quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

O CHAMADO

O CHAMADO

Sou um Cristão. Para o que Deus me chamou? 


Primeiramente, Ele me chamou para ser um sincero e dedicado seguidor de Cristo. Isso é tão elementar, que facilmente podemos esquecê-lo. 


O profissionalismo é um dos grandes perigos do ministério de um cristão. 


Por exemplo, um pastor pode se tornar competente na realização do seu trabalho. 


Assim como todas as demais profissões, certas habilidades podem ser desenvolvidas e aprimoradas no ministério do evangelho. 


Ele pode se tornar tão proficiente em seu ministério público, que os outros o considerarão bem-sucedido. 


Mas, quando a mentalidade do “profissionalismo” conquista um pastor, seu coração inevitavelmente começará a ser negligenciado. 


E o coração é a primeira ferramenta de todo pastor. Se você não está amando a Deus com todo o seu coração, porque tem negligenciado as responsabilidades básicas do discipulado, não importa o quanto você pode se tornar bem-sucedido profissionalmente. Na realidade, isso é uma vergonha. 


Spurgeon nos fala sobre um pastor que “pregava tão bem e vivia tão mal, que, ao subir ele ao púlpito, todos diziam que ele nunca deveria sair dali; e, quando ele saía do púlpito, todos declaravam que tal pastor nunca mais deveria retornar ao púlpito”. 


Essa divisão da vida em áreas distintas pode ser aceitável em outras profissões; no entanto, dificilmente ela pode ser harmonizada com o cristianismo vital e, menos ainda, com a fidelidade no ministério pastoral. 


Muitos homens bons têm tropeçado nesse primeiro nível da vida pastoral. Portanto, guarde o seu próprio coração. Leia a Palavra de Deus, antes e acima de tudo, como um cristão verdadeiro. 


Um pastor precisa das mesmas coisas que ele declara que os outros necessitam. Ele deve seguir a sabedoria de Robert Murray M’Cheyne, o qual afirmou: “Deus abençoa muito mais a semelhança com Jesus do que os grandes talentos. 


Um pastor que vive em santidade é uma arma poderosa nas mãos de Deus”. 


O apóstolo Paulo advertiu aos presbíteros de Éfeso: “Atendei por vós”. Quando ele repetiu essa advertência a Timóteo, acrescentou que fazer isso é um ingrediente essencial para salvar “tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes” (1 Tm 4.16). 


Os pastores têm de transformar em um assunto de prioridade e disciplina o ler, o meditar e o memorizar as Escrituras. 


Eles precisam também orar pela obra do Espírito Santo em suas próprias vidas. Qualquer outro procedimento pastoral, que corresponda a menos do que isso, será uma prática espiritual incorreta.


Todos tem um chamado de Deus para servir, não é só pastor, qualquer um começa servindo!!!  


Isso é um privilégio, seguido de uma grande responsabilidade


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