terça-feira, 7 de julho de 2020

PERDÃO, A CHAVE QUE ABRE AS ALGEMAS


PERDÃO, A CHAVE QUE ABRE AS ALGEMAS


"Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores." ( Mateus 6.12).

A oração acima, conhecida popularmente como a "oração do Pai Nosso" é mais poderosa do que podemos imaginar. Ela quebra correntes, liberta almas aprisionadas pelo ódio e pelo ressentimento.

Temos o hábito de orar apenas por costume, na maioria das vezes, quando somos crianças, aprendemos esta oração e decoramos até conseguirmos repetir perfeitamente cada palavra da oração.....mas, não percebemos que cada palavra tem um significado profundo que pode restaurar nossas vidas. 

A partir do momento que reconhecemos nossa condição de ser humano que possui falhas e que necessitamos do Perdão de Deus, já estamos nos arrependendo de nossos pecados e Deus está pronto para nos perdoar pois a misericórdia Dele é infinita e Ele nos ama .

Mas, será que da mesma forma que recebemos o perdão, nós estamos prontos para perdoar? A Palavra de Deus diz: "ANTES, SEDE UNS PARA COM OS OUTROS BENIGNOS, MISERICORDIOSOS,PERDOANDO-VOS UNS AOS OUTROS,COMO TAMBÉM DEUS VOS PERDOOU EM CRISTO." (Efésios 4.32 ) A falta do perdão pode causar muitos danos em nossas vidas.

Quando sentimos ódio ou ressentimento, uma raiz de amargura brota em nosso coração permitindo a entrada de influências malignas. Desta maneira, o inimigo das nossas almas tem total liberdade para acorrentar, escravizar, sufocar e até destruir a vida de uma pessoa. O ódio é tóxico, causa doenças e feridas na alma de quem o possui, é como se fosse uma bola de neve, vai aumentando, quanto mais se alimenta esse sentimento é pior, vai sufocando, levando até à morte espiritual e física.

NÃO EXISTE NENHUM REMÉDIO PRESCRITO POR MÉDICO QUE PODE CURAR A DOENÇA DA ALMA E CICATRIZAR FERIDAS. SÓ O SANGUE PODEROSO DE JESUS CRISTO QUE PODE NOS PURIFICAR E SARAR NOSSA ALMA. " Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida. " ( Provérbios 4.23 ).

Não podemos deixar que as sementes malignas sejam plantadas em nosso coração. É hora de dar um basta na tristeza e esquecer o passado triste. Vamos abrir nosso coração para a Palavra de Deus e deixar que a seu tempo floresça e dê frutos para a obra do Senhor.

O Perdão liberta. Seja livre para viver uma nova vida repleta de bênçãos ! Toda a honra e a glória ao nosso Senhor e Salvador JESUS CRISTO!




Erika Ishibashi



AS TENTAÇÕES DO JUSTO


"As Tentações do Justo"
            
