O PREGADOR E O SERMÃO
1. QUALIDADES DO PREGADOR DO EVANGELHO
Naturalmente para que alguém obtenha
êxito como mensageiro de Deus deve possuir certas qualidades, ou satisfazer a
determinadas condições.
O fator essencial, a característica de maior importância, é a piedade, que, no
dizer do apóstolo, "para tudo é proveitosa", I Timóteo 4:8. Só o
crente consagrado, verdadeiramente espiritual, alcançará grandes vitórias por
Deus e para Deus. O homem leviano, superficial, poderá ser notável orador
político e obterá, talvez o aplauso e admiração de muitos, porém jamais
conseguirá tornar-se um eficiente pregador ou um instrumento poderoso usado
pelo Senhor.
No mínimo três elementos são essenciais à eficiência do seu trabalho:
humildade, para alcançar graça; oração, a fim de conseguir poder; estudo da
Bíblia, para obter sabedoria.
2. PREPARO INDIVIDUAL DO PREGADOR
Antes mesmo de preocupar-se com a
mensagem, deve o pregador cuidar de si. É princípio inegável que aquilo que ele
faz depende do que ele é. Daí as recomendações de Paulo a Timóteo: "Tem
cuidado de ti mesmo (a pessoa) e da doutrina" (o trabalho); e mais
adiante: "Procura apresentar-te aprovado perante Deus, como obreiro que
não tem de que se envergonhar (o indivíduo) e que maneja bem a palavra da verdade",
(a ação) (I Timóteo 3:16 e II
Timóteo 2:15).
Para que o pregador seja bem sucedido em seu trabalho, é indispensável uma
preparação completa, a qual abrange três aspectos: físico, intelectual e
espiritual.
Preparação física: boa condição do organismo; saúde equilibrada. A
Bíblia fala muito a respeito do equilíbrio das refeições. Nunca devemos
exagerar na alimentação. Só recentemente que a ciência descobriu que a comida
em excesso, pode ser prejudicial. Porém, a Bíblia Sagrada ensinava essa verdade
há 3.500 anos atrás. "Depois disse o Senhor a Moisés: Fala aos filhos de
Israel, dizendo: Nenhuma gordura de boi, nem de carneiro, nem de cabra
comereis. Todavia pode-se usar a gordura do animal que morre por si mesmo, e a
gordura do que é dilacerado por feras, para qualquer outro fim; mas de maneira
alguma comereis dela" (Levítico 7:22-24). Temos conhecimento no dia de
hoje, quão pernicioso é o colesterol em nosso sangue. O exercício também é
muito importante para quem quer servir ao Senhor. Longas caminhadas e
outras atividades que "desemperram" os músculos são
indispensáveis na vida do servo do Senhor. Acredito que o fator que pesou na
longevidade de anos na vida dos servos do Senhor, foi sem dúvida alguma, as
longas caminhadas que eles eram obrigados a fazer no cotidiano de suas vidas.
Abraão, Isaque, Jacó e muitos outros patriarcas eram caminhantes
inveterados.
O próprio Moisés caminhou no deserto, conduzindo o rebelde povo de Israel, pelo
menos quarenta anos. Não é de admirar que Moisé morreu com 120 anos de idade
(Deuteronômio 34:7). Se Moisés tivesse algum problema sério de saúde,
naturalmente não seria usado por Deus para estar à frente do povo hebreu por
longos quarenta anos.
Vamos imaginar se Moisés fosse um cardíaco. Como resistiria ele as longas
caminhadas naquele deserto abrasador? É necessário, portanto, que o servo do
Senhor cuide de sua saúde. O apóstolo João, o ancião, desejou saúde ao seu
amigo Gaio (III João 2).
Preparação intelectual: É natural que o pregador seja amante dos livros.
Indispensável, pois, se torna que vá, aos poucos, formando a sua biblioteca.
Devido ao elevado custo atual dos livros, deve o pregador selecionar os volumes
que precisa adquirir, evitando gastar tempo e dinheiro com obras que poderia
dispensar. O pregador compreensivo se dedicará às matérias essenciais, ao
tipo de estudo mais proveitoso para o seu ministério. Não perderá os seus
momentos preciosos com leituras supérfluas ou que nada edificam.
Além da Bíblia, que é o primordial, e da Arte de Pregar, a língua materna deve
merecer sua atenção perene. Como é lamentável o pregador, e quanto é
prejudicial à mensagem, cometer graves erros de português. Não se fala de ser
um erudito, mas de evitar erros primários. Quanto mais cultura ele tiver, mais
fácil e mais eficiente será o seu ministério. O pregador
precisa conhecer bem o homem e a cultura de seu tempo: suas idéias, seus
costumes, seus problemas, seus recursos, sua personalidade e sua psicologia.
Por isso, o pregador não pode contentar-se em estudar apenas sua Bíblia. O
pregador não deve ser "homem de um livro só". Mas, há muita gente que
se ufana disso. Quem afirma que o pregador deve estudar só a Bíblia revela
ignorância ou preguiça mental.
