terça-feira, 6 de março de 2018

APRESENTE-SE A DEUS E SEJA APROVADO



APRESENTE-SE A DEUS E SEJA APROVADO

“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”. (II Timóteo 2.15)

Poderíamos falar de vários tipos de funções de lideranças CRISTÃ, como pastores, diáconos, presbíteros, cantores, pregadores, diretores de ministérios, líderes de células, etc.

Mas qualquer um destes ‘cargos’ exige que o obreiro seja aprovado por Deus.

Infelizmente muitas pessoas querem exercer funções de destaque, mas não querem passar pelas provas, que visam aprovar sua vida para realização da obra de Deus.

Como é um Obreiro Aprovado?

Vamos aprender como deve ser um Obreiro/a Aprovado/a:

1- Apresentar-se a Deus:

“Procura apresentar-te a Deus ...”

Em primeiro lugar, qualquer líder deve se apresentar a Deus.

Se você deseja ser um pregador ou exercer qualquer tarefa na obra de Deus deve primeiro rogar ao Senhor da Seara que lhe envie para o ministério (Mateus 9.38).

Apresente a Deus o desejo que tem de servir e coloque sua vida na presença do Senhor. Apresentar-se a Deus significa:

a) Ser convertido: João 3.5 “Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus”.

É importante que o/ líder tenha de fato, nascido de novo, se arrependa de seus pecados e busque ser uma nova criatura (II Coríntios 5.17).

Precisa conhecer e viver o evangelho de Cristo. Líderes não convertidos são, como Jesus disse, “condutores cegos” (Mateus 15.14).

b) Vida de Oração: João 15.5 “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”.

Uma Vida de oração é a melhor forma de se apresentar a Deus constantemente (Mateus 6.6).

Quem deseja falar muito de Deus às pessoas deve primeiro falar muito das pessoas a Deus.

Através da oração você aprende a viver na dependência de Deus (II Coríntios 12.7) e o Senhor permite situações que nos levem a depender do seu poder e nos humilhar para que Deus nos exalte (Lucas 14.11).

Apresente-se a Deus se convertendo e vivendo em oração!

2- Aprovado como Obreiro:

“aprovado, como obreiro ...”

Ser obreiro é servir (Marcos 10.45). Quando alguém se apresenta como obreiro, está se colocando à disposição para servir.

Todo obreiro passa por testes.

Primeiro Deus lhe dá algo pequeno para depois fazer crescer seu ministério. Se apresentar para servir significa:

a) Ser Obediente: Lucas 12.42,43 “Disse o Senhor: Quem é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor confiará os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim”.

O líder precisa aprender a obedecer. Muitos líderes querem que seus liderados sejam obedientes, mas não aprendem a obedecer.

Se o líder for rebelde, suas ovelhas também serão rebeladas.

Nossa obediência deve ser: à Bíblia; ao Espírito Santo; à Igreja; ao pastor; à sua liderança; ser fiel Dizimista; ser comprometido com a igreja.

b) Fazer tudo por amor: Mateus 22.37 “Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento”.

O/a obreiro/a não deve ser movido apenas pelo ‘dever’ ou mesmo pelo prazer de participar, mas principalmente pelo amor e gratidão àquele que o salvou: Jesus Cristo que realizou sua obra na cruz com muito AMOR e alegria.

Sendo assim, o obreiro precisa sentir PAIXÃO pelas almas, pois uma coisa é gostar de pregar, outra coisa é gostar das pessoas a quem se prega; Jesus sentia compaixão pelos perdidos (Mateus 9.35,36).

Para Deus, a qualidade de tudo o que fazemos vem de nosso amor pela obra de Deus (Salmo 69.9).

O Obreiro aprovado é obediente e faz tudo por amor!

3- Não ter de que se envergonhar:

“... que não tem de que se envergonhar ...”

O obreiro aprovado não tem do que se envergonhar. Nem mesmo teria do que se orgulhar, pois está realizando não a sua obra própria, mas servindo ao Senhor (I Coríntios 9.16).

Não deve se envergonhar do evangelho (Romanos 1.16).

Isso significa:

a) Testemunho de Vida: Atos 1.8 “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra”.

O que você faz fala mais alto que suas palavras.

Você está sempre sendo observado pelas pessoas. Por isso devemos vigiar sempre (Marcos 10.38).

Não devemos escandalizar as pessoas (Lucas 17.1).