“A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo” (Mateus 4:1). Que versículo incrível. Mateus ousadamente declara que o Espírito de Deus levou Cristo para uma experiência no deserto, onde teria de sofrer fortes tentações.
Ainda mais surpreendente é que este versículo segue-se à uma cena de grande glória. Jesus havia acabado de ser batizado no Jordão. Ao sair da água, os céus se abriram, e o Espírito veio sob a forma de uma pomba e pousou em Seu ombro. Aí uma voz vinda dos céus declarou: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mateus 3:17).
Talvez você fique imaginando: se Deus se comprazia tanto em Jesus, declarando ao mundo todo que este era o Seu filho amado, por que então levou Cristo à uma experiência no deserto?
Quero lhe lembrar que Jesus é o padrão para as nossas vidas como crentes. João escreve: “...segundo ele é, também nós somos neste mundo” (I João 4:17). Além disso, “foi ele tentado em todas as cousas, à nossa semelhança” (Hebreus 4:15). A mensagem das Escrituras é clara: todos que estão em Cristo - o “Amado” de Deus, sobre o qual Seu Espírito repousa - passarão por uma experiência de provação no deserto, assim como foi com Jesus. E esta experiência será acompanhada de tentações satânicas.
Note: este princípio não se aplica a crentes mornos, ou com coração frio. Estas provações só vêm sobre aqueles que andam no Espírito em comunhão com o Senhor. Em verdade, quanto maior for a paixão da pessoa por Jesus, mais intensas serão suas provações no deserto.
Contudo, quando o Espírito Santo nos leva para o deserto, Deus tem em mente um propósito eterno para nós. Não se engane, porém -- Deus não nos tenta. É o diabo que faz a tentação: “Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta” (Tiago 1:13).
Para descobrir qual é o propósito de Deus para nós na experiência no deserto, precisamos examinar a experiência de Cristo. Fora do deserto as multidões enfrentavam suas próprias tentações. Estas tentações eram as comuns, e tinham a ver com ambição, adultério, violência, roubo, bebida, jogo. Estas pessoas viviam em plano inferior em todos os sentidos.
E Jesus se mantinha acima de tudo isto. Ele não seria tentado por pecados tão grosseiros. Por Ele ser justo, amado, escolhido, suas tentações chegariam a um nível mais elevado. Elas seriam muito mais profundas, misteriosas, e intensas que os pecados habituais da vida. Suas tentações seriam na esfera do espiritual -- e teriam conseqüências eternas.
O mesmo é verdade hoje para nós. Uma pessoa verdadeiramente espiritual não é tentada na linha da carnalidade declarada. Por exemplo, ela provavelmente não será tentada a dar uma escapada a um bar para beber, ou arranjar um quarto de hotel para fornicação com uma prostituta, ou cobiçar a mulher do próximo. E nem irá sequer pensar em jogos de azar, uso de drogas ou em falar palavrões.
Pelo contrário, seu desejo diário é o de se aproximar do Senhor. Ele torna Jesus o Senhor de toda sua vida - devora a cada dia a Palavra de Deus, busca-O em oração. Sua alma clama: “Senhor - quero me aprofundar em Ti. Quero andar mais junto a Ti do que nunca.”
Isso lhe descreve? Se é assim, as suas tentações serão mais do tipo que Cristo suportou. Elas terão a ver com a sua obediência a Deus, e com a dependência à Sua Palavra. E Satanás fará tudo que estiver ao seu alcance para lhe tentar. Ele quer lhe afastar do objetivo que Deus tem para você. Ele vai tentar questionar o seu chamado, e lhe convencer que a aprovação e a bênção de Deus sobre a sua vida são mentira.
1. Depois de Quarenta Dias e Quarenta Noites de Jejum, Jesus Teve Fome.
No instante que Jesus ficou fisicamente vulnerável, o diabo trouxe a primeira tentação. As Escrituras dizem o seguinte sobre Cristo: “E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. Então, o tentador, aproximando-se, lhe disse: Se és o Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pão” (Mateus 4:2-3).
Não é pecado ter fome. Então, qual é o problema aqui? Satanás estava desafiando Jesus: “Se és inteiramente Deus, então tens em Ti o poder de Deus. E nesse momento, estás em grandes dificuldades. Por que não usas o poder que Deus Te deu para resolver o problema? Ele não Te deu o poder para ver se o usarias corretamente?
Tu nada fizestes para ser colocado nesta situação adversa. E sabes que Deus não gosta de ver Seus filhos sofrendo. Então, não precisas agüentar isso por nem mais um minuto. E não há nada errado em se atender às próprias necessidades. Simplesmente pronuncie a palavra, e ordene Sua saída desta situação.”
Esta é uma das tentações mais insidiosas que vêm sobre as pessoas realmente de Deus. Assim como o nosso exemplo, Jesus, você é apaixonado por Deus. Você determinou em seu coração ser totalmente submisso a Ele. Então o Senhor o leva à uma experiência no deserto - e você agüenta um longo período de provação e aridez. Depois de um certo tempo, vêm as perguntas. Você começa a se desorientar, se questionando sobre os propósitos eternos de Deus para a sua vida. E ao tentar orar e conquistar a vitória, as tentações de Satanás parecem mais terríveis do que nunca.
Esta foi a experiência de Davi. O Espírito Santo levou este homem piedoso à uma prolongada experiência de deserto. Com o tempo Davi ficou tão desencorajado, que achava que o mundo inteiro havia enlouquecido. Ele clama: “...já não há homens piedosos; desaparecem os fiéis entre os filhos dos homens” (Salmo 12:1). “Falam com falsidade uns aos outros...falam com...coração fingido”(12:2).
Davi entrou em aflição por tanto tempo que ficou zonzo de tanto desespero. Disse: “Até quando estarei... com tristeza no coração cada dia?” (Salmo 13:2). E ficou imaginando quando isso iria acabar: “Até quando, Senhor? Esquecer-te-ás de mim para sempre? Até quando ocultarás de mim o rosto? Até quando estarei eu relutando dentro em minha alma, com tristeza no coração cada dia? Até quando se erguerá contra mim o meu inimigo?” (13: 1-2). Ele estava perguntando a Deus: “Senhor, por que tenho de enfrentar uma batalha na alma tão profunda e inexplicável? E até quando vai durar? Vou ter de dar um jeito nisso sozinho? Não consigo descobrir o porquê de tudo.”
No Salmo 35, Davi fala de uma armadilha que seus inimigos lhe prepararam: “Sejam confundidos e cobertos de vexame os que buscam tirar-me a vida...Pois sem causa me tramaram laços, sem causa abriram cova para a minha vida” (Salmo 35:4,7). Que laços são esses?
É a mesma tentação que Satanás lançou contra Jesus. O inimigo quer que você aja independentemente do Pai. Quando você está em meio à batalha, o diabo diz: “O seu sofrimento não vem de Deus. Você não tem de agüentar isso. Você possui em si o poder de Deus, através do Espírito Santo. Então você não tem de agüentar isso mais um dia. Simplesmente ordene seu livramento. Diga a palavra - liberte-se dessa agitação. Satisfaça sua fome.”
O primeiro esquema de Satanás foi o de criar perda de poder. Ele esperava que Deus não atendesse, caso Jesus pedisse pão. Se faltasse o poder do céu, então Cristo poderia duvidar de Sua própria divindade e se desviar de Seu propósito eterno na terra.
Segundo, Satanás sabia que Jesus foi enviado para cumprir só o que o Pai lhe mandasse. Então ele intencionava convencer Cristo a desobedecer aqui para o Seu próprio benefício. Deste jeito, se Jesus usasse o Seu poder naquela hora para evitar o sofrimento, Ele poderia fazer o mesmo mais tarde para evitar a cruz.
O diabo tem usado esta mesma tentação com multidões de seguidores de Cristo. Estes crentes eram verdadeiramente famintos por Deus. Eram ungidos, cheios de oração, cheios do poder do Espírito Santo. Mas então foram levados para o deserto do sofrimento, da necessidade e do desespero. E Satanás os tentou, levando-os a duvidar de que a provação era conduzida por Deus, e levando-os a usar o poder de Deus para se salvar.
O inimigo cochichou: “Você está cansado dos problemas de dinheiro. E Deus não está respondendo nenhuma oração sua. Todo dia você se desespera com o sofrimento que vem sobre você e a família. E agora você não agüenta mais.