O pregador precisa estar em dia com o seu tempo, com a cultura de seu povo ou
do povo a quem ele vai ministrar. Se ele está no Brasil, precisa conhecer a
psicologia do povo brasileiro, o grau de cultura deste povo, suas aspirações,
suas frustrações, o que faz, como o faz, o que pensa e o que pretende. Se ele
dirigir a outro país, terá que conhecer o mesmo a
respeito do povo daquele país. Precisará não só conhecer essa cultura, mas
assimilá-la e integrar-se nela.
Por isso, o pregador terá que ler muito (ser leitor inveterado e insaciável de
informações). Ler jornais, revistas, livros; ouvir rádio, ver televisão (menos
o que não presta); estar se informando dos mais diversos noticiários do mundo.
Ele precisa ver, ouvir e sentir o seu povo. Paulo, o apóstolo aos gentios, não
esquecia do seu preparo intelectual, e isto se nota quando ele pediu ao seu
colega Timóteo, os livros e pergaminhos (II Timóteo 4:13). Concluimos, pois,
que Paulo valorizava o preparo intelectual.
Além da Bíblia, que é o primordial, e da
Arte de Pregar, a língua materna deve merecer sua atenção perene. Como é
lamentável o pregador, e quanto é prejudicial à mensagem, cometer graves erros
de português. Não se fala de ser um erudito, mas de evitar erros primários.
Quanto mais cultura ele tiver, mais fácil e mais eficiente será o seu
ministério. O pregador precisa conhecer bem o homem e a cultura de seu tempo:
suas idéias, seus costumes, seus problemas, seus recursos, sua personalidade e
sua psicologia. Por isso, o pregador não pode contetar-se em estudar apenas sua
Bíblia. O pregador não deve ser "homem de um livro só". Mas, há muita
gente que se ufana disso. Quem afirma que o pregador deve estudar só a Bíblia
revela ignorância ou preguiça mental.
O pregador precisa estar em dia com o seu tempo, com a cultura de seu povo ou
do povo a quem ele vai ministrar. Se ele está no Brasil, precisa conhecer a
psicologia do povo brasileiro, o grau de cultura deste povo, suas aspirações,
suas frustrações, o que faz, como o faz, o que pensa e o que pretende. Se ele
dirigir a outro país, terá que conhecer o mesmo a respeito do povo daquele
país. Precisará não só conhecer essa cultura, mas assimilá-la e integrar-se
nela.
Por isso, o pregador terá que ler muito (ser leitor inveterado e insaciável de
informações). Ler jornais, revistas, livros; ouvir rádio, ver televisão (menos
o que não presta); estar se informando dos mais diversos noticiários do mundo.
Ele precisa ver, ouvir e sentir o seu povo.
Paulo, o apóstolo aos gentios, não esquecia do seu preparo intelectual, e isto
se nota quando ele pediu ao seu colega Timóteo, os livros e pergaminhos (II
Timóteo 4:13). Concluímos, pois, que Paulo valorizava o preparo
intelectual.
3. PREPARO ESPIRITUAL DO PREGADOR
O pregador deve, prioritariamente,
buscar a qualidade espiritual. O bom condicionamento físico e o preparo intelectual
são bons, e até necessários, mas nada disso adianta, se o pregador não
empenhar-se na busca da santidade, (I Timóteo 4:13).
a) - Estudo da Bíblia. O pregador deve levar a sério o estudo das
Sagradas Escrituras. Para obter sucesso em sua labuta no dia a dia, o pregador
ou pastor precisa desenvolver o hábito de estudar com afinco o Santo
Livro.
"Não se aparte de sua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e
noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito;
porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido" (Josué
1:8). Neste pequeno e excelente versículo, temos uma receita divina. Deus,
aqui, mostra o que futuro sucesso de Josué, seria observar e pôr em prática o
Santo Livro. Paulo também sabia do valor das Escrituras Sagradas na vida de
Timóteo, seu filho na fé. Eis o conselho que Paulo deu ao Jovem Timóteo:
"Procure apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que maneja
bem a palavra da verdade" (II Timóteo 2:15).
As Santas Escrituras são instrumentos poderosíssimos na vida de quem quer
dedicar na causa do Evangelho. Paulo, o maior pregador de todos os tempos,
abaixo de Cristo, disse: "Porque não me envergonho do Evangelho, pois o é
poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também
do grego" (Romanos 1:16).
b) - Oração: Devido a grande importância do assunto, dedicaremos alguns
parágrafos à oração, como fator sem igual para o progresso espiritual do
obreiro.
Alguém, numa certa ocasião, disse acertadamente: "A oração é a primeira, a
segunda e a terceira coisa necessária ao pregador". O pregador que não se
dedica à oração, não pode ser bem sucedido em seu ministério.
Todas as Escrituras estão cheias de exemplos de homens de oração profunda e
piedosa. Os heróis do Antigo Testamento a usavam como arma eficiente nas suas
grandes vitórias. Um dos grandes exemplos de oração é o do patriarca Jó. Jó
sofreu as mais terríveis pressões que a vida reserva; porém, a Bíblia diz que
Jó continuou imbatível em sua jornada de fé. Jó perdeu todos os seus bens
materiais, perdeu todos os seus dez filhos, e, por fim, perdeu a saúde, mas não
perdeu a sua esperança no Todo-Poderoso. Este valoroso homem continuava orando
a Deus, apesar dos dissabores que sofreu. Vejamos o que a Bíblia diz a respeito
de Jó e sua oração: "O Senhor, pois, virou o cativeiro de Jó, quando este
orava pelos seus amigos; e o Senhor deu a Jó o dobro do que antes possuía"
(Jó 42:10).
