensam que suas riquezas irão salvá-los de qualquer calamidade.
Mas a palavra de Deus diz, em termos precisos, que quando a agitação divina
começar, o rico incrédulo irá repentinamente ver a inutilidade do seu
patrimônio:
"Naquele dia, os homens lançarão às
toupeiras e aos morcegos os seus ídolos de prata e os seus ídolos de ouro, que
fizeram antes para se prostrarem, e meter-se-ão pelas fendas das rochas e das
cavernas das penhas, ante o terror do SENHOR e a glória da sua majestade,
quando ele se levantar para espantar a terra." (Isaías 2:20-21).
Outros escarnecedores podem dizer:
"Por que toda preocupação e inquietação? As coisas continuam como são
desde o começo da humanidade. Calamidades vieram e se foram, e nós sempre temos
sobrevivido. Economias podem entrar em colapso, impérios podem cair, mas a vida
humana vai continuar".
"Não podemos dar ouvidos a estes
profetas da destruição. Eles vêm dizendo as mesmas coisas durante séculos. O
mundo não acabou, e eles disseram, diversas vezes, que iria acabar. Os tempos
ruins sempre deram lugar aos bons. Simplesmente devemos aproveitar a vida
enquanto podemos."
É verdade que os profetas de Deus soaram
advertências em todas as gerações. Mas a história prova que Deus sempre enviou
Seus julgamentos no tempo certo. John Owen, um grande pregador puritano, disse
a seguinte mensagem à sua congregação em 9 de abril de 1680:
"Vocês sabem que durante anos, sem
falhar, venho continuamente advertindo sobre a aproximação de um tempo
calamitoso, e ponderando sobre os pecados que são as causas dele... disse que o
julgamento começará na casa de Deus; que Deus parece ter endurecido nossos
corações do temor a Ele...e que nenhum de nós sabe qual será o poder da Sua
ira. Sob todos os pontos de vista predisse tempos perigosos, aflitivos e
calamitosos...tudo isto, agora, jaz à porta, e está entrando em nós."
Escarnecedores, hoje, podem ler as
palavras de Owen e dizer, "Isto prova o meu ponto de vista! Eis aqui um
pregador do dia do juízo final, de 300 anos atrás, tentando colocar susto na
sua sociedade. Mas o mundo continuou, apesar de tudo o que ele disse. As coisas
continuam como sempre!"
O que tais escarnecedores não perceberam
é que Deus enviou os julgamentos terríveis naquela sociedade. John Owen
presenciou aos prantos um violento holocausto que subjugou Londres e destruiu
esta grande cidade. De fato, ele viu o cumprimento de cada uma de suas
poderosas profecias: guerras, destruição, economias quebradas, depressão em
âmbito nacional, doenças que dizimaram multidões de pessoas desatentas e
despreocupadas.
Ainda antes dele ver uma única destas
calamidades acontecer, Owen fielmente gritou no púlpito: "Eu vou lhes
mostrar como devemos nos comportar diante desta aflitiva calamidade que está
vindo sobre nós, e que pode alcançar, quem sabe, até mesmo o pescoço."
Amados, nós estamos vivendo nos mesmos
tempos de Owen. E em tempos assim, só há uma resposta para o holocausto
financeiro que está vindo: "O justo viverá pela fé!" Owen preveniu o
seu povo com lágrimas: " Consiga uma arca, prepare-a para segurança de
você e de sua família." Então, acrescentou:
"Esta arca é Jesus Cristo. Não há
outro caminho, nenhuma outra arca, pois Isaías o profeta, disse do nosso
Senhor, "e será aquele Varão (Cristo) como um esconderijo contra o vento,
e um refúgio contra a tempestade, como ribeiros de águas em lugares secos, e
como a sombra de uma grande rocha em uma terra sedenta.""
"Esta é a nossa arca abençoada
àqueles que confiam somente nEle...eu não conheço nenhum seguro, nenhum
livramento para as provações e aflições que se aproximam sobre a terra, mas
acredito em Cristo como nosso único refúgio."
