sexta-feira, 16 de outubro de 2015

PALESTINA X ISRAEL


O HISTÓRICO CONFLITO PALESTINA X ISRAEL
ORIGEM DOS CONFLITOS: remete as Escrituras Sagradas no início em Genesis - A Origem dos povos:
Palestina: corresponde à Judéia e à Canaã do mundo antigo.
O conflito entre árabes e judeus tem origem muito remota. Analisando a Bíblia encontramos a história de Abraão, que obedecendo o comando de Deus, deixou a Mesopotâmia e estabeleceu-se em Canaã - passando assim a ser a Terra Prometida dos judeus.
Abraão teve vários filhos entre eles, Isaac e Ismael, dos quais descendem respectivamente os judeus e os árabes. Jacó, neto de Abraão e filho de Isaac, e os filhos deste, mudaram-se para o Egito onde foram escravos durante 400 anos, até retornarem a Canaã.
Visando recuperar a Terra Prometida, Moisés, líder dos judeus libertou-os do escravismo do Egito fazendo uma peregrinação de 40 anos pelo deserto, durante a qual formaram o seu caráter de povo livre.
Concretizando seu ideal, o povo judeu estabeleceu-se às margens do Rio Jordão, na antiga Palestina, onde mais tarde resolveram expandir suas fronteiras, durante o reinado de Salomão, que consolidou a Monarquia Judaica.
O império passou a se estender do Egito a Mesopotâmia. Em seguida, dividiu-se em dois pequenos reinos, que logo foram dominados pelos Babilônios que expulsaram os judeus deste território.
Os Babilônios foram dominados pelos Persas, estes pelos gregos e, estes últimos, pelos Romanos.
Antes do início da disputa por Canaã, judeus e árabes viviam em harmonia, por muitas vezes sofreram os mesmos destinos, contra inimigos comuns.
Os romanos se referiam à Síria Palestina, que era a terra dos filisteus (philistinos).
Israel: em hebraico a palavra Israel significa “Vencedor de Deus”, de isra (venceu) e el (Deus).
Lembre-se que as palavras Judeus e Hebreus são sinônimos.
Os judeus foram expulsos da Palestina pelos romanos no século I da Era Cristã e, durante séculos, sonharam com o retorno à “Terra Prometida”.
O Império Romano dominou essa área e, ao eliminar várias rebeliões judaicas, destruiu o templo judaico em Jerusalém, matou uma grande quantidade de judeus e forçou outros a deixarem a sua terra – êxodo denominado diáspora.
Nessa ocasião, o Império Romano mudou o nome da região de Terra de Israel para Palestina. Alguns judeus permaneceram na região, outros só retornaram nos séculos XIX e XX. No século VII, a Palestina foi invadida pelos árabes muçulmanos.
Após a derrota do Império Otomano na 1ª Guerra Mundial, a Palestina ficou sob o domínio dos ingleses, que se comprometeram a ajudar na construção de um estado livre e independente para os judeus.
Os britânicos permitiram que os judeus comprassem terras na Palestina, e essa maciça migração recebeu o nome de Sionismo, fazendo referência à Colina de Sion, em Jerusalém.
No entanto, as áreas de assentamento de árabes e israelenses (dois grupos de características étnicas e religiosas bastante distintas) no mesmo território não foram delimitadas e os violentos conflitos tiveram início.
Com a ascensão do nazismo, a constante perseguição aos judeus e o massacre deste povo nos campos de concentração durante a 2ª Guerra Mundial, o apoio da comunidade internacional à criação de um Estado judaico aumentou.
Em 1947, a recém-criada ONU (Organização das Nações Unidas) estabeleceu a divisão do território palestino entre judeus (ocupariam 57% das terras com seus 700 mil habitantes) e palestinos, que ocuparia o restante do território. O Estado de Israel foi proclamado no ano seguinte.
Insatisfeitos, a Liga Árabe (Egito, Líbano, Jordânia, Síria e Iraque) invadiu Israel, em 1948, com o objetivo de reconquistar o território, iniciando a Guerra de Independência.
Os israelenses saíram vitoriosos e aumentaram a ocupação da área para 75%. Nesse mesmo período, o Egito assumiu o controle da Faixa de Gaza e a Jordânia criou a Cisjordânia.
Após a Guerra de 48, ainda vieram vários outros conflitos, como a Guerra de 1956, a de 1967, a guerra de 1968-1970, a de 1973 e a guerra de 1982, além de diversos outros conflitos armados e Intifadas.
Israel e Palestina vivem uma guerra histórica que nunca vai ter fim, por causa do ódio, da rejeição e de erros do passado, inclusive o de Abraão, de ter um filho fora do casamento, Ismael, e depois rejeitá-lo, porque não era o filho da promessa feita por Deus
Os povos árabes são descendentes de Ismael, filhos de Abraão (judeu) com a escrava Agar (egipcia)
O povo judeu (Israel) são descendentes de Isaque, filhos de Abraão (judeu) com sua esposa legítima Sara (judia)
Interessante que ambos os povos, Palestinos e Judeus, são filhos de Abraão e vivem em conflito eterno por causa das consequências do passado
Desde então, o Oriente Médio além de se tornar palco de conflitos entre israelenses e palestinos, outros países estão de olho na região.
O motivo das guerras está muito além das diferenças religiosas, passa pelo controle de fronteiras, de terras e pelo domínio de regiões petrolíferas.
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NEGUE A SI MESMO