O Espírito Santo é quem nos capacita para dar bom testemunho.

b) Perseverança: II Timóteo 4.2 “Prega a Palavra, insta, quer seja oportuno quer não”.

Muitos obreiros são inconstantes (Tiago 1.8) e por isso não conseguem terminar o que começam.

Também devemos tomar cuidado com a sobrecarga de tarefas que impossibilita realizarmos nossa missão
(Mateus 11.28).

Não se deixe cansar demais, mas faça o que estiver ao seu alcance (Eclesiastes 9.10).

Há tempo para tudo (Eclesiastes 3.1).

Descanse e deixe o Senhor da Seara cuidar daquilo que for difícil para você (Mateus 9.38).

Evite o ativismo (Efésios 5.16). O tempo não para, mas você não consegue fazer tudo.

Existem problemas que se resolvem com o tempo. Deixe as coisas acontecerem. Organize sua agenda e trabalhe!

Não seja envergonhado pela falta de testemunho ou de perseverança!

4- Maneja bem a Palavra da verdade:

“... que maneja bem a palavra da verdade”.

O mínimo que se requer de qualquer obreiro é que conheça a Bíblia. Tudo o que fazemos precisa estar baseado na Palavra para ser bem-sucedido (Lucas 5.5).

Para isso o obreiro precisa:

a) Ser estudioso das Escrituras: Salmos 1.2 “Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite”.

O Obreiro deve estudar muito a Bíblia.

A Bíblia é a autoridade suprema e o material de trabalho do líder.

Além disso, o líder deve crer naquilo que prega, pois “a fé vem pelo ouvir a pregação da Palavra de Cristo!”
(Romanos 10.17).

Como obreiro deve ter fundamentação bíblica e doutrinária
(I Timóteo 1.7).

b) Buscar Capacitação: Marcos 3.13-15 “Depois, subiu ao monte e chamou os que ele mesmo quis, e vieram para junto dele. Então, designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar e a exercer a autoridade de expelir demônios”.

Jesus chamou seus discípulos e os capacitou para realizar sua obra. A capacitação deve ser espiritual, física e emocional (I Tessalonicenses 5.23).

O obreiro deve estar aberto com humildade para aprender sempre (Provérbios 27.6).

O discípulo é alguém ensinável, um aprendiz.

Quando buscamos capacitação alcançamos Visão Missionária (João 4.35).

Nunca perca a visão de seu chamado e das vidas que Deus lhe deu.

Não copie o que os outros estão fazendo. Busque a visão de Deus para sua vida.

O Obreiro Aprovado é um estudioso das Escrituras e busca capacitação!

Seja um obreiro aprovado!

-CONCLUSÃO:

Saiba que para você se tornar um obreiro aprovado, certamente passará por muitas provas.

Primeiramente será provado por Deus a quem deve se apresentar colocando sua vida em sua presença para ser um verdadeiro convertido e também viver em oração na presença do Senhor.

Depois você deve ser dispor como obreiro para servir a obra de Deus sendo obediente e fazendo tudo por amor.

Então terá que tomar cuidado com sua vida para não ter de que se envergonhar através do seu testemunho de vida e da perseverança em tudo o que fizer.

Por fim deve buscar ser perito nas Escrituras, aprendendo a cada dia mais no estudo da Bíblia e buscando capacitação constante.

Todo obreiro passa por provas!

DEPRESSÃO - COMBATA O QUE TE ENFRAQUECE



DEPRESSÃO - COMBATA O QUE TE ENFRAQUECE 

Como se prevenir contra a depressão?

1- Mantenha sua confiança em Deus.

“Os que confiam no Senhor são como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre” (Salmo 125:1).

2- Saiba que o desânimo pode ser experimentado por todos nós.

“Sei passar necessidade, e também sei ter abundância. Em toda maneira, e em todas as coisas aprendi tanto a ter fartura, como a ter fome, tanto a ter abundância, como a padecer necessidade”(Filipenses 4.12).

3- Aprenda a lidar com o sentimento de ira e com a culpa.

“Irai-vos, e não pequeis: Não se ponha o sol sobre a vossa ira, e não deis lugar ao diabo.” (Efésios 4.26,27).

4- Saiba enfrentar os pensamentos negativos.

“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Filipenses 4.8).

5- Construa relacionamentos de amizades saudáveis.