“Você está com a palavra de Deus no coração. E Ele lhe deu poder através do Espírito Santo. Por que não exercer este poder para acabar com o sofrimento? Apodere-se da promessa de Deus, e declare a saída desta dor, já. É para uma boa causa.”
Eles acreditaram na mentira de Satanás. E procuraram se apoderar de uma única promessa de libertação, para tentar acabar com o sofrimento. Pararam de confiar, e invés disso começaram a “ordenar” que as finanças ficassem do jeito que queriam. Mas suas ordens não foram validadas pelo Espírito Santo - e os seus planos fracassaram.
Aí então fizeram a coisa à sua maneira. Ultrapassaram os valores do cartão de crédito e fizeram empréstimos. Foram fazendo cada vez mais dívidas, se vangloriando o tempo todo: “Deus está me abençoando.” Mas no final das contas, tudo explodiu. Foi aí que ficaram amargurados. No final, desistiram da Palavra de Deus e se desviaram. Vi isso acontecer um sem número de vezes.
Estas pessoas acabaram abortando o propósito de Deus para a provação. O Senhor havia desejado levá-los à dependência e à confiança absolutas nEle. Ele queria que as lutas os despojassem de toda confiança no homem e na capacidade própria. Ele também queria produzir neles uma paixão semelhante à de Cristo para com os que estivessem sob sofrimentos iguais. As Escrituras dizem que estes eram os propósitos de Deus até para o Seu próprio filho: “embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas cousas que sofreu”(Hebreus 5:8). “Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados” (2:18).
Então, como Jesus respondeu à tentação do diabo? “Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mateus 4:4). Cristo disse em essência: “A minha vinda à terra não foi para satisfazer às minhas necessidades, dores ou para o meu conforto físico. Eu vim para dar à humanidade - não para salvar a Mim mesmo.”
Nem mesmo ao chegar ao ápice do sofrimento Jesus perdeu de vista o Seu propósito eterno. E se o nosso Senhor aprendeu a dependência e a compaixão através de uma experiência no deserto, assim será conosco. Em verdade, os crentes que eu sei que possuem a genuína compaixão de Cristo, são aqueles que suportaram o sofrimento e saíram com o testemunho da fidelidade de Deus. Eles podem dizer com Paulo: “eu trago no corpo as marcas de Jesus” (Gálatas 6:17).
2. A Seguir, Satanás Levou Jesus Para o Pináculo do Templo.
Quando Jesus estava no ponto mais alto do templo, Satanás cochichou para Ele: “Vá em frente - pule. Se és verdadeiramente Filho de Deus, Ele Te salvará. A Palavra dEle diz que os anjos se acampam em torno de Ti para proteger, para que nunca Te machuques” (ver Mateus 4:5-6).
Você percebe Satanás dando voltas nestas frases? Ele separa uma promessa isolada das Escrituras - e tenta Jesus a lançar toda a Sua vida sobre ela. Ele sugere: “Dizes que Deus está contigo. Tudo bem, prove isso. O Pai já permitiu que eu lhe perturbe. Onde está a presença dEle nisso? Podes provar que Ele está contigo agora mesmo saltando daqui. Se Deus está contigo, Ele providenciará uma descida suave. Então podes basear Tua confiança nisto. Se não, podes também morrer, em vez de ficar imaginando se terias sido deixado ao léu ou não. Tu precisas de um milagre para provar que o Pai está contigo.”
Outra vez Davi suportou opressão semelhante. Ele havia testemunhado ao mundo a fidelidade de Deus para com ele. Agora, porém, se via num poço de desespero. E Satanás chegou acusando e provocando: “Olhe para você; está arrasado e nem sabe porquê. Você diz que Deus é fiel, porém está espiritualmente acabado. Você ora dia e noite, mas todo dia se levanta com uma vontade inexplicável não atendida.Onde está Deus nisso tudo?”
Davi clama: “os meus adversários me insultam, dizendo e dizendo: O teu Deus, onde está?” (Salmo 42:10). A seguir acrescenta estas palavras ao clamor: “Ilumina-me os olhos, para que eu não durma o sono da morte; para que não diga o meu inimigo: Prevaleci contra ele; e não se regozijem os meus adversários vindo eu a vacilar” (13:3-4).
A batalha que agitava a mente de Davi é comum a todas as pessoas piedosas. Às vezes Deus parece estar em silêncio. Podemos nos ver em lutas que não compreendemos. Como Davi, suplicamos: “Até quando, Senhor? Quando vais me mostrar uma prova de que estás comigo? Por favor, me envie um sinal, uma amostra.”
Neste ponto, você deve estar pensando: “Qual é o mal de se lançar nas promessas de Deus? A Bíblia diz que todas as promessas de Deus são 'sim e amém' para os que crêem” (ver 2 Coríntios 1:20). Realmente, somos livres pelas fiéis promessas de nosso Deus.
Mas há um sério perigo para a pessoa que separa um versículo do resto das Escrituras e lança toda sua fé sobre ele. Dou um exemplo. Conheço uma senhora que estava em total desespero com as finanças. Ela precisava de uma série de milagres simplesmente para sobreviver. Então ela colocou toda a fé em uma só promessa bíblica: “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida” (Malaquias 3:10).
Esta senhora começou a dar o dízimo fielmente, achando que seria abençoada financeiramente em retorno. Mas não funcionou. Então ficou zangada com Deus, clamando: “Fiz o que manda a Palavra de Deus. Coloquei minha confiança em Sua promessa, dando o dízimo com fidelidade. Mas agora a situação ficou pior do que antes. Deus trancou as janelas do céu para mim.”
Esta mulher se lançou do templo e descobriu que não havia rede. O diabo com sucesso destruiu sua fé. Como? Ele a convenceu a ignorar o aconselhamento conjunto das Escrituras.
Sim, Deus realmente promete abrir os céus para os que dão. Mas Ele também requer uma certa condição dentro do coração dos dizimistas: “Quando os céus se cerrarem, e não houver chuva, por ter o povo pecado contra ti...” (2 Crônicas 6:26). Esta senhora nunca tratou com outras passagens que exigem a necessidade de perdoar. Ela abrigava inveja e ciúme no coração.
A maioria das falsas doutrinas, dos erros e das seitas religiosas nascem destas tentativas enganosas. Quando as pessoas tentam separar uma promessas das Escrituras, querem forçar Deus a se provar a Si próprio sendo fiel àquela promessa. Contudo ignoram o resto que as Escrituras pedem na área em que fazem os pedidos. Esta é a razão da resposta prévia de Jesus a Satanás: “Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mateus 4:4).
Bem - no topo do templo, considero profundo o fato de Deus ter permitido que Seu Filho fosse levado a um ponto de decisão tão perigoso. E, por Jesus ser inteiramente humano e inteiramente Deus, Ele deve ter feito Suas perguntas. Teria Ele pensado: “Pai, sei que me chamastes para que eu desse a vida. E alegremente aceito isso. Mas onde estás nesta hora? Por que permitistes que eu fosse colocado numa provação destas?”
Como respondeu Jesus? Ele declara: “...está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus” (Mateus 4:7). O que Jesus quer dizer exatamente com “tentar a Deus” aqui?
O Israel antigo é um exemplo. Dez vezes o Senhor se provou fiel aos israelitas em suas provações. E em todas as dez ocasiões, o povo de Deus recebeu prova visível de que o seu Senhor estava com eles. Contudo, toda vez o povo fazia a mesma pergunta: “Está Deus entre nós ou não?” Deus chama isso de “tentá-Lo”. Houvera Deus permitido, não teria havido fim nessa busca de “prova”.
Agora Jesus usa esta mesma frase - “tentar a Deus” - na resposta a Satanás. O que isso nos diz? Isso nos mostra que é um sério pecado duvidar da proximidade de Deus em nossas lutas. Não importa o quão derrubados estejamos, ou o quanto é pequena a evidência que temos da presença de Deus, não podemos questionar se Ele está conosco.
Com muita freqüência, os cristãos colocam Deus à prova em suas experiências no deserto. Dizem: “Senhor, não vou conseguir a menos que mostres uma prova de que estás comigo. Satanás está me acusando, e não consigo deixar de pensar que ele está ganhando a parada. Estás comigo ou não? Se Tu não me livrares rápido, ou se não me deres um sinal da Tua bênção, vou parar de lutar.”
