quinta-feira, 12 de agosto de 2021

O TEMOR DO SENHOR


 


O TEMOR DO SENHOR

Existe uma coisa chamada temor do Senhor. Quando estamos falando em bênção, referimo-nos ao temor do Senhor.
Temer ao Senhor não é ter medo d´Ele. Deus é pai. Quando você vai mergulhando no coração paterno de Deus, você vai compreendendo o Seu amor, o Seu carinho.
O Senhor disse: “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem?” (Mt 7:11.)
Deus é Pai e, como tal, ama e disciplina, como está escrito na carta aos Hebreus 12:7: “É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige?”
Temor não é ter medo de Deus, é ter respeito, reverência, é aquela paixão amorosa, aquele respeito que extravasa de maneira tão grande.
Está escrito no Salmo 34:11: “Vinde, filhos, e escutai-me; eu vos ensinarei o temor do Senhor.”
O temor do Senhor precisa ser aprendido, precisa ser vivenciado. O versículo 7 deste mesmo Salmo diz: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra.”
A falta é um sintoma de que alguma coisa está errada em nossa vida. A falta é como a febre. Febre não é doença. É apenas um sintoma. Coloca-se o termômetro e constata-se: 37, 38, 39 graus. Por meio da febre sabemos que alguma coisa não está bem. A febre é um sintoma para mostrar que há alguma infecção, alguma doença no organismo.
No mundo espiritual, a falta é um sintoma de que alguma coisa na nossa vida espiritual não está indo bem.
O Salmo 23 começa dizendo: “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.” Se está havendo falta, alguma coisa não está funcionando corretamente.
O Salmo 34:9-10 completa, dizendo: “Temei o Senhor, vós os seus santos, pois nada falta aos que o temem. Os leõezinhos sofrem necessidade e passam fome, porém aos que buscam ao Senhor bem nenhum lhes faltará.” Deus não deixa faltar nada. Tudo que vem d´Ele é grande, é abundante. NEle há abundância de alegria.
Deus podia ter feito o mundo de uma só cor, mas ele é abundante nas cores. Podia ter feito todas as pessoas iguais, mas não as fez. Somos todos parecidos, mas não iguais. Somos diferentes. Deus é criativo. Veja o que está escrito em Provérbios 15:16: “Melhor é o pouco com o temor do Senhor, do que um grande tesouro, e com ele a inquietação.”
Pr. Márcio Valadão

terça-feira, 3 de agosto de 2021

A ARTE DE PERMANECER CASADOS

 

A arte de permanecer casados

O Senhor destruirá das tendas de Jacó o homem que fizer isto, o que vela, e o que responde, e o que apresenta uma oferta ao Senhor dos Exércitos. Ainda fazeis isto outra vez, cobrindo o altar do Senhor de lágrimas, com choro e com gemidos; de sorte que ele não olha mais para a oferta, nem a aceitará com prazer da vossa mão. E dizeis: Por quê? Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira, e a mulher da tua aliança. E não fez ele somente um, ainda que lhe sobrava o espírito? E por que somente um? Ele buscava uma descendência para Deus. Portanto guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade. Porque o Senhor, o Deus de Israel diz que odeia o repúdio, e aquele que encobre a violência com a sua roupa, diz o Senhor dos Exércitos; portanto guardai-vos em vosso espírito, e não sejais desleais. (Malaquias 2:12-16)

 “…Portanto, cuidai de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade”.  (Malaquias 2.15)

Ao estudar esta lição, você se dedicará de modo sábio e cristão à manutenção de um casamento saudável. A lição de hoje trata de alguns princípios sobre a manutenção do casamento:

1. Casamentos são realizados com a previsão de durarem a vida toda.

2. Os casamentos não duram a vida toda naturalmente, sem algum esforço e cuidado.

3. Devemos descobrir e tomar atitudes claras e eficazes para que o casamento seja durável.

O estudo da lição não tem a intenção de acusar ou trazer um peso ainda maior aos que experimentaram o divórcio.