QUER CAMINHAR COM JESUS NO CORAÇÃO, NEGUE A SI MESMO!
Tenho visto no mundo cristão "ultimamente" muita busca por vitórias e benção. Todo mundo só quer receber, sendo que a própria Bíblia diz que é melhor dar do que receber
Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber. (Atos 20:35)
Abençoado é quem compartilha benção, não é aquele que só quer receber, mas sim aquele que quer servir, quer ser salvo, quer caminhar com cristo, este deve negar suas vontades
Dependendo quem vai trazer uma mensagem para a igreja, muitos nem tem interesse de ouvir. Se for alguém acostumado a trazer palavras de vitória ou benção tá todo mundo junto atrás da vitória, vitória, vitória...
Incrível como as pessoas se comunicam até pelo whatsap atrás dos mensageiros de bençãos e vitórias: "Quem vai pregar hoje?" -"fulano de tal" - "ah é, então to indo, vai ser benção!" "quem vai pregar mesmo?" -"vai ser este mesmo que vai pregar, tem certeza?" - "ah tá, hoje não vai dar pra ir, que pena!"
Tenho visto sim que é muita promessa de benção e vitórias. As pessoas, os cristãos de hoje estão bem antenados, só estão atrás de receber benção, de ter, e não ser uma benção
Como continuar ouvindo mensagens de púlpitos a distribuir riqueza, vitória, felicidade, alegria e proteção divina em cada culto?
Milagres sem esforço, promessas sem compromisso, vitória sem lutas e sem a dependência de Deus, que jeito que dá certo tudo isso?
Segundo o que dizem, o que fazem e o que vemos, profecias chegam para todos, aos borbotões as promessas ditas no calor da coletividade cristã.
Alcançar patamares superiores por meio de um benefício divino tornou-se quase uma obsessão.
Promete-se tanta riqueza, tanta saúde física e tanto bem estar que, pelo número de campanhas de oração, avivamento, congresso, seminário, o país já devia ter melhorado em vários índices de qualidade de vida.
Parece que não chega tanta promessa de bênção. A espiritualidade cristã com suas orações intermináveis, ritos e expectativas não gira em torno da gula de receber benefícios celestiais.
A ênfase dos evangelhos não se resume a um só tema. Jesus lembrou os primeiros discípulos que antes deles se preocuparem em salvar a vida, precisariam estar dispostos a perdê-la (Marcos 8:35).
A grandeza de uma causa não é determinada pelo que seus seguidores ganham ao segui-la, mas pelo preço que eles se dispõem a pagar por ela.
Chega de prometer bênção. Os auditórios lotados de pessoas ávidas por receber uma vantagem sobre os demais favorecem egocentrismo.
Há pouco vi um adesivo no vidro traseiro de um carro que dizia: “Presente de Deus”.
Por que Deus se mobilizaria para presentear apenas um dos seus filhosem benefício próprio, só para seus deleites
Avidez espiritual cria o ciclo vicioso de quanto mais alguém promete, mais tem gente querendo receber. E essa roda não para nunca.
