segunda-feira, 5 de setembro de 2016

A ESTRADA MENOS TRILHADA



A ESTRADA MENOS TRILHADA
 Acordei pensando no caminho estreito proposto por JESUS, aquele pouco trilhado, sem grandes atrativos.
Antes, confesso: nem sempre escolhi essa estrada. Feito uma mariposa, passei anos voando, desesperado, em busca de luzes. Eu desejei o brilho da fama. Tantas vezes ansiei desfilar em passarelas largas. Eu queria ser reconhecido.
Depois de tanto tempo, contemplo meus antigos passos e noto como rodopiei. Patinei também. Tentava alçar voo, fascinado pelo lume do prestígio, mas me sentia cansado.
Jesus contou uma parábola sobre certo semeador. Enquanto o homem jogava as sementes, parte delas caiu em terreno duro. Nenhuma das sementes que pousaram na terra batida frutificou.
A vida não germina em terra pisada. No caminho por onde segue a maioria, o chão se pavimenta. Muita gente se espreme na mesma estrada e logo nascem as contendas. A rivalidade para não deixar lugar para o outro gera inveja, com ela, vem a briga e com a briga, os corações se empedram.
Os Narcisos se odeiam. Os Neros desconfiam da própria sombra.
Quem opta pelo caminho menos atraente abre mão dos aplausos, dos tapinhas nas costas e dos confetes. Daí poucos preferirem discrição.
As conquistas dos grandes heróis custam um preço alto. E as multidões ambicionam a porta larga por ela parecer, exatamente, mais fácil.
O caminho mais batido acaba em lugar nenhum. A luta por ser o melhor termina no desespero de alcançar a perfeição absoluta. Esse absoluto cobra dos humanos um padrão que só os deuses mitológicos alcançam.
O anonimato não diminui ninguém. A singeleza não significa mediocridade. Ninguém deve pensar que jogou a vida fora por não experimentar as luzes da ribalta.
Gravar o nome na calçada da fama carrega muito pouco brilhantismo. Tudo um dia há de virar pó. A glória humana se dispersa em nada.
Melhor dedicar-se a construir relacionamentos significativos. Infinitamente superior é priorizar encontros despretensiosos.
Doar-se a pessoas que sequer têm condições de agradecer, vale mais que a solidão que envolve os ídolos.
Cada um precisa abrir a própria picada. Para isso, é necessário evitar as bitolas, os cabrestos, as vendas. Compete a cada um escrever sua história sem preocupar-se se os outros a valorizarão.
Só a própria pessoa sabe o valor do instante experimentado. Um dia, com um suspiro, todos veremos que duas estradas bifurcaram; lá, diremos se valeu ou não ter viajado na menos percorrida.
RICARDO GONDIM

O CORAÇÃO SEM AMOR SÓ SE EXALTA


 O CORAÇÃO SEM AMOR SÓ SE EXALTA

Henry Drummond, grande pregador inglês, disse: "Depois de ter andado pelo mundo inteiro fazendo suas belas obras, o amor se esconde, até de si mesmo."

O coração humano anseia por reconhecimento. Não deseja que permaneçam ocultas as suas boas ações - e é aí que muitos caem na armadilha de Satanás!

Depois que Deus efetua em nós "o realizar, segundo a Sua boa vontade" (Filipenses 2:13), o tentador aparece e nos leva a vangloriar-nos das maravilhosas coisas que fizemos.

Qual é a solução? Nunca pare para vangloriar-se. Fixe a mente em Jesus e continue a permitir que Deus efetue Sua boa vontade através de você.

Nisto conhecerão todos que sois Meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros. João 13:35.

Algumas pessoas, hoje, tentam fazer-se passar por cristãs, mas falta-lhes o amor fraternal que, segundo Jesus, caracterizaria Seus seguidores.

Os cristãos primitivos viveram numa época em que a prática do cristianismo podia significar o martírio, mas ainda assim demonstravam o seu amor fraternal, arriscando a vida para ajudar seus irmãos perseguidos; em alguns casos, obtinham inclusive a relutante admiração dos perseguidores.

Tertuliano, um escritor cristão do segundo e terceiro séculos, citou a declaração de um oficial pagão desta maneira: "Veja como esses cristãos se amam uns aos outros."

O amor fraternal não é um manto que se "veste" para convencer os incrédulos, mas uma qualidade que brota naturalmente de um coração amorável.

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

O CULTO DOS GANSOS



O CULTO DOS GANSOS 


 "Existe uma parábola contada por um filósofo dinamarquês: É a história de um grupo de gansos que frequentavam uma igreja evangélica. todos os cultos lá se iam eles, bamboleando, naquele conhecido e engraçado andar característico de ganso, até a igreja.

