terça-feira, 7 de janeiro de 2020

FILHOS DE DEUS


FILHOS DE DEUS


1 João 3:1: "Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, ao ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo". Foi o amor que nos deu espe­rança.
Antigamente eu me perguntava por que João usara a expressão "Vede que grande amor". Ele não poderia dizer estupendo, colossal, magnânimo, ou imenso amor? Depois, percebi que João estava completamente tomado e atônito. Talvez estivesse dizendo de si para si "Mal posso acreditar que Deus me amasse a ponto de me fazer Seu filho.
Seria muito mais do que mereço se fosse apenas Seu escravo. Seria um privilégio imenso ser cha­mado de Seu vizinho, e mais ainda, Seu amigo. Mas ser chamado filho de Deus! Não existe maior proximidade que esta!" O conceito é grandioso demais.
Fora deste mundo.- Vamos meditar na expressão "Vede que grande amor". No grego clássico a palavra potapos fala de uma raça, tribo ou de um país estranho. "Que estranha espécie de amor!" exclama João, "a pon­to de Deus nos fazer Seus filhos". Assim, o amor de Deus que nos torna filhos Seus é estranho à raça humana, fora do âmbito das coisas humanas; é do outro mundo. Pertence a outra dimensão.
Em Mateus 8:23-27 Jesus passou por um pequeno problema — uma tempestade no mar, enquanto ele dor­mia. Quando os discípulos O acordaram e clamaram, "Salva-nos, que perecemos", Jesus levantou-se e ordenou ao vento e ao mar que parassem. Levantou-se e disse: "Sossegai!" Mas os homens se maravilharam dizendo, "Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem? " (v.27). É a mesma expressão no grego. "De onde veio Jesus? Que espécie de pessoa é esta - diferente do mundo? " Como os discípulos usaram a expressão refe­rindo-se a Jesus, João a utiliza falando do amor de Deus.
Mais uma ilustração - em 2 Pedro 3:10,11, o apósto­lo disse: "Virá, entretanto, como ladrão, o dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas. Visto que todas estas cousas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade".
Que espécie de pessoas devemos ser?
Se você é filho de Deus e sabe como tudo vai termi­nar, você deverá ser uma pessoa como Jesus - extra-terreno, de outro mundo. Você quer ficar ligado ao que será consumido pelo fogo? Jesus era uma Pessoa extra-terrena, e assim devemos nós mesmos ser.
Amor Humano versus Amor de Deus. - A palavra amor em 1 João é ágape. Ela também traz consigo a idéia de extra-terrena. O amor humano orienta-se por um objeto. Seleciona um agradável objeto para amar e o ama. O amor humano é discriminatório conforme o objeto do mesmo. Mas o amor de Deus nada tem a ver com o objeto. O amor divino baseia-se na natureza de Deus. E esta é uma espécie estranha de amor, que está acima de nossa experiência. Deus nos ama, não porque tenhamos atraído ou merecido Seu amor, mas porque é de Sua natureza amar, e aconteceu de existirmos. As­sim, somos amados. Que coisa surpreendente!
O resultado do maravilhoso amor de Deus é que so­mos chamados filhos de Deus. É uma alegria imensa sabermos que Deus é nosso Pai. Não é apenas o grande Deus, lá nas distantes alturas, mas também o Deus que está perto e me ama. Posso me chegar a Ele como posso ir ao meu pai humano e saber que se eu lhe pedir pão, Ele não me dará uma pedra, porque Ele me ama. Sou Seu filho. Ele prometeu que sou co-herdeiro com Jesus Cristo, Seu Filho. Tudo que Ele tem preparado para Cristo, será também compartilhado por mim!
A parábola do filho pródigo ilustra muito bem esta verdade. Depois de desperdiçar sua herança, reconhecer seu pecado e voltar para casa, o filho foi tratado como escravo? Não, foi tratado como um filho muito querido. Deus nos fez Seus filhos, não Seus escravos. A relação com Ele é a de um filho com um Pai amoroso.
João diz neste texto que "toda essa confiança, toda essa esperança que tenho para o futuro baseia-se no amor de Deus — ura amor extra-terreno, um amor do outro mundo, um amor que vai além do que o ser huma­no possa conceber". Depois ele diz: "É por isso que o mundo não nos conhece, porque não conhece a Ele".
Jesus disse para não nos surpreendermos se o mundo nos odiar, porque odiou a Ele primeiro. (João 15:24). Cristo é de outro mundo. E nós também somos!