Porém, assim como com Israel, Deus já nos deu uma enormidade de provas. Primeiro, temos na Sua Palavra múltiplas promessas da proximidade dEle conosco. Segundo, temos a nossa própria história pessoal com Deus - o testemunho das muitas libertações que Ele operou em nossas vidas. Terceiro, temos a Bíblia repleta de testemunhos da presença de Deus ao longo dos séculos de lutas e dificuldades. Sem dúvida o nosso Senhor já se provou a nós uma vez após outra. Mas ainda exigimos uma prova física - caso contrário.
A Bíblia é clara: devemos andar com Deus pela fé e não pela vista. Caso contrário, iremos acabar como um Israel incrédulo.
3. Jesus Foi Levado a um Alto Monte Onde Lhe foram Mostrados os Reinos do Mundo
Sobre o monte, Satanás tentou Jesus com esta oferta: “Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares” (Mateus 4:9). Isso soa tão absurdo, tão ridículo; como poderia alguém achar que fosse tentação? Satanás realmente acreditou que Jesus seria tentado por isso?
Acredite ou não, foi uma oferta poderosa e atraente. Satanás estava desafiando Jesus dizendo: “Deus Te chamou para entregar a vida por um mundo perdido. E agora viestes para libertar os prisioneiros das minhas mãos. Jesus, quero Te dizer uma coisa: Tu podes fazer tudo isso agora mesmo, num segundo.
“Eu prometo que se apenas Te curvares aos meus pés, num ato único de adoração, eu cesso a luta. Abro mão de todo o poder sobre estes reinos. Não possuo e nem escravizo mais ninguém. Acabam a escravidão demoníaca, o assédio vindo dos meus principados e potestades. Sei que amas a humanidade o suficiente para Te tornar amaldiçoado por Deus em favor deles. Então, por que esperar? Tu podes Te sacrificar agora mesmo, e libertar o mundo a partir deste instante.”
Isso na verdade repete as palavras do apóstolo Paulo: “ porque eu mesmo desejaria ser anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, meus compatriotas, segundo a carne” (Romanos 9:3). Aqui Satanás estava trabalhando na compaixão humana de Cristo. Estava tentando Jesus com uma visão de um mundo onde o diabo abdicaria de governar os ímpios -- tudo em troca de um ato.
Por que Satanás estava querendo deixar todo o seu poder por isso? Mais uma vez, ele estava tentando salvar a própria pele. Satanás sabia que seu destino eterno seria selado no Calvário. Então, se ele simplesmente conseguisse evitar que Jesus fosse para a cruz, poderia se livrar deste destino. E convencendo a Cristo a desistir agora, a cruz poderia nunca acontecer. O diabo estava dizendo basicamente: “Seja amaldiçoado, Jesus, para salvar o mundo já.”
Você pode estar pensando: “O que isso tem a ver comigo?” Respondo que Satanás ainda continua tentando o justo oferecendo a mesma coisa. Explico.
Primeiro, Satanás sabe que os crentes consagrados nunca se dobrarão a ele para realizar qualquer ato de adoração. Então, por isso ele chega à nós com ameaças e acusações. Ele diz: “Você não precisa me adorar - pois já tenho acesso à sua carne. Conheço todas as suas fraquezas e tendências. Eu as tenho alimentado desde a sua infância; e posso lhe atormentar com isso à vontade.
“Não há vitória para você na cruz. Todas as promessas da aliança são mentira. Detenho o controle absoluto sobre a sua natureza adâmica, aquele pecado que habita em você. Já lhe provei isso várias vezes. Você sabe que eu posso lhe subjugar à hora que eu quiser, quando você menos espera.
“Então, vá em frente e testifique da sua liberdade em Cristo. No momento em que estiver cantando o maior dos louvores, dominarei sua mente com o mal. Vou levar o pecado a você de um jeito tão poderoso, que você entrará em desespero por estar livre. Você não tem poder. Até mesmo agora você cede à mais leve tentação.”
Conheço ministros que estavam libertos da escravidão ao pecado há décadas. Aí, mais tarde na vida, numa hora de grande unção ou de bênção, a velha lascívia apareceu. O inimigo a colocou diante deles para tentar lhes amedrontar e produzir pensamentos de condenação. Isto aconteceu comigo algumas vezes durante o ministério. O inimigo me perseguiu com maus pensamentos e me disse que a aliança era mentira - que eu era impotente contra o domínio do pecado, e que ele iria sempre se levantar em mim.
Como devemos responder às acusações de Satanás? “Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tiago 4:7). Não importa quantas tentações Satanás lança contra você. Você não precisa ter medo de nenhum pecado do passado. Se o sangue de Cristo cobriu este pecado, então o diabo não pode fazer coisa alguma para separá-lo do Pai.
É claro que você sempre possuirá a natureza pecaminosa habitando em si. E sempre enfrentará bruscas surpresas do pecado. Mas o Espírito Santo é fiel para dizimar antigas luxurias, quando O invocamos para mortificá-las. Ele não permite que elas nos destruam. As promessas da aliança de Deus nos libertam do poder e do domínio do pecado.
4. O Diabo Deixou Jesus, e Anjos O Serviram
Imagine você chegando até Jesus no quadragésimo primeiro dia - o dia imediatamente após as tentações no deserto. A face dEle brilha, pois anjos refrigeraram Seu espírito. Ele se rejubila, louvando o Pai, pois conquistou grande vitória; venceu as tentações do inimigo.
Você vê Jesus exsudando vida e confiança. Ele agora está pronto para enfrentar os poderes do inferno. Então, com ousadia sai a caminho das grandes cidades que jazem nas trevas. Ele prega o evangelho, seguro da Palavra de Deus. E cura os doentes, sabendo que o Pai está com Ele.
Agora, examinando sua própria vida, você vê exatamente o oposto. Você ainda enfrenta sua árida experiência no deserto; suportou ardorosos ataques de Satanás, e a alma está destroçada. Você não consegue evitar o pensamento: “Jesus nunca passou por provações como as minhas. Ele estava acima de tudo isto.”
Você vai à igreja com a cabeça deste jeito - tentado, testado, desesperado. E agora na sua frente está o pastor - um homem que parece forte na fé. Ele fala de um jeito tão seguro da presença de Deus, como se houvesse acabado de receber visita de anjos ministradores. Você pensa: “Ele nunca passou por problemas como os meus.”
Se você soubesse. Você não viu quando Deus chamou este homem para o ministério. O Espírito Santo lhe trouxe um chamado glorioso - e imediatamente o levou ao deserto para ser tentado de maneira tremenda. Você nem sabe dos dias, semanas e meses em que foi afligido por uma fome profunda de Deus, que não se satisfazia. Você jamais experimentou as mentiras que Satanás colocou na cabeça desse homem, os maus pensamentos que foram incutidos nele algumas vezes. Você não o viu nos dias em que ficou reduzido à nada, destroçado no desespero. E você não percebe que muitas vezes seus melhores sermões vieram das provações na própria vida.
Paulo nos previne a não medirmos nossa justiça com aquela que achamos ser a do outro: “Porque não ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns que se louvam a si mesmos; mas eles, medindo-se consigo mesmos e comparando-se consigo mesmos, revelam insensatez” (2 Coríntios 10:12).
Não conseguimos ler o coração dos outros. Quem teria dito no quadragésimo primeiro dia que Jesus havia acabado de sair de uma longa e terrível tentação? Quem poderia dizer que a glória que viam nEle brotava de um combate pior que qualquer outro que poderiam um dia enfrentar? Temos de olhar só para Jesus. E temos de depender só da justiça e da santidade dEle. Ele deu a todos nós acesso idêntico a isso.
Deus o ama nas horas das provações. O próprio Espírito dEle levou você para o deserto. No entanto, o Seu próprio Filho já esteve lá -- e Ele sabe exatamente o que você está passando.
Permita que Ele complete a obra de edificá-lo para dependência e confiança absolutas nEle. Você sairá com confiança -- piedosa compaixão, e força para ajudar outros.