Davi, o segundo rei da nação de Israel, também era um homem de oração. Este
homem foi notável em seus momentos de devoção a Deus. São dele essas palavras
que nos estimulam às orações: "De tarde, de manhã e ao meio-dia me
queixarei e me lamentarei (oração); e Ele ouvirá a minha voz" (Salmos
55:17).
Quando estudamos o Evangelho de Lucas, que apresenta Jesus com homem perfeito,
e dá ênfase à sua dependência de Deus na realização do ministério na terra,
aprendemos que o Senhor vivia em constante comunhão com Deus; no batismo,
"orando Ele, o céu se abriu" (Lucas 3:21); após a efetuação de
prodígios, retirava-se para o deserto e ali orava (Lucas 5:16); antes de
escolher os doze, "subiu ao monte a fim de orar, e passou a noite em
oração a Deus" (Lucas 6:12); esteve sozinho, orando pouco antes de
interrogar aos seus discípulos: "Quem dizem o homem que eu sou?"
(Lucas 9:18); noutra ocasião levou três dos mais íntimos companheiros "e
subiu ao monte a orar e ali se transfigurou" (Lucas 9:29); exultante, orou
ao Pai com ação de graças pelas revelações aos humildes seguidores (Lucas
10:21); "estando Ele a orar em certo lugar" os seus discípulos
suplicaram que lhes ensinasse a orar (Lucas 11"1); na cruz orou, pedindo
perdão para os inimigos (Lucas 23:34). E conforme o testemunho do autor da
carta aos hebreus, ainda hoje "vive para interceder por nós" (Hebreus
7:25).
Paulo é outro exemplo magnífico: não obstante as múltiplas responsabilidades do
apóstolo, suas contínuas viagens, as perseguições que enfrentava, as lutas do
ministério e os labores constantes, encontramo-lo sempre em oração intercessória,
conforme aprendemos dos seus escritos: "Incessantemente faço menção de
vós, pedindo nas minhas orações..." (Romanos 1:9-10). "Sempre dou
graças ao meu Deus por vós pela graça de Deus que vos foi dada"
(I Coríntios 1:4). "Fazendo sempre, em todas as minhas orações, súplicas
por todos vós com alegria" (Filipenses 1:4). "Graças damos a Deus,
Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, orando sempre por vós" (Colossenses
1:3).
Por falta de espaço e tempo, não podemos transcrever aqui muitas outras
passagens que revelam a importância da oração.
4. PREPARO ESPIRITUAL DO PREGADOR
O pregador deve, prioritariamente,
buscar a qualidade espiritual. O bom condicionamento físico e o preparo
intelectual são bons, e até necessários, mas nada disso adianta, se o pregador
não empenhar-se na busca da santidade, (I Timóteo 4:13).
a) - Estudo da Bíblia. O pregador deve levar a sério o estudo das
Sagradas Escrituras. Para obter sucesso em sua labuta no dia a dia, o pregador
ou pastor precisa desenvolver o hábito de estudar com afinco o Santo
Livro.
"Não se aparte de sua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e
noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito;
porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido" (Josué
1:8). Neste pequeno e excelente versículo, temos uma receita divina. Deus,
aqui, mostra o que futuro sucesso de Josué, seria observar e pôr em prática o
Santo Livro. Paulo também sabia do valor das Escrituras Sagradas na vida de
Timóteo, seu filho na fé. Eis o conselho que Paulo deu ao Jovem Timóteo:
"Procure apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que maneja
bem a palavra da verdade" (II Timóteo 2:15).
As Santas Escrituras são instrumentos poderosíssimos na vida de quem quer
dedicar na causa do Evangelho. Paulo, o maior pregador de todos os tempos,
abaixo de Cristo, disse: "Porque não me envergonho do Evangelho, pois o é
poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também
do grego" (Romanos 1:16).
b) - Oração: Devido a grande importância do assunto, dedicaremos alguns
parágrafos à oração, como fator sem igual para o progresso espiritual do
obreiro.
Alguém, numa certa ocasião, disse acertadamente: "A oração é a primeira, a
segunda e a terceira coisa necessária ao pregador". O pregador que não se
dedica à oração, não pode ser bem sucedido em seu ministério.
Todas as Escrituras estão cheias de exemplos de homens de oração profunda e
piedosa. Os heróis do Antigo Testamento a usavam como arma eficiente nas suas
grandes vitórias. Um dos grandes exemplos de oração é o do patrairca Jó. Jó
sofreu as mais terríveis pressões que a vida reserva; porém, a Bíblia diz que
Jó continuou imbatível em sua jornada de fé. Jó perdeu todos os seus bens
materiais, perdeu todos os seus dez filhos, e, por fim, perdeu a saúde, mas não
perdeu a sua esperança no Todo-Poderoso. Este valoroso homem continuava orando
a Deus, apesar dos dissabores que sofreu. Vejamos o que a Bíblia diz a respeito
de Jó e sua oração: "O Senhor, pois, virou o cativeiro de Jó, quando este
orava pelos seus amigos; e o Senhor deu a Jó o dobro do que antes possuía"
(Jó 42:10).