Escrito por John F. MacArthur Jr.






1 João 3:1: "Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, ao ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo". Foi o amor que nos deu espe­rança.
Antigamente eu me perguntava por que João usara a expressão "Vede que grande amor". Ele não poderia dizer estupendo, colossal, magnânimo, ou imenso amor? Depois, percebi que João estava completamente tomado e atônito. Talvez estivesse dizendo de si para si "Mal posso acreditar que Deus me amasse a ponto de me fazer Seu filho.
Seria muito mais do que mereço se fosse apenas Seu escravo. Seria um privilégio imenso ser cha­mado de Seu vizinho, e mais ainda, Seu amigo. Mas ser chamado filho de Deus! Não existe maior proximidade que esta!" O conceito é grandioso demais.
Fora deste mundo.- Vamos meditar na expressão "Vede que grande amor". No grego clássico a palavra potapos fala de uma raça, tribo ou de um país estranho. "Que estranha espécie de amor!" exclama João, "a pon­to de Deus nos fazer Seus filhos". Assim, o amor de Deus que nos torna filhos Seus é estranho à raça humana, fora do âmbito das coisas humanas; é do outro mundo. Pertence a outra dimensão.
Em Mateus 8:23-27 Jesus passou por um pequeno problema — uma tempestade no mar, enquanto ele dor­mia. Quando os discípulos O acordaram e clamaram, "Salva-nos, que perecemos", Jesus levantou-se e ordenou ao vento e ao mar que parassem. Levantou-se e disse: "Sossegai!" Mas os homens se maravilharam dizendo, "Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem? " (v.27). É a mesma expressão no grego. "De onde veio Jesus? Que espécie de pessoa é esta - diferente do mundo? " Como os discípulos usaram a expressão refe­rindo-se a Jesus, João a utiliza falando do amor de Deus.
Mais uma ilustração - em 2 Pedro 3:10,11, o apósto­lo disse: "Virá, entretanto, como ladrão, o dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas. Visto que todas estas cousas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade".
Que espécie de pessoas devemos ser?
Se você é filho de Deus e sabe como tudo vai termi­nar, você deverá ser uma pessoa como Jesus - extra-terreno, de outro mundo. Você quer ficar ligado ao que será consumido pelo fogo? Jesus era uma Pessoa extra-terrena, e assim devemos nós mesmos ser.
Amor Humano versus Amor de Deus. - A palavra amor em 1 João é ágape. Ela também traz consigo a idéia de extra-terrena. O amor humano orienta-se por um objeto. Seleciona um agradável objeto para amar e o ama. O amor humano é discriminatório conforme o objeto do mesmo. Mas o amor de Deus nada tem a ver com o objeto. O amor divino baseia-se na natureza de Deus. E esta é uma espécie estranha de amor, que está acima de nossa experiência. Deus nos ama, não porque tenhamos atraído ou merecido Seu amor, mas porque é de Sua natureza amar, e aconteceu de existirmos. As­sim, somos amados. Que coisa surpreendente!
O resultado do maravilhoso amor de Deus é que so­mos chamados filhos de Deus. É uma alegria imensa sabermos que Deus é nosso Pai. Não é apenas o grande Deus, lá nas distantes alturas, mas também o Deus que está perto e me ama. Posso me chegar a Ele como posso ir ao meu pai humano e saber que se eu lhe pedir pão, Ele não me dará uma pedra, porque Ele me ama. Sou Seu filho. Ele prometeu que sou co-herdeiro com Jesus Cristo, Seu Filho. Tudo que Ele tem preparado para Cristo, será também compartilhado por mim!
A parábola do filho pródigo ilustra muito bem esta verdade. Depois de desperdiçar sua herança, reconhecer seu pecado e voltar para casa, o filho foi tratado como escravo? Não, foi tratado como um filho muito querido. Deus nos fez Seus filhos, não Seus escravos. A relação com Ele é a de um filho com um Pai amoroso.
João diz neste texto que "toda essa confiança, toda essa esperança que tenho para o futuro baseia-se no amor de Deus — ura amor extra-terreno, um amor do outro mundo, um amor que vai além do que o ser huma­no possa conceber". Depois ele diz: "É por isso que o mundo não nos conhece, porque não conhece a Ele".
Jesus disse para não nos surpreendermos se o mundo nos odiar, porque odiou a Ele primeiro. (João 15:24). Cristo é de outro mundo. E nós também somos!

Escrito por John F. MacArthur Jr.





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