Senhor, Dê-nos Olhos
Espirituais Para Enxergar Sua Parede de Fogo Protetora
Em Torno da Sião Espiritual, Guardando e Protegendo Todos Aqueles Que
Entregaram as Vidas
Nós podemos ver perigos em todos os
lados, incluindo o diabo e os seus principados que querem sufocar nossa fé com
dúvidas. Mas temos estado cercados pela proteção ardente de anjos e de um Deus
que irá, sob juramento, nos arrebatar de qualquer infortúnio com o qual
possamos nos deparar.
Assim, deixe-me lhe perguntar: você quer
enfrentar a próxima tempestade com uma calma confiança e em paz espiritual?
Então morra hoje para todos os seus próprios caminhos e para os seus próprios
meios de sobrevivência, e entregue a guarda total de sua vida aos cuidados de
Deus. Ele é o seu bom e amoroso Pastor e fielmente cuidará de você em tudo!
Por David Wilkerson
Nós Nos Tornamos
Naquilo Que Amamos
Estamos todos num processo de
transformação. Já saímos daquilo que éramos e chegamos a esta posição onde
estamos; agora estamos caminhando para aquilo que seremos.
Saber que nosso caráter não é sólido e
imutável e, sim, flexível e maleável não é, em si, uma idéia que incomoda. De
fato, a pessoa que conhece a si mesma pode receber grande consolo ao
compreender que não está petrificada no seu estado atual; que é possível deixar
de ser aquilo que se envergonha de ter sido até então; e que pode caminhar em
direção à transformação que seu coração tanto almeja.
O que perturba não é o fato de estarmos
em transformação, e sim no quê estamos nos tornando; não é problema o
estarmos em movimento, precisamos saber para onde estamos nos movendo.
Pois não está na natureza humana mover-se num plano horizontal; ou estamos
subindo ou descendo, alçando vôo ou afundando. Quando um ser moral (com o poder
de escolha) se desloca de uma posição a outra, necessariamente é para o melhor
ou para o pior.
Isto é confirmado por uma lei
espiritual revelada no Apocalipse: “Continue o injusto fazendo injustiça,
continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e
o santo continue a santificar-se” (Ap 22.11).
Não só estamos todos
num processo de transformação, mas estamos nos tornando naquilo que amamos.
Em grande medida, somos a somatória de tudo que amamos e, por necessidade
moral, cresceremos na imagem daquilo que mais amamos; pois o amor, entre outras
coisas, é uma afinidade criativa; muda, molda, modela e transforma. É sem
dúvida o mais poderoso agente que afeta a natureza humana depois da ação direta
do Espírito Santo dentro da alma.
O objeto do nosso
amor, então, não é um assunto insignificante a ser desprezado. Pelo contrário,
é de importância atual, crítica e permanente. É profético do nosso futuro.
Mostra-nos o que seremos e, desta forma, prediz com precisão nosso destino
eterno.
Amar objetos errados é
fatal para o crescimento espiritual; torce e deforma a vida e torna impossível
a imagem de Cristo se formar na alma humana. É somente quando amamos as coisas
certas que nós mesmos podemos estar certos; e é somente enquanto
continuamos amando-as que podemos nos
deslocar lenta, mas firmemente, em direção aos objetos da nossa afeição
purificada.
Isto nos dá em parte
(e somente em parte) uma explicação racional para o primeiro e grande
mandamento: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua
alma e de todo o teu entendimento” (Mt 22.37).
Tornar-se semelhante a
Deus é, e precisa ser, o supremo objetivo de toda criatura moral. Esta é a
razão da sua criação, a finalidade sem a qual não existiria nenhuma desculpa
para sua existência. Deixando de fora, no momento, aqueles estranhos e belos
seres celestiais a respeito dos quais conhecemos tão pouco (os anjos),
concentraremos nossa atenção na raça caída da humanidade. Criados originalmente
na imagem de Deus, não permanecemos no nosso estado original, deixamos nossa
habitação apropriada, ouvimos os conselhos de Satanás e andamos de acordo com o
curso deste mundo e com o espírito que agora opera nos filhos da desobediência.