“O homem que tem muitos amigos pode vir à ruína, mas há um amigo mais chegado do que um irmão” (Provérbios 18.24).

6- Seja solidário com as pessoas que precisam de ajuda.

“Ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse Jesus: Vai, e faze da mesma maneira” (Lucas 10:37).

7- Tenha uma disciplina alimentar e pratique exercícios.

“Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias, fazendo que se nos dêem legumes a comer e água a beber” (Daniel 1.12).

8- Procure manter o coração sempre transbordando de alegria.

“Mas alegrem-se todos os que em ti confiam; exultem eternamente, porque tu os defendes. Em ti se gloriem os que amam o teu nome”

(Salmo 5.11; ler também Salmo 4.7; Habacuque 3.17-19).

***

O CORAÇÃO ALEGRE



O CORAÇÃO ALEGRE

Não deixe que a ansiedade estrague seu dia e deixe você com o coração triste.

A ansiedade tem o poder de nos roubar um tempo precioso, nos tirar a paz de espírito. Ela é opositora da fé e da esperança. A ansiedade é a ausência de respostas.

Ela nos tira do momento presente, traz crises existenciais, faz nossa cabeça ficar com pensamentos acelerados e confusos, além de deixar o coração triste

O coração alegre é como o bom remédio, mas o espírito abatido seca até os ossos.
(Provérbios 17:22)

Um coração triste abate, seca os ossos, nos leva para caminhos incertos, nos traz enfermidades, disfunções no organismo acontece com frequência aos que estão entristecidos, em tudo vai haver falta de concentração e disposição.

O coração triste é um veneno para a vida emocional, porque não há alegria dentro de nós.

O coração precisa estar alegre para gerar vida, ser um bom remédio para nosso corpo, Deus sabe disso e você também precisa saber.

O que deixa as pessoas com semblante bonito é o coração alegre e bem disposto a enfrentar os desafios da vida

E só se vence e ultrapassa os desafios da vida, prestando muita atenção aos ensinamentos de Deus

Quer melhorar a sua qualidade de vida, comece dando um fim na ansiedade descontrolada, o stress intenso e a inquietação com o futuro.

Faça a sua vida valer a pena, foi para isso que você veio ao mundo, para fazer com que sia vida possa valer a pena

Agradeça a Deus pela vida, escute seu coração, tem horas que o corpo começa a dar sintomas que algo não vai bem, lute pelos seus objetivos, mas faça esforço para manter seu coração alegre.

De nada adianta ganhar o mundo e perder seu coração, ignore o que te faz mal, não se detenha no caminho da paz, evite maus hábitos e viva com sabedoria

O espírito do homem susterá a sua enfermidade, mas ao espírito abatido, quem o suportará? (Provérbios 18:14)

Ninguém suportará um espírito abatido, por isso preste atenção as suas motivações, o que te leva a perder a paz e ficar desequilibrado?

Sem Deus por perto, a ansiedade e preocupação se tornam os nossos piores inimigos, sempre fazendo oposição a nossa fé, gerando medo e insegurança

Ande com Deus, permita instalar alegria em seu coração, faça as coisas certas, organize suas prioridades, manter-se equilibrado e saudável exige de nós muita disciplina e bom senso

É preciso amar a vida, confiar em Deus e dar um basta na ansiedade, só será feliz quem entender as experiências da vida, aprender com os erros e abandonar os maus hábitos, esta é a única chance de deixar o coração alegre

quinta-feira, 1 de março de 2018

AS PALAVRAS TEM PODER?