Davi, o segundo rei da nação de Israel, também era um homem de oração. Este
homem foi notável em seus momentos de devoção a Deus. São dele essas palavras
que nos estimulam às orações: "De tarde, de manhã e ao meio-dia me
queixarei e me lamentarei (oração); e Ele ouvirá a minha voz" (Salmos
55:17).
Quando estudamos o Evangelho de Lucas, que apresenta Jesus com homem perfeito,
e dá ênfase à sua dependência de Deus na realização do ministério na terra,
aprendemos que o Senhor vivia em constante comunhão com Deus; no batismo,
"orando Ele, o céu se abriu" (Lucas 3:21); após a efetuação de
prodígios, retirava-se para o deserto e ali orava (Lucas 5:16); antes de
escolher os doze, "subiu ao monte a fim de orar, e passou a noite em
oração a Deus" (Lucas 6:12); esteve sozinho, orando pouco antes de
interrogar aos seus discípulos: "Quem dizem o homem que eu sou?"
(Lucas 9:18); noutra ocasião levou três dos mais íntimos companheiros "e
subiu ao monte a orar e ali se transfigurou" (Lucas 9:29); exultante, orou
ao Pai com ação de graças pelas revelações aos humildes seguidores (Lucas
10:21); "estando Ele a orar em certo lugar" os seus discípulos
suplicaram que lhes ensinasse a orar (Lucas 11"1); na cruz orou, pedindo
perdão para os inimigos (Lucas 23:34). E conforme o testemunho do autor da
carta aos hebreus, ainda hoje "vive para interceder por nós" (Hebreus
7:25).
Paulo é outro exemplo magnífico: não obstante as múltiplas responsabilidades do
apóstolo, suas contínuas viagens, as perseguições que enfrentava, as lutas do
ministério e os labores constantes, encontramo-lo sempre em oração
intercessória, conforme aprendemos dos seus escritos: "Incessantemente faço
menção de vós, pedindo nas minhas orações..." (Romanos 1:9-10).
"Sempre dou graças ao meu Deus por vós pela graça de Deus que vos foi
dada"
(I Coríntios 1:4). "Fazendo sempre, em todas as minhas orações, súplicas
por todos vós com alegria" (Filipenses 1:4). "Graças damos a Deus,
Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, orando sempre por vós" (Colossenses
1:3).
Por falta de espaço e tempo, não podemos transcrever aqui muitas outras
passagens que revelam a importância da oração.
5. AQUELES QUE O SENHOR CHAMA
Consideremos então a importância do
crente redimido por Jesus Cristo ser o arauto das verdades eternas do
Evangelho. Como crente em Cristo, muitos privilégios tenho tido em minha vida.
Porém, nenhum outro privilégio pode se comparar com a oportunidade de servir o
meu Criador. Lembro-me do apóstolo Paulo que considerava o grande privilegiado
de ser escolhido para "...anunciar as inescrutáveis riquezas de
Cristo" (Efésios 3:8). Pregar o Evangelho de Cristo, sem dúvida alguma, é
pregar a maior riqueza de todo o universo. Estou certo de que Deus concede a
todos os convertidos, seja homem ou mulher, seja moço ou moça, menino ou
menina, essa grande bênção de falar de Cristo aos seus semelhantes que
necessitam de salvação. Todos os regenerados pelo poder do Espírito Santo de
Deus, podem e devem falar de Jesus como sendo a única esperança ao perdido
pecador.
Pregar o Evangelho de Cristo, não quer dizer com isso, que todos devem ocupar a
direção ou liderança de uma determinada igreja. Aprendemos nas Escrituras
Sagradas que nem todos são chamados para ocuparem o pastorado da igreja. Deus,
que conhece os corações, escolhe e capacita àqueles que por Ele são chamados
para este grandioso serviço. Paulo mesmo disse que nem todos têm um mesmo dom
na Igreja de Cristo. "E uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos,
em segundo lugar profetas, em terceiro mestres, depois operadores de milagres,
depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas. Porventura são
todos apóstolos? São todos profetas: são todos mestres? são todos operadores de
milagres? todos têm dom de curar? Falam todos línguas? Interpretam todos? Mas
procurai com melhor zelo os maiores dons. Ademais, eu vos mostrarei um caminho
sobremodo excelente" (I Coríntios 12:28-31).
Sabemos que, no caso da mulher, Deus proíbe terminantemente ocupar uma posição
de liderança na igreja. Apesar deste ensino produzir muita polêmica entre
igrejas e pastores, ele continua firme nas páginas das Escrituras Sagradas.
Veja as seguintes passagens: (I Coríntios 14:34; I Timóteo 2:11-13). Quando uma
mulher se levanta para fazer uma pregação, exercendo assim, a liderança sobre
os homens, ela está frontalmente desobedecendo a palavra do Senhor.
Porém, com isso, não quer dizer que a mulher não pode fazer nada pela causa de Cristo.