O pastor-ganso pregava sempre o mesmo sermão: "Meus irmãos, não precisamos andar sobre a terra, presos a este lugar, sabes que temos asas. Podemos alçar nossas asas e voar até as regiões mais distantes, lugares que nem sonhamos, subir até os climas mais abençoados". ...


A gansarada toda dizia: "AMÉM", em altas vozes. Terminado o culto, lá se iam os gansos, bamboleando, como sempre, de volta para suas casas. Ouviam a mesma mensagem todos os cultos, todas as semanas, diziam AMÉM e ALELUIA a tudo que era pregado e continuavam na mesma vida.

Realmente era uma ADORAÇÃO acomodada, SEM OBJETIVOS, sem sentido, sem mudanças, sem metas, sem sonhos, sem planos...

Esta parábola quer nos mostrar que este é um problema que não se restringe só aquela igreja dos GANSOS, mas a qualquer igreja por aí, talvez a nossa, talvez todas.

A DIFERENÇA ENTRE O QUE DIZEMOS NO CULTO E O QUE FAZEMOS LÁ FORA É GRITANTE.

A verdadeira adoração nos transforma por causa da presença do PAI que nos abençoa, de JESUS que nos santifica e do ESPIRITO SANTO que nos dá o entendimento. O resultado é um cristão verdadeiro com a mente renovada e uma vida santificada pra valer!!!!

E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. (Tiago 1:22)

CRISTÃOS COM PERSONALIDADES DIFERENTES




CRISTÃOS COM PERSONALIDADES DIFERENTES
Em l Samuel, capítulo 30, Davi e seus homens estavam envolvidos em uma vitória sobrenatural. Aqueles que estavam muito cansados para irem à batalha foram instruídos a permanecerem e manterem-se de guarda com a bagagem.
Ao voltarem da batalha, alguns "homens maus" não quiseram compartilhar o despojo com aqueles que ficaram para trás e não haviam lutado.
A resposta de Davi foi um decisivo não, porque aqueles que protegeram a bagagem eram merecedores do despojo tanto quanto aqueles que haviam lutado.
Davi realmente não se esqueceu de que aquela vitória pertencia a Deus. E, afinal de contas, qual o propósito de se sair para a guerra para ganhar mais, se há a possibilidade de se perder o que já se possui?
Em nosso meio, há aqueles que Deus coloca na linha de frente para participar do Seu trabalho sobrenatural - que nunca deve ser visto como o nosso trabalho - e aqueles que Deus coloca no encargo da bagagem (aquilo que já se tem em posse), os quais receberão a mesma recompensa.
Deus não mostra parcialidade. O primeiro será o último e o último, o primeiro. Deus cria aqueles com grande talento, habilidade e inteligência; ninguém cria a si próprio. Portanto, é Deus quem deve se orgulhar, e não nós.
Ouvimos os pais se orgulhando da inteligência, dos talentos, das habilidades nos esportes ou da aparência do filho.
Onde se encontra Deus em tal orgulho e exaltação de uns sobre os outros?
Nessa atitude se demonstra parcialidade e carnalidade! O orgulho não é bom, é contrário a Cristo.
Há aqueles cristãos que se colocam à parte, se utilizando, por exemplo, dos títulos e das honras.
Fico sempre imaginando o dia em que estaremos diante do Se¬nhor para recebermos um nome que ninguém conhece. Se usávamos um título terreno para recebermos glória em vida, o Senhor nos daria um nome que refletisse os nossos desejos egoístas?
Perceba que o talento, as habilidades e a inteligência são relativos. Cada personalidade tem seu exclusivo propósito e utilidade (l Coríntios 12).
Temos diferentes dons, profissões, manifestações, corpos e nacionalidades, mas temos o mesmo Espírito.
Cada um de nós é um indivíduo diferente e, ainda assim, somos todos um só; juntos, experimentamos a plenitude.
Paulo encorajou aqueles que não estavam contentes com a sua personalidade (e, por isso, julgam a Deus, seu Criador) a se amarem como são e, ao mesmo tempo, a não buscarem glória pessoal pela maneira como Deus os fez.
escrito por Mike Wells

LEVAI AS CARGAS UNS DOS OUTROS

É pesado, mas não é um peso para mim!

Um missionário americano caminhava pelas ruas centrais de uma cidade chinesa. Chamou-lhe a atenção que algumas crianças, que eram maiores, carregavam outras crianças, menores, em suas costas.

Ao mesmo tempo em que as carregavam, brincavam e se divertiam como se nada houvesse de estranho ali.

– Deve ser muito ruim ter de carregar um fardo tão pesado enquanto brinca – disse o americano, tentando ser simpático com um pequeno menino.

– Ele não é um fardo e nem um peso, ele é meu irmão – retrucou rapidamente o garoto.