AS PALAVRAS TEM PODER?
Muito se fala no meio cristão que as palavras tem poder de gerar maldição ou benção
É verdade que as palavras têm poder?
Uma vez no começo de minha caminhada cristã fui orientado por um amigo meu que frequentava uma igreja evangélica que eu só deveria dizer palavras profetizando coisas boas, dizer palavras que atraíssem aquilo que eu queria para minha vida, pois as palavras têm poder.
Ele me repreendeu porque eu comentei que minha filha era muito arteira e desobediente e eu dizia palavras negativas pra ela.
Ele me disse que eu não deveria dizer aquilo porque estava profetizando sobre minha filha que ela teria mal comportamento.
Afinal, as palavras têm poder mesmo?
Precisamos de certo equilíbrio nessa questão para avaliar se realmente as palavras têm poder e que tipo de poder é esse que elas têm.
Sabemos que as palavras que saem da nossa boca não têm um poder sobrenatural de realizar nada, pois, caso tivessem, poderíamos, por exemplo, começar a dizer agora mesmo para a violência acabar, para as guerras deixarem de existir, para as doenças serem curadas, etc.
Resolveríamos todos os problemas do mundo, não é verdade?
Sabemos que não temos esse poder através de simplesmente mencionar palavras.
Ao mesmo tempo, podemos notar que as palavras têm poder de trazer consequências boas ou ruins dependendo da forma com que são mencionadas.
Por exemplo, um pai que somente critica o filho poderá prejudicar a confiança do filho e trazer tristeza ao coração dele.
Um marido que nunca elogia sua esposa, antes, só a menospreza com palavras, poderá trazer problemas ao seu casamento.
Alguém que usa as palavras de forma ríspida arrumará muitas brigas. Uma pessoa que é acostumada a usar palavrões pode magoar alguém.
Uma pessoa que fala demais poderá ser taxada de fofoqueira. Esse é o tipo de “poder” que as palavras têm.
O fato de fazer um comentário com seu amigo sobre o comportamento ruim de seu filho não trará nenhum mal “sobrenatural” ao seu filho.
As palavras não tem poder de fazer isso. Isso é besteira. É dar um poder que a palavra não tem.
Será que se fosse o contrário, você ficar somente falando para seu amigo (mentindo) que seu filho é muito bom, que sempre faz a lição, que não dá nenhum trabalho, fará com que seu filho tenha todas estas qualidades?
Evidente que não! Para ele ser assim seu trabalho será muito maior do que dizer apenas algumas palavras positivas.
É importante observar que a Bíblia traz orientações sobre as palavras que dizemos para que a usemos com sabedoria e aproveitemos esse poder que as palavras têm.
Ela nos diz que não devemos usar palavrões, que nossas palavras devem edificar e transmitir graça aos que ouvem:
“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem.”
(Efésios 4:29).
Também diz que nossas palavras devem ser equilibradas e sensatas: “Tenham uma conversa agradável e sensata, pois assim vocês terão a resposta certa para todo o mundo.”
(Colossenses 4:6).
E traz outras diversas orientações sábias para o bom uso das palavras.
Por exemplo em Provérbios 12:6; Pv 14:23; Pv 15:23; Pv 24:26.
Assim, podemos concluir que as palavras têm poder, mas não um poder sobrenatural como alguns insistem em pregar, mas um poder de gerar consequências boas ou ruins dependendo de como são usadas.