O fato é que mesmo as pessoas que passaram por divórcio entendem que o casamento é feito para durar toda a vida.

Também não teremos segredos garantidos e fáceis para as pessoas permanecerem casadas, mas alguns princípios que tenham fundamento na palavra de Deus, e que poderão ajudar na construção de casamentos mais saudáveis e mais duráveis.

Quando alguém assume um grande compromisso, geralmente, espera que logo acabe. Do outro lado, quando alguém aceita um compromisso de longa duração, espera que o valor do compromisso esteja diluído de tal maneira que se torne bastante pequeno, aceitável.

No casamento, as duas dimensões estão presentes: trata-se de um compromisso intenso e, ao mesmo tempo, um compromisso extenso, para toda a vida.

Nossa lição evitará o trabalho de defesa da durabilidade do casamento, e se dedicará a oferecer orientações básicas que ajudem as pessoas “na arte de permanecerem casadas”.

I. Casamentos duráveis demonstram presença equilibrada de amor e compromisso (Mc 10.7-8)

Aqueles que são casados há muitos anos, geralmente, testemunham que “só o amor não sustenta uma relação”.

Aqueles que se separaram um dia demonstram na prática que “só o compromisso não sustenta uma relação”.

Ainda assim, ambos concordarão que uma relação duradoura depende tanto de amor como de compromisso – muito amor, e compromisso firme!

A maneira bíblica de descrever compromisso no casamento está na célebre frase proferida em Gênesis (2.24-25) e pelo próprio Senhor Jesus:

“Por isso, deixará o homem a seu pai e mãe e unir-se-á a sua mulher, e, com sua mulher, serão os dois uma só carne” (Mc 10.7-8).

Duas expressões são especialmente contundentes ao ensinarem a intensidade do compromisso: “unir-se” e “uma só carne”.

Segundo os estudiosos, “unir-se” tem o significado de um elo forte que não será jamais quebrado, envolvendo duas características: lealdade inabalável e amor ativo, permanente, que não desiste.

Do outro lado, tornar-se uma só carne (que inclui relação sexual e todas as dimensões adicionais afetivas e físicas) significa uma natureza de união tão forte que seria impossível desunir (separar, cortar, dividir) sem que marcas profundas sejam manifestas.

Para se ter uma ideia da natureza desse modelo de união, a Bíblia o chama de mistério e declara ser essa a representação mais completa do relacionamento entre Cristo e Sua igreja (Ef 5.31-32).

Um compromisso de tamanha magnitude e com tamanhas implicações não é assumido com facilidade. Por isso, alguns chegam a temer o casamento.

A base do comprometimento tem que ser o amor, pois ele expulsa o medo (1Jo 4.18 NVI). Desse modo, enquanto o compromisso dá sustentação para o sentimento de amor, o amor torna possível a manutenção do compromisso.

II. Casamentos duráveis pedem manutenção sistemática

A atitude própria de todas as pessoas que adquirem um bem durável é programar-se para o natural cuidado de sua manutenção. Assim fazemos quando adquirimos uma casa, um carro ou mesmo algum eletrodoméstico.

Na verdade, até mesmo a garantia da maioria dos bens depende de sua manutenção adequada.

O mesmo acontece quando se deseja construir um casamento durável. Sem manutenção adequada, os casamentos se tornam vulneráveis e frágeis.

Entre as diversas formas de se cuidar da manutenção de um casamento, duas serão destacadas aqui.

1. Disposição e capacidade de lidar com conflitos

Podemos evitar muitos dos conflitos que surgem no casamento bastando para isso uma atitude mais cuidadosa por parte de cada um de nós. A disposição para aceitar as diferenças, por exemplo, diminui de modo decisivo o potencial de um casal para se envolver em conflito – homens são diferentes de mulheres (que bom!), pessoas criadas na família “A” são diferentes de pessoas criadas na família “B”, e assim por diante.

Nossas diferenças se manifestam na maneira como reagimos aos problemas, na escala de valores da família, no gosto por alimentos, ambientes, humor e de tantas outras maneiras.