Muito pelo contrário, a mulher pode e deve ser uma ferramenta útil nas mãos do
Senhor. O mesmo apóstolo que ordenou que as mulheres aprendessem em silêncio
nas igrejas, mais tarde disse: "E peço a ti, meu verdadeiro companheiro,
que as ajudes, porque trabalharam comigo no Evangelho..." (Filipenses
4:3). Paulo está se referindo às duas mulheres (Evódia e Síntique) que
aparentemente estavam tendo alguns problemas pessoais. Mas o que nos chama a
atenção é Paulo (chamado por muitos de machista) dizendo que essas duas
mulheres trabalharam com ele no Evangelho.
A mulher Samaritana também serve como
exemplo de que a mulher pode ser muito útil na causa do Senhor. A mulher
Samaritana, a mando de Cristo, foi à cidade e convidou (não pregou) aos homens
e disse: "Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito; será
este, porventura, o Cristo?" (João 4:29-30). Sim, esta mulher fez algo
muito importante, pois ela foi convidar os homens da cidade a virem até onde
Cristo estava. Isto as mulheres podem fazer nos dias de hojem também. As
convertidas, na semelhança da mulher Samaritana, podem convidar homens, seus
conhecidos e amigos, a virem à Igreja para ouvir a pregação do Evangelho.
Algumas mulheres que foram milagrosamente curadas por Cristo, acompanhavam-no e
o serviam com as suas posses (Lucas 8:1-3). Aprendemos, então, que as mulheres
podem fazer muito em prol do Evangelho. Hoje em dias, em nossas igrejas, as
irmãs têm contribuído muito, principalmente quando usam os seus dons musicais,
ajudando com suas vozes e, mesmo nos intrumentos musicais, como pianos,
teclados, acordeons etc. Elas colaboram desta maneira sem exercer nenhuma
liderança sobre os homens. Quantas irmãs têm sido úteis no Evangelho como
educadoras de crianças, encaminhando-as a Cristo como Salvador.
6. O QUE É CHAMADO DEVE OBEDECER IMEDIATAMENTE
Quando alguém se sente chamado para
o ser pastor, evangelista ou pregador, não deve hesitar, mas sem delongas
aceitar a chamada de Deus. Temos o exemplo do apóstolo Paulo, que quando chamado,
não questionou com Deus, mas imediatamente aceitou o grande desafio de ser
usado pelo Senhor. Veja Gálatas 1:16-17. Também o profeta Isaías, no Antigo
Testamento, é um exemplo de obediência imediata quando sentiu que Deus o estava
chamando para o ministério: "Depois disso ouvi a voz do Senhor, que dizia:
A quem enviarei, e quem irá por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a
mim". (Isaías 6:8).
O chamado por Deus para pregar o Evangelho não deve esquecer que os anjos
também desejariam desempenhar este glorioso serviço. "...para as quais
coisas os anjos bem desejariam atentar" (I Pedro 1:12). Os anjos são
numerosíssimos, pertencentes a muitas ordens diferentes, dotados de grande
inteligência, poder e autoridade, e alguns deles são dirigentes de vastas
regiões dos mundos celestiais. Veja Efésios 1:21 e Apocalipse 19:17.
Aceitar a chamada de Deus para o trabalho de anunciar o Santo Evangelho, é o
que de mais honroso se poderia almejar. Muitos se enchem de orgulho pelo
simples fato de ser aprovados num concurso do Banco do Estado, do Banco do
Brasil, do Banco Central etc. Outros se acham agraciados por ocuparem altos
cargos nas mais altas hierarquia do Governo ou de uma grande empresa de
prestígio internacional. Mas digo com toda a convicção, que nenhum cargo na
terra, por mais importante que seja entre os mortais, se eqüivale ser chamado
por Deus para o seu santo serviço.
Há vária maneiras de pregar o Evangelho de Cristo. Você pode falar com um amigo
ou amiga. Podemos ir a um hospital ou presidiário e, então expor com humildade,
a mensagem aos doente ou presos.
7. EXEMPLOS DE ALGUNS HOMENS CHAMADOS E USADOS POR
DEUS
Gostaria de relacionar alguns
homens, que apesar de serem fracos e vulneráveis ao pecado, Deus os usou
poderosamente para desempenhar alguns trabalhos especiais:
- Moisés foi chamado especialmente para tirar o povo da escravidão do Egito
(Êxodo 3:10). - Deus chamou Josué para liderar o povo de Israel em
direção da terra prometida (Josué 1:1-2). - Samuel foi usado para ser o
último grande Juiz da nação Hebraica e ajudar o povo a escolher o primeiro rei
de sua história (I Samuel 3:1-14; 8:6-7; 10:1). - Davi, o segundo rei da
história de Israel, foi chamado pelo Senhor para substituir Saul que deixara
Israel com moral baixa (I Samuel 16:11-13). - Salomão foi chamado por
Deus para dar continuidade ao reinado de seu pai, o rei Davi (I Reis 1:37 e
2:1-4). - Jonas foi chamado para pregar a um povo estranho às alianças de
Deus, o povo de Nínive (Jonas 1:1-2). - Jesus chamou os doze apóstolos
para estarem ao seu lado e, também, para serem os primeiros fundamentos de sua
Igreja (Lucas 9:1-6; I Coríntios 12:28). - Paulo, o apóstolo aos gentios,
foi chamado pelo Senhor para sofrer pelo seu nome (Atos 9:15-16). -
Timóteo, o jovem companheiro do apóstolo Paulo, foi chamado para trabalhar na
causa do Evangelho (I Timóteo 4:14-15). - Alguns são chamados para
exercerem o pastorado da igreja e outros são chamados para o honrado trabalho
diaconato (Atos 6:1-6 e I Timóteo 3:1-10).