Mas Deus, que é rico
em misericórdia, com seu grande amor com que nos amou, mesmo quando estávamos
mortos em nossos pecados, proveu-nos expiação. A suprema obra de Cristo na
redenção não foi salvar-nos do inferno, mas restaurar-nos à semelhança de Deus,
ao propósito declarado em Romanos 8: “Porquanto aos que de antemão conheceu,
também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho” (Rm
8.29).
Embora a perfeita restauração à imagem
divina aguarda o dia do aparecimento de Cristo, a obra da restauração está em
andamento agora. Há uma lenta, porém firme, transmutação do vil e impuro metal
da natureza humana para o ouro da semelhança divina, que ocorre quando a alma
contempla com fé a glória de Deus na face de Jesus Cristo ( 2 Co 3.18).
Supremo Amor a Deus
Neste ponto, seria proveitoso antecipar
uma dificuldade e tentar esclarecê-la. É a questão que surge de um conceito
errado sobre o amor. Este conceito errado pode ser definido mais ou menos
assim: O amor é volúvel, imprevisível e quase totalmente fora do nosso
controle. Surge espontaneamente e tanto pode perdurar como apagar-se sozinho.
Como, então, podemos controlar nosso amor? Como podemos direcioná-lo para
objetos mais ou menos dignos? E, especialmente, como podemos obrigá-lo a
focalizar-se em Deus como o objeto apropriado e permanente da sua devoção?
Se o amor fosse, de
fato, imprevisível e além do nosso controle, estas perguntas não teriam
respostas satisfatórias e nossa perspectiva seria desoladora. A simples
verdade, entretanto, é que o amor espiritual não é esta emoção caprichosa e
irresponsável que as pessoas pensam erroneamente que é. O amor é servo da nossa
vontade e sempre terá de ir para onde for enviado e fazer o que lhe foi
ordenado.
A expressão romântica
“apaixonar-se” nos deu a noção que somos obrigatoriamente vítimas das flechas
do Cupido e que não podemos ter controle algum sobre nossos sentimentos. Os
jovens hoje esperam se apaixonar e ser arrebatados por uma tempestade de
emoções deliciosas. Inconscientemente, estendemos este conceito de amor à nossa
relação com o Criador e nos perguntamos: Como podemos nos obrigar a amar a Deus
acima de todas as coisas?
A resposta a esta
pergunta, e a todas as outras relacionadas a ela, é que o amor que temos por
Deus não é o amor do sentir, mas o amor do querer. O amor está
dentro do nosso poder de escolha, de outra forma não teríamos na Bíblia a ordem
de amar a Deus, nem teríamos de prestar contas por não amá-lo.
A mistura do ideal de amor romântico
com o conceito de como nos relacionar com Deus foi extremamente prejudicial às
nossas vidas cristãs. A idéia de que é necessário “apaixonar-se” por Deus, como
algo passivo da nossa parte, fora do nosso controle, é uma atitude ignóbil,
antibíblica, indigna da nossa parte e que certamente não traz honra alguma ao
Deus Altíssimo. Não chegamos ao amor por Deus através de uma repentina
visitação emotiva. O amor por Deus vem do arrependimento, de um desejo de mudar
o rumo da vida e de uma determinação resoluta de amá-lo. À medida que Deus
entra de maneira mais completa no foco do nosso coração, nosso amor por ele
pode, de fato, expandir-se e crescer dentro de nós até varrer, qual enchente,
tudo que estiver à sua frente.