AÇÃO E REAÇÃO



AÇÃO E REAÇÃO
O que Jesus quis dizer com dar a outra face?
Não podemos reagir?
Um dos ensinos de Jesus que deixam pessoas confusas é quando Ele mandou dar a outra face quando alguém nos ferir.
Sabemos que muitas reações são instantâneas dependendo o perfil de cada pessoa, todos tem momentos de calma e momentos de ira, que podem ser descontrolados
Algumas pessoas se aproveitam dos cristãos por causa disso e causam violências a eles, os fazem de bobos, pois acham que cristãos são bobos que tem sempre que dar a outra face, que devem sofrer.
É isso mesmo que Jesus quis que fizéssemos?
Os ensinos de Jesus são sempre desafiantes, não só quanto ao entendimento correto deles, mas também quanto a prática deles no dia a dia.
Mas hoje vamos aprender o que realmente quer dizer dar a outra face para que fique clara a intenção de Jesus nesse ensino.
(1) O famoso texto onde Jesus ensina sobre dar a outra face está em Mateus 5:39: “Eu, porém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra”.
A primeira coisa a entender é que esse texto está inserido no trecho que vai do verso 38 até o 42 e que fala sobre vingança pessoal.
As leis do Antigo Testamento sobre punição de erros de uma pessoa tinham o objetivo de adequar a punição ao erro cometido para evitar excessos.
É o princípio da proporcionalidade. Porém, aos poucos, as pessoas começaram a achar que a vingança pessoal era aceita por Deus evocando o “olho por olho, dente por dente”
fora da intenção original do mandamento que Deus deu. Jesus está combatendo isso.
(2) Os servos de Cristo deveriam ser capazes de controlar a sua reação quando fossem insultados ou agredidos.
Dar a outra face é não se render a vingança pessoal, mas ser sábio na forma de reagir às injustiças e violências sofridas, de forma que Deus seja glorificado em nossas ações e reações.
Quando reagimos pagando o mal com bem impactamos as pessoas com um forte testemunho a respeito da ação de Deus em nossas vidas.
Quando pagamos o mal com mal apenas mostramos que somos iguais aos que nos agridem. Esse é o foco principal do ensino de Jesus.
O que Jesus NÃO QUIS DIZER com dar a outra face?
(3) Dar a outra face não quer dizer que devemos nos manter em uma posição de sermos agredidos sempre.
Jesus não está nos mandando estar sempre diante de quem nos agride nos apresentando a esse tipo de pessoa como um saco de pancadas.
Quando somos agredidos pagamos o mal com o bem, mas tomamos providências para que tais situações não ocorram novamente como, por exemplo, estar a certa distância do agressor ou mesmo buscar reparação na forma da lei através da justiça.
(4) Dar a outra face não significa abrir mão de nossos direitos.
Temos, por exemplo, o apóstolo Paulo, diante de uma situação injusta que viveu, apelando para que fosse julgado por César, pois tinha direito a isso como cidadão romano que era:
“Caso, pois, tenha eu praticado algum mal ou crime digno de morte, estou pronto para morrer; se, pelo contrário, não são verdadeiras as coisas de que me acusam, ninguém, para lhes ser agradável, pode entregar-me a eles. Apelo para César” (Atos 25:11).
Paulo não escolheu a vingança pessoal, antes, colocou o caso nas mãos de quem era apto para julgar a questão, cumprindo assim o ensino de Jesus.
Isso nos mostra que dar a outra face não significa que temos de abrir mão de nossos direitos legais. Podemos recorrer a eles quando isso for justo.
(5) Dar a outra face não é aguentar injustiças calado. Quando somos injustiçados de alguma forma (ou vemos outros sendo injustiçados), devemos reagir de modo cristão (sem sermos vingativos), com mansidão e perdão se for o caso, porém, certas injustiças não devem ser aguentadas dia após dia de forma passiva.
Jesus ensinou Seus discípulos que são “bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça” (Mateus 5:10), o que implica em estarmos buscando sempre viver e agir em prol da promoção da justiça nesse mundo. Agir dessa forma não quebra o ensino de Cristo de dar a outra face.
(6) Finalizo dizendo que a maioria das afrontas que vivemos no dia a dia nos instigará a nos vingar do ofensor com nossas próprias mãos.
Esse é o curso natural do homem pecaminoso. Mas Jesus nos chama a reagirmos com perdão e uma gigantesca ousadia dando a outra face, fazendo com que o ofensor seja impactado com o poder de Deus que emana das boas ações.
Se o caso for grave podemos saber que existe um Deus justo vendo tudo e que a punição pertence a Ele: “não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor” (Romanos 12:19)