É bom lembrar novamente, que, quando alguém é chamado por Deus para pregar o
Evangelho, não se deve questionar o Todo-Poderoso. Lembremos de Moisés e como
ele queria fugir, mas não pôde (Êxodo 4:10-17). Outro homem que procurou
"tirar o corpo fora" foi Gideão, mas também não pôde (Juízes
6:14-15).
Poderíamos ainda falar do profeta Jonas, que ao ser chamado para pregar aos
ninivitas, ele procurou fugir desta grande responsabilidade (Jonas
1:1-4).
8. AS DIFICULDADES NA VIDA DO PREGADOR
A vida de quem prega o Evangelho de
Jesus Cristo é marcada de muitos obstáculos e dificuldades. É lamentável que a
maioria não compreende a vida daquele que se entrega para o serviço de Deus.
Aqueles que acham que a vida do pregador, evangelista ou pastor é
"moleza", são os que menos cooperam na causa do Evangelho.
Todo pregador do Evangelho, mais cedo ou mais tarde, será criticado. Porém, a
crítica mais dolorida não é tanto dos descrentes, pois deles é de se esperar
qualquer tipo de crítica, mas as que mais ferem o pregador são aquelas que vêm
de pessoas que estão no rol da membros da igreja. Paulo sofreu este ataque de
alguns membros da Igreja de Corinto (I Coríntios 4:3; II Corintios 10:10-13; II
Coríntios 11:6). Outro exemplo de crítica ferina que abala o pregador ou
dirigente encontra-se no livro de Números quando Arão e Míriam criticaram a
Moisés devido o seu casamento com a mulher cuhita (Números 12:1-15). Deus,
entretanto, tomou as dores de Moisés e deu uma dura reprimenda em Arão e Míriam
por terem falado contra Moisés. Não sei o porquê, mas Deus foi muito mais
severo com Míriam, irmã de Moisés, deixando-a leprosa (Números 12:10).
Outra dificuldade que o pregador, evangelista, pastor ou qualquer dirigente de
igreja depara em seu caminho, é quando algumas pessoas o considera como um
"superstar" ou "super-espiritual". Há pessoas, por incrível
que pareça, que consideram o pastor ou dirigente de igreja um
"semi-deus". É claro que o pastor ou pregador deve ser exemplo em
tudo, mas considerá-lo como alguém que tem a solução para todos os tipos de
problemas, é o cúmulo do absurdo. Creio que todo pregador mais cedo ou mais
tarde terá de enfrentar esse tipo de problema. A nação de Israel caiu grave
neste erro quando achou que seu líder era um "super-homem". Moisés
não agüentou a pressão de tanta "choradeira" do povo e disse a Deus:
"Concebi eu porventura todo este povo? Dei-o eu à luz, para que me
dissesses: Leva-o ao teu colo, como a ama leva a criança de peito, para a terra
que com juramento prometeste a seus pais? Donde teria eu carne para dar a todo
este povo? Porquanto choram diante de mim, dizendo: Dá-nos carne a comer. Eu só
não posso levar a todo este povo, porque me é pesado demais. Se tu me hás de
tratar assim, mata-me, peço-te, se tenho achado graça aos teus olhos; e não me
deixes ver a minha miséria" (Número 11:12-15). Quando o pregador
é pressionado desta maneira, a sua reação é semelhante à de Moisés. Mas com o
tempo o pastor ou dirigente de uma igreja aprende a se esquivar de tais
problemas, mas naturalmente, isto se aprende depois de muitos anos no
"batente". Antigamente eu perdia noites de sono com alguns problemas
que membros de minha igreja me traziam. Eram problemas que estavam além de
minha capacidade. Eram questões familiares, tais como: brigas de esposo e esposa;
pais que vinham reclamar de um determinado filho rebelde; alguns dizendo que
precisavam de emprego; outros que diziam que estavam com falta de dinheiro etc.
Ora, esses tipos de questões o pastor ou dirigente de igreja não pode
solucionar. Podemos e devemos orar a Deus, e esperar que Ele dê a solução ao
problema. Se o pastor ou dirigente de igrejas forem ajudar financeiramente os
irmãos pobres, então precisaria de uma fortuna tal como a do Bill Gates ou de
qualquer outro bilionário deste mundo. Porém, como é o caso de muitos pastores
e dirigentes, eles estão na lista dos mais pobres de suas igrejas. O pastor ou
pregador do Evangelho deve aprender que sua principal ocupação é cuidar do
rebanho de Deus e procurar ganhar almas para Cristo. Que nós, pastores e
pregadores, aprendamos agir como Cristo: "Homem, quem me constituiu a mim
como juiz ou repartidor entre vós?" (Lucas 12:14). As dificuldades
financeiras e as diferenças sociais são uma realidade, porém, o pastor ou
dirigente não pode fazer nada para resolver esta questão. As Sagradas
Escrituras dizem que os pobres sempre existirão na terra. Veja Deuteronômio
15:11 e Mateus 26:11.