O salmo 106 denuncia o comportamento dos judeus no tempo da libertação do cativeiro egípcio. Depois de um livramento, o povo parecia não se saciar.
A cada sinal da caminhada, cobrava mais uma intervenção sobrenatural. O fascínio pela próxima intervenção divina transformou-se em cobiça.
O versículo 15 trás uma dura sentença: Deus concedeu-lhes o que pediram, mas fez definhar-lhes a alma.”
Chega de prometer bênção. A Bíblia não pode ser encolhida a um estojo repleto de afirmações otimistas.
Esses sermões, que procuram enfatizar bênçãos, deixam de lado textos contundentes do Novo Testamento. Em muitos, os cristãos são convocados a enfrentar um mundo violento e doloroso.
Jesus não dourou a pílula para os que ousavam segui-lo. Ele jamais encobriu a verdade ao advertir: No mundo, vocês vão passar por aflições (João 16:33).
Paulo também lembrou os primeiros cristãos que eles não podiam fantasiar que viveriam numa redoma de prosperidade:
E, tendo anunciado o Evangelho naquela cidade e feito muito discípulos, voltaram… fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, por meio de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus (Atos 14:21-22).
O Apocalipse deixou claro que era preciso coragem: Não tenha medo das coisas que você terá de sofrer” (Apocalipse 2:10).
Chega de prometer bênção. Na narrativa sobre a tentação de Jesus (Mateus 4) quem se obriga verbalmente a dar tudo, se for adorado, é o diabo.
Deus não busca relacionamento baseado naquilo que ele pode dar. Todo o amor só se estabelece na gratuidade, e em admiração mútua – inclusive o divino.
No livro de Jó, Satanás fez uma acusação gravíssima contra Deus. O acusador tentou dizer que Deus só é amado porque suborna os filhos: Porventura, Jó teme a Deus de graça? (Jó 1:9).
A narrativa poética do livro ensina que, de fato, o Senhor não era amado por suas inúmeras bênçãos sobre a vida e a família de Jó.
Os milagres carregam em si uma terrível consequência, condicionam a fé à comodidade e ao proveito.
Chega de prometer bênção. A virtude cristã que se deve buscar prioritariamente é a justiça. No Sermão da Montanha, só os que têm fome e sede de justiça serão fartos (Mateus 5:6).
Quando o cristianismo destaca a promoção da justiça, todas as demais bênçãos se tornam secundárias (Mateus 6:33).
O reino de Deus não é comida, nem bebida, mas justiça e paz e alegria no Espírito Santo (Romanos 14:1).
Quem alardeia milagre e vitórias o tempo todo é charlatão, mero propagandista de um produto falsificado.
Antes de saírem à cata de privilégios, os cristãos deviam lutar para que se cumpra na vida deles, Isaías 61:3: A fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo Senhor para a sua glória.
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SANGUE DO MESMO SANGUE