Há casais que não conseguem conviver porque um dos cônjuges deseja mudar o outro e fazê-lo ser exatamente igual a ele. Há casos em que a disposição para “implicar” com o outro e com a maneira de ele ser e perceber as coisas acaba por tornar insustentável a vida comum.

O texto de 1Pedro 3.1-7 (NVI) oferece exemplo de postura favorável para lidarmos com as diferenças quando orienta as mulheres cristãs a tratarem até mesmo com um marido que não obedece à Palavra: “Do mesmo modo, mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, a fim de que, se ele não obedece à palavra, seja ganho sem palavras, pelo procedimento de sua mulher, observando a conduta honesta e respeitosa de vocês” (v.1-2).

 O ensino alcança diversas áreas da vida familiar, e orienta também os homens a serem sábios no convívio com a própria esposa… “e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e coerdeiras do dom da graça da vida…” (v.7).

2. Habilidade de lidar com mudanças necessárias e inevitáveis

Além das questões que podem ser vistas como “diferenças”, o casamento inclui enganos, erros e pecados por parte dos membros da família. O fato é que somos pecadores!

A maneira como lidamos com os nossos próprios erros e com os erros do cônjuge será fundamental para definir a continuidade saudável do casamento. Isso significa aprender a pedir perdão (embora os exemplos bíblicos sejam tantos, temos a tendência de achar que é humilhante pedir perdão, e acabamos optando por atitudes prejudiciais ao casamento, como negar, “deixar o tempo passar”, ficar irritado quando confrontado, culpar o outro, etc.), ter capacidade para entrar em acordo com o outro e disposição para perdoar.

A Bíblia nos ensina que devemos ser “uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou” (Ef 4.32).

Do outro lado, se existe um lugar em que deve ser aplicado o ensinamento de Jesus a Pedro segundo o qual devemos perdoar nossos irmãos até “setenta vezes sete”, esse lugar é no casamento.

 

A atitude de perdão, segundo a Bíblia, é antecedida por uma cuidadosa advertência contra os pecados relacionais que nos dividem e fazem nascer conflito.

Em Efésios 4.25-31, somos exortados a ser cuidadosos para “não mentir uns aos outros (v.25), não nos entregar à raiva de uns para com os outros (v.26-27), não roubar uns dos outros (v.28), não dizer palavras que machuquem uns aos outros (v.29), e viver (inclusive em casa) de maneira que permaneça “Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia” (v.31).

III. Casamentos duráveis recebem investimentos constantes

Um casamento saudável não se sustenta “naturalmente”, sem investimento.

1. De natureza física

Resumidamente, o investimento no casamento inclui o cuidado com o corpo (higiene, saúde, aparência…) e o uso de todas as potencialidades do corpo, incluindo as expressões físicas de carinho (de caráter sexual ou não).

 2. De natureza emocional

Podemos investir no casamento também por meio do uso adequado das emoções, especialmente quando oferecemos ao outro a segurança de que é importante, especial, alvo de amor. O livro de Cantares tem sido usado como um verdadeiro manual de investimento físico e emocional no casamento.

 

3. De natureza espiritual

Felizes são os casais que oram um pelo outro e juntos, que leem a Bíblia e cultuam juntos e que, especialmente, são capazes de aplicar os ensinamentos da palavra de Deus nas atitudes diárias e em todas as dimensões do relacionamento conjugal (veja Tg 1.22).

A Bíblia trata bastante desse tipo de relacionamento de cumplicidade e proximidade.

 

Eclesiastes 4.9-12 registra que “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.

Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?”

Provérbios 31 apresenta uma mulher chamada de virtuosa e diz que a vida em família é muito agradável, entre outras razões, porque o marido confia na mulher (v.11), e “ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida” (v.12).

1Coríntios 13 lembra-nos ainda que, havendo amor, há paciência nos momentos de sofrimento, confiança, e disposição para esperar e suportar as eventuais lutas da vida (v.7).

Vale a pena observar alguns conselhos apresentados pelo Dr. Ed Wheat no livro O Amor que não se Apaga.

a. Nada é tão essencial qual a saúde de seu casamento e o desenvolvimento de união entre vocês.

