sexta-feira, 25 de outubro de 2019

ANTES DE CHAMAR O COVEIRO PROCURE DEUS


ANTES DE CHAMAR O COVEIRO PROCURE DEUS
O capítulo quatro de 2 Reis é cheio de drama e lições preciosíssimas envolvendo duas mulheres: uma viúva pobre e uma mulher muito rica da cidade de Suném.
Diz o texto sagrado que a sunamita resolveu ser uma abençoadora na vida do profeta Eliseu porque viu que ele era “um santo homem de Deus”, ver 2Rs 4:8-10.
A mulher rica abençoava o profeta com pão e estadia. Para retribuir tamanha generosidade o profeta Eliseu buscou de todas as formas retribuir a bondade da sunamita, mas ela não aceitou nada porque dizia ter tudo que precisa.
No entanto, não há ninguém tão rico que não precise de nada. Aquela mulher não tinha filhos, o que era considerado uma infâmia para aqueles dias. Ao saber disso, Eliseu profere uma palavra profética sobre aquela mulher: “daqui a um ano, abraçarás um filho”, ver 2 Rs 4:16. A palavra de Deus se cumpre (como sempre) e a mulher tem o filho.
A criança cresceu, mas certo dia na companhia do seu pai o menino tem uma repentina dor de cabeça e tragicamente morre, ver 2Rs 4:18-20. Eis algumas lições a partir do contexto anterior e posterior desta narrativa:
Primeira, há momentos em nossas vidas que nem todo dinheiro do mundo pode resolver nossos problemas. Aquela mulher era riquíssima, mas seu dinheiro não pode salvar seu filho.
Ninguém é tão rico que não precise de um milagre. Aquela mulher descobriu a duras penas que todo dinheiro do mundo não podia trazer felicidade plena, não podia trazer de volta a quem ela tanto amava.
Há coisas nas nossas vidas que só Deus pode trazer de volta!
Segunda, antes de chamar o coveiro aquela mulher vai ao encontro do “homem de Deus”. A sumamita conhecia Eliseu e sabia que ele era um homem de Deus.
A sunamita sabia quem era Eliseu e o Deus que Eliseu servia. Antes de chamar o coveiro para enterrar seu filho, a sunamita procura o homem de Deus e derrama toda sua angústia abraçada aos pés do profeta, ver 2RS 4:27.
Quando a tragédia, o desespero, a angústia, a morte bater à sua porta, não procure coveiros, procure ao Senhor. Derrame-se aos seus pés e conte a ele sobre seu desespero, ver 2Rs 4:27,28.
Eis as palavras da sunamita ao profeta Eliseu: “tão certo como vive o Senhor e vive a tua alma, não te deixarei”, ver 2 Rs 4:30. Não largue o Senhor por nada. Em tempos de desespero é aos pés do Senhor encontramos descanso e alívio para a alma!
Terceira, a oração é a chave para o milagre visitar nossas casas. Ao chegar à casa da sunamita o profeta entra no quarto onde o defunto estava e diz o texto: “fechou a porta e orou”, 2Rs 4:33.
Uma casa pode ter tudo, mas se não tiver um oração ela será uma casa de defuntos. Foi isso que disse A. W. Pink: “Uma família sem oração é como uma casa sem telhado”. Numa casa onde não se ora os vendavais e as chuvas fortes deste mundo a inundarão com tristezas.
“Ainda há Esperança”. Não desista dos seus sonhos, da sua família. Antes de chamar o coveiro busque ao Senhor. Procure homens de Deus.
Derrame-se aos pés do Senhor. Só um lembrete: antes de desejar que o milagre chegue a sua casa, prepare a sua casa para o milagre!

Escrito por Manoel Neto

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