9. A PREGAÇÃO
Vamos agora falar da pregação.
Pregar significa anunciar, divulgar, proclamar em alta voz uma determinada
mensagem. Qual é a mensagem que o pregador deve proclamar? A mensagem da
Bíblia. A Bíblia e somente a Bíblia que o pregador deve anunciar.
As Sagradas Escrituras é a fonte inesgotável da mensagem de Deus. Suas páginas
inspiradas contêm tudo o que precisa o servo de Deus para o desempenho
eficiente da missão de pregar. Este maravilhoso Livro apresenta variado
material para o abastecimento perene do obreiro: poesia, história, biografia,
doutrina, profecia... A Bíblia tem uma palavra adequada para cada ouvinte, em
todo o tempo e em qualquer circunstância: é pão para o faminto, água para o
sedento, alívio para o amargurado, conforto para o perseguido e luz para o
duvidoso.
Não podemos negar o valor da psicologia, da filosofia e da antropologia, mas
recorrer a esses valores para convencer o homem de seu estado pecaminoso, é
atingir as raias do absurdo!!!
O apóstolo Paulo reconheceu o valor das Escrituras Sagradas, quando disse:
"Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para
repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus
seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra" (II Timóteo
3:16-17). Jeremias, o profeta do Antigo Testamento, também reconheceu o valor
da Palavra do Senhor, quando ouviu de Deus as seguintes palavras: "Não é a
minha Palavra como fogo, diz o Senhor; e como martelo que esmiúça a
pedra?" (Jeremias 23:29). O famoso rei Davi disse: "Os preceitos do
Senhor são retos, e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro, e alumia
os olhos" (Salmos 19:8).
Portanto, não podemos deixar de reconhecer que o Livro Divino contém tudo
quanto o pregador ou pastor precisa em seu trabalho.
É muito importante que o pregador examine a sua Bíblia de diferentes modos,
evitando assim o enfado ou monotonia e tornando o estudo mais atraente e
proveitoso. Deve considerá-la como um todo, procurando vê-la de maneira ampla
ou geral, como alguém que, de avião, contempla panoramicamente determinada
cidade. A seguir, procure estudar livro por livro, a fim de compreender os
ensinos principais, os fatos salientes de cada um deles, inclusive o autor, a
data, as circunstâncias históricas, a quem foi dirigida a sua mensagem e com
que intento. Depois estude os seus capítulos mais notáveis, os quais apresenta
verdades profundas e essenciais. Então procure os textos que se destacam pelo
seu valor e profundeza, buscando sempre entender o seu verdadeiro sentido.
10. TIPOS DE PREGAÇÃO
Todos apreciam a variedade. Em razão
disso, o pregador deve esforçar-se para não se escravizar a um só tipo de
mensagem, o que prejudicaria o seu trabalho. Porém, ele tem que expor ao povo
do Senhor "...todo o conselho de Deus" (Atos 20:27). Nunca esquecer
que em determinadas ocasiões, o pregador deve trazer uma mensagem apropriada.
EXEMPLO: Num velório, a pregação deve ser mais séria; o pregador deve trazer
uma mensagem de esperança às pessoas que assistem. O servo de Deus deve ter
sempre em mente que numa ocasião desta, as pessoas estão mais receptivas do
que, quando assistem culto em uma festa de aniversário ou de casamento. No
livro de Eclesiastes encontramos as sábias palavras do rei Salomão:
"Melhor é ir à casa de luto (velório) do que ir à casa onde há banquete
(festa); porque naquela (no velório) se vê o fim de todos os homens, e os vivos
(que estão no velório) o aplicam ao seu coração" (Eclesiastes 7:2).
Há vários tipos de sermões, e naturalmente todos eles são úteis, mas aquele que
prega o Evangelho deve aprimorar-se no tipo de sermão que mais lhe agrada.
Porém, os tipos de sermões mais usados e conhecidos são estes três: TÓPICOS,
TEXTUAL E EXPOSITIVO. Vejamos então, através de exemplos, como se desenvolve
estes três tipos de sermões:
10.1
Sermão Tópico:
quando um assunto se desenvolve
através de comparação de diversos trechos da Bíblia. Muitos pregadores usam
este tipo de sermão, pois a vantagem de ser usado facilita com que o pregador
apresente um assunto mais completo. Jesus e seus apóstolos fizeram uso
largamente deste tipo de sermão. Vamos ilustrar aqui alguns sermões deste
tipo:
I
- Palavra da Cruz - I Coríntios 1:18-31.
1) Mensagem do amor divino; 2)
Mensagem da dor ou do sofrimento; 3) Mensagem do perdão; 4) Mensagem da
vitória.
II
- "Vinde" - Lucas 14:15-24.
1) Uma necessidade (do homem); 2) um
apelo (de Deus); 3) Uma oportunidade (para todos); 4) uma responsabilidade (dos
que escutam o convite)
III
- Símbolo e Realidade - Números 21:1-9.