 

b. Concentrar-se no conhecimento mútuo e em construir um relacionamento íntimo agrada ao Senhor.

 

c. É necessário tempos juntos para lançar adequadamente os alicerces do casamento.

 

d. É essencial que o marido aprenda a satisfazer às necessidades da esposa.

 

e. O conhecimento do cônjuge é necessário a fim de ver segundo os padrões bíblicos. Você deve conhecê-lo em profundidade se quiser amá-lo, compreendê-lo e encorajá lo.

 

f. Os cônjunges devem ser companheiros de equipe unidos para servirem a Deus eficazmente. Para vocês se tornarem uma equipe, é preciso tempo e colaboração numa atmosfera tão livre de distrações quanto é possível.

 

g. De acordo com a sabedoria de Criador, o primeiro ano é crucial em todo casamento, devendo ser vivido com cuidado e prudência.

 

Conclusão

Nesta lição estudamos sobre a arte de permanecer casados – um casamento durável, para a vida toda. Dois lembretes são importantes. Primeiro, que a vida é curta, e devemos gozá-la com discernimento e alegria, sempre que possível, na companhia da pessoa com quem nos casamos.

Segundo, que não basta ter um casamento duradouro. É preciso viver bem, com alegria e felicidade. Mais do que aparências e convenções sociais, é preciso construir relacionamento saudável e feliz, de modo que permanecer casados seja um privilégio, uma alegria, e não um dever enfadonho e sofrido.

 

DESMASCARANDO AS MENTIRAS DAS TREVAS


 

DESMASCARANDO AS MENTIRAS DAS TREVAS

Ao ocorrer alguma circunstância difícil, algum incidente na família ou alguma dificuldade, o inimigo aproveita o momento para instalar na mente de alguns dos pequenos uma ideia ou um pensamento mentiroso.
A pessoa não tem consciência de que essa ideia provém do diabo; em geral a atribui a si própria. No entanto, há duas fontes geradoras de pensamentos: Deus, que emite a verdade, e Satanás, que emite mentiras.
Muitos acham que Deus está aborrecido com eles, que sempre estão mal diante do Senhor, sempre em falta, sempre em pecado. Acreditam que Deus nunca os ouvirá porque são maus ou porque não agem corretamente.
Sobre essas pessoas recai um espírito de acusação, de condenação. O que se apodera delas não são apenas pensamentos mentirosos, mas também negativos. As mentiras produzem sentimentos que contrariam os preceitos de Deus.
Desde o tempo de Adão, todos guardamos complexos de inferioridade, porque não somos o que deveríamos ser. Nem você, nem eu.
Deixamo-nos invadir por muitos sentimentos impróprios de inferioridade, de culpa, de timidez, de rejeição, de fracasso. Também rancores, amargura, ciúme, inveja, dúvida e coisas semelhantes.
Aquele que abriga um complexo de inferioridade, em vez de agir de modo mais humilde, geralmente procede com vaidade. Pretende demonstrar quão bom é escondendo seu mal. A pretensão, a vaidade, é uma forma de compensar os complexos.
Quem mantém fortalezas tem dificuldade de confessar seus pecados. Quem se sente livre interiormente, abre seu coração e confessa suas falhas. Sabe que é esse o caminho da limpeza e da saúde.
As fortalezas interiores são uma sólida construção formada por argumentos falsos, sentimentos negativos e vaidade. Elas produzem tal desordem interior que desequilibra e arruína a personalidade, altera a conduta e leva à angústia e à depressão.