Mas não devemos esperar por esta
intensidade de sentimento. Não somos responsáveis por sentir, somos
responsáveis por amar, e o verdadeiro amor espiritual começa com o
querer. Devemos fixar nosso coração para amar a Deus acima de todas as coisas,
por mais frio ou duro que este possa estar, e depois confirmar nosso amor
através de cuidadosa e alegre obediência à sua Palavra. Emoções prazerosas
certamente seguirão. Cânticos de passarinhos e flores não produzem a primavera,
mas quando a primavera chega todos estes sinais a acompanharão.
Agora, apresso-me em negar qualquer
identificação com a idéia popular de salvação por esforço humano ou força de
vontade. Estou radicalmente oposto a toda forma de doutrina, com “capa” cristã,
que ensina a depender da “força latente dentro de nós”, ou a confiar em
“pensamento criativo” no lugar do poder de Deus. Todas estas filosofias
infundadas falham exatamente no mesmo ponto – por presumirem erroneamente que a
correnteza da natureza humana possa ser levada a voltar e subir as cataratas no
sentido contrário. Isto é impossível. “A salvação vem do Senhor.”
Para ser salvo, o homem perdido precisa
ser alcançado pelo poder de Deus e elevado a um nível superior. Precisa haver
uma transmissão de vida divina no mistério do novo nascimento, antes de poder
aplicar à sua vida as palavras do apóstolo: “E todos nós, que com a face
descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a sua imagem estamos sendo
transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o
Espírito” (2 Co 3.18, NVI).
Ficou estabelecido aqui, espero, que a
natureza humana está num processo de formação e que vai progressivamente se
transformando na imagem daquilo que ama. Homens e mulheres são amoldados por
suas afeições e poderosamente afetados pelo desenho artístico daquilo que amam.
Neste mundo adâmico e caído, isto produz diariamente tragédias de proporções
cósmicas. Pense no poder que transformou um garotinho inocente, de bochechas
rosadas, num Nero ou num Hitler. E Jezabel, será que sempre foi a mulher
maldita cuja cabeça nem os cachorros quiseram comer? Não! No princípio, ela
também sonhou com a pureza de uma garotinha e se enrubescia ao pensar no amor
sentimental; mas logo ficou atraída por coisas perversas, admirava-as e
finalmente passou a amá-las. Aí a lei da afinidade moral tomou conta e Jezabel,
como argila na mão do oleiro, se tornou aquele ser deformado e odioso que os
eunucos jogaram pela janela (2 Rs 9.30-37).
Objetos Morais Dignos do Nosso Amor
Nosso Pai celestial proveu para seus
filhos objetos morais e dignos de serem admirados e amados. São para Deus como
as cores no arco-íris em volta do trono. Não são Deus, porém estão mais
próximos a Deus; não podemos amá-lo sem amar estas coisas e à medida que as
amarmos, seremos capacitados a amá-lo ainda mais. Quais são elas?
A primeira é justiça.
Nosso Senhor Jesus amava justiça e odiava iniqüidade (Hb 1.9). Por esta razão,
Deus o ungiu com o óleo da alegria acima de todos seus companheiros. Aqui temos
um padrão definido. Amar implica também em odiar. O coração atraído à justiça
será repelido pela iniqüidade no mesmo grau de intensidade; esta repulsão moral
é ódio. A pessoa mais santa é aquela que mais ama a justiça e que odeia o mal
com o ódio mais perfeito.
Depois vem a sabedoria. Temos a
palavra “filosofia”, que vem dos gregos e significa o amor à sabedoria; porém
os profetas hebreus vieram antes dos filósofos gregos e seu conceito de
sabedoria era muito mais elevado e espiritual do que qualquer coisa que se
conhecesse na Grécia. A literatura da sabedoria no Velho Testamento –
Provérbios, Eclesiastes e alguns dos Salmos – pulsa com um amor à sabedoria
desconhecido até por Platão.