SE ARREPENDIMENTO MATASSE



SE ARREPENDIMENTO MATASSE
Na Bíblia, o pecado é apresentado de duas maneiras:
É a transgressão da Lei: “Todo aquele que pratica o pecado transgride a Lei; de fato, o pecado é a transgressão da Lei.”
- 1 João 3:4.
Faz parte da natureza humana: “Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram”. - Romanos 5:12.
Estudando os dois textos, em primeiro lugar, descobrimos que pecamos quando não cumprimos a Lei de Deus.
Vejamos alguns exemplos: Assim, quando mentimos, roubamos ou cometemos adultério, estamos em pecado.
Em segundo lugar, percebemos que, desde o primeiro pecado no Éden, a natureza humana tem se degradado.
Vivemos em um estado de “entropia” física e espiritual.
O homem, que antes era parecido com Deus, ficou completamente mudado.
A prova disso é que vivemos em constante conflito e temos dificuldade para gerenciar nossa própria vida.
Viciamos em coisas ruins, gostamos de comer o que é prejudicial à saúde e cultivamos relacionamentos deficientes, baseados no egoísmo, onde só “meu prazer” é que conta.
Prometemos “um milhão de vezes” que vamos mudar, mas não mudamos.
O apóstolo Paulo definiu bem essa realidade, quando declarou: “O que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo... Miserável homem que eu sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte?” - Romanos 7:19 e 24
Somos escravos de fazer o que não queremos. Vivemos prometendo melhorar, mas, para nós, TORNOU-SE NATURAL PECAR e tornou-se ANTINATURAL NÃO PECAR.
NASCEMOS ESCRAVOS DO PECADO.
Mas existe uma saída para o problema do pecado.
Pense comigo:
Se Deus criou o mundo perfeito;
Se Ele ofereceu ao homem liberdade de escolha;
Se o homem abandonou a Deus para escolher a Satanás e, por isso o pecado entrou no mundo;
Se nascemos neste mundo “acorrentados” e estamos condenados à morte eterna;
E se Deus ofereceu uma alternativa através da morte de Cristo na cruz...
Então, a decisão certa é ACEITAR o sacrifício de Cristo e MANTER um relacionamento íntimo com Ele.
Você sabe como isso acontece? Bem, você começa a estudar a Bíblia, sente Deus se comunicando com você através dela e corresponde ao chamado, abrindo o coração e a mente.
Com sua permissão, Deus puxa você para perto dEle e sua visão da vida passa a ser diferente. Você vai se libertando. Este processo de libertação causa certo desconforto inicial, pois ao mesmo tempo em que Deus está puxando você para cima, Satanás puxa para baixo.
Esta é uma fase de transformação, libertação. Mas não se desespere se começar a sentir como se fosse ser “partido ao meio”, pois é exatamente aí que a corda arrebenta do lado mais fraco e você está livre nas mãos de Deus.
Jesus tem nos chamado a viver uma nova vida e somente Ele pode nos libertar do pecado: “... assim também um só ato de justiça resultou na justificação que traz vida a todos os homens.” Romanos 5:18. É muito bom saber que podemos contar com Jesus, sua graça e seu perdão.
Para entender o que é perdão, é necessário compreender o verdadeiro sentido da palavra. “Perdão” significa “perda”, uma GRANDE PERDA.
Sabe por que é tão difícil perdoar alguém?
Porque, para perdoar, você precisa perder algo. Quando você escolhe perdoar uma pessoa que lhe feriu, você está escolhendo perder.
Jesus mostrou o verdadeiro sentido do perdão. Ele deixou o Céu, deixou Sua glória e desceu para viver nesta Terra como um de nós. E aqui, deixou Sua própria vida em sacrifício pelos nossos pecados, dando-nos uma nova chance.
A Bíblia diz que Jesus “passou por todo o tipo de tentação, porém, sem pecado.” - Hebreus 4:15.