A HERANÇA PODE SER SUA

 


A HERANÇA PODE SER SUA

Conta-se que certo rei, sem filhos, ao fazer uma caçada, deparou-se com uma criança órfã de pai, que morava num casebre.
Percebeu, de imediato, tratar-se de um garoto muito inteligente. E, sem que o menino o soubesse, o monarca solicitou à pobre mãe que lhe permitisse educá-lo.
Ignorando quem era o seu benfeitor, o garoto começou a estudar nas melhores escolas.
Aos 21 anos, já advogado foi levado ao palácio e apresentado ao rei, que o declarou seu herdeiro e sucessor do trono.
Aquele jovem jamais imaginara que um dia seria o substituto daquele que o encontrara faminto e descalço em plena floresta. Ele havia sido adotado como filho do rei.
Você talvez esteja pensando como seria feliz se tivesse tido a sorte desse garoto.
Provavelmente, também esteja pensando em ganhar sozinho o grande prêmio, e realizar todos os seus desejos.
Se este sonho, porém, se tornasse realidade, depois do primeiro momento de euforia, viria a frustração e a certeza de que tudo no mundo é ilusão.
Mas a herança que Deus lhe oferece não é terrena nem perecível, mas eterna e celestial.
Trata-se da salvação que lhe foi concedida por Jesus. Ele derramou o seu sangue na cruz do Calvário para garantir-lhe o direito de ser filho de Deus.
E, num futuro bem próximo, o Salvador lhe dirá “Vinde, benditos de meu Pai, possui por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mt 25:34).
O apóstolo Paulo declara: “E se somos filhos, somos logo herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo” (Rm 8:17). Isto significa que toda a riqueza celestial será dividida entre Jesus, o Filho amado de Deus, e todos os que o aceitam como Salvador.
Você deseja ser realmente feliz?
Aceite a Jesus como Salvador, e torne-se um herdeiro de todas as riquezas que Jesus lhe conquistou: a salvação de sua alma, a paz, a confiança, libertação completa.
“ESTA É A MAIS VALIOSA DAS HERANÇAS!”

EIS QUE VENHO EM BREVE!


 

EIS QUE VENHO EM BREVE!

Eis que venho em breve! A minha recompensa está comigo, e eu retribuirei a cada um de acordo com o que fez. (Apocalipse 22.12)
Uma das características impressionantes de Apocalipse 22 é que ele é pontuado três vezes pelo brado de Jesus:“Eis que venho em breve” (v. 7, 12 e 20). Como devemos interpretar essa afirmação?
Significa que o retorno de Cristo aconteceria quase imediatamente e que ele estava enganado?
Essa é uma visão bastante difundida, mas não é uma conclusão plausível por várias razões.
Primeiro, Jesus disse que ele não sabia o dia de sua vinda (Mc 13.32); somente o Pai sabia.
Portanto, é improvável que agora ele estivesse se pronunciando sobre aquilo que ele afirmara não saber. Ele não era ignorante acerca de sua própria ignorância.
Segundo, Jesus e os apóstolos conclamaram seus seguidores em outros lugares a casar e ter filhos, a ganhar seu sustento e a levar o evangelho aos confins da terra.
Essas instruções não são compatíveis com a crença em uma parúsia iminente.
Terceiro, Jesus predisse a destruição de Jerusalém dentro do período de vida de seus contemporâneos, e às vezes é difícil discernir se ele estava se referindo à destruição da cidade ou ao fim dos tempos.
Quarto, o apocalipse é um gênero particular, com suas próprias convenções literárias.
Por exemplo, ele expressa aquilo que acontecerá repentinamente em termos daquilo que acontecerá em breve. Era assim também nas profecias do Antigo Testamento.
ENTÃO, COMO ENTENDER O ADVÉRBIO BREVE?
É preciso lembrar que, com os grandes eventos do nascimento, morte, ressurreição e exaltação de Cristo, se inaugurou um novo tempo e no calendário escatológico de Deus não há nada antes da parúsia. A parúsia é o próximo evento na agenda.
Charles Cranfield escreveu que foi e ainda é válido afirmar “que a parúsia está prestes a acontecer”. Assim, os discípulos cristãos são caracterizados pela fé, pela esperança e pelo amor.
A fé significa aguardar o já da conquista de Cristo.
A esperança diz respeito à espera pelo ainda não da salvação.
E o amor marca a nossa vida agora, nesse ínterim.
Logo, breve pode ser cronologicamente inexato, mas é teologicamente correto.
“...Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai. Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo. É como se um homem, partindo para fora da terra, deixasse a sua casa, e desse autoridade aos seus servos, e a cada um a sua obra, e mandasse ao porteiro que vigiasse. Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã, Para que, vindo de improviso, não vos ache dormindo. E as coisas que vos digo, digo-as a todos: Vigiai. (Marcos 13.28-37 )
Retirado de A Biblia Toda o Ano Todo [John Stott].