SANGUE DO MESMO SANGUE
Árabes X Israelenses: sangue do mesmo sangue
Os povos engalfinham-se no conflito mais feroz de nosso tempo. A ironia é que os dois povos têm origem em comum e conviveram em paz durante milhares de anos
Por volta de 1850 a.C., um velho mercador da cidade de Ur chamado Abraão, na Mesopotâmia (atual Iraque), recebeu um chamado de Deus.
O Senhor ordenou-lhe que juntasse todos os seus pertences, abandonasse seu país natal e partisse em busca de um novo lar, rumo ao oeste: a terra de Canaã.
Lá o mercador devia estabelecer sua descendência e dedicar-se ao culto de seu benfeitor, Jeová, o Deus único – uma novidade naqueles tempos politeístas. E lá se foi Abraão, com seu séqüito de parentes, escravos e concubinas.
Ao longo da jornada, o favorito divino teve dois filhos. O mais velho, nascido de sua serva Agar, foi batizado de Ismael. O segundo, filho de Sara, esposa legítima do patriarca, recebeu o nome de Isaac.
O país prometido aos descendentes de Abraão era uma terra de desertos e oliveiras, banhada pelas águas do rio Jordão.
Ficou conhecida ao longo dos séculos como a Terra Santa – paisagem dos grandes dramas da Bíblia, adorada pelas três maiores religiões do planeta e, hoje, palco do conflito mais importante de nosso tempo.
Segundo a lenda, os tataranetos de Abraão deram origem a dois povos de aparência, língua e cultura muito parecidas, mas que agora se entrincheiram em lados opostos no front da política internacional: árabes e judeus.
Quatro mil anos após a época do mais famoso profeta da Bíblia, os historiadores ainda não sabem se ele realmente existiu.
Essa história vem inteiramente de relatos religiosos. A Torá, livro sagrado judaico que corresponde ao Velho Testamento cristão, aponta Isaac como o antepassado dos judeus.
O Alcorão, por sua vez, remonta a genealogia dos árabes até Ismael, o primogênito de Abraão.
Todos esses personagens talvez não passem de mitos. Mas o estreito parentesco entre árabes e judeus é consenso científico.
Em 2000, cientistas europeus, israelenses e africanos coletaram os cromossomos de 1,3 mil homens de ambas as etnias, em mais de 30 países ao redor do mundo.
A conclusão dos estudos é que os DNAs árabe e judeu são idênticos.
As duas nações descendem de uma mesma tribo, que viveu em algum lugar do Oriente Médio por volta de 4000 a.C. – muito antes de Abraão. Israelenses, palestinos, sírios, egípcios e libaneses não são apenas primos. São irmãos genéticos.
Explosões de ódio e violência entre povos irmãos não é novidade alguma na história. Pelo contrário – é quase um padrão. Ingleses, franceses, alemães e italianos, todos descendentes dos antigos germânicos, passaram séculos massacrando uns aos outros e atravessaram duas guerras homéricas antes de alcançarem uma paz duradoura.
Durante muito tempo, árabes e judeus desfrutaram de uma convivência criativa, que deu origem a pérolas de arte, tolerância e filosofia.
A briga começou para valer no início do século 20, tendo como pomo da discórdia a mesma terra celebrada nos tomos da Bíblia e nos versos do Alcorão – a antiga Canaã, que hoje corresponde a Israel, os territórios palestinos e partes do Líbano.
A luta pela supremacia na Terra Santa estourou com a criação do Estado de Israel, em 1948, e foi uma das peças mais importantes nas disputas estratégicas entre Estados Unidos e União Soviética durante a Guerra Fria.
Hoje, mais de 20 anos após a queda do Muro de Berlim, a briga ainda não acabou – ao contrário, ela define grande parte do quebra-cabeça geopolítico de nosso tempo.
Ao longo dos últimos 60 anos, árabes e israelenses atacaram-se com fúria, retaliaram com impiedade, apostaram alto, perderam muito e mancharam de sangue a Terra Santa.
Ambos têm sua parcela de razão e erro. E estão distantes da paz.
Do rei Davi ao sultão Omar