Por David Wilkerson

AS PARÁBOLAS


Encontrando nosso caminho através das parábolas

Há alguns princípios importantes que precisam guiar-nos se quisermos descobrir os tesouros das parábolas. A falta de conhecer e observar a pauta natural que governa a interpretação do tipo especial de literatura ao qual as histórias de Jesus pertencem produzirá confusão antes que iluminação.

                    Um exemplo clássico de como não fazer é visto no tratamento de Agostinho da parábola do Bom Samaritano. Ignorando o indício contextual, o grande norte-africano alegorizou a simples história de Jesus numa história da humanidade. O homem derrubado por ladrões (Satanás e seus anjos) era Adão que tinha, em rebelião, saído de Jerusalém (a cidade celestial) e partido para Jericó (mortalidade).
Satanás tinha-o despido (de sua imortalidade) e deixado semi-morto (espiritualmente, mas não fisicamente). O sacerdote e o levita (sacerdócio e ministério do Velho Testamento) que passaram foram incapazes de salvar o homem e ele foi deixado para o samaritano (o Senhor) atar suas feridas (coibir o pecado), derramar óleo (esperança) e vinho (fervor). A estalagem é a igreja, o estalajadeiro é Paulo, e os dois dinheiros são ou os dois maiores mandamentos, ou os dois "sacramentos". Nenhum comentário sobre tão evidente excesso é necessário.

                    As parábolas de Jesus devem ser abordadas naturalmente, tomando cuidado para não desencaminhá-las de seu simples propósito. Elas são histórias ilustrativas geralmente concebidas para ter três partes básicas: ŒUma ocasião histórica que produziu a parábola. A história ou narrativa. E Ž a lição principal a ser extraída dessa história. Com isto em mente, olhemos para certas regras importantes a seguir na busca das mensagens individuais das parábolas.

                    ŒEstude a parábola em seu contexto histórico para determinar por que foi contada. Todas as parábolas foram primeiro contadas a uma determinada audiência numa ocasião específica. Por exemplo, a história do Bom Samaritano foi ocasionada pela queixa de certo advogado a Jesus, que era difícil amar seu próximo quando não podia imaginar quem ele era (Lucas 10:25-30), e as três maravilhosas parábolas sobre as coisas perdidas em Lucas 15 foram uma resposta aos ataques feitos contra Jesus pela "má companhia"  que ele estava mantendo (versículos 1-2). Às vezes esta informação de pano de fundo está faltando e o significado de uma determinada parábola precisa ser buscado na informação mais ampla dos Evangelhos, mas, quando presentes, as circunstâncias nas quais uma parábola foi contada nos dão uma indicação mais certa quanto ao propósito do Senhor para sua história. O contexto precisa sempre governar o texto.