Ele nunca pecou, então, Ele não merecia morrer. Entretanto, Ele teve a morte mais violenta que alguém pode ter. Ele pagou por algo que não fez.
Você sabe quais foram as últimas palavras de Jesus na cruz?
Veja o que está escrito em João 19:30: “Jesus disse: ‘ESTÁ CONSUMADO’!” (ênfase acrescentada). No original grego, o termo “consumado” é “tetelestái”, que quer dizer “está pago”.
O salário do pecado foi pago com a morte dAquele que não teve pecado. Por isso, está escrito: “Porque o preço que foi pago para livrá-los da vida inútil que vocês herdaram de vossos pais, não foi com coisa que com o tempo perde o valor, como prata ou ouro, mas custou a vida e o sangue de Cristo, o Cordeiro de Deus, puro e sem pecado.”
- 1 Pedro 1:18 e 19
Ao saber que Jesus pagou o preço do pecado, qual deve ser sua atitude? Continuar pecando? Veja o que Jesus disse à mulher apanhada em adultério: “Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.” João 8:11
No tempo em que eu era menino, detestava quando minha mãe me batia e me colocava de castigo.
Às vezes, ela me chamava para conversar e me explicava tudo o que eu tinha feito de errado; isso era pior ainda, porque eu sabia que teria que pedir desculpas.
No início da conversa, eu sempre sentia raiva da minha mãe, mas depois, a raiva sumia e o amor por ela aumentava ainda mais.
Você já percebeu como é difícil se arrepender e pedir perdão a alguém? Segundo a Bíblia, existem dois tipos de arrependimento: o causado pela TRISTEZA SEGUNDO O MUNDO e o causado pela TRISTEZA SEGUNDO DEUS
(2 Coríntios 7:10).
O primeiro envolve a tristeza por ter de sofrer as conseqüências do erro cometido. Isso tem a ver com remorso, com fuga.
Um exemplo é a atitude de Judas, que ficou horrorizado com as conseqüências de seu ato: “Quando Judas, que o havia traído, viu que Jesus fora condenado, foi tomado de remorso... e, saindo, foi e enforcou-se.” - Mateus 27:3-5.
O segundo arrependimento é aquele que o Espírito Santo produz em nosso coração, levando-nos a reconhecer nosso erro e a tomarmos a decisão de não cometê-lo mais.
O arrependimento verdadeiro pode ser visto na postura de Pedro que, depois de negar a Cristo, “se lembrou da palavra que Jesus tinha dito: ‘Antes que o galo cante, você me negará três vezes’. E, saindo dali, chorou amargamente.”
- Mateus 26:75.
Após experimentar o verdadeiro arrependimento, aquele que tinha negado seu Mestre tornou-se um destemido pregador. Pedro teve sua vida transformada pelo Espírito Santo e nunca mais foi o mesmo. Ele experimentou uma mudança de rumo em sua vida.
Conversão
Fazemos muitas ESCOLHAS na vida. Quando decidimos pelo errado, sofremos as CONSEQÜÊNCIAS. A partir daí, temos duas opções: ou nos afundamos no remorso ou nos arrependemos e confessamos o nosso erro a Deus.
Se pedirmos sinceramente Seu perdão, a Bíblia nos garante que “ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.” - 1 João 1:9.
Todo esse processo nos levará a uma mudança em nossa natureza. Isso é CONVERSÃO. “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados”. -
- Atos 3:19
Conversão é obra do Espírito Santo e produz uma mudança de direção em nossa vida.
Em sua vida existe alguma coisa que separa você de Deus?
Algum pecado escondido que precisa ser confessado e abandonado?
Você já experimentou a conversão em sua vida?
Deus quer tocar o seu coração agora e quer lhe dar o verdadeiro arrependimento.
Ore, confesse seus pecados a Deus e peça a Ele uma nova natureza!
“Então reconheci diante de ti o meu pecado e não encobri as minhas culpas. Eu disse: Confessarei as minhas transgressões ao SENHOR e tu perdoaste a culpa do meu pecado.” - Salmo 32:5.
***