Os escritores do Velho Testamento
colocam a sabedoria num plano tão elevado que às vezes mal conseguimos
distinguir a sabedoria que vem de Deus da sabedoria que é Deus. Os hebreus
anteciparam por alguns séculos o conceito grego de Deus como a essência da
sabedoria, embora seu conceito da sabedoria fosse mais moral do que intelectual.
Para os hebreus, o homem sábio era o homem bom e piedoso, e sabedoria na sua
maior nobreza era amar a Deus e guardar seus mandamentos. O pensador hebreu não
conseguia separar sabedoria de justiça.
Um outro objeto para o amor cristão é a
verdade. Aqui também teremos dificuldade em separar a verdade de Deus da
sua pessoa. Cristo disse: “Eu sou a verdade”, e ao dizer isso, uniu verdade com
a divindade de forma indissolúvel. Amar a Deus é amar a verdade, e amar a
verdade com ardor constante é crescer em direção à imagem da verdade e
afastar-se da mentira e do erro.
Não é necessário tentar relacionar
todas as outras coisas boas e santas que Deus aprovou como nossos modelos. A
Bíblia as coloca diante de nós: misericórdia, bondade, pureza, humildade,
compaixão e muitas outras, e aqueles que forem ensinados pelo Espírito saberão
o que fazer a respeito delas.
Em síntese, devemos amar e cultivar
interesse em tudo que é moralmente belo. Foi por isto que Paulo escreveu aos
filipenses: “Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for
nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo
o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem
nessas coisas” (Fp 4.8).
A. W. Tozer
O AMOR - A CHAVE PARA HERDAR A VIDA ETERNA
Que farei para herdar a vida
eterna?" foi a
pergunta que um intérprete da Lei fez a Jesus, em Lucas
10:25. Jesus replicou com suas próprias perguntas: "Que está
escrito na Lei? Como interpretas?" Sua resposta foi
previsível, uma vez que Jesus consistentemente mandava os homens de volta às
Escrituras para responder todas as perguntas espirituais. Em sua resposta, o
professor da Lei citou os mandamentos para amar a Deus com todo nosso coração e
amar nosso próximo com a nós mesmos. Jesus concordou. Então, ele acrescentou: "faze
isto e viverás" (Lucas 10:28). Jesus recusava permitir que
a discussão de sua palavra ficasse na teoria. Ele exigia que os homens
praticassem o que sabiam. Amar a Deus e ao próximo podem ser tópicos
interessantes para conversa, mas a intenção é que sejam mandamentos para serem
obedecidos, e não filosofias a debater. O intérprete da Lei preferiu falar
sobre como receber a vida eterna; Jesus lhe ordenou que fizesse o que era
necessário para obtê-la.
Considere estes dois mandamentos cuidadosamente: Amar
a Deus e ao teu próximo. Os dois próximos parágrafos em Lucas ilustram o que
cada mandamento significa. Para explicar o que significa amar o próximo, Jesus
contou a parábola do bom samaritano. Para exemplificar a idéia de amar a Deus,
Lucas contou a história da visita de Jesus à casa de Marta e Maria.
Amar o teu próximo
A parábola do bom samaritano (Lucas 10:30-37) é um dos
mais conhecidos ensinamentos de Jesus. A história apresenta quatro conjuntos de
personagens: O homem que foi roubado, espancado e deixado como morto.
Quase nada sabemos sobre este homem, exceto que estava viajando de Jerusalém
para Jericó. Não sabemos sua classe social, seu caráter, nem mesmo sua raça.
Não sabemos se ele tinha feito alguma coisa para merecer estes ferimentos. Não
faz diferença: O amor ao próximo responde à necessidade, não à identidade da
pessoa. Os assaltantes. Eles se aproveitaram de sua vítima, tomaram o que
puderam, e se desfizeram dela. Muitos hoje em dia olham para os outros do mesmo
modo que os ladrões. Procuram ganhar o que podem de alguém e depois não se
preocupam mais com ele. Um sacerdote e um levita que estavam viajando pela
estrada. Eles viram o homem ferido e se desviaram, passando pelo outro lado. A
despeito da posição religiosa deles, evidentemente encontraram alguma desculpa
para não ajudar. O samaritano. Um judeu poderia ter esperado que o samaritano
tivesse sido o vilão da história. Mas Jesus mostrou que alguns dos desprezados
samaritanos eram mais justos até mesmo que sacerdotes e levitas.