A serpente de metal como um perfeito
tipo de Cristo: 1) Providenciada por Deus; 2) Para socorrer a um povo aflito;
3) Semelhante, mas distinta; 4) Levantada; 5) O alvo da fé; 6) O
suficiente.
9.2 Sermão Textual:
quando não apenas o assunto, mas de
igual modo os pontos ou divisões são extraídos do próprio versículo. Assim, o
pregador analisa mais minuciosamente o conteúdo do texto, explicando as suas
verdades, ou salientando as suas frases. As divisões da mensagem correspondem
exatamente às cláusulas do versículo sobre o qual está baseada. É de grande
utilidade este método, pois consiste na interpretação do texto da maneira mais
completa.
Vejamos alguns exemplos de sermões textuais:
I
- A Mensagem do Evangelho - Atos 17:30-31
1) Divina: "Deus"; 2)
Perdoadora: "Não tendo em conta os tempos da ignorância; 3) Urgente:
"Agora"; 4) Universal: "A todos os homens, em todo o
lugar"; 5) Definida: "Que se arrependam"; 6) Responsabilidade
dos que a ouvem ou perigo de desprezá-la: "Há de julgar o mundo com
justiça".
II
- Os verdadeiros seguidores de Cristo - João 10:27-28.
1) Obedientes: "ouvem a minha
voz"; 2) Dedicados: "me seguem"; 3) Salvos: "dou-lhes a
vida eterna"; 4) Seguros: "nunca perecerão"; 5) Protegidos:
"Ninguém as arrebatará da minhas mãos"
Ou, ainda, estes outros:
Sal
9:17
Baseando-nos no Salmo 9:17, usamos o
seguinte esboço: l) Uma classe: os ímpios; 2) uma punição: serão lançados; 3) U
lugar: o inferno; 4) Uma atitude: esquecimento de Deus.
Mat
8:11
Usando Mateus 8:11, pregamos um
sermão com as seguintes divisões: 1) A maior garantia - "EU vos
digo"; (a palavra infalível de Cristo); 2) A mais sábia escolha:
"virão"; 3) A mais ampla oportunidade: "do Oriente e do
Ocidente" (isto é, todos, a humanidade inteira); 4) O melhor descanso:
"sentarão"; 5) A mais doce companhia: "Abraão, Isaque e
Jacó" (todos os remidos); 6) A mais feliz habitação: "o reino de
Deus", o céu. Concluindo, analisamos, por contraste: 7) A mais lamentável
tragédia: ser lançado fora (por desprezar o Evangelho).
3º)
Sermão Expositivo:
é uma exegese da Escritura, a
análise de um trecho da Bíblia, com maior número de pormenores. Tem sido, por
certo, o tipo menos popular. Sem dúvida alguma, esse tipo de sermão exige um
estudo sério, uma meditação profunda. A essência do sermão expositivo é a
explicação detalhada de um trecho das Escrituras Sagradas escolhido pelo
pregador. Para este tipo de sermão, exige-se da parte do pregador um cuidado
especial, pois, se a exposição do trecho não for bem claro em sua explanação,
haverá da parte dos ouvintes uma interrogação ("no ar") pelo fato de
não te entendidos a mensagem.
O sermão expositivo possibilita maior conhecimento bíblico tanto para o
pregador, como para os ouvintes. É um método rápido e eficaz para o
fortalecimento ou edificação da igreja; dá mais honra à Palavra inspirada; a
interpretação é mais exata, mais fiel, pois o mensageiro não tem oportunidade
de afastar-se do texto sob o impulso da imaginação, e, enfim, a persistência ou
hábito no seu uso torna-se uma grande bênção para o obreiro.
Vamos mostrar alguns sermões bíblicos desta categoria:
I
- A Mulher Cananéia - No trecho de Mateus 15:21-28.
1) Sua posicão - estrangeira; 2) Sua
necessidade - a filha enferma; 3) - Seu embaraço - aparente indiferença de
Jesus e repreensão do povo; 4) - Sua humildade, perseverança e fé; 5) -
Resultado: a cura.
II
- A história do cego de nascença - No capítulo 9 de João.
1) - Sua condição - cego, mendigo;
2) - Sua oportunidade: encontrar-se com Jesus; 3) - Sua atitude - obediência,
fé, persistência; 4) - Sua cura - imediata, completa; 5) - Sua prova- as
oposições; 6) - Seu testemunho corajoso - vs. 16, 33 e sobretudo o 25.
III
- A parábola do Filho Pródigo (Lucas 15:11-24)
Podemos considerar as diferentes
atitudes do moço ou as suas várias situações. 1) - Arrogância -
"da-me"; 2) - Dissipação - "gastou tudo"; 3) - Ruína total
- padecendo necessidade; 4) - Humilhação - procurando emprego; Despertamento -
"caiu em si"; 6) - Decisão - voltando ao lar; 7) - Recompensa - a
recepção festiva.
IV
- Uma série de condições para se ser salvo, encontramos no trecho clássico de
Isaías 55:1-8.
1) - Ter sede; 2) - Vir a Cristo; 3)
- Receber de graça; 4) - Não demorar; 5) - Abandonar a vida pecaminosa.
Creio que os exemplos destes três tipos de pregação são mais do que suficientes
para aqueles que porventura podem aproveitar este estudo.