O PREÇO DO PRESENTE



O PREÇO DO PRESENTE
A Bíblia conta a história de um homem que começou buscando a salvação da maneira errada, mas depois encontrou o caminho certo.
Saulo foi educado pelos melhores mestres da sua época e seguia fielmente todos os costumes judaicos.
Numa de suas cartas, ele se descreveu: “Circuncidado no oitavo dia de vida, pertencente ao povo de Israel, à tribo de Benjamim, verdadeiro hebreu; quanto à Lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na Lei, irrepreensível.” - Filipenses 3:5 e 6.
Ele era um LEGALISTA.
O legalista concentra sua atenção no comportamento e, em geral, se torna um fanático.
Saulo era um fanático e perseguia os cristãos, aqueles que acreditavam na morte e ressurreição de Jesus.
Era difícil, para Saulo, entender como Jesus poderia ser verdadeiramente o Messias.
Para ele, o Filho de Deus não comeria com pecadores, não convidaria iletrados pescadores para ser Seus discípulos e, muito menos, perdoaria uma prostituta apanhada em adultério.
Talvez você esteja pensando que Saulo era um homem mau.
Não! Ele era muito sincero, mas estava sinceramente errado.
Hoje, isso também acontece com muitas pessoas. Mas Deus, que conhece os corações, conhecia a realidade do coração de Saulo e sabia que ele queria encontrar a verdade
Certo dia, enquanto caminhava pela estrada de Damasco, Saulo teve uma experiência que transformou, para sempre, sua vida e a história do cristianismo.
Ele, que tinha certeza que a ressurreição de Jesus era uma farsa, de repente, encontrou-se com o próprio Jesus no caminho:
Por volta do meio-dia... estando eu a caminho, vi uma luz do céu, mais resplandecente que o sol... todos caímos por terra. Então ouvi uma voz que me dizia em aramaico: “Saulo, Saulo, por que você está me perseguindo?”... Então perguntei: Quem és tu, Senhor? Respondeu o Senhor: “Sou Jesus, a quem você está perseguindo.
Saulo pensou que Jesus iria acabar com sua vida; no entanto, Jesus disse: “Agora, levante-se, fique em pé. Eu lhe apareci para constituí-lo servo e testemunha do que você viu a meu respeito e do que lhe mostrarei.” - Atos 26:16.
Atos 26:13-15.
Nesse encontro com Jesus, Saulo experimentou a graça e teve sua vida transformada. Ele “logo começou a pregar nas sinagogas que Jesus é o Filho de Deus.” Atos 9:20.
E Saulo, que era perseguidor dos cristãos, passou a ser chamado PAULO, o perseguido por causa do evangelho de Cristo.
Assim é a graça de Jesus em nossa vida. Você pode não se importar com Ele, pode rir, fazer piada e até perseguir quem O segue. Mas, de repente, Jesus se aproxima de você e diz:
“Filho, eu quero você! Eu o aceito. Eu o perdôo.”
Veja o que Paulo escreveu sobre a graça: “Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus.”Efésios 2:8.
A graça é um presente que Deus dá a você, é um favor imerecido. Para recebê-lo, você deve apenas aceitar esse dom. A graça é de graça!
Anos atrás, houve uma conferência na Inglaterra. O objetivo? Comparar as religiões. Teólogos do mundo inteiro debatiam para descobrir uma crença comum e exclusiva do cristianismo.
O debate prosseguiu durante algum tempo até que C. S. Lewis entrou no recinto... e ouviu a resposta dos seus colegas de que estavam discutindo sobre a contribuição única do cristianismo entre as religiões do mundo. Lewis respondeu:
“Oh, isso é fácil. É a GRAÇA
Cada religião apresenta um caminho para alcançar a salvação:
O budismo aponta para um caminho de oito passos;
O hinduísmo ensina a doutrina do karma;
O judaísmo prega a aliança judaica;
Os muçulmanos pregam o seu código de lei.
A graça de Deus não poderia ter sido inventada por alguém.
Ela vai contra cada instinto humano, é injusta aos nossos olhos. Deus deveria nos dar a recompensa que merecemos, e o que merecemos é a morte, “pois o salário do pecado é a morte”.
Nossa compreensão de justiça é limitada, mas a graça de Cristo está além do que a nossa mente finita pode compreender, porque “o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” Romanos 6:23.
Paulo entendeu que a salvação não pode ser adquirida mediante “obras da lei” (legalismo), ou seja, por guardar os mandamentos como um meio de salvação.
Ele percebeu que, apenas através da graça de Cristo, podemos ser justificados: “Visto que ninguém será justificado diante dele [Deus] por obras da lei... sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus”. Romanos 3:20 e 24
Enquanto prega-se a salvação através da caridade, de promessas de sacrifício feitas a Deus, e de outras trocas feitas com Deus, o Senhor nos chama para abraçarmos a
salvação “de graça".
Depois de sua transformação, Paulo começou a estudar e meditar nos ensinos de Jesus, sua vida de amor e serviço. E encontrou entre os ensinamentos de Jesus o seguinte: “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos.”
- João 14:15.
“Se vocês obedecerem aos meus mandamentos, permanecerão no meu amor, assim como tenho obedecido aos mandamentos de meu Pai e em seu amor permaneço.” -
- João 15:10.
Inicialmente parecia antagônico aceitar a salvação de graça e ao mesmo tempo guardar os mandamentos, mas logo percebeu que Jesus unia lei e amor facilmente em Suas palavras.
No Sermão da Montanha, Jesus disse: “Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir.”
Mateus 5:17. Paulo entendeu que Jesus não desprezou a Lei:
“Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei.” Romanos 3:31
Em outras palavras, Paulo está dizendo: “Quando amo a Jesus e tenho fé nEle, não estou anulando a Lei, mas confirmando-a através das minhas ações”.
Se Jesus não veio abolir, para que serve a Lei?
O Propósito da Lei
A Lei de Deus é a expressão do Seu caráter, tem as mesmas características do próprio Deus. Ela não necessita de reforma ou de atualização; é perfeita e útil para mostrar qual é a vontade de Deus.
Paulo escreveu: “De fato a Lei é santa, e o mandamento é santo, justo e bom.” Romanos 7:12.
Quando estamos em pecado, a Lei mostra nossa condição. Se ela não existisse, nunca saberíamos quando nos afastamos de Deus.
“Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei”. Romanos 7:7
A lei aponta o meu pecado! Mas ela não tem poder para apagar nossos erros - somente Cristo é capaz de fazer isso, através de Sua graça.
A Lei revela nossa necessidade de um Salvador: “De maneira que a lei nos serviu de aio [professor] para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé.”
- Gálatas 3:24.
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