                    Procure a verdade principal que a parábola pretende ensinar. Muitas parábolas pretendem desenvolver apenas um ponto, e não ser um veículo para todo o esquema da redenção. Lições secundárias podem muitas vezes ser legitimamente extraídas de uma parábola, mas isto deve ser feito com cuidado e somente depois que a mensagem principal tiver sido determinada.

                    Não se perca nos pormenores da parábola. Os pormenores de uma parábola às vezes podem ter significado, mas na maioria das vezes eles não contêm nenhum significado oculto e são simplesmente designados a preencher a história. O bezerro cevado, música e dança, anel de ouro, sapatos e vestes da história do filho pródigo não são simbólicos de nada, mas simplesmente refletem, em termos significativos para o tempo, a alegria do pai pela volta de seu filho. Uma boa regra é não dar nenhum significado figurativo a minúcias, a menos que o contexto o autorize.

                    Não tente estabelecer uma posição doutrinária somente por uma parábola. Há muito que é esclarecido para nós pelas parábolas de Jesus, mas precisam sempre ser entendidas à luz dos ensinamentos claros da Escritura, nunca em contradição com ela. Estas ilustrações são mais destinadas a serem janelas do que pedras de fundação. Elas não declaram tanto uma doutrina quanto ilustram uma faceta significativa dela.

                    Finalmente, e mais importante, procure sempre uma aplicação pessoal de cada parábola. Depois de ter determinado a lição, ou as lições corretas da parábola sendo estudada, a pergunta mais importante é: "Encontrei a mim mesmo nesta parábola?" "Quais mudanças em minha vida e meus pensamentos esta parábola exige de mim?" Não há nada tão trágico como um estudo dos ensinamentos de Jesus que não é conduzido por mais do que uma curiosidade intelectual, a menos que seja o estudo de algum pregador que sente a necessidade "profissional" de pregar um sermão a outros sem um único pensamento de fazer qualquer aplicação a si mesmo. É imperativo, em nosso estudo das parábolas, que cada um continuamente pergunte, "Senhor, o que há aqui para mim?" Deste modo somente encontraremos os ouvidos de ouvir para os quais nosso Senhor apelou quando pela primeira vez ele ensinou por parábolas (Marcos 4:9, 23).





sexta-feira, 3 de julho de 2020

QUEM DIZ QUE CONHECE JESUS?


Quem diz que conhece Jesus?
 

Baseado no depoimento de Jó, que disse:
Jó 42:5 Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem.

Conhecimento:
Obter conhecimento neste caso não é apenas ter uma noção superficial, mas ter um relacionamento, ter certezas sobre a pessoa com quem vamos conviver, admitir a existência de alguém. Neste caso estamos falando de Jesus.
Ter certeza que conhecemos de perto e não como um Senhor distante, Conviver com Ele todos os dias, admitir que Ele existe de verdade!

Podemos então entender que existe possibilidade de conhecer Jesus de duas formas!
1)De ouvir falar.

2)De enxergá-lo, de conhecê-lo pessoalmente.

Tratando do primeiro caso: Conhecer somente de ouvir falar!
Será que somente pessoas pecadoras não conhecem Jesus? Somente os malfeitores?

E você hoje conhece Jesus?

Jó um homem integro de coração puro ? ?Jó 1:1 Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal?.

Olha que o próprio Deus fala sobre Jó!
?8 Perguntou ainda o SENHOR a satanás: Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal...?.

Para um homem digno, um homem integro reconhecer que não conhecia a Deus como conheceu depois que seus olhos foram abertos...
Imagina que no final da vida, Jó fala que agora ele conhecia o Deus que ele serviu a vida toda. Quem sabe ele levou aqueles anos e anos para conhecer que Deus nunca o abandonara.
Ele sendo mais jovem e menos experiente não estaria pronto para entender o que Deus queria com toda aquela provação!
Mas no final da vida depois de ter passado por muitas dificuldades ele somente reconhece uma coisa! Que Deus sempre esteve do seu lado!
Deus quer abrir os seus olhos!
2 Coríntios 4:4 nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.

Imagina que o homem não pode entender as coisas de Deus... Não enxerga Jesus...

Mais trágico será, se nós como cristãos não conhecermos Jesus, sua missão, sua vida...
Passar a vida na igreja e nunca entender verdadeiramente quem é Jesus!

1)A primeira coisa que você necessita para conhecer Jesus é ser um com Ele!

Bom, a Bíblia nos ensina que devemos nos tornar um com Cristo. Como se torna um casal, que se casa... Quando nos tornamos um é por que não existe nada mais que separa você de Jesus!

Nada neste mundo é tão importante quanto o relacionamento com Cristo.
Como podemos nos unir com Cristo?

a)No novo nascimento como disse João 3:3,6
?3 A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus?.

?6 O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito?.

b)No batismo 1 Co 12:13
?13 Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito?.
Assim nos tornamos pessoas como Jó, íntegros, retos, puros etc...

Somos agora um com Jesus!
1 Co 6: 17 ?Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele?.

A Bíblia usa mais uma figura de linguagem quando usamos a palavra ?enxerto?. Como se faz com uma árvore.
E usa a figueira como sendo o corpo de Cristo, onde se fez um corte e a nossa vida é enxertada. E desta videira aparecem galhos e as raízes e devemos no aprofundar até que não sejamos mais dois tipos de galhos mas um só!

João 15:1-5
?1 Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. 2 Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda. 3 Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado; 4 permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. 5 Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer?.

E devemos crescer juntos:
Rm 6:5
?5 Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição?

Nos agora podemos fazer parte deste ramo, corpo...
Rm 11:17
?17 Se, porém, alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo oliveira brava, foste enxertado em meio deles e te tornaste participante da raiz e da seiva da oliveira?...

Nossas raízes estão em Jesus:
Col 2:6
?6 Ora, como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele, 7 nele radicados, e edificados, e confirmados na fé, tal como fostes instruídos, crescendo em ações de graças?.

2)Conhecer a Cristo é você não saber mais se você é Ele ou se Ele é você!