Por volta do ano 2000 a.C., a Terra Santa era habitada por diversas tribos aparentadas, que lutavam entre si pela posse de fontes de água e pasto para animais: amoritas, canaanitas, jebulitas, hebreus. Os últimos levaram a melhor: em 1030 a.C., unificaram a região, criando os poderosos reinos de Judá e Israel.
Sob a égide do mitológico rei Davi, Jerusalém virou a capital dos judeus e tornou-se uma das maiores cidades da época. No século 1º a.C., a região – conhecida como Judéia – caiu sob o domínio de Roma.
Cerca de 130 anos após o nascimento de Cristo, uma insurreição de nacionalistas hebreus tentou quebrar o jugo romano (leia mais na página 58). A reação do Império foi radical: os judeus foram deportados em massa e proibidos de colocar os pés na Terra Santa.
No evento conhecido como Diáspora, milhares de judeus espalharam-se pelo mundo. Eles se estabeleceram na Europa, em outras regiões do Oriente Médio e até na China.
Após a queda do Império Romano, a antiga Judéia foi conquistada pelo Islã. Saídos dos desertos da Península Arábica (pedaço da Ásia cercado pelo Mar Vermelho e pelo Golfo Pérsico), os árabes espalharam-se pelo Oriente Médio na Antiguidade, como guerreiros e comerciantes.
Mas foi só no século 6o a.C., com a fundação da religião islâmica pelo profeta Muhammad (ou Maomé, como é chamado no Ocidente), que os árabes transformaram-se em uma potência militar e política.
Exércitos muçulmanos unificaram o Oriente Médio a partir do século 7o a.C., criando um império gigantesco que se estendia das fronteiras da Índia até a Espanha.
O califa árabe Omar, sucessor de Maomé, ocupou Jerusalém em 680 a.C., sem derramamento de sangue, e permitiu que famílias judias voltassem a habitar a cidade. Os árabes deram o nome de Jund Filistin à região que fica entre o rio Jordão e o mar Mediterrâneo – o que hoje equivale mais ou menos a Israel, a Faixa de Gaza e a Cisjordânia.
Durante a Idade Média, os judeus da Terra Santa viveram sob governo muçulmano. O convívio foi marcado por alguns surtos de perseguição e longos períodos de convivência pacífica.
A partir do século 13, o poder do Império Árabe decaiu. Pouco a pouco, os árabes e judeus do Oriente Médio foram subjugados por outro povo muçulmano: os turcos. No século 15, a região foi unificada sob o Império Turco Otomano, com capital em Istambul (atual Turquia), que dominou a antiga Terra Santa até o final da Primeira Guerra Mundial.
O enfermo do Oriente
Os atuais conflitos no Oriente Médio são em grande parte conseqüência de um terremoto político e social que abalou o mundo no início do século 20: a queda do Império Turco Otomano.
Na época, esse estado imenso dominava uma bela fatia do Oriente Médio, o norte da África e o leste da Europa – incluindo as regiões que hoje formam a Síria, o Iraque, Israel e os territórios palestinos. Mas, na metade do século 19, o gigante turco já andava mal de saúde – tanto que os diplomatas europeus se referiam a ele como “o Homem Enfermo do Oriente”.
Empobrecido, o Estado otomano entrou em colapso e, pouco a pouco, foi perdendo território para as potências européias. A partilha culminou em 1919, logo após a Primeira Guerra Mundial. Os turcos aliaram-se ao lado perdedor – o Eixo formado pela Alemanha e pelo Império Austro-Húngaro – e perderam a maior parte de suas posses.
Assim, o Líbano e a Síria viraram “protetorados” franceses. Já a Palestina, que havia sido província dos otomanos durante 600 anos, ficou sob administração inglesa.
O problema é que a região era habitada por dois povos cansados do jugo estrangeiro. Árabes e judeus queriam chutar os colonizadores e formar seus próprios estados. Foram à luta – primeiro, contra os britânicos, e depois, uns contra os outros. Foi durante o período de dominação inglesa que o conflito entre os dois povos tomou forma, até explodir com a controversa criação do Estado de Israel, em 1948.
Linha do tempo hoje: Na Palestina, a população era formada por 6% de judeus e mais de 90% de árabes.
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NUNCA TERÁS FOME, NUNCA TERÁS SEDE