O missionário meio sem jeito, disse ainda ao garoto, já tirando da carteira um “agrado” para abençoar a vida daquele menino:

– Bem, sua atitude mostra o quão nobre e cavalheiro você é, pois seu irmão, apesar de pesado, não é um peso para você!

Ao retornar para casa, o missionário reuniu a sua família para contar sobre a viagem e  disse:

– Um pequeno menino chinês me ensinou o significado mais completo das palavras: “levai as cargas uns dos outros” (Gálatas 6.2).

O missionário contou cada detalhe de sua experiência a família e acrescentou:


– Se um menino chinês pode carregar e cuidar de seu irmão sem considerá-lo um fardo, nós também devíamos não considerar um fardo o transportar nossos irmãos, mais fracos e necessitados, que nos procuram buscando ajuda

A PENEIRA

Enchendo-se do Senhor como uma peneira?

Três jovens, a fim de entenderem melhor uma passagem bíblica, chegaram para o seu pastor e perguntaram:

– Pastor, a palavra diz “enchei-vos do Espirito Santo”, mas estamos muito em dúvida: como se faz isso?

O pastor lhes entregou uma peneira e disse:

– Vão até o rio e encham essa peneira com água, quando conseguirem vocês terão a resposta

Os três jovens foram ao rio um tanto quanto duvidosos e incrédulos. 

Chegando no rio, eles tentaram, mas não conseguiam pensar em alguma forma de encher aquela peneira de água. Então, dois disseram:

– Aquele pastor está louco, vamos embora senão ficaremos o dia todo aqui.

Horas mais tarde o pastor foi até aquele rio e encontrou apenas um dos jovens que mergulhava a peneira e a levantava, repetidas vezes.

 Ao ver o pastor ele disse meio triste:

– Ah pastor, quando eu coloco a peneira no rio ela fica cheia, mas quando tiro ela esvazia!
 O que você disse é impossível! Não há como encher essa peneira de água.


– Eis a sua resposta meu jovem, você só conseguirá encher a peneira enquanto permanecer com ela mergulhada no rio. 

Assim também é para ser cheio do Espírito Santo. Só conseguirá ser cheio se permanecer mergulhado n’Ele!  

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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

O GATO



O gato que parece crente e o crente que parece gato


Certo dia um gato andava pela região onde havia uma igreja. Ele foi se achegando e avaliando se ali haveria um lugar para ele, pois estava sem um lugar seguro para passar a noite. 

Como a porta da igreja estava aberta e ninguém que lhe oferecia perigo estava por ali, o gato entrou calmamente. Deu uma volta pelo ambiente, olhou em todas as direções e ficou por ali, pois gostou muito do local, o local era tranquilo e lhe parecia muito bom para passar a noite.

Aos poucos as pessoas iam entrando na igreja e logo muitos faziam carinho no gato, davam comida a ele, conversavam com ele, brincavam com ele. Logo o gato ficou amigo de todos e estava presente todos os dias naquela igreja. Não tinha uma reunião em que o gato não estava.

O tempo passou e já fazia alguns meses que o gato estava ali naquela igreja. Ele não saia dali. Estava sempre presente.

Um dia, o pastor da igreja, observando o gato dia após dia, resolveu compartilhar sobre ele em um dos cultos da igreja.

– Quantos já viram aquele gatinho bonitinho que sempre está aqui em nossa igreja?

Quase todos levantaram as mãos, pois o gatinho era tão bonitinho que fazia muito sucesso por ali. O pastor, então, continuou:

– Vocês acham que esse gato é um gato crente?

A igreja toda estranhou a pergunta, mas ficou em silêncio enquanto o pastor seguia com o sermão.

– Pois é, irmãos, faz alguns meses que esse gato está vindo aqui na igreja. Ele está em todas as reuniões que fazemos. Observando-o, percebi que ele até parece um gato crente. Mas será que esse gato é um gato dedicado a Deus?

A igreja sem entender nada permanecia em silêncio. O pastor continuou:

– Vejamos se esse gato é crente, pois ele está todos os dias na igreja, não é verdade?!:

– O gato tem uma vida de oração? Não!
– O gato lê a Bíblia diariamente? Não!
– O gato evangeliza as pessoas? Não!
– O gato jejua ao Senhor? Não!
– O gato contribui para a obra de Deus? Não!
– O gato é um intercessor? Não!

A igreja, então, em silêncio aguardava a conclusão do pastor.


– Pois é, irmãos, muitas vezes somos como esse gato. Estamos na igreja, frequentamos, até parece que somos crentes por estar em lugares que crentes estão, mas, de verdade, como o gato, não somos crentes dedicados ao Senhor. Somos apenas como gatos que parecem crentes.  

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DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO

DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO  A cruz do Calvário é o lugar onde podemos descarregar todas as nossa ansiedades e preocupações, t...