O que tornou o samaritano diferente? Ele teve
compaixão pelo homem ferido. Os outros estavam tão absorvidos consigo
mesmos que realmente não se interessaram por ele, mas quando o samaritano viu a
vítima, ele teve compaixão dela. Ele se arriscou. O assalto mostrava
vividamente que a estrada era perigosa. Mas ele parou, cuidou dos ferimentos do
homem e levou-o a uma hospedaria para receber tratamento. Ele fez o que
pôde. O samaritano não era um centro médico totalmente equipado. Ele não
era médico. Ele não construiu nenhum hospital. Sem dúvida, havia outros que
poderiam estar bem mais qualificados para ajudar se estivessem na cena. Mas
este samaritano fez o que pôde com o que tinha. Ele tomou de seu próprio óleo e
vinho e tratou os ferimentos. Ele usou seu próprio animal para transportar o homem.
Ele pagou a estadia do homem na hospedaria e prometeu pagar quaisquer despesas
restantes quando voltasse.
Jesus perguntou ao intérprete da Lei qual deles
tinha-se mostrado ser o próximo do homem ferido. Ele respondeu corretamente que
foi aquele que o tinha socorrido. O homem tinha aprendido que a identidade de
nosso próximo não depende de lugar ou raça, mas que todo aquele que necessita
de nossa ajuda é nosso próximo. De novo, Jesus ordenou ao homem: "Vai
e procede tu de igual modo" (Lucas 10:37). O amor precisa
ser praticado, não admirado.
Amar a Deus
A visita de Jesus à casa de Marta e Maria ilustra o
verdadeiro significado de amar a Deus: "Indo eles de caminho, entrou
Jesus num povoado. E certa mulher, chamada Marta, hospedou-o na sua casa. Tinha
ela uma irmã, chamada Maria, e esta quedava-se assentada os pés do Senhor a ouvir-lhe
os ensinamentos. Marta agitava-se de um lado para outro, ocupada em muitos
serviços. Então, se aproximou de Jesus e disse: Senhor, não te importas
de que minha irmã tenha deixado que eu fique a servir sozinha? Ordena-lhe,
pois, que venha ajudar-me. Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta
e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma
só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada" (Lucas
10:38-42).
Marta era uma boa senhora. Ela recebeu bem Jesus em
sua casa. Ela poderia ter-se incomodado com o serviço extra e a perturbação que
sua visita traria e ter pedido a Ele que se fosse, mas não o fez. Ela estava
ansiosa por sentar-se e ouvir o Senhor, como sua irmã Maria estava fazendo, mas
as exigências de suas preparações deixaram-na sem tempo para fazer isso. Talvez
ela estivesse preparando uma refeição, limpando a casa ou atendendo às outras
tarefas domésticas da família. Seus elevados padrões nessa área e sua compulsão
para ter as coisas bem em ordem para a visita de Jesus frustraram-na
grandemente. Ela ficou irada porque sua irmã não a estava ajudando. Jesus
apontou o problema dela: estava aflita e aturdida por muitas coisas. Não eram
coisas más, porém não eram "aquela coisa" de importância suprema. Ela
estava aplicando esforço de primeira qualidade a atividades de segunda qualidade.
Maria, em contraste, sentou-se aos pés de Jesus,
ouvindo-o. Havia uma refeição para ser preparada, talvez uma casa para ser
limpa, mas Maria escolheu passar o seu tempo com seu Senhor. Tanto Maria como
Marta tinham algum amor por Jesus. Mas Maria era aquela que amava a Jesus com
"todo" o seu coração, com "toda" a sua alma, com
"toda" a sua força, e com "todo" o seu entendimento. Amar
assim a Cristo significa escolher buscar as prioridades espirituais, mesmo se
isso significar fazer outras coisas não tão bem, ou mesmo não fazê-las.