NUNCA TERÁS FOME, NUNCA TERÁS SEDE
Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede. (João 6:35)
Como nós precisamos saciar a nossa fome e sede! Contudo não se trata simplesmente de comer um pão, beber uma água, comer um alimento e assim já se sentir satisfeito.
Às vezes, comemos até demais, bebemos demais, nos alimentamos demais e por vezes até mal demais, porque não é a quantidade de alimentos que resolve a nossa fome, mas a qualidade deles.
É a quantidade de nutrientes, vitaminas e os nutrientes corretos para equilibrar o nosso organismo que favorecem uma alimentação correta.
Do mesmo jeito caminha a nossa alma, caminha o nosso espírito, caminha o nosso ser. Como nós precisamos ser alimentados, meu Deus!
Quando não nos alimentamos espiritualmente do alimento correto, nós nos alimentamos de porcarias, de coisas que não fazem bem; nós nos alimentamos de coisas erradas, que são, na verdade, paliativos que não nos conduzem para a eternidade.
Não é porque falam do bem, não é porque falam de espiritualidade, não é porque falam de Deus que este ou aquele lugar nos dão o alimento correto para nossa alma e para o nosso espírito.
Só Jesus pode saciar a nossa fome, só Jesus pode saciar a nossa sede.
Não é a religião que sacia a sede e fome espiritual, é Jesus, somente Ele
É Ele mesmo quem nos diz: ”Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede” (João 6, 35 ).
E quem crê na Sua Palavra, nos Seus ensinamentos, nunca mais irá buscar respostas para as decisões da vida em outros lugares que não dão a verdadeira resposta para a vida, nem o verdadeiro sentido para a existência!
Jesus, o enviado de Deus, é o pão do céu, é o pão da vida eterna. E então diz: Trabalhai, não tanto pela comida que se perde, mas pelo alimento que dura até à vida eterna.
Assim trabalharemos pelo alimento que perdura e dá vida eterna, como repetidas vezes disse Cristo: Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus. Sobretudo procurai o Reino de Deus e a sua justiça; o resto vos será dado por acréscimo.
Porque Jesus se posicionou desta maneira? A verdade é que o povo não estava entendo muito bem "qual era a de Jesus". Jesus se apresenta como o único alimento que nos satisfaz plenamente. Ele se identifica como próprio pão que alimenta a vida eterna em nós: Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede. Jesus não está falando da sede de um copo de água nem a fome de um prato de comida necessariamente.
Mas sim, da sede e da fome ou necessidade de se embriagar para fugir ou se esquecer da realidade sofrida com tantas frustrações, para se sentirem livres de um espírito abatido, muitas pessoas tentam várias opções de fuga.
Mas, aquele que se embebe "espiritualmente" de Jesus igual a uma esponja embebida em água, não terá necessidade de nenhuma fuga alucinante da realidade para se sentir bem.
Tem muita história de pessoas incrédulas que quando entram em depressão, querem fugir da realidade, se recuperam fazendo compras, comendo, comprando roupas, objetos e bebendo muito e quando tudo se acaba, o ciclo se volta de novo, e tudo na mesma angustia e frustração.
As nossas vontades e desejos da carne nunca se satisfazem:
O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos digo são espírito e vida. (João 6:63)
O que preenche o vazio da lama do ser humano, não são coisas materiais e palpáveis, são sentimentos, são frutos do espírito
Tem gente na mesma situação, que não controla o espírito, que se vinga, que se ira, se decepciona na vida e sai comendo, e comendo. Outros bebendo uma dúzia de cerveja, outros se entopem de ansiolíticos e anti-depressivos e assim por diante.
Nada disso adianta porque longe de Deus não existe felicidade duradoura.
Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. (João 14:270
Porque só Jesus mata a nossa sede, e a nossa fome espiritual, muito mais, do que só querer mais e mais bens materiais, e prazeres de todos os tipos existentes nesta vida passageira.
Portanto, trabalhe e lute pelo pão que dura à vida eterna e este Pão é Jesus acredite n'Ele. Alimente-se da Sua Palavra, do Seu Corpo e Sangue e terá a vida eterna.
No meio do cansaço e das preocupações de cada dia façamos uma parada no caminho: o que é que procuramos e o que é que centra a nossa vida e trabalho?
Ocupemo-nos no seguimento de Cristo e saboreemos o seu pão que sacia definitivamente a nossa fome de justiça e paz, esperança e amor, silêncio e contemplação, convivência e fraternidade, equilíbrio e maturidade.
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O CULTO DOS HOMENS