Claro não estou falando que você deve sair falando que agora é Jesus como fazem os falsos mestres...
Mas assim é minha vida com a minha esposa! ? A maioria do tempo falamos a mesma língua, nos entendemos, nos conhecemos... Pensamos a mesma coisa, temos a mesma reação...

3)O segredo de se conhecer Jesus não só de ouvir falar é: Jesus em mim e eu em Jesus...
João 14:20 ?20 Naquele dia, vós conhecereis que eu estou em meu Pai, e vós, em mim, e eu, em vós.


4)Então precisamos decidir!

a)Se existe em você verdadeiramente o desejo de conhecer Jesus precisamos nos unir com Ele.

b)Não podemos mais estar unido com o pecado, com as obras deste mundo. Não podemos mais nos unir com o pensamento mundano, festas, idolatrias. Não tem como nos unir com outros supostos caminhos de salvação. Pois só existe um caminho. Também não nos unimos com o falatório inútil, contenda, divisão. Agir carnalmente, sem afeto, sem amor ao próximo.

Pessoas que andam afastados do caminho do Senhor, perdem suas vidas e nunca podem dizer somos um com Jesus!

Você deve fazer hoje sua escolha, a quem você pertence hoje?

Tem medo de se definir, vai perder negócios por escolher Jesus? Vai perder amigos? Trabalho?

Se você não se decidir então serão os seus amigos que te tirarão de Jesus, ou seus negócios ou seu emprego!

Não da para viver unido com Jesus aceitando e convivendo com o pensamento mundano!

5)Precisamos crer e nos unir com Ele! Como fazer isto?

A Bíblia nos ensina que Jesus habitará nos nossos corações, e você podem pensar que isto também é uma figura de linguagem, mas não é não!
Podemos dizer que no nosso coração literal Ele não mora, mas ele mora na nossa vida, nas nossas mentes, nas nossas palavras, nos nossos gestos.

Gl 2:20 fala que Cristo vive em mim!
2 Co 13:5 Jesus está em vós!
Col 1:27 Cristo em vós!

Somos santificados pela oferta de Jesus ? ?Hb 10:10 Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas?.

Por isto todo cristão é chamado pela bíblia de santo, ?Rm 1: 7 A todos os amados de Deus, que estais em Roma, chamados para serdes santos, graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo?.
Foi o sangue do nosso Salvador Jesus Cristo que nos purificou de todos os nossos pecados e nos separou para Ele...

Ele nos separou não para continuarmos vivendo como antes, como pecadores, conformados com o pecado, idolatria, soberba... Fomos separados deste mundo pecador e fomos entregues a Deus por
Jesus, ele nos ofertou a Deus como Salvos!
Fomos dedicados a Deus como prova da perfeição da obra de Jesus Cristo!

E mesmo sendo santos a Bíblia continua incentivando para nos aperfeiçoarmos na santidade - 2 Co 7: 1 ? Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus?.

Ef 5:3 somos chamados por Deus para viver como santos:
?1 Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; 2 e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave.
3 Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos?...

Então o que você deve acreditar: Que só com Jesus conseguiremos viver assim! Se nos escolhemos Jesus como nosso Senhor, então viveremos como Ele quer.

Assim deixamos de conhecer Jesus apenas de ouvir falar! E este princípio é o mesmo para todas áreas na vida espiritual. Col 3:11 ? ?11 no qual não pode haver grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos?.

Quando chegamos a este entendimento que podemos conhecer Jesus que nos ajuda e nos fortalece e se nós escolhemos, podemos dizer nós O conhecemos!
Nathanael Flach


REVELAÇÃO DA CRUZ


Revelação da Cruz 

João 3:16

Ex: O desenho da bela e a fera

Muitas vezes éramos príncipes e fomos amaldiçoados e viramos feras. Mas Deus deu Jesus para nos libertar, pois Ele se importa com as feras. O maior presente de Deus para nossa vida é o dom da cruz.
O que Cristo fez por mim ? Is 53
Jesus foi a cruz por causa dos nossos pecados. O homem se afastou de Deus por causa do pecado.
Mt 26:40 / Mt 26:66
Jesus veio com o propósito de resgatar a humanidade. Todas as vezes que nós pecamos estamos crucificando Jesus novamente. Quando Jesus recebeu um lança no peito foi para curar nossas emoções(dor emocional).
Gl 6:14 / Gl 5:24
Salmos 22:
Davi pode ver antes tudo que Jesus ia passar, ele teve a revelação da cruz. A vida eterna é conhecer a Deus e Jesus.

Jó 33:16:
Jesus nunca esteve preso em um corpo, somente quando foi encarnado, quando trocou de lugar conosco.

Gálatas 3:13:
Jesus foi a cruz para nos redimir, livra-nos da maldição.

Presentes de Deus para nossa vida :

1º - Libertação da maldição da pobreza e da ruína ( coroa de espinhos ) , os espinhos são a representação da maldição(Nm 33:5). Jesus nasceu em um lugar sem condições para nos libertar desde o nosso nascimento.

2º - Cura das enfermidades ( 39 açoites ), eles representam 39 tipos de doenças.

3º - Libertação da culpa e dos argumentos ( os pregos nas duas mãos )

4º - Libertação da opressão ( prego nos pés)

5º - Cura interior ( lança no coração)
Lucas 23:39

Revelação da Cruz - VI Congresso da Visão Celular
do Ano de 2005 - João Paulo Souza da Silva
Perguntas e Dúvidas sobre a VISÃO G12 responderei com toda clareza e paciência a quem possa interessar Jesus abençoe a todos.
Por: João Paulo Souza da Silva



PERSEVERANDO NO SENHOR


Perseverar no Senhor


Rm.5:3-5
"E não somente isso, mas também gloriemo-nos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a perseverança, e a perseverança a experiência, e a experiência a esperança; e a esperança não desaponta, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado."

Este texto mostra que devemos nos alegrar quando passamos por tribulações, pois elas dão início a uma seqüência que renova em nós a esperança da glória de Deus.

Quando estamos no Senhor e as tribulações vem sobre nós, o Espírito Santo produz em nós perseverança, ou seja , a capacitação para permanecermos firmes no Senhor a toda prova.