Aplicações
Jesus concordou que amar a Deus e amar ao próximo são
as coisas que temos que fazer para ir para o céu. Em outra ocasião ele disse
que estes são os dois maiores mandamentos (Mateus 22:37-39). É impossível
ressaltar demais estes dois princípios. Contudo, o amor é pouco entendido e
ainda menos praticado. Muitos vêem o amor como uma sensação, um sentimento ou
emoção. Uma vez que têm uma bondosa disposição para com Deus e um espírito
pacífico para com os outros, eles crêem que já cumpriram todas as
responsabilidades do amor. Precisamos prestar cuidadosa atenção a estas
ilustrações do amor porque elas nos ajudam a entender o que o amor realmente
significa na prática.
O bom samaritano socorreu o homem necessitado. O amor
é ativo. O amor vê aqueles que têm problemas --físicos ou espirituais-- e sente
compaixão por eles. Muitas pessoas estão muito absorvidas consigo mesmas para
se preocuparem com os outros e suas dificuldades. Para amar como o samaritano amou,
precisamos esquecer de nós mesmos e nos comovermos com o sofrimento dos outros.
Isso nunca é mais verdadeiro do que quando vemos pessoas que precisam de
auxílio espiritual. Jesus viu as multidões como ovelhas sem pastor e sentiu
compaixão por elas, ainda que ele mesmo estivesse exausto (Marcos 6:34). Ele
partilhou ansioso a água viva com uma mulher imoral, a despeito de sua própria
fome, sede e fadiga (João 4). O amor aceita riscos para ajudar os outros.
Algumas vezes o maior risco que tememos é a rejeição. Se outras pessoas
desprezarem nossas tentativas para ajudá-las, sentiríamos feridos. Assim,
buscando isolar-nos do risco de ter nosso ego arranhado, evitamos
aproximarmo-nos delas. É arriscado convidar um vizinho a ler a Bíblia conosco,
chegar a um irmão e reprová-lo, ou desafiar um amigo com respeito à vida dele.
O amor arrisca rejeição para ajudar os outros. O amor faz o que pode. Não
podemos fazer tudo o que alguém possa precisar, mas podemos fazer alguma coisa.
Não temos todas as respostas, mas temos algumas. O amor serve.
Maria escolheu a boa parte e essa escolha demonstrou
seu amor por Jesus. Nossas escolhas sempre demonstram o que amamos. E uma coisa
é certa: escolhas serão feitas porque ninguém pode fazer tudo. Algumas coisas
que, por si mesmas, são boas e apropriadas, terão que ser omitidas. O que
escolheremos? Algumas pessoas escolhem o urgente em vez do importante, fazendo
as coisas que precisam ser feitas imediatamente em vez das coisas que são muito
mais valiosas a longo prazo.Uma vez que muitas tarefas espirituais (coisas como
orar e estudar) podem ser feitas a qualquer tempo, elas tendem a ser postas de
lado enquanto nos concentramos em atividades com limite de tempo. Alguns escolhem
as coisas que são visíveis em vez das coisas que as pessoas não podem ver. Uma
vez que as atividades espirituais não são percebidas pelos outros, elas podem
ser facilmente negligenciadas. Marta recebeu bem a Cristo, porém não escolheu a
boa parte. Tinha tantas outras coisas que a sobrecarregavam e preocupavam que
não teve tempo para sentar-se e ouvir Jesus. O tempo que gastamos com Jesus é
um sinal de quanto o amamos.
O amor é a chave para herdar a vida eterna. Amamos a
Deus? Amamos nosso próximo?
AUTOR: Gary
Fisher
DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO A cruz do Calvário é o lugar onde podemos descarregar todas as nossa ansiedades e preocupações, t...