O CULTO DOS HOMENS


A idade do culto em nosso planeta é a idade do homem. Todas as pessoas cultuam, diz a antropologia.

Está na natureza do homem cultuar, todos os povos, em todas as épocas revelaram uma sensibilidade religiosa e uma tendência ao sobrenatural.

O homem primitivo temia os relâmpagos e os trovões pois julgavam ser, os mesmos, manifestações do desagrado por parte dos deuses.

O medo do desconhecido e a necessidade de dar sentido ao mundo que o cerca, impulsionou o homem a criar diversos sistemas de crenças, cerimônias e cultos.

Segundo Billy Grahan: "Há um vazio com a forma de Deus em nossos corações, porém muitas pessoas tentam enchê-lo com outras coisas."

Em nossos dicionários encontramos como sinônimo de culto as palavras: veneração, adoração ou um conjunto de atos que os homens utilizam para render homenagens à divindade. Sendo o culto, interno ou externo, individual ou coletivo.

"Culto é todo o processo pelo qual a pessoa se aproxima de Deus principalmente com adoração e louvor

O termo liturgia nos dias atuais assumiu uma nova conotação relativa à ordem de culto no que se refere à sua formalidade.

"Culto não é uma invenção humana, é uma oferta divina. Deus oferece a si próprio em relacionamento pessoal e o homem responde. A visão de Deus requer uma resposta em culto. Porque Deus é digno de ser cultuado."

O profeta Isaías viveu esta experiência (Isaias.6). Ao entrar no templo viu a majestade e a santidade do Ser Supremo, viu o trono excelso e elevado, viu os serafins que em altas vozes clamavam uns para os outros: "Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos, toda a terra está cheia da sua glória."

O profeta reconhece a sua pequenez, bem como a de seu povo e clama "Ai de mim, estou perdido!"

Mas Deus, em sua infinita misericórdia, providencia a purificação. Isaías recebe o perdão e ouve o apelo do Senhor, consagrando a sua vida: " Eis-me aqui, envia-me a mim."

" O culto da igreja é o Opus Dei, ou seja, o trabalho de Deus que é feito por si só. Quando tentamos cultuar por causa dos benefícios que receberíamos, o ato deixa de ser culto, porque começa a tentar usar Deus como um meio para conseguir alguma coisa.

Nós cultuamos a Deus unicamente por causa de cultuar a Deus." Cultuamos a Deus pelo que Ele é, pelos seus atos poderosos, pelos seus atributos eternos, pelo seu grande amor por nós demonstrado em Jesus Cristo, o nosso eterno Salvador.

O culto não é barganha para receber bênçãos. Deus está pronto a nos conceder bênçãos, a operar milagres em nossas vidas, porque ele é o mesmo de ontem, de hoje e será eternamente, mas Ele age de acordo com a sua vontade, soberania e a vontade dele é o nosso bem. Deus não age por nossa pressão ou determinação.

" Cultuar é despertar a consciência para a santidade de Deus, alimentar a mente com a verdade de Deus, abrir o coração ao amor de Deus e dedicar a vontade ao propósito de Deus."

Esta frase de Jesus, o mestre por excelência: " Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito e importa que os que o adoram o adorem em espírito e e em verdade. Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a Ele servirás." (João 4.23,24; e Mateus.4.10)

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IGREJA, O QUE É ISTO?

Igreja ideal x Igreja real

A Igreja ideal, traçada nas Sagradas Escrituras, é uma igreja unida, onde todos vivem em união e no compartilhar do pão, onde ninguém critica ninguém, mas todos trabalham, levando o evangelho ao maior número possível de pessoas.

A igreja ideal é adoradora e intercessora, é atuante por parte de todos os seus membros, não havendo ninguém ocioso ou preferindo a neutralidade e isentar-se de responsabilidade.

Todos fazem, trabalham e não dão trabalho. A igreja ideal é aquela onde todos são santos e já foram curados de todas as enfermidades espirituais, não havendo mais lugar para rancor, ódio, raiz de amargura, inveja, ciúmes, angústia, depressão, desrespeito, etc.

A igreja ideal é submissa a uma liderança participativa, atuante, amiga e transmissora de poder e unção. Esta é a igreja ideal! Mas há a igreja real, a igreja de hoje, a igreja visível, palpável, terrestre, a igreja onde vivemos, sentimos, percebemos e amamos, a igreja real... Por sua vez, esta é composta de pessoas feridas, machucadas, tomadas de angústias, com feridas profundas, precisando de tratamento, de cura, de libertação.