quinta-feira, 22 de julho de 2021

O LADRÃO DA NOITE

 O LADRÃO DA NOITE

Caro residente: Eu lhe escrevo para avisar que pretendo invadir a sua casa e furtar tudo que tiver de valor na sua residência. Se quiser, pode me esperar entre 2 e 3 horas da madrugada no dia 15 do próximo mês.
Atenciosamente, Ladrão de Noite
Quantas cartas parecidas com essa você já recebeu? Provavelmente o mesmo número que já foram entregues na minha casa: zero!
Bem sabemos que ladrões dependem do elemento de surpresa no seu trabalho e, por este motivo, não enviam avisos prévios das suas intenções.
Jesus e as pessoas que ele escolheu para proclamar a sua mensagem usaram, várias vezes, a figura do ladrão de noite para ensinar a importância de estarmos sempre preparados para nosso encontro com o Criador e Juiz de todos.
Em uma conversa com seus apóstolos em Jerusalém, poucos dias antes de sua morte, Jesus falou da importância de se preparar para o julgamento de Deus.
Primeiro, ele falou da rebeldia da principal cidade dos judeus: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes! Eis que a vossa casa vos ficará deserta” (Mateus 23:37-38).
Ele continuou seu ensinamento descrevendo diversos sinais que aconteceriam antes deste castigo: terremotos, guerras, fomes, o surgimento de falsos profetas, perseguições etc. (Mateus 24:1-33).
Jesus disse que aquela mensagem se referia à mesma geração
(Mateus 24:34).
Depois de falar sobre o castigo de Jerusalém, Jesus introduziu uma série de parábolas sobre a importância de todos se prepararem para outro dia de julgamento.
Diferente do dia identificado por sinais, aquele dia viria sem aviso. Jesus disse: “Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor.
Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa”
(Mateus 24:42-43).
Os apóstolos de Jesus empregaram a mesma figura para alertar os fiéis sobre a importância de estarem sempre preparados para a vinda do Senhor.
Paulo escreveu: “pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite” (1 Tessalonicenses 5:2).
Pedro reforçou o mesmo ensinamento: “Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor” (2 Pedro 3:10).
Hoje, há muitos que confundem e distorcem o ensinamento bíblico, usando textos isolados e misturando ideias para defender suas especulações sobre os últimos dias.
Preocupam-se com manchetes de jornais e teorias de conspirações de governos e religiosos. Apontam para passagens bíblicas para explicar desastres naturais e atos de terrorismo.
Soam alarmes sobre o uso de tecnologia no comércio. Alguns até ousam marcar datas para intervenções divinas nos assuntos dos homens!
O efeito de tais especulações é negativo e perigoso. Ao invés de usar as Escrituras como guia para se prepararem para o julgamento, procuram nas Escrituras uma maneira de predizer a data e hora da vinda do ladrão!
Jesus não pediu para ficar atentos às manchetes dos jornais, tentando interpretar sinais. Ele usou a figura do ladrão para nos ensinar a importância de estarmos preparados a qualquer hora, pois ninguém sabe quando será chamado para encontrar o Juiz de todos.
Ele disse: “Bem-aventurados aqueles servos a quem o senhor, quando vier, os encontre vigilantes. . . . Sabei, porém, isto: se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, [vigiaria e] não deixaria arrombar a sua casa. Ficai também vós apercebidos, porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá” (Lucas 12:37-40).
Paulo disse: “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” (2 Coríntios 5:10).
Ninguém sabe a hora que virá o Juiz, mas todos nós podemos ter certeza de que virá!
– escrito por Dennis Allan

DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO

DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO  A cruz do Calvário é o lugar onde podemos descarregar todas as nossa ansiedades e preocupações, t...