Quando perseveramos em meio a tribulação é produzida a experiência. Esta não é uma experiência circunstancial da qual se diz: " Ah.... Já passei por isso, agora posso aconselhar outros." , mas sim uma experiência com o Senhor. Veremos o seu poder operando em nosso favor, nos dando paz, consolo, edificação, provisão, vitória, etc.

Quando experimentamos do Senhor e meio a tribulação a nossa esperança se renova, somos edificados e podemos, cheios do Espírito Santo, ir adiante no caminho.

TRIBULAÇÃO à PERSEVERANÇA à EXPERIÊNCIA à ESPERANÇA

Isto ocorre sempre em nossa vidas. Por isso Paulo nos diz que a tribulação produz em nós eterno peso de glória.

Este princípio na vida da Igreja


Aqui descobrimos também um princípio tremendo, que operava profundamente na vida da igreja primitiva. ( e por ser princípio, opera ainda hoje )

A Igreja que vemos na bíblia era cheia de esperança, cheia de experiências com o Senhor e cheia do Espírito Santo ( fruto e dons ).

O Sobrenatural operava freqüentemente na vida deles:
  • Pedro e João na porta Formosa - At 3:1-9
  • O tremor no templo - At 4:31
  • Enfermos eram curados - At 5:12-16
  • Um anjo liberta Pedro e João - At 5:18-20
  • Pedro é solto milagrosamente - At 12:5-11
  • Filipe é trasladado - At 8:39-40
  • Paulo e Silas soltos dos grilhões - At 16:25-26

E muitas outras situações onde experimentavam do poder de Deus
Mas também era uma igreja muito perseguida. Ser cristão era caso de morte.

At.8:1
"Naquele dia levantou-se grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e da Samária."
At.12:1-3
"Por aquele mesmo tempo o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da igreja, para os maltratar; e matou à espada Tiago, irmão de João. Vendo que isso agradava aos judeus, continuou"
( E muitos outros... )
Era perseguição mesmo :
  • Precisavam se reunir escondidos
  • Os soldados entravam pelas casas prendendo os irmãos.
  • Eram mortos pela espada, esquartejados, enforcados, jogados em óleo fervendo, iam para a arena dos leões, etc.

Agora vem a pergunta: Qual a ligação entre estas duas características da igreja ?
A resposta está exatamente no princípio do qual estamos falando:
==> Eles perseveravam em tudo no Senhor!
Vemos então o princípio de Rm 5:3-5 sendo aplicado na vida da Igreja.
Perseverar significa permanecer firme
Assim vemos em Mt 7:24-25 o melhor exemplo de perseverança.
==> A casa sobre a Rocha é a figura da perseverança
Vieram os ventos , as águas , mas ela permaneceu firme, pois estava edificada sobre a Rocha.
Esta atitude era notória na igreja primitiva :

At.2:40-42
"E com muitas outras palavras dava testemunho, e os exortava, dizendo: salvai-vos desta geração perversa. De sorte que foram batizados os que receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas; e perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações."

Vemos então que perseverar é permanecer em Cristo e isto é uma ligação fundamental para experimentarmos Jesus em nossas vidas.

Em que eles perseveravam ?
Na doutrina dos apóstolos
·         Nos ensinamentos dos apóstolos ( At 5:42 )
·         Nas bases do que eles criam, nos fundamentos ( Hb 6:1-2 )
·         Não negavam nem questionavam os ensinamentos, mas procuravam aprender, se dedicavam ao estudo da palavra , compreender as verdades de Deus, oravam a respeito. ( At 6:4 )
·         E assim, porque eles perseveravam na doutrina, o Espírito Santo lhes proporcionava revelação da Palavra e experiência , de modo que o plano de Deus para eles era simples e claro.
Na comunhão
·         "Era um o coração e a alma dos que criam" ( At 4:31 )
·         Estavam sempre juntos, reunidos nas casas e no templo ( do lado de fora ).
·         Dependiam uns dos outros, havia um relacionamento intenso entre os discípulos.
·         Comiam juntos, freqüentavam as casas uns dos outros, amavam uns aos outros, oravam uns pelos outros.
·         Eles se dedicavam a isso, se empenhavam nisso, e o Espírito Santo enriquecia os relacionamentos produzindo experiências tremendas como a de Pedro que foi libertado da prisão e imediatamente procurou os irmão que oravam por ele. ( At 12:12-17 )
No partir do pão
·         Isto não significa somente que eles comiam juntos, mas que repartiam tudo o que tinham.
·         Ninguém passava fome, ninguém era rico ou pobre ( tinham tudo em comum )
·         Ninguém considerava seu aquilo que possuía, mas do Senhor.
·         E a Palavra nos mostra que eles perseveravam também nesta questão e o Senhor cuidava de todos , de modo que não havia necessitados entre eles. (At4:31-37)
Nas orações
·         Como precisamos aprender com eles esta questão da oração. A vida de oração, a necessidade de oração.
·         Parece que eles estavam sempre orando.
·         Após se converter, Paulo se pôs em oração - At 9:11
·         Cornélio estava orando e o Senhor enviou Pedro - At 10:30
·         Pedro estava orando e teve visão do lençol - At 10:9
·         Oravam em todo lugar - At 16:3
·         Oravam para que as pessoas recebessem o Espírito Santo - At 8:14-15
·         Oravam antes de enviar os apóstolos - At 13:2-3
·         Aqui não estamos falando de orar eventualmente, ou quando aparece uma situação difícil, estamos falando de vida de oração.
·         Orar pedindo, orar agradecendo, orar para conhecer a vontade de Deus, ora r para ser cheio do Espírito. ( isto é se entregar a Deus em oração )
·         Como conseqüência disso o Espírito Santo operava sinais e prodígios através deles, concedia revelação, entendimento, profecias, curas, livramento, provisão e tudo mais.

Tribulação à Perseverança à Experiência ( com Jesus ) à Esperança
O Capítulo 29 do livro de Atos está sendo escrito em nossos dias. Precisamos do Seu poder capacitando a igreja para toda boa obra.


Fontes de Sabedoria

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