Na igreja real há críticas, discórdias, entre tantas outras cousas. Há pessoas que se tornaram semelhantes ao mar morto - só recebem, mas nunca dão, nunca compartilham. Pessoas que se esquecem facilmente dos benefícios recebidos, ficando apenas em sua lembrança o que não foi feito - ignorando assim os feitos realizados. Esta é a igreja real! Sem utopias, quimeras, é a igreja vista com os pés no chão.

É esta a igreja que está sendo lapidada, moldada, restaurada, santificada, renovada, revigorada a cada dia pelo Senhor Jesus na atuação do Espírito Santo de Deus. É esta a igreja que devemos amar, honrar, vestir a sua camisa, gastar nosso tempo e nossos talentos, nossa vida, tudo quanto temos e somos, para apresentá-la um dia diante do Senhor da seara. É esta a Igreja onde Deus nos tem colocado, e irá usar-nos para Sua Glória.

Somente quando obtivermos a visão da Igreja real, estaremos aptos para trabalhar nela, amando-a e respeitando-a apesar de suas falhas. Devemos aprender que ninguém é perfeito, que não há lares perfeitos, famílias perfeitas, igrejas perfeitas, líderes perfeitos; há sim, pessoas em busca da perfeição, que estão se aperfeiçoando a cada dia, mas que ainda não alcançaram seu perfeito objetivo.

Pela inspiração divina, esperamos que essas palavras sirvam para nos ensinar a amar mais a nossa Igreja, tolerando mais os fracos e trabalhando com muito amor e sem críticas com aqueles que tanto carecem de nossas orações.

Há sim, a Igreja dos nossos sonhos, dos nossos projetos irrealizáveis, mas há também a Igreja real, que precisa de nós, de nossas orações, nossa colaboração, aceitação, amor, tolerância e, acima de tudo, que quer agir como o Senhor Jesus agiu quando, entre nós, realizou o Seu ministério terreno.





domingo, 11 de outubro de 2015

FÉ- DEPENDE DAS MÃOS QUE O SEGURAM



FÉ- DEPENDE DAS MÃOS QUE O SEGURAM

Uma bola de basquete hoje em minhas mãos, vale uns R$ 80,00. Uma bola de basquete nas mãos do Oscar, valia mais de R$ 200,00. Depende das mãos que a seguram.

 Uma bola de vôlei nas minhas mãos hoje vale uns R$ 70,00. Uma bola de vôlei nas mãos do Tande a algum tempo atrás valia mais de R$ 150,00.

 Depende das mãos que a seguram. Uma raquete de tênis em minhas mãos não tem uso algum. Uma raquete de tênis nas Mãos do Guga o tornou o nº 1 do mundo. 

Depende das mãos que a seguram. 

Uma vara nas minhas mãos serve para espantar animais Uma vara nas mãos de Moisés abriu o Mar Vermelho Depende das mãos que a seguram. 

Um estilingue nas minhas mãos é um brinquedo. Um estilingue nas mãos de Davi se tornou uma arma poderosa para derrubar gigantes. 

Depende das mãos que a seguram. 

Dois peixes e cinco pães em minhas mãos se tornarão alguns sanduíches. Dois peixes e cinco pães nas mãos de Jesus podem alimentar multidões. 

Depende das mãos que a seguram. 

Pregos em minhas mãos podem significar a construção de uma casa. Pregos nas mãos de Jesus significam a salvação do mundo inteiro. 

Depende das mãos que a seguram. 

Como você pode concluir, tudo depende de ... em qual mão está ou estão as coisas. 

Então coloque suas preocupações, ansiedades, traumas, interesses, temores, anseios, sonhos, sua família, e seus relacionamentos nas mãos de Deus e verá a diferença !

Dependa de Deus, pois ele dá uma medida de fé para cada um, e cada um cresce com as experiências da vida, e se dependermos de Deus estamos seguros em Sua Mão 

Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.
Não vem das obras, para que ninguém se glorie; (Efésios 2:8,9)


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DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO

DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO  A cruz do Calvário é o lugar onde podemos descarregar todas as nossa ansiedades